Arquivo mensal: setembro 2016

ESTUDANDO A MENTE HUMANA-O designer inteligente-Parte 2

“Hoje o último limite a ser transposto pelas ciências da vida é desvendar a mente —nessa tarefa a consciência é o mistério supremo a ser esclarecido.”

 António Damásio, da série Cientistas da Nova Era- autor de O ERRO DE DESCARTES

e O MISTÉRIO DA CONSCIÊNCIA

Grifos em Negrito;Mônica F De Jardin

 retorna à página de chamada - grade do projeto QG de operações da mente

(modelo aproximado em imagem plana)

Design da mente humana

Núcleo de operações da mente  ou teatro de sistema — constituído por:

faixas em espirais (aderência, confluência e inteligência),

3  zonas (conhecimento, processamento e armazenamento) e

12 áreas (unidades formadora de faixas e zonas).

As linhas entre dois compartimentos não são bem definidas, como sugere a imagem. Na verdade, esses limites são misturas de ‘cores’, em degradé, das duas regiões.

O núcleo de operações da mente é um QG bioeletrônico de sistema, onde operam, distribuídos por todo o ambiente, 33  bioprocessadores, fazendo o trabalho cognitivo na ‘colméia’, em atendimento ao universo de atividades de autogestão do vivente humano, conscientes ou não, na solução de problemas teóricamente aplicados na prática do cotidiano, coordenação do passo a passo de tarefas não condicionadas, absorção de aprendizados e implementação de imaginações.

QUESTIONAMENTOS 
“É mais importante conhecer a si mesmo do que conhecer todas as maravilhas do universo”

 página principal

Você acredita que a mente seja, na constituição humana, um ‘território’  insondável?

E os intermináveis questionamentos sobre o EU? O EU é algo incompreensível?

A cultura, milenar, da mente humana ser um mistério, é, sem dúvida, suposição defensiva de sábios e estudiosos do passado, que não dispunham de ferramentas genéticas necessárias e nem das bases informativas suficientes para se envolverem na questão, no nível de problema, com a merecida profundidade; E nós, estudiosos deste século, que dispomos desses recursos cognitivos e tecnológicos, o que estamos fazendo? Será que vamos atravessar mais 100 anos sem conhecer o nosso instrumento de conhecer?

Nós afirmamos que a mente é um problema e não um mistério e a questão EU, depois de se conhecer a mente, é algo mais simples do que imaginamos – ela [mente] pode ser conhecida, aqui agora, na complexidade da sua ‘anatomia’, estrutura de formação, funcionamento e, nesse bojo de conhecimentos, a questão EU também será esclarecida na simplicidade que É, e a qual não imaginamos.

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Alguma questão existencial, sem resposta, o incomoda ou desperta o seu interesse, a sua curiosidade?

Aquelas do tipo:

l   quem sou,

l   de onde venho,

l   onde estou,

l   o que estou fazendo,

l   para onde vou,

l   o que vai acontecer comigo no pós-morte, ou

l   se alguma criatura tem continuidade após a morte.

O curioso é que, desde tempos remotos, praticamente todas as culturas humanasacreditam na sobrevivência após a morte.

Mas acreditar, convenhamos, é verdade suposta — acertar sem  ter certeza.

Caso você tenha algum problema dessa natureza, ainda que insignificante no seu juízo, antes de buscar socorro em uma religião ou procurar um profissional cognitivo que possa ajudá-lo, tente conhecer amente nas engrenagens internas e funcionalidade. É possível (quase certeza) que você consiga resolver a si mesmo (essas e outras pendências de ordem psico-mental) de uma forma bastante eficaz (a autoajuda consciente do que ocorre no seu mundo interior). Ela [mente] é o seu instrumento de autogestão e de mensurar o mundo — questionar, duvidar, conhecer, interpretar, pensar, decidir, etc. Conhecê-la é uma necessidade de sobrevivência na competição acirrada deste século XXI, da qual ninguém conseguirá escapar.

Em caso de simples curiosidade, quanto às atividades e funções internas da mente ou dos seus mecanismos de formação, também vale a pena conhecê-la. Aliás, nada é mais importante, na vida moderna, que conhecer a mente humana — isso vai abrir um enorme leque de possibilidades na sua vida e, no mínimo, livrá-lo de alguns surtos.

Reflexões

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A grande importância da mente na existência do homem está na ordem de que uma pessoa portadora de deficiência física, mesmo lhe faltando os 4 (quatro) membros, é capaz de desenvolver alguma atividade produtiva e gerir a própria existência no ambiente social em que vive; enquanto que uma pessoa com desequilíbrio nas funções psico-mentais, ainda que gozando de integridade formal e boa saúde física, é um ser tecnicamente incapaz.

O sucesso da criatura humana na existência deve-se, em qualquer análise racional, às habilidades cognitivas e aos conhecimentos acumulados através dos muitos milênios que se passaram – conhecer a mente, o instrumento de conhecer, é um saber deste aqui agora, requisito de base para o homem deste século XXI e está no mesmo nível de importância do que foi dominar a leitura e a escrita nos dois últimos séculos.

Segundo declaração do linguista americano, Noam Chomsky, “a nossa ignorância pode ser dividida em problemas e mistérios”–  “Quando estamos diante de um problema, podemos não saber a solução, mas temos insights, acumulamos um conhecimento crescente sobre ele e temos uma vaga ideia do que buscamos. Porém, quando defrontamos um mistério, ficamos entre maravilhados e perplexos, sem ao menos uma idéia de como seria a explicação;diante de um mistério: nós ficamos maravilhados, no primeiro instante, e logo mais passamos a ignorá-lo; quando o caso se torna ameaçador, evolui ao status de problema – parece que a mente humana e a consciência, nas academias, ainda não avançaram à categoria seguinte [de problema].

O suposto mistério que envolve a mente, na nossa cultura até este início de século XXI, será idéia ridícula amanhã; assim como tantas proposições do passado que se confirmaram, mais adiante, serem grandes equívocos, fruto da ignorância científica humana.

Antes da escrita ninguém era analfabeto, antes do computador ninguém era ignorante em informática.

A mente está na mesma ordem do saber.

Resultado de imagem para imagens sobre a mente humanaEstrutura sistêmica da mente

Todo ato mental (percepção de um objeto, enunciado verbal, resolução de um problema) é levado a cabo por um “sistema funcional complexo”  , também concebido como “rede neurofuncional”  , “representação distribuída em paralelo e em série”  e como “modelo de esboços múltiplos”  , que se constitui de um conjunto dinâmico e interconexo de componentes psicológicos (volitivos, afetivos, cognitivos) e de regiões cerebrais, cada uma delas contribuindo com operações básicas para o funcionamento do sistema ou ato como um todo. Seu caráter dinâmico deve-se ao fato de que sua estrutura psicológica e sua organização cerebral mudam a cada instante, na mesma medida em que mudam as tarefas em pauta. Cada tarefa requer um conjunto diferente de operações psíquicas básicas adequadas aos seus objetivos, além dos componentes motivacionais e emocionais sempre presentes. De acordo com este conceito, apenas certas operações ou mecanismos básicos podem ser localizados em determinadas regiões cerebrais, não as próprias funções psíquicas superiores; e apenas os objetivos ou resultados finais da atividade permanecem constantes, devendo variar seus mecanismos ou operações básicas na medida em que mudam as condições em que se realizam.

A MENTE E A ESTRUTURA CEREBRAL

Os avanços das neurociências nas últimas décadas, especialmente com os estudos de neuroimagem funcional, têm confirmado estes conceitos, cuja pré-história data do século XIX, com a hipótese de Hughlings Jackson , de que as funções psíquicas têm estrutura psicológica organizada em diversas regiões cerebrais e diferentes níveis de complexidade e abstração (nível voluntário, consciente; e nível involuntário, inconsciente, automático). Um exemplo clássico é o do paciente que, após mostrar-se incapaz de dizer a palavra “não” numa tarefa metalingüística de repetição, pôde fazê-lo ao dizer “Doutor, não consigo”. Em qualquer atividade lingüística da vida real (por exemplo, ao produzir um enunciado numa conversação cotidiana), temos os níveis fonológico, sintático, semântico-lexical e pragmático, com suas interdependências e interações recíprocas. Outro exemplo é a percepção visual de um objeto (por exemplo, quando mostro uma lapiseira e pergunto “O que é isto?”). Aí temos diversos componentes: análise e síntese das informações visuais para a formação da imagem (nas regiões occipito-temporais mediais); busca ativa de novas informações e testagem de hipóteses, tais como “caneta?”, “lápis?”, “lapiseira?”, “apontador a laser?” (nas regiões pré-frontais em interação com as occipitais); codificação do objeto (percepto) no sistema semântico da linguagem (no neocórtex associativo terciário temporo-parietal e frontal postero-inferior, particularmente do hemisfério esquerdo); a permanência transitória do percepto na memória operacional, a curto prazo (nas regiões pré-frontais em interação com as occipito-temporais); e seu registro a longo prazo no córtex cerebral, facilitado por seu processamento inicial no sistema hipocampal.

Resultado de imagem para imagens sobre a mente humana•  A mente como representação e mediação

O caráter mediado da mente humana se deve a que o indivíduo se relaciona com as coisas e fenômenos externos, não de forma direta e imediata, mas indiretamente, com os sinais e signos que os representam. É evidente que as ações do homem sobre as coisas são diretas – ele é apenas um entre os vários seres ou forças materiais que participam de sua atividade – mas suas ações materiais são precedidas por ações mentais (representações simbólicas, projetos, programas). Durante o desenvolvimento psíquico, esses sinais e signos tornam-se cada vez mais generalizados e abstratos, e assim, segundo Rubinstein  , o indivíduo destaca-se cada vez mais da realidade, ao mesmo tempo em que se une a ela cada vez com mais força. A gênese e a natureza do fenômeno psíquico não podem ser encontradas nas profundezas do código genético nem nas alturas insondáveis do espírito, mas no processo interacional da vida, tal como admitia Bakhtin  há mais de 60 anos, ao analisar a consciência humana: “O psiquismo subjetivo localiza-se no limite do organismo e do mundo exterior….É nessa região limítrofe que se dá o encontro entre o organismo e o mundo exterior, mas esse encontro não é físico (direto): o organismo e o mundo encontram-se no signo. A atividade psíquica constitui a expressão semiótica do contato entre o organismo e o meio exterior”.

O homem é um ser consciente, ou seja, ele toma consciência de si e destaca-se de sua própria atividade (“espelha-se”), atividade que é o processo de transformação recíproca entre o sujeito e o objeto, em que o objeto vira sua forma subjetiva (imagem mental) e a atividade do sujeito transforma-se em seus resultados objetivos (produtos); ou,no processo de produção (trabalho social), o sujeito é objetivizado , e no sujeito, o objeto é subjetivizado; não existe a consciência (como “faculdade” mental isolada), mas sim o ser consciente ; e o ser dos homens é o seu processo da vida real. O ser é sua atividade, que se apresenta simultâneamente em três formas interdependentes e interconexas: objetal, mental e cerebral-organísmica.

Resultado de imagem para imagens sobre a mente humanaDiferentemente do que ocorre no restante do mundo animal, a atividade consciente é mediada por instrumentos de produção (ferramentas) e por instrumentos psicológicos (signos da linguagem), ambos produtos da evolução histórico-cultural; e assim a relação do indivíduo com a natureza é mediada pela relação entre ele e os outros indivíduos da sociedade. O instrumento de trabalho e o signo lingüístico objetivam a relação homem-natureza e homem-homem, sendo produtos sociais tanto pela sua origem quanto pelo seu uso. Com eles, a transmissão da experiência de uma geração a outra deixa de ser biológica (genética) e passa a ser sociocultural.A atividade consciente é altamente dependente do neocórtex de associação, principalmente o da região pré-frontal e da zona de superposição dos analisadores sensoriais (temporo-parieto-occipital). Aqui referimo-nos ao nível mais complexo de funcionamento da consciência, exclusivamente humano, que Damásio  chama de “consciência ampliada”, que fornece ao organismo um “eu autobiográfico”, com vivências passadas e futuras.

FONTE;

CENTROS DE ESTUDO E NÚCLEOS DA UNICAMP-SP

mciencia@unicamp.br

CONCLUSÃO

A atividade mental é uma parte do processo da vida real (ou do “ser dos homens”), em que as ações objetais, mentais e cerebrais (organísmicas) constituem uma unidade dialética de interações e influências recíprocas, mediante as quais são adquiridas as funções psíquicas superiores e seu substrato neural, as neoformações mais sofisticadas do córtex associativo. Fatores biológicos (genéticos) fornecem apenas a possibilidade desse desenvolvimento, o qual não ocorre sem a prática do indivíduo, sem sua experiência sensorial e social.

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A MENTE ABSOLUTA NO PROJETO(DESIGN) DA EXPERIÊNCIA DA RAÇA HUMANA-

A mente, nos seres em atividade, não está separada da energia nem do espírito, nem de ambos. A mente não é inerente à energia; a energia é receptiva e sensível à mente; a mente pode ser superposta à energia, mas a consciência não é inerente ao nível puramente material. Não é necessário que a mente seja acrescentada ao espírito puro, pois o espírito é inatamente consciente e capaz de identificação. O espírito é sempre inteligente, de algum modo é dotado de mente.Pode ser esta ou aquela mente, pode ser a pré-mente ou a supramente, ou mesmo a mente espiritual, mas o fato é que ela executa o equivalente a pensar, e saber. O discernimento do espírito transcende, sobrepõe-se e teóricamente precede à consciência da mente.A mente que é infinita ignora o tempo, a mente última transcende ao tempo, a mente cósmica é condicionada pelo tempo. E é, assim também, com o espaço: a Mente Infinita é independente do espaço, mas à medida que desce do nível do infinito até os níveis ajudantes da mente, o intelecto deve ter em conta, crescentemente, a existência e as limitações do espaço.A força cósmica reage à mente, assim como a mente cósmica reage ao espírito. O espírito é propósito divino, e a mente espiritual é propósito divino em ação. A energia é coisa; a mente é significado; o espírito é valor. Mesmo no tempo e no espaço, a mente estabelece aquelas relações relativas, entre a energia e o espírito, que são indicativas de semelhança mútua na eternidade.A mente transmuta os valores do espírito em significados do intelecto; a volição tem poder para frutificar os significados da mente, tanto no domínio material quanto no espiritual. A ascensão á Unidade envolve um crescimento relativo e diferencial em espírito, mente e energia e a personalidade é a unificadora desses componentes da individualidade experiencial.

Mônica F De Jardin

CONTINUA…

 

Fonte: ESTUDANDO A MENTE HUMANA-O designer inteligente-Parte 2

Paradigma holístico da Transição Planetária….

PARADIGMA HOLÍSTICO DA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA – As mudanças de conceito sobre Vida, Morte e Karma…

A ideia do holismo não é nova. Ela está subjacente á várias concepções filosóficas ao longo de toda a evolução do pensamento humano. O termo holismo origina-se do grego holos, que significa todo. No século VI antes de cristo, o filósofo Heráclito de Éfeso já dizia: “A  parte é diferente do Todo, mas também é o mesmo que o Todo. A essência é o Todo e a parte”. Holística pode, também, ser designada pela força vital da Vida responsável pela formação de conjuntos; esta mesma força seria a formadora dos átomos e moléculas, no plano físico; da célula, no plano biológico; das ideias, no plano psicológico; e da personalidade, no plano espiritual. O próprio universo seria um conjunto em constante formação.A palavra “holística” não é encontrada em nossos dicionários tradicionais de Língua Portuguesa. O que encontramos é a palavra holismo que significa “a tendência, que se supõe seja própria do Universo, a sintetizar unidades em totalidades organizadas”.Por este e vários outros motivos aconteceu uma distorção no emprego e definição da mesma. A grande maioria das pessoas tem hoje uma relação errônea com esta abordagem sobre o sentido  da vida, através dos movimentos pseudo-esotéricos, que utilizaram esta palavra, desconhecida pela maioria da população, para divulgar e buscar aceitação dos mesmos.Porém a sua realidade é científica e muito lógica.A abordagem holística da Vida é praticada no oriente nas ciências e filosofias, há milênios, como é o caso da medicina com utilização da acupuntura, da yoga, medicina ayurvédica, do taoísmo, etc.No ocidente é que essa prática é relativamente nova, pois, somente agora é que esta abordagem vem ganhando campo entre as ciências e filosofias ocidentais.O Todo e Parte-Um novo conceito de encarar a Vida. Na verdade, partes de todos em sentido absoluto não existem. Tudo o que há na natureza, seja o homem, um minúsculo inseto, uma molécula, ou até mesmo  as grandiosas galáxias que brilham na noite, são considerados Todos, em relação às suas partes  constituintes, mas também são partes de Todos maiores. E tudo isso, Todos e Partes, são interligados, são interdependentes, numa totalidade harmônica e funcional, uma perpétua oscilação onde o Todo e as Partes se esclarecem mutuamente.Essa concepção holística da Vida e do Universo mostra a existência viva de uma relação dialética entre os fenômenos e sua essência, entre o particular e o universal, entre a base material e consciência, entre a imaginação e razão.

 Uma forma de ver e compreender o mundo

A holística não é uma ciência e nem uma filosofia. Não é uma religião nem uma disciplina mística. Também não constitui um paradigma científico.

É tão somente uma visão de mundo que vem se contrapor à visão dualista, fragmentadora e mecanicista que despojou o ser humano da sua Unidade, ao longo desses séculos de civilização tecnológicas e racionalismo exacerbado.

A holística basicamente é uma atitude diante da realidade, uma forma de ver,viver e compreender o mundo, um espaço onde é permitido um intercâmbio dinâmico entre Ciência, Arte Filosófica e as Tradições Espirituais, sendo exatamente esse intercâmbio que se propõem como uma das mais criativas formas de enfrentamento dos desafios desta Transição Planetária.

É UMA OUTRA FORMA DE VIVER E VER A VIDA MAIS EVOLUÍDA.

Sendo uma ATITUDE diante da vida,é uma forma de compreender e de estar no mundo. O pensamento holístico permeia todos os níveis de atuação do indivíduo.

Admite todas as crenças; Admite todos os sistemas filosóficos. Mas não os mescla, não os mistura. Respeita o que cada um tem de importante e entende que a diversidade é não somente aceitável, como até recomendável e essencial para a riqueza e a fertilização do pensamento.

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AS TRANSFORMAÇÕES DOS VALORES-MAIS REAIS E MAIS DINÂMICOS

Não exclui, não condena, não separa. Não nega nem afirma. Trata, tão somente de construir pontes, de estabelecer nexos e correlações entre campos até então considerados inconciliáveis como entre a Ciência e a Espiritualidade, a Arte e Filosofia.

Considera que, em cada coisa está representado o Todo, e que este transcende a simples soma de suas partes. Dessa forma, fica claro que a visão holística não se coloca como a única ou a melhor visão, pois isso seria incorrer na mesma “ilusão messiânica” das ideologias políticas ou religiosas.

Por isso não se contrapõem á nenhum sistema de ideias, a nenhuma teoria.

O pensamento holístico no modo de encarar a Vida é profundamente ecológico, e de acordo com ele, o indivíduo e a natureza não estão separados, mais formam um conjunto impossível de ser dissociado. Por isso é que qualquer forma de agressão à natureza e ao meio ambiente, para abordagem holística, é pura e simplesmente uma forma de suicídio.

Apesar de baseado em ideias muito antigas que se confundem com as origens do pensamento humano, o movimento holístico nasceu nos movimentos contra culturais e filosóficos da década de sessenta.E logo em seguida, começamos a adentrar o Cinturão de Fótons, sinalizando o vento das mudanças no planeta e na raça humana.

Dessa forma, encontramos pontos de contato com o movimento antinuclear, o surgimento da consciência feminista, o movimento de simplicidade voluntária, o renascimento das tradições espirituais a medicina alternativa, as lutas de libertação étnica, a consciência ecológica.

Todas essas bandeiras de luta tem um caráter comum, que reside na resistência aos padrões predominantes na nossa sociedade dominada pelo paradigma mecanicista, onde o ser humano torna-se o predador do seu semelhante e que finalmente está nos seus capítulos finais.cada vez mais avançamos para o Universo de Luz e Vida, onde a semente já foi plantada e começa a dar seus frutos, ainda tímidos, mas com grandes perspectivas positivas.

Esses padrões antigos,que estão caindo sempre foram calcados na tendência à auto-afirmação excessivas, implicam em poder, controle e dominação dos outros pela força, numa classe organizada dominante, em posições de poder mantidas de acordo com hierarquias sexistas e racistas, na ênfase da competição e não da cooperação, e no “endeusamento” de uma tecnologia que tem por meta o controle, a produção em massa e a padronização.

Holística e Conhecimento…

Um dos aspectos mais importantes da abordagem holística de vida é que, sendo um forma de encarar a realidade, seus conceitos podem ser aplicados às mais diferentes áreas do conhecimento.

Ao mudar nosso olhar sobre o mundo, começamos a ver a possibilidades novas, impossíveis de serem visualizadas antes.

Vislumbramos uma forma diferente de encarar a saúde e a doença, o processo de cura, e a Morte. Alcançamos um maior entendimento do que  passa durante o processo de ensino–aprendizagem, e de quais estratégias são mais adequadas para obter um melhor rendimento de nossas escolas, revolucionando o ensino todo, aproveitando de maneira mais criativa as infinitas potencialidades do nosso cérebro.

Despertamos para novas abordagens do Ser Humano, que  extrapolam os limites do pessoal e nos mergulham em níveis chamados trans pessoais, e nos damos conta da importância existencial e terapêutica dos estados ampliados de consciência.

Descobrimos também maneiras inusitadas de se administrar a vida, com a possibilidade de progredir e sobreviver com tranquilidade e abundância mesmo em épocas de crise, e mais, dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente.

E podemos também participar de uma prática política instigante, repleta de significado, amor ao próximo, e realização enquanto ser humano, além de estarmos prontos para relacionamentos com humanos mais prazerosos e criativos, onde haja um clima de alegria, respeito, amor e compreensão e sobretudo, de liberdade.

E, finalmente, uma vez despertada a Consciência Holística de Vida, descobrimos que a Arte deve estimular o respeito à vida, à sensibilidade e à beleza, garantindo-se como uma forma consciente de assumir as novas visões, como elemento importante do Homem na busca e entendimento de si mesmo.


O CONCEITO DE KARMA – Uma nova visão para a Nova Era…

A primeira coisa vital que fazemos na vida é tomar ar. Então, temos de devolvê-lo.Esse é o ritmo da vida.

Essa é uma lei natural de reciprocidade,na qual tudo e todos são afetados.Você começa pegando o que termina por dar.Essa é a lei de causa e efeito e essa lei que não foi escrita engloba cada ação que desempenhamos. Essa é a lei da justiça perfeita e nós sempre recebemos o retorno de tudo o que damos.

O que é o Karma?…

O Karma é uma lei espiritual natural ou o princípio que governa todas as nossas interações. Ele começa com uma semente de pensamento que se desenvolve e cresce ao longo do tempo, através de nossos sentimentos, atitudes, palavras, ações e relacionamentos.

Ele finalmente se estabelece em nossas almas como traços de personalidade, apenas para surgir de novo na forma de outro pensamento.

A Lei do Karma pode ser entendida como o equivalente espiritual da Terceira Lei do Movimento de Newton, a qual enuncia que para cada ação (em um plano físico) há uma reação igual e oposta.

Na Física, o entendimento da exatidão da Lei de Newton trouxe tanto esclarecimento para um mundo antes envolto em mistério, que hoje ela está na base de muitos avanços da ciência e da tecnologia.

A Lei do Karma é igualmente indubitável na dimensão espiritual. Ela diz que “para cada ação no plano espiritual há uma reação igual e oposta”. Isso significa que quando se dá felicidade, em retorno, experimenta-se felicidade, e quando a tristeza é dada, a tristeza será experimentada em igual medida.

Em outras palavras, qualquer emoção que eu leve outra pessoa a sentir deve, em algum momento, tornar-se minha própria experiência…

Entender a Lei do Karma me torna consciente de que cada ação (ou Karma) provoca um retorno, uma consequência; da mesma forma, eventos (e seus efeitos) só podem ocorrer quando há uma causa correspondente.

Isso significa que, não importa em que circunstâncias eu esteja no momento – quem ou o que quer que esteja me levando ou me afastando e qualquer experiência que eu tenha –, isso é consequência de meus próprios pensamentos, decisões e ações prévias.

Entender a Lei do Karma dá um significado profundo á conceitos como responsabilidade e justiça. Às vezes, a Lei do Karma é entendida apenas em parte.

Alguém pode se sentir desencorajado e pensar: “Se tudo o que está me acontecendo agora é em virtude de minhas ações passadas, não há nada que eu possa fazer a respeito”.

Mas se o passado criou o presente, o presente também cria o futuro. Ao invés de sermos escravos do passado, entender a Lei do Karma nos inspira a participar ativamente em criar nosso próprio caminho.

OS PENSAMENTOS E AS NOSSA AÇÕES/ESCOLHAS CRIAM A REALIDADE E MUDAM NOSSO KARMA…

Usando uma metáfora simples,o pensamento é uma semente; a ação é seu fruto. A qualidade do fruto é determinada pela qualidade de sua semente. Os bons pensamentos levam á boas ações que beneficiam os outros e também a nós mesmos.

A Lei do Karma começa a trabalhar a meu favor, quando eu paro as ações habituais que são prejudiciais, ASSUMO a responsabilidade para enfrentar positivamente as consequências de tais ações desempenhadas no passado e PRESTO ATENÇÃO em desempenhar ações positivas desse momento em diante.

A Lei do Karma é uma lei em transformação para consciências elevadas, cujos longos braços alcançam facilmente, de uma vida para a próxima, permitindo que a alma colha os frutos de quaisquer sementes que tenha plantado , mas tenha o direito de  criar  o destino que quiser e mudar situações sem gerar consequências danosas á ninguém.

Afinal, o livre arbítrio é incontestável e faz parte deste Universo.Então, escolhemos situações para vivenciar,pois isso faz parte da nossa evolução e nem sempre o erro gerará Karma negativo.

Tudo depende de nossa escolhas conscientes,pois sentimos e sabemos o que precisamos experienciar;

Temos responsabilidades sobre essas escolhas, mas não podemos achar que tudo o que nos acontece provém de um Karma infalível e punitivo/compensatório.

ANALISANDO O FENÔMENO DA MORTE SOB O PONTO DE VISTA DA VIDA

Medo ancestral, recorrente, misterioso. Difícil quem não tem, mais difícil ainda quem já o superou. É um treinamento da mente, das emoções, dos conflitos internos, das crenças.

Passar pela morte com a mesma naturalidade com que se passa pela vida deve ser a nossa meta. A morte é um evento tão natural quanto o nascimento, mas a encaramos ainda como tabu, sofrimento e falta de compreensão.

Se olharmos a natureza e tudo à nossa volta, perceberemos que nada é estável, que tudo é impermanente e contínuo.

Assim também somos nós: impermanentes e contínuos. Seguiremos de onde paramos. Por isso, é tão importante ressignificar os medos em torno desse momento para que se prossigamos da melhor maneira possível.

À medida que desconhecemos a nós mesmos, isto é, a nossa verdade essencial, alimentamos nossos medos internos e entre eles, o mito da morte.

Portanto, nada mais “normal” quando definimos através de nossos dicionários o conceito de morte como sendo “fim”, porque tudo o que desconhecemos, tememos, e o que tememos por causar-­nos sofrimento á sua lembrança, esquecemos ou apagamos da memória.

Nós, ocidentais civilizados, não estamos preparados para as mortes repentinas ou para os desaparecimentos prematuros. Esses fatos nos chocam e nos comovem. Sentimos a “perda” como algo abstrato que não compreendemos e, que muitas vezes, atribuímos à fatalidade ou ao azar.

Portanto, dependentes da cultura do medo da morte que nos acompanha desde os mais remotos tempos como sendo um trauma a bloquear a passagem do conhecimento, impedindo um melhor nível de compreensão, permanecemos órfãos e ignorantes de seu profundo significado, vindo buscar na religião e na filosofia, algo que explique a nossa angústia.

E para compreendermos a MORTE, temos que compreender o significado da VIDA porque, ciclicamente, uma coisa está relacionada à outra. 

E compreender o significado da vida requer perceber o nosso verdadeiro papel inserido nela, porque apesar de sermos parecidos não somos iguais, pois representamos capítulos à parte na história da Humanidade.

Quando começarmos a compreender o verdadeiro significado da vida como sendo o exercício do AMOR em todos os seus níveis humanamente possíveis, estaremos, naturalmente, processando e, acima de tudo, sentindo o que a vida representa para o espírito e que a evolução é a nossa meta.

Nós, ao contrário, evitamos conversas sobre a morte, o que reforça ainda mais os obstáculos que cada pessoa carrega. Naturalmente porque fomos educados de outra forma. Mas hoje é possível encarar a vida com mais franqueza, verdade, simplicidade, objetividade. Podemos a cada dia, a cada instante, experimentar um tipo de morte em nós. Sentir a morte de várias maneiras, a morte de uma mente, de uma emoção, de um apêgo, de uma crença. Deixar morrer opiniões, formas de ver a vida, entendimentos, conhecimentos, julgamentos, distorções, críticas, desequilíbrios.

Morrer para a tristeza, a derrota, o pessimismo, o preconceito. Morrer e morrer para aquilo que não serve mais, deixar ir, viver aqui, acordar.

Abrir os olhos, ver a vida em tudo, a beleza, o colorido, o pulsar inesgotável, a energia constante. Sentir que isso não cessa e, se não cessa, não há o que temer. É um sopro, um suspiro, uma brisa leve. Inspira, expira, aqui e agora. Assim, logo após a morte, será AGORA novamente.

É a vida que segue, sempre segue, não há morte então. Se há vida sempre, a morte é a nossa grande ilusão.

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ALGUNS CONSELHOS PRÁTICOS PARA APLICARMOS NO DIA Á DIA, PARA OTIMIZAR AS MUDANÇAS…

1. Mudança no padrão de sono…

Perturbações durante o sono, pés quentes, acordar duas ou três vezes durante a noite. Sentir-se cansado e com sono depois de acordar. Adormecer e acordar durante o dia. O Padrão de 3 Sonos, que acontece frequentemente a muitas pessoas caracteriza-se por: dormir cerca de 2-3 horas, acordar, voltar a adormecer mais 2-3 horas, acordar de novo, voltar a adormecer mais 2-3 horas. Outras pessoas viram alterar-se as suas necessidades de sono, passando a dormir menos. Ultimamente, algumas pessoas sentem enormes ondas energéticas percorrendo o seu corpo a partir do coronário (centro energético no alto da cabeça). Estas ondas podem afetar o sono.

Conselho: Habitue-se. Pacifique-se com essa energia e não se preocupe se não dormir o suficiente (preocupação que, por vezes, pode causar mais insônia). Será capaz de suportar bem o dia se pensar que tem a quantidade certa do que necessita. Também pode pedir ao seu Eu Superior que, de vez em quando, lhe dê um intervalo para poder ter um sono reparador. Se, durante a noite, não conseguir adormecer, aproveite esse tempo para meditar, ler poesia, escrever o seu diário ou olhar para a Lua. O seu corpo ajustar-se-á ao novo padrão.

2. Atividade do chakra coronário – (alto da cabeça)…

Sensações de tilintar, comichão, formigamento e arrepios no couro cabeludo e/ou na coluna. Sensação de vibração energética no topo da cabeça, como se a energia jorrasse em chuveiro. Poderá sentir pressão na coroa, como se alguém estivesse a pressionar um dedo contra o centro da cabeça. Como referido no ponto 1, vivemos enormes carregamentos de energia através do chakra coronário. Podemos sentir uma pressão mais generalizada, como se a cabeça estivesse dentro dum aparelho muito suave.

Conselho: Não se assuste. Trata-se da abertura do chakra da coroa. Tais sensações dizem-lhe que você está aberto a receber a energia da fonte.

3. Repentinas ondas de emoção…

Choro convulsivo ou inesperadamente, sente-se zangado, deprimido, triste ou muito infeliz à mínima provocação. Emoções à solta. Muitas vezes a pressão ou as emoções congestionadas são sentidas no chakra do coração (no centro do peito), o que não deve ser confundido com o coração, localizado à esquerda do chakra do coração.

Conselho: Aceite os seus sentimentos como surgem, abençoe-os e deixe-os partir. Sinta a conteúdo emocional da energia no chakra do coração. Expanda-a para todos os seus campos e respire profundamente, desde o umbigo até a parte superior do peito. Sinta a emoção e deixe-a evaporar-se. Não dirija as emoções para ninguém. Você está limpando o passado. Se necessitar de ajuda, diga em voz alta que pretende largar todo esse velho material e peça ajuda ao seu Eu Superior. Também pode pedir aos Anjos da Graça (energia branco cristal) que o ajudem a soltar estas emoções, fácil e suavemente. Agradeça por o seu corpo estar soltando estas emoções, não as retendo dentro de si, o que poderia provocar danos. Uma das nossas fontes sugere que a depressão está ligada às relações de “deixar ficar como está”, de relações pessoais, profissionais, etc. que já não servem nem a nós, nem às nossas frequências.

4. Clarificação de Karma…

Velhos conteúdos parecem estar ressurgindo, como descrito acima, ressurgindo em sua vida as pessoas envolvidas nesses episódios. Casos de encerramento de processo. Ou talvez você precise trabalhar o seu amor-próprio, abundância, criatividade, apegos, etc. Começarão a aparecer os recursos ou as pessoas de que necessita para auxiliar neste trabalho.

Conselho: O mesmo do que para Ponto 3. E ainda: não se envolva demasiado na análise destas situações, pois isso fará com que volte para eles, novamente, cada vez a níveis mais profundos. Peça ajuda de um terapeuta, se necessitar, e avance. Não tente evitar nem «passar ao lado» destas «memórias». Abrace o que aparecer e agradeça por isso contribuir para o seu desenvolvimento. Agradeça ao seu Eu Superior por lhe dar a oportunidade de se livrar destes “resíduos”. Lembre-se, você não quer que eles continuem no seu DNA.

5. Alternância entre vigor e cansaço…

Episódios de energia intensa que o fazem querer saltar da cama e agir, seguidos por períodos de letargia e cansaço. O cansaço, normalmente, segue-se a grandes mudanças. Aceite, pois este é um tempo de integração.

Conselho: Flua com a natureza da energia. Não a combata. Seja gentil consigo. Durma a sesta, se estiver cansado. No caso de sentir muita energia e não conseguir dormir, escreva pensamentos ou um romance. Tire vantagem do tipo de energia.

6. Ondas de energia…

De repente, sente-se percorrido por energia da cabeça aos pés. É uma sensação momentânea e pouco confortável. Por outro lado, algumas pessoas sentem um frio inexplicável. Se você for um trabalhador de energia, deve ter reparado que o calor que corre nas suas mãos aumentou consideravelmente. Isto é bom.Tornar-se-á cada vez mais leve à medida que for limpando o material emocional, libertando crenças limitadoras assim como bagagem pesada do passado. A sua frequência aumentou. Ama-se mais, assim como ama mais a vida. Comece a mostrar a perfeição que você realmente é.

7. Sonhos vivos…

Por vezes, os sonhos são tão reais que acorda confuso. Também pode ter sonhos lúcidos, nos quais está no controle: você sabe que não está “sonhando”; o que está acontecendo é de alguma forma real. Muitos sonhos poderão ser místicos ou trazer mensagens. Lembrar-se-á daquilo que for importante para si. Não force nada. Acima de tudo, não tenha medo.

8. Acontecimentos que alteram completamente a sua vida…

Morte, divórcio, mudança no trabalho ou de emprego, perda de casa, doença, e/ou outras catástrofes – por vezes, várias de uma só vez. Trata-se de forças que o obrigam a desacelerar, simplificar, mudar, reexaminar o que você é, assim como o que a sua vida lhe diz. Forças que não pode ignorar, que o obrigam a desapegar-se, que o acordam para o amor e compaixão por tudo.

9. Libertação…

Desejo de cortar com todos os padrões restritivos: empregos, estilos de vida consumistas e pessoas ou situações tóxicas. Necessidade de “se encontrar” e de encontrar o propósito da sua vida – Agora.Quer ser criativo e livre para ser aquilo que é, na verdade. Apetência para as artes e a natureza. Desejo de cortar com coisas e pessoas que já não lhe dizem nada.

Conselho: FAÇA-O!

10. Confusão mental e emocional…

Sentimento de que precisa arrumar a sua vida, pois está uma confusão. Mas, ao mesmo tempo, sente-se caótico e incapaz de o fazer, de se concentrar.

Conselho: Concentre-se no seu coração e ouça o seu próprio discernimento.

11. Introspecção, solidão e perda de interesse por atividades no exterior…

Este estado apareceu de surpresa a muitos extrovertidos que, antes, se viam envolvidos em diversas atividades. Agora dizem: “Não sei porquê, mas já não gosto tanto de sair como antes”.

12. Manifestações de criatividade…

Recepção frequente de imagens, ideias, música e outras inspirações criativas.

Conselho: Pelo menos registre estas inspirações, porque o Espírito está falando com você sobre como poderá preencher o seu propósito e contribuir para a regeneração do planeta.

13. Percepção de que o tempo está acelerando…

Tem essa impressão porque sofreu muitas e frequentes alterações na sua vida.

A quantidade de alterações parece estar aumentando.

Conselho: Repartir o dia em encontros e segmentos temporários, aumenta o sentido de aceleração. Pode abrandar o tempo relaxando no momento presente e prestando atenção ao que tem em mãos, sem antecipar os acontecimentos. Abrande e diga para si mesmo que tem bastante tempo. Peça ajuda ao seu Eu Superior. Mantenha-se atento ao presente. Tente passar de uma atividade a outra. Centre-se no seu guia interior.

14. Premonição…

Um sentimento de que algo vai acontecer, que pode criar ansiedade.

Conselho: Não há nada com que se preocupar. As coisas acontecem mesmo, mas a ansiedade só lhe criará mais problemas. Não há nada a temer.

15. Impaciência…

Sabe o que fazer, mas, por vezes, isso não ajuda. Quer resolver o que lhe parece estar no seu caminho. Reconhece que as incertezas são desconfortáveis.

Conselho: Aprenda a viver com incertezas sabendo que nada lhe aparecerá à sua frente, se não estiver pronto. A impaciência é, na realidade, uma falta de confiança, especialmente no seu Eu Superior. Quando focar o presente, verá milagres acontecerem.

16. Despertar…

Talvez um interesse pelo Espírito surja, pela primeira vez, na vida. Uma chamada profunda para o significado da vida, para o seu propósito. Ligação espiritual e revelação. Um “constante desejo ardente” . A vida mundana não preenche este vazio.

Conselho: Siga o seu coração, e o caminho ser-lhe-á mostrado.

25. Ser diferente dos outros…

Um sentimento estranho de que tudo na sua vida parece novo e alterado, que deixou o seu eu antigo para trás. E deixou. Está muito maior que pode imaginar. E há mais para vir.

17. Ajudas de vários tipos…

Aparecem “professores” em todo o lado, no momento certo, para ajudar à sua caminhada espiritual – pessoas, livros, palestras, filmes, acontecimentos, Mãe Natureza, etc. Estes “professores” podem parecer negativos ou positivos, mas, de uma perspectiva transcendente, são sempre perfeitos. Surgirá, precisamente, o que tiver que aprender.

Conselho: Lembre-se de que nunca receberemos mais do que aquilo que estamos preparados para lidar. Cada desafio apresenta-nos uma oportunidade para provarmos a nossa mestria na superação.

18. Compreensão súbita…

Encontro de uma pista espiritual, que faz sentido para si e que lhe “toca” nos mais profundos níveis. Repentinamente, obtém uma perspectiva que nunca tinha considerado. Tem fome de mais. Lê, partilha os conhecimentos com outros, faz perguntas e vai ao fundo para descobrir quem é e porque está aqui. Corre o risco filosófico de se perguntar “Por que Existo?”.

19. Rapidez de aprendizagem…

Aprende depressa. Sente que está “captando” muito rapidamente.

Conselho: Lembre-se que as coisas lhe chegarão quando estiver pronto para lidar com elas. Não antes. Lide corajosamente com o que for surgindo e, assim, avançará rapidamente.

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20. Intensificação de integridade…

Reconhece que é tempo para viver e falar a sua verdade. Subitamente, parece-lhe importante ser mais autêntico, mais você mesmo. Talvez tenha que dizer “não” a pessoas a quem tentou agradar no passado. Achará intolerável manter-se num casamento, emprego ou lugar, que já não se coaduna com o que você é atualmente. Igualmente, talvez se dê conta de que já não tem nada a esconder ou segredos a manter. A honestidade torna-se importante em todos os seus relacionamentos.

Conselho: ouça o seu coração. Se o seu interior lhe disser para não fazer algo, fale alto e aja.

Diga “não”. Da mesma forma deverá dizer “sim” àquilo que considera válido.
Deve arriscar-se a não agradar aos outros, sem culpas, de forma a atingir a soberania espiritual.

21. Harmonia com épocas e ciclos…

Sente-se mais sintonizado com as estações do ano, fases da lua e ciclos naturais. Maior entendimento sobre o seu lugar no mundo. Uma forte ligação à Terra.

22. Aumento da sincronicidade…

Se ocorrem muitos pequenos “milagres”… espere por mais.

Conselho: Situações sincronizadas dizem-lhe que está agindo na direção certa ou fazendo as escolhas acertadas. O espírito usa a sincronicidade para se comunicar com você. Começou a viver os milagres diários.

23. Desenvolvimento das habilidades intuitivas e alteração de estados de consciência…

Pensar em alguém e imediatamente saber desse alguém. Mais sincronismo. Ter percepções internas sobre padrões ou acontecimentos passados. Ver o futuro, ter experiências fora do corpo e outros fenômenos físicos. Intensificação da sensibilidade e do conhecimento. Entender a sua própria essência e a dos outros.

24. Comunicação com o Espírito…

Canalizar informação. Cada vez mais pessoas parecem estar recebendo esta oportunidade. Sentir inspiração e obter informação, que toma a forma de escrita, pintura, ideias, comunicações, dança, etc.

25. Sentimento de Unidade…

Experiência direta de União. Conhecimento transcendente. Compaixão e amor por tudo o que vive. Compaixão desligada ou amor incondicional por tudo, o que nos leva a mais altos níveis de consciência e júbilo.

26. Alegria e benção…

Um profundo e permanente sentido de paz e acompanhamento.

27. Integração…

Torna-se mais forte e mais leve emocional, psicológica, física e espiritualmente. Sensação de alinhamento com o Eu Superior.

28. Viver o seu propósito…

Sabe que está, finalmente, fazendo aquilo que o trouxe à Terra. Novas aptidões e dons estão emergindo, especialmente os de recuperação da saúde. A sua vida/trabalho está, agora, convergindo e começando a fazer sentido. Vai usar, finalmente, todas estas aptidões.

Conselho: ouça o seu coração. A sua paixão leva-o para onde deve estar. Deixe-se ir e pergunte ao seu Eu Interior: «O que queres que eu faça?» Preste atenção às sincronicidades. Ouça.

29. Sentir-se mais perto dos animais e plantas…

Para algumas pessoas, os animais parecem ser mais «humanos» no seu comportamento. Os animais selvagens mostram menos medo. As plantas respondem ao amor e à atenção que você lhes dá, agora mais que nunca. Algumas até podem ter mensagens para você.

30. Visualização de seres de outras dimensões…

O véu entre dimensões é cada vez mais fino, pelo que este fato não surpreende. Mantenha-se no seu posto. Dado que você tem mais poder do que imagina, não receie nada. Peça ajuda aos seus guias, no caso de sentir que escorrega para o medo.

31. Manifestação física de pensamentos e desejos…

Tudo isto passa a ocorrer de forma mais rápida e eficiente.

Conselho: Controle os seus pensamentos. Pois todos eles são orações. Tenha cuidado com o que pede.

32. Hemisfério esquerdo confuso…

As suas habilidades físicas, o seu saber intuitivo, os seus sentimentos e compaixão, a sua forma de sentir o corpo, a sua visão, a sua expressão, todos emanam do lado direito do cérebro. Para que esta parte do cérebro se desenvolva melhor, o lado esquerdo do cérebro deve “abrandar”. Normalmente, a capacidade do hemisfério esquerdo de ordenar, organizar, estruturar, alinhar, analisar, rever, precisar, concentrar, resolver problemas e aprender matemática domina o nosso menos valorizado cérebro direito.

Daqui resultam: lapsos de memória, colocação de palavras na seqüência errada, falta de habilidade ou falta de vontade de ler durante muito tempo, falta de concentração, esquecer-se do que ia dizer, impaciência com formas lineares de comunicação (áudio ou escrita), dispersão, perda de interesse em investigar ou em informação complexa; sentimento de ser bombardeado com palavras, conversas e informação. Relutância em escrever.

Por vezes sente-se “obtuso” e não tem interesse em analisar, viver discussões intelectuais ou investigar. Por outro lado, pode se sentir inclinado ao que tem significado: vídeos, revistas com fotografias, trabalhos artísticos, filmes, música, escultura, pintura, estar com pessoas, dançar, jardinagem, andar a pé e outras formas de esforço muscular. Pode procurar informação espiritual ou até ficção científica.

Conselho: Se permitir que o seu coração e o lado direito cerebral o orientem, o cérebro esquerdo será ativado apropriadamente para o ajudar. Um dia, estaremos bem equilibrados, usando ambos os hemisférios com maestria.

CONCLUSÃO:
Os avanços desses conceitos, vão passar pelo nosso upgrade dimensional e o nosso contato com outros Orbes das galáxias e sistemas planetários com outros seres, com outras visões e circunstâncias evolutivas e isso, não podemos deixar de considerar quando falamos desses assuntos tratados aqui.

À medida que a nossa consciência evolui espiritualmente, ela se eleva em frequência.

Cada passo que aumenta a consciência, traz com ele uma visão mais expandida da realidade.

Hoje, a Humanidade está processando o conceito de expansão da mente, de vida em outros planetas. Cada passo nesta direção encontra a resistência intolerante e o ceticismo e, no entanto, estes passos continuam sendo dados por aqueles que ousam se aventurar para longe da “visão paroquial” de nosso pequeno planeta.

Os seres humanos físicos podem viver em reinos mais iluminados da quarta dimensão, bem como em nossa existência atual, da terceira dimensão.

Na Terra, estivemos trabalhando através da experiência de terceira dimensão e usando o mundo na quarta dimensão como o espaço em que iremos na vida após a morte. Isto está prestes a mudar.

A maior mudança da Mudança será quando a Terra “elevar-se aos Céus Dimensionais” e todos nós mudaremos para uma frequência da existência física na quarta dimensão. As coisas ainda parecerão as mesmas após esta mudança de frequência, embora a consciência seja vista como tendo uma influência mais perceptível na realidade.

Assim, não desconsideremos a existência de vida física na quarta dimensão em qualquer destes 500 milhões de planetas ou mais.

Uma visão que engloba um universo povoado, ao invés de apenas um planeta, explicaria também o mistério de onde vieram todas as almas que vivem hoje. De onde vieram todos estes bilhões de almas?

Hoje, há mais pessoas encarnadas na Terra do que a soma de todas as encarnações já registradas em toda a história, assim estamos recebendo mais pessoas de outros lugares.

Quando expandimos o nosso ponto de vista para uma concepção cósmica, podemos apreciar que A Mudança é uma onda de ascensão reverberando através desta parte da Galáxia.

Poderia ser que, como os surfistas que procuram a próxima onda boa, as pessoas vieram de outros planetas para ser uma parte da ação aqui na Terra?

A verdade é que a Terra é um “acontecimento local” agora. Encarnar na Terra durante a era da Mudança é uma imensa experiência para qualquer alma que explore a realidade física em qualquer lugar do universo.

Apenas ser uma parte das mudanças que estão levando à grande mudança, é algo que fica gravado na experiência de qualquer pessoa viva hoje, seja em um corpo físico ou no mundo da vida após a morte.

Vamos encarar isto: estamos experienciando uma onda de ascensão histórica que nos levará da terceira dimensão para a quarta dimensão.

Quando começamos a compreender que toda a vida é Sagrada, começamos a ver a vida de uma maneira diferente. Começamos a ver as cores e os padrões da vida e isto é porque não estamos tendo toda a nossa atenção tomada pela necessidade incessante de ganharmos e consumirmos.

Temos tempo para percebermos a grande sinfonia da vida e o nosso espaço nela.Podemos começar a nos conectarmos com o Círculo Sagrado da Vida, estamos também aqui para compartilharmos do sonho comum da Vida e da Criação, e apreciarmos a Grande Criação do Planeta e de todos os seus seres.

Quando abordamos a vida e o planeta a partir de uma perspectiva de admiração e de gratidão, começamos a ver coisas que não veríamos de outra forma.E começamos a apreciar o nosso espaço na Terra e a nossa parte nesta Grande Transição.

Podemos também começar a sentir que precisamos “viver o nosso discurso” e começarmos a ver como podemos mudar as nossas vidas para nos alinharmos com as novas energias que chegam. Estas novas energias nos levarão de volta ao projeto original e então, para um Planeta com Harmonia e Equilíbrio.

Mas devemos dar estes passos para a harmonia e o equilíbrio, e observarmos as maneiras com que as nossas vidas estão ainda conectadas ao contínuo sistema do consumismo. Neste momento de mudança, é inevitável que vivamos com um pé em cada mundo, por assim dizer, mas deveríamos estar trabalhando para garantir que nos movamos mais e mais para um mundo de harmonia e de equilíbrio, e que façamos estas escolhas.

Isto cabe a nós. É para isto que estamos aqui. Precisamos fazer as escolhas de vida que nos alinhe com uma Terra do Futuro que seja rica e harmoniosa e que apóie toda a Vida.

Fonte: http://portal2013br.wordpress.com

http://despertardegaia.blogspot.com/

0s fenômenos misteriosos do cérebro que ainda estamos começando a entender-A Lavagem Cerebral

Todo mundo sabe o que é deja vu, mas esse não é o único fenômeno misterioso relacionado ao cérebro que vivenciamos todos os dias. Nosso cérebro é um órgão incrível, mas muito difícil de estudar, e só com os avanços científicos relativamente recentes temos sido capazes de examinar fenômenos mentais comuns, mas extremamente bizarros, como ….

A Lavagem cerebral

Grifos em Negrito;Mônica F De Jardin


Lavagem cerebral é a prática de mudar completamente a forma como uma pessoa pensa ou no que ela acredita, utilizando técnicas hostis. Muitas vezes usada em prisioneiros de guerra, vítimas de sequestro, e outros em situação parecida, a lavagem cerebral praticamente depende das pessoas estarem em uma posição de subserviência. Envolve a destruição de tudo o que a vítima acredita sobre si mesma. É uma estranha combinação de abuso físico e mental, juntamente com a promessa de salvação, que cria as condições ideais para essa manipulação. Uma vez que a pessoa acredita que está absolutamente errada em todos os sentidos, a ficha fica “limpa” para que ela seja reconstruída.Também existem outros tipos de lavagem cerebral que são menos óbvios, e acontecem todos os dias, como as propagandas, que são projetadas para serem manipuladoras e mudar sua maneira de pensar. Até mesmo os amigos que tentam manipulá-lo a fazer algo praticam uma forma leve de lavagem cerebral.

Resultado de imagem para imagens de citações de carl saganPouca coisa se sabe sobre como ela realmente funciona e quão bem sucedidas diferentes técnicas são, porque replicá-las em um ambiente formal de investigação é considerado altamente antiético, por razões óbvias. Grande parte do que sabemos sobre a lavagem cerebral e seus métodos vem de entrevistas com prisioneiros de guerra, mas ainda há muito em debate. Uma teoria geral, no entanto, é que a eficácia da lavagem parece depender muito da autoconsciência e força de caráter de uma pessoa.

Fundamentalismo religioso poderá ser considerado doença mental

Pesquisas desenvolvidas recentemente sugerem que em breve seremos capazes de tratar o fundamentalismo religioso e outras formas de crenças ideológicas potencialmente prejudiciais para a sociedade como uma forma de doença mental.É o que defende a neurologista Katheleen Taylor, da Universidade de Oxford (Inglaterra).De acordo com ela, as ideologias muito radicalizadas em breve poderão ser vistas não como uma escolha pessoal, feita com base no livre-arbítrio, mas sim como uma categoria de transtorno mental. Katheleen também disse que os novos estudos da neurociência poderiam considerar extremistas, por exemplo, os integrantes do Hamas (Movimento da Resistência Islâmica), como pessoas com doença mental, ao invés de criminosos terroristas.Prevendo o choque da sociedade, a neurologista disse: “Uma das surpresas pode ser a de ver pessoas com certas crenças como pessoas que podem receber tratamento médico por conta disso”.

Muito além do islamismo…

Para Katheleen, o rótulo do que pode ser considerado “fundamentalismo” é um tanto abrangente, e pode ir além do que você imagina. “Eu não estou falando apenas dos candidatos óbvios, como o islamismo radical ou alguns cultos mais extremos. Estou falando sobre coisas como acreditar que bater nos filhos é normal. Essas crenças também são perigosas, mas normalmente não são categorizadas como doença mental”, afirma.

Complicações morais e éticas

A questão se torna complicada na hora de classificar e rotular coisas como o fundamentalismo. Afinal, o que é ser “fundamentalista”? Outra dificuldade é estabelecer um limite entre o que pode ser considerado uma escolha, consciente e feita com base no livre-arbítrio, e o resultado de uma lavagem cerebral, que pode ser diagnosticada como doença mental. (Do ponto de vista da mente ocidental, por exemplo, a tendência para equiparar “fundamentalismo” exclusivamente com o islamismo radical é muito tentadora, principalmente por conta do teor das notícias que estamos acostumados a ler sobre o que acontece no Oriente Médio. Mas fica a reflexão: quão menos “fundamentalista” que um Osama Bin Laden é uma nação capitalista que bombardeia impunemente regiões civis e urbanas de países como Laos, Camboja e Coreia do Norte? Aliás, quão menos fundamentalista é uma pessoa que aceita vender todos os seus bens para entregar tudo o que tem a um pastor que garante a ela um terreno no céu?Em uma escala muito maior, e potencialmente mais frutífera, está o reconhecimento de que todo o domínio das crenças religiosas, convicções políticas e fervor nacionalista patriótico poderiam ser considerados não só perigosos, mas uma ferramenta de manipulação em massa.)

“Todos nós mudamos nossas crenças. Todos nós persuadimos uns aos outros para fazer certas coisas. Todos nós assistimos publicidade. Todos nós somos educados e temos experiências com religiões. E a lavagem cerebral, se você deixar, é o extremo disso. É forte, é coerciva, e é como um tipo de tortura psicológica”, declara Katheleen.

Apesar da contradição ciência x religião, em um mundo globalizado, as migrações e o medo da instabilidade econômica aumentam, e quando os valores das pessoas são ameaçados, a religião prospera.Sendo assim, com certeza não vamos nos livrar dela(?), como algumas pessoas desejariam.Então, qual seria a forma de religião ideal?Segundo especialistas,(?) as religiões atuais vêm em quatro “gostos”: “festa sagrada”, como a queima de incenso, os sinos e a música coral celestial no catolicismo; “terapia”, por exemplo, as práticas de cura e expulsão de demônios entre alguns cristãos evangélicos; “busca mística”, como a busca do nirvana budista, e “escola”, como estudos detalhados do Corão na cultura islâmica ou a leitura do Torá no judaísmo. (Todos eles tocam em necessidades e desejos humanos básicos. Uma nova religião mundial seria uma mistura harmoniosa de todos eles: a euforia e a pompa de uma festa sagrada, a simpatia e o conforto da terapia, os mistérios e as revelações de uma jornada eterna e o carinho e ambiente didático de uma escola.(??) Vários festivais, feriados e rituais iriam manter seus seguidores viciados. Ritos muito bizarros, como a mutilação do corpo, por exemplo, não fariam parte da religião ideal;Mesmo assim, rituais traumáticos podem ainda figurar como cerimônias de iniciação, porque as pessoas tendem a se comprometerem mais com uma religião, bem como serem mais tolerantes com suas falhas, depois de pagar um alto preço para entrar nela).

Já os encontros regulares dessa religião focariam na dança e no canto para estimular a liberação de endorfinas, fundamentais para a coesão social. Para fazer com que as pessoas voltem, deverá também haver alguns mitos que quebrem as leis da física – mas não muitos. Nenhum extremo misticismo, pois tende a levar a divergências.Com muitos deuses e grande tolerância a práticas locais, a nova religião seria altamente adaptável às necessidades de diferentes congregações sem perder sua identidade unificadora. A religião também enfatizaria assuntos mundanos com os quais a população é muito preocupada, como promover a utilização de contraceptivos e estimular famílias pequenas, além de defender grandes questões ambientais, a filantropia, o pacifismo e a cooperação.Pronto, montamos uma religião ideal. (E, como tudo que é ideal, é apenas uma idealização, muito longe da realidade.)

Fontes de pesquisa de dados;[NewScientist]

Resultado de imagem para imagens de carl saganCarl Sagan – Contra a força das superstições e fundamentalismo

Carl Sagan foi professor de Astronomia e Ciências Espaciais e diretor do Laboratório de Estudos Planetários da Universidade de Cornell, EUA. Desempenhou um papel de liderança no programa espacial estadunidense desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde 1950, ajudou a resolver os mistérios das altas temperaturas de Vênus (resposta: efeito estufa maciça), as mudanças sazonais em Marte (resposta: poeira trazida pelo vento), e a névoa avermelhada de Titã (resposta: moléculas orgânicas complexas).Como um cientista formado em astronomia e biologia, Carl Sagan fez contribuições essenciais para o estudo das atmosferas planetárias, superfícies planetárias, a história da Terra, e exobiologia que é o estudo da origem, evolução, distribuição, e o futuro da vida no Universo. Sua capacidade de capturar a imaginação de milhões e de explicar conceitos difíceis em termos compreensíveis é uma realização magnífica, comprovando que não é o vocabulário que faz o homem, mas sim como o utiliza e manifesta seu conhecimento.

Carl Sagan foi mais do que um simples homem. Foi um homem dotado de inteligência capaz de questionar, estudar e ensinar àqueles que quisessem aprender além do que está escrito na bíblia, ou nos livros do ensino fundamental. Reforçou a idéia de que o universo é um mistério que anseia por ser descoberto. E que as superstições são obstáculos criados para interromper a evolução humana. Somos dotados da capacidade de pensar, raciocinar e questionar, e infelizmente, não é isso que o poder governante quer.Porém, é graças à iniciativa de pessoas como Doutor Sagan que o mundo caminha para novos horizontes. Se existissem pessoas deste porte se envolvendo em todas as áreas de estudo, tornar-se-ia possível imaginar um mundo onde o que importa é a evolução humana, e não sómente a religião que se segue, a roupa que se veste, ou o sapato que se usa. “Com suas revelações sobre um pequenino mundo embelezado pela música e pelo amor, a nave Voyager já saiu do sistema solar e se dirige ao mar aberto do espaço interestelar. A uma velocidade de 70 mil quilômetros por hora, projeta-se em direção às estrelas e a um destino com o qual só podemos sonhar. Estou cercada por pacotes do correio, cartas de pessoas de todo o planeta que lamentam a perda de Carl. Muitos lhe dão o crédito por tê-los despertado. Alguns dizem que o exemplo de Carl os inspirou a trabalhar pela ciência e pela razão contra as forças das superstição e do fundamentalismo. Esses pensamentos me consolam e me resgatam de minha dor. Permitem que eu sinta, sem recorrer ao sobrenatural, que Carl vive.”

Ann Druyan, esposa de Carl Sagan.

Cientistas se aproximam da Teoria da Consciência

Provavelmente desde que os seres humanos foram capazes de entender o conceito de consciência, eles têm procurado compreender o fenômeno. Estudar a mente foi uma vez o domínio dos filósofos, alguns dos quais ainda acreditam que o assunto é inerentemente incognoscível. Porém, os neurocientistas estão tendo progressos no desenvolvimento de uma verdadeira ciência do “eu”.

Cogito ergo sum

Um conceito difícil de definir, a consciência tem sido descrita como o estado de estar acordado e ciente do que está acontecendo ao seu redor, e de ter um senso de si mesmo. O filósofo francês René Descartes propôs no século XVII a noção de “cogito ergo sum” (“Penso, logo existo”), a idéia de que o simples ato de pensar sobre a própria existência prova que há alguém lá para fazer o pensamento.Descartes também acreditava que a mente era separada do corpo material – um conceito conhecido como dualidade corpo-mente – e que estes reinos interagem na glândula pineal do cérebro. Os cientistas céticos rejeitam a última idéia.Enquanto abordagens filosóficas podem ser úteis, os cientistas dizem que elas não constituem teorias de consciência testáveis. “A única coisa que sei é: ‘Eu estou consciente’. Qualquer teoria tem que começar com isso”, afrima Christof Koch, neurocientista e diretor científico do Instituto Allen para a Neurociência, em Seattle (EUA).

Correlatos da consciência

Nas últimas décadas, os neurocientistas começaram a atacar o problema da compreensão da consciência de uma perspectiva baseada em evidências. Muitos pesquisadores têm tentado descobrir neurônios ou comportamentos específicos que estão ligados a experiências conscientes.Recentemente, pesquisadores descobriram uma área do cérebro que atua como uma espécie de interruptor para o cérebro. Quando esta região, chamada de claustro, é estimulada elétricamente, o paciente fica inconsciente instantâneamente. Na verdade, Koch e Francis Crick, o biólogo molecular que ficou famoso ao ajudar a descobrir a estrutura de dupla hélice do DNA, já haviam proposto a hipótese de que esta região poderia integrar informações entre diferentes partes do cérebro, como o maestro de uma sinfonia.Contudo, segundo Koch, procurar conexões neurais ou comportamentais para a consciência não é suficiente. Por exemplo, tais ligações não explicam por que o cerebelo, a parte do cérebro que coordena a atividade do músculo, não dá origem à consciência, enquanto que o córtex cerebral (a camada mais externa do cérebro) dá. Isto acontece mesmo que o cerebelo tenha mais neurônios do que o córtex cerebral.

Leia mais;A consciência não está no cérebro

Estes estudos também não explicam como dizer se a consciência está presente ou não, como no caso de pacientes com lesão cerebral, outros animais ou mesmo computadores.De acordo com Koch, a neurociência precisa de uma teoria da consciência que explique o que este fenômeno é e que tipos de entidades o possuem – e, atualmente, existem apenas duas teorias que a comunidade científica leva a sério.

Informação Integrada

O neurocientista Giulio Tononi, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), desenvolveu uma das teorias mais promissoras para a consciência, conhecida como teoria da informação integrada, na qual Koch também trabalhou, em parceria com Tononi.

Entender como o cérebro produz o material de experiências subjetivas, tais como a cor verde ou o som das ondas do mar, é o que o filósofo australiano David Chalmers chama de “problema difícil” da consciência. Tradicionalmente, os cientistas têm tentado resolver este problema com uma abordagem que vai de baixo para cima, um tipo de processamento de informação baseado em dados vindos do meio ao qual o sistema pertence para formar uma percepção. “Você pega um pedaço do cérebro e tentar espremer o suco de consciência [dali]”, explica o diretor científico do Instituto Allen. “Mas isso é quase impossível”.Em contraste, a teoria de informação integrada começa com a própria consciência e tenta trabalhar de marcha ré para entender os processos físicos que dão origem a este fenômeno. A idéia básica é que a experiência consciente representa a integração de uma grande variedade de informações e que esta experiência é irredutível. Isto significa que quando você abrir os olhos (supondo que você tenha uma visão normal), você não pode simplesmente optar por ver tudo em preto e branco, ou ver apenas o lado esquerdo de seu campo de visão.

Resultado de imagem para imagens sobre o cérebro

Em vez disso, seu cérebro tece perfeitamente em conjunto uma rede complexa de informações dos sistemas sensoriais e processos cognitivos. Vários estudos têm mostrado que é possível medir o grau de integração utilizando técnicas de estimulação cerebral e de gravação.A teoria da informação integrada atribui um valor numérico, “phi”, ao grau de irredutibilidade. Se o phi é zero, o sistema é redutível a suas partes individuais, mas se o phi é alto, o sistema é mais do que apenas a soma de suas partes. Este sistema explica como a consciência pode existir em diferentes graus nos seres humanos e em outros animais. A teoria incorpora alguns elementos do pampsiquismo, a filosofia de que a mente não está presente apenas em humanos, mas em todas as coisas.

Um corolário interessante da teoria da informação integrada é que nenhuma simulação de computador, não importa o quão fielmente replica uma mente humana, jamais poderia tornar-se consciente. Koch colocar desta forma: “Você pode simular o tempo em um computador, mas ele nunca vai ficar ‘molhado’”.

Espaço de trabalho global

Outra teoria promissora sugere que a consciência funciona um pouco como a memória do computador, que pode lembrar e manter uma experiência mesmo depois dela ter passado. Bernard Baars, neurocientista do Instituto de Neurociências de La Jolla, Califórnia (EUA), desenvolveu esta teoria, que é conhecida como a teoria do espaço de trabalho global. Tal idéia é baseada em um conceito antigo de inteligência artificial chamado de quadro negro, um banco de memória que diferentes programas de computadores possuem.Qualquer coisa, desde a aparência do rosto de uma pessoa a uma memória de infância pode ser reproduzida na lousa do cérebro, onde a informação pode ser enviada para outras áreas do cérebro que irão processá-la. De acordo com a teoria de Baars, o ato de transmissão de informações no cérebro a partir deste banco de memória é o que representa a consciência.

A teoria do espaço de trabalho global e a teoria da informação integrada não são mutuamente excludentes, diz Koch. As primeira tenta explicar em termos práticos se algo é consciente ou não, enquanto a segunda procura explicar como a consciência funciona de forma mais ampla. “Neste momento, ambas podem ser verdade”, conclui.

Fonte;[LiveScience] Fonte

Atenção, memória & transtornos mentais…

A Atenção é uma atitude mental onde a atividade psíquica é concentrada sobre um estímulo específico. Uma maneira importante pela qual a percepção se torna consciente é através da Atenção que, em essência, é a focalização consciente e específica sobre alguns aspectos ou algumas partes da realidade. Assim sendo, nossa consciência pode, voluntariamente ou espontaneamente, privilegiar um determinado conteúdo e determinar a inibição de outros conteúdos vividos simultaneamente. Portanto, reconhece-se a Atenção como um fenômeno de tensão, de esforço, de concentração, de interesse e de focalização da consciência.

Atenção pode sofrer alterações em todos os transtornos mentais e emocionais. Mesmo quando não existam alterações psíquicas tão evidentes, como é o caso da ansiedade simples, a Atenção pode apresentar oscilações. Uma série de fatores intra-psíquicos pode modificar a sua eficácia da Atenção mesmo dentro dos limites da normalidade. Vários estados emocionais podem alterar a capacidade de Atenção, ora alterando sua intensidade, ora alterando sua tenacidade ou sua vigilância. Sob a influência de determinados alimentos, de bebidas alcoólicas e de substâncias farmacológicas, aAtenção também pode experimentar alterações em seu rendimento e em sua eficiência.

A Memória, no sentido estrito, pode ser entendida como a soma de todas as lembranças existentes na consciência, bem como as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças . De modo geral a Memória necessita de duas funções neuropsiquícas fundamentais; a capacidade de fixação, que é a função responsável pelo acréscimo de novas impressões à consciência e graças à qual é possível adquirir novo material mnemônico, e a capacidade de evocação, ou reprodução, pela qual os traços mnêmicos são revividos e colocados à disposição livremente da consciência.

A Atenção pode ser entendida como uma atitude psicológica através da qual concentramos a nossa atividade psíquica sobre um estímulo específico, seja este estímulo uma sensação, uma percepção, representação, afeto ou desejo, a fim de elaborar os conceitos e o raciocínio. Portanto, de modo geral a Atenção parece criar a própria consciência.

Alguns autores consideram a Memória em si, um processo puramente fisiológico, enquanto a fixação e a evocação mnêmicas das lembranças seriam atos psíquicos e vividos pelo indivíduo.

Para que uma lembrança seja eficaz é indispensável a compreensão do objeto sobre o qual se polariza a Atenção, condição essa que depende da afetividade e do interesse. Kraepelin já afirmava a lembrança poderia persistir por mais tempo quanto mais claramente (mais compreensivamente) se percebia o estímulo original e quanto mais numerosas e intensas fossem suas ligações com o resto do conteúdo da consciência. Portanto, as lembranças perduram por mais tempo quanto mais são reforçadas pela repetição.

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A Memória como Parte Importante da Consciência…
Para estudar os mecanismos da memória é didático fazer analogia com o mecanismo dos computadores. Tal como os os computadores, nossa mente está equipada com dois tipos básicos de memória: a memória imediata (de trabalho) para tratar a informação do presente momento, e a memória de longo prazo, usada para arquivar durante longo tempo.

Ao contrário do que se pode pensar, nosso cérebro não está continuadamente registando tudo que nos acontece para, num segundo momento, selecionar e apagar o que não é importante. A maior parte dos estímulos com os quais estamos lidando permanece por um brevemente tempo na memória, mais precisamente, na memória imediata ou de trabalho. A analogia que se faz com o computador é com a chamada memória RAM, ou seja, com a memória de acesso aleatório da máquina (Random Access Memory).

Depois de algum tempo esses estímulos trabalhados pela memória imediata se evaporam dando lugar à outros. A memória imediata nos permite realizar os cálculos de cabeça, permite reter números de telefone durante algum tempo, permite continuar um diálogo baseado no início da conversa, permite saber o nome do interlocutor durante algum tempo (diretamente proporcional à importância deste para nós).

Continuando nossa analogia, podemos dizer que a memória de longo prazo seria como o disco rígido do computador, registando fisicamente as experiências passadas na região do cérebro designada córtex cerebral. A córtex, ou a camada exterior do cérebro, contém aproximadamente dez bilhões de células nervosas, as quais se comunicam intensamente trocando impulsos eléctricos e químicos.

Sempre que um estímulo atinge nossa consciência, seja uma imagem, som, ideia, sensação, etc., ativa-se um conjunto destes neurônios, modernamente chamado de “assembléia neuronal“. A teoria baseada nas assembléias neuronais representa um modelo muito convincente para a formulação de uma hipótese a respeito da construção da consciência. Segundo essa teoria, o pensamento consciente é gerado quando vários neurônios de diversas colunas se unem funcionalmente e, atuando harmonicamente e em conjunto, constroem uma assembléia, iniciando assim a formação de um determinado estado consciente. Depois desse novo estado de consciência esses neurônios do conjunto que participou do estímulo nem sempre retomam o estado original. Eles costumam fortalecer as ligações uns com os outros, tornando-se mais densamente interligados.

Quando isso acontece constrói-se uma memória consciente, e o que quer que estimule essa rede ou assembléia trará de volta a percepção inicial sob a forma de recordação. O que entendemos como recordações são, afinal, padrões de ligação entre células nervosas. Uma recordação recém-codificada pode envolver milhares de neurônios abarcando todo o córtex.

Segundo a teoria dos conjuntos de células envolvidas na consciência e memória, os neurônios são capazes de se associarem rapidamente, formando grupos (assembléias) funcionais para realizarem uma determinada tarefa ou apreenderem um determinado estímulo. Uma vez que esta tarefa esteja terminada, o grupo se dissolve e os neurônios estão novamente aptos a se engajarem em outras assembléias, para cumprirem uma nova tarefa . Portanto, esse conjunto, rede ou assembléia de neurônios diluem-se, caso não seja reutilizada, mas, se a ativarmos repetidamente, o padrão de ligações incorpora-se cada vez mais nos padrões de nossos tecidos nervosos.

É devido a essa organização e dissolução dinâmica das assembléias neuronais que podemos comparar a atividade mnêmica fugaz com a memória RAM do computador. Há, ainda, um aspecto quantitativo acerca dessa assembléia neuronal, segundo a qual, quanto maior o número de neurônios recrutados, maior será o tamanho dessa assembléia e, em consequência, maior será a recém criada consciência ou memória, em termos de intensidade e tempo de duração. Contrariamente, se for pequeno o número de neurônios recrutados, a memória resultante será pequena em intensidade e duração.

Os estímulos são registrados na memória de longo prazo mediante repetição ou através de sua carga afetiva. Enquanto a decisão de armazenar ou diluir uma informação possa ser voluntária, a eficácia dessa memorização nem sempre depende de nossa vontade. A eficácia da memória, e indiretamente da consciência que se tem do vivido, é um atributo automático do hipocampo.

Corpo Caloso O hipocampo é uma pequena estrutura bilobular alojada profundamente no centro do cérebro. Tal como o teclado do nosso computador, o hipocampo é como uma espécie de posto de comando. À medida que os neurônios do córtex recebem informação sensorial, transmitem-na ao hipocampo. Somente após a resposta do hipocampo é que os neurônios sensoriais começam a formar uma rede durável (assembléia). Sem o “consentimento” do hipocampo a experiência desvanece-se para sempre.

É aqui que entra a carga afetiva necessária para que o estímulo se fixe na memória de longo prazo. A atitude de “consentimento” do hipocampo parece depender de duas questões. Primeiro, a informação tem algum significado emocional, portanto, tem que ter alguma importância afetiva. O nome de uma pessoa muito atraente tem mais probabilidade de conseguir “autorização” do hipocampo para se fixar no “disco rígido” de nosso computador, do que o nome do jornalista que escreve o obituário do jornal. É assim que nossa consciência se constrói, sempre em conformidade com nossos próprios interesses emotivos.

A segunda atitude do hipocampo é uma imediata analogia, ele avalia é se a informação que está chegando no cérebro tem relação com alguma coisa que já esteve por ai, ou que já sabemos. Ao contrário do computador, que armazena separadamente os factos relacionados, o cérebro procura constantemente fazer associações. Se o estímulo recém chegado tem alguma relação ou correspondência com algum material já armazenado, esse novo fato terá mais facilidade de agregar-se ao dinamismo psíquico. Em suma, usamos as assembléias elaboradas pela experiência passada para captar novas informações.

Através da formação continuada de assembléias neuronais os fenômenos conscientes se sucedem continuamente, cada um diferindo dos demais em duração e intensidade, de acordo com o tamanho das assembléias. Esse dinamismo faz com que a substituição de uma vivência consciente pela que se segue seja muito rápida, conferindo à consciência seu aspecto de continuidade. Aqui devemos lembrar que, também continuadamente, o hipocampo vai selecionando o que fica na memória de longo prazo e o que pertence apenas à memória imediata.

Assim, forma-se uma assembléia neuronal e, numa ínfima fração de tempo, a consciência da vivência se formaria. Essa consciência seria recém formada a partir da mobilização simultânea de um determinado número de neurônios por um período de tempo variável e, imediatamente depois de terminada sua função, seria substituída por outra assembléia (consciência), depois por outra e assim sucessivamente.

Esses arranjos neuronais obedecem uma estrutura muito pessoal que, em seu conjunto, acabam por corresponder (ou contribuir para) ao perfil afetivo e sensibilidade de cada um e, quem sabe até, para a vocação de cada um. É por isso que um mesmo quadro pode impressionar diferentemente as várias pessoas que o observam; alguns se sensibilizam com as tonalidades, outros com o tema, outros até com a combinação quadro-moldura, outros só conseguem memorizar o preço e assim por diante. Podemos constatar essa experiência facilmente retirando o quadro da vista das pessoas e pedindo para elas descreverem o que viram: … cores fortes…. tema triste…. muito grande…. deve valer muito… e assim por diante.

Assim sendo, as condições capazes de perturbar o hipocampo acabam por prejudicar a memória e, consequentemente, a integração da consciência. A Doença de Alzheimer destrói gradualmente esse órgão, portanto, destrói a capacidade para formar novas memórias. O envelhecimento normal também pode causar danos mais sutis. Alguns estudos sugerem que a massa encefálica decresce, a grosso modo e variavelmente, de cinco a dez por cento a cada dez anos.

Exceto em casos mais patológicos, como por exemplo na Doença de Alzheimer ou nos problemas vasculares, a idade por si só parece não perturbar a nossa memória significativamente. A idade, quando muito, torna as pessoas um pouco mais lentas e menos precisas e, embora as médias apontem para o declínio com a idade, alguns octogenários continuam mais incisivos e rápidos que os adolescentes.

Evidentemente existem circunstâncias clínicas capazes de prejudicar o rendimento da memória ao longo dos anos. A pressão sanguínea elevada cronicamente pode prejudicar a função mental. Alguns estudos constatam que ao longo dos anos, as pessoas hipertensas perdem duas vezes mais capacidade cognitiva que aqueles que apresentam tensão sanguínea normal. Também o excesso de álcool ou o funcionamento deficiente da glândula tiróide, assim como a depressão, a ansiedade e a simples falta de estímulo estão associados ao prejuízo da memória.

O Estresse e a Memória
Atualmente um novo problema parece estar associado ao desgaste da capacidade de fixação. É o excesso ou sobrecarga de informação. As informações dos tempos modernos chegam até nós através dos mais variados meios: jornal, revista, rádio, televisão, cinema, fax, carta, email, internet, escola, cursos, etc… Muitas vezes essa avalanche de informações superam nossa capacidade de apreensão eficaz.

Essa dificuldade de apreensão e, consequentemente, de memorização tem muito a ver com o estresse por excesso de estimulação e solicitação. Evidentemente, em curto prazo o estresse até habilita nosso cérebro a reagir mais prontamente aos estímulos, sendo essa a função primária da ansiedade do estresse. Em longo prazo, entretanto, o desgaste supera a eficiência.

Algumas pesquisas na área do estresse calculam que, ao fim de cerca de 30 minutos, os hormônios do estresse (adrenalina e cortisona) começam a desativar as moléculas que transportam glucose para o hipocampo, deixando assim essa parte do cérebro com pouca energia.

Depois de períodos mais longos, os hormônios do estresse podem acabar comprometendo seriamente as ligações entre neurônios e fazendo o hipocampo reduzir ao máximo sua ação, tal como uma espécie de atrofia funcional. Esta espécie de atrofia funcional é reversível se o estresse for curto, mas um estado de estresse que demora meses ou anos, pode acabar inutilizando definitivamente neurônios do hipocampo.

Como vimos acima, quem garante a eficácia da memória, indiretamente da consciência que se tem do vivido, é um atributo automático do hipocampo, portanto, havendo dano dessa estrutura cerebral a capacidade de fixação mnêmica estará prejudicada.

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O Estrogênio e a Memória
As pesquisas que relacionam o estrogênio (hormônio feminino) com a memória foram estimuladas indiretamente, partindo da observação de que as mulheres que tomavam estrogênio reduziam o risco de contrair a Doença de Alzheimer.

A a importância do estrogénio em relação à memória verbal foi testado em mulheres jovens, antes e depois de serem submetidas a tratamento para tumores uterinos. Os níveis de estrogênio dessas mulheres decresciam fortemente depois de 12 semanas de quimioterapia, assim como decresciam também os seus resultados nos testes de retenção da leitura. Mas, quando metade dessas mulheres juntou estrogênio ao regime terapêutico, a memória melhorou prontamente.

As razões para esse efeito protetor sobre a memória atribuído ao estrogênio ainda não são claras, mas o hormônio parece catalisar o desenvolvimento de neurônios no hipocampo e fomentar a produção de acetilcolina, um composto (neurotransmissor) que ajuda as células cerebrais a se comunicarem. Infelizmente, o uso de estrogênio também tem riscos, em especial para as mulheres com predisposição para o câncer de mama.

Foco de Atenção
O aspecto para o qual se dirige a atenção é chamado de alvo (perceptual e motor), por isso e apropriadamente, podemos fazer uma analogia didática do focalizar da consciência com um alvo de tiro. O elemento que, em dado momento, constitui o objeto de nossa atenção, ocupa sempre o ponto central do campo da consciência. O centro desse alvo perceptual corresponde ao grau máximo de consciência e é denominado foco da Atenção. Aí, tudo o que é focal é percebido com atenção em seu redor, porém, existem outros objetos ou fenômenos psíquicos, os quais, sem ter abandonado o campo da consciência, deixam de ser objeto de atenção. Os círculos concêntricos mais próximos exprimem, esquematicamente, a área subconsciente e o círculo mais afastado o inconsciente.

O elemento que, em dado momento, constitui o objeto de nossa atenção, ocupa sempre o ponto central do campo da consciência, portanto, nossa capacidade para concentrar a atividade da consciência em uma só coisa acaba, forçosamente, excluindo total ou parcialmente as demais. Entre as partes deste conjunto composto pela consciência, subconsciente e inconsciente não é possível estabelecer limites de nítidos.

Aspecto Temporal da Atenção
Geralmente a duração de um determinado foco de Atenção é breve. Existe constante passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra e isso se dá por várias razões. De um lado, existe na Atenção, como em todos os processos psicológicos, uma forma de saciedade. Esta saciedade tende a inibir a continuidade de Atenção em determinada direção, como se a pessoa estivesse continuadamente em busca de novidades perceptivas. A Atenção tender a mudar, espontaneamente, depois de um período de focalização em uma parte da realidade.

Outra razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra é obtenção de uma certa organização perceptual. É difícil ou impossível, por exemplo, organizar o todo a ser percebido com um único olhar. É preciso passos sucessivos de exploração para que cada parte ou aspecto seja fixado por sua vez.

É importante esses aspectos temporais da organização perceptual e mesmo caso dos padrões estático de certos estímulos, a percepção adequada envolve, invariavelmente, mudanças sucessivas de focos de Atenção. Este é um elemento fundamental para o artista, por exemplo, o qual precisa, construir sua obra de arte de tal forma que o olho do observador seja dirigido numa direção determinada através do quadro ou da estátua. Sem esse elemento organizacional não seria possível a percepção dos detalhes alocados no objeto.

Mais uma razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra é a limitação da quantidade de material que pode ser incluída no foco de Atenção, em cada momento considerado. Um hipotético olho cósmico, se existisse, poderia apreender simultaneamente completamente tudo de uma determinada situação mas, o ser humano e os organismos inferiores, entretanto, podem apreender apenas uma proporção limitada da realidade. Uma forma de estudar o problema do alcance máximo do foco de Atenção é através da análise da amplitude da apreensão.

Esta Amplitude da Atenção se refere ao número máximo de objetos que podem ser percebidos imediatamente. Espalhando um pequeno número de grãos de feijão numa mesa e olhando de relance, procuramos ver quantos grãos existem. Verificaremos que cometermos poucos erros quando os grão são em número de cinco ou seis mas, a partir desse número, começamos a errar mais. Portanto, nossa Atenção se desloca de tempos em tempos para outras partes da realidade porque é limitada a capacidade de apreendermos simultaneamente muitas coisas.

Sob este ponto de vista, a atividade mental consiste num vaivém perpétuo de focalizações da Atenção em acontecimentos interiores, em sensações, em sentimentos, em idéias e em imagens mentais que se associam ou se repelem, segundo as leis do dinamismo psíquico. Serão estes diferentes estados de Atenção que permitem o aspecto dinâmico na atividade da consciência.Em função da atividade predominante, distinguem-se 3 tipos principais de Atenção: sensorial, motora e intelectual.

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Tipos de Atenção
Nossos 5 sentidos podem ser ativados conscientemente para focalizar a Atenção sobre um determinado estímulo. Os condicionamentos, muitas vezes inconscientes, podem proporcionar uma certa atividade de espera, mais ou menos orientada, no sentido de confirmar ou não uma determinada expectativa.

Ao acrescentar mais sal na comida, por exemplo, nosso paladar espera, com certa expectativa, constatar determinado gosto, assim como esperamos ver, momentos antes, determinada cena de acidente ao constatar a direção e velocidade de um carro de corridas. Trata-se da espera pré-perceptiva. Outras vezes, entretanto, quando os resultados fogem completamente da expectativa perceptiva, acontece uma espécie de choque sensorial que dá origem a um estado de surpresa.

Atenção Motora
Na Atenção Motora, a consciência está concentrada na execução de uma atividade física e muscular pré-programada. Ao olhar para um objeto, por exemplo, a pessoa se inclina na direção desse objeto, e o mecanismo ocular atua de forma que os olhos se dirijam ao objeto até que este caia na fóvea; os músculos do cristalino se acomodam de forma que a imagem fique no foco mais claro, etc. Ao ouvir um som baixo a pessoa estica o pescoço para a frente, coloca sua mão atrás da orelha, e pode fechar os olhos a fim de eliminar os estímulos visuais concorrentes na tentativa de selecionar um determinado objeto (sonoro) como foco de sua Atenção. Talvez seja por isso que algumas pessoas têm que tirar os óculos de sol para prestarem mais Atenção em sons ou imagens.

A Atenção Motora se caracteriza também pela tensão estática dos músculos, juntamente com uma hipervigilância da consciência. Esta atividade de espera chamada por Pléron de “atividade imobilizante”, e exige um grande consumo de energia.

Veja-se, por exemplo, a brincadeira de tapa nas mãos. Neste joguete um dos jogadores, aquele que dará os tapas, fica com as mãos espalmadas para cima, enquanto o outro coloca suas mãos sobre as mãos do primeiro. Repentinamente o primeiro tentará retirar suas mãos e estapear as mãos do segundo. Vence o mais rápido. O segundo deve retirar suas mãos, tão logo perceba que o primeiro iniciou o movimento de estapeá-lo.

O papel da eficiência da Atenção, nesses casos, consiste privilegiar os elementos automáticos da psicomotricidade, ao mesmo tempo em que reduz os elementos intelectuais eventualmente atrelados ao movimento. Esta forma de Atenção representa uma espécie de alerta às atividades musculares que devem responder prontamente a determinada situação no sentido de favorecer a adaptação.

Atenção Intelectual
Representa o ato de reflexão e de atividade racional dirigidos na resolução de qualquer problema conscientemente definido. Apesar da divisão da Atenção em Atenção Sensorial, Atenção Motora e Atenção Intelectual, de certa forma a Atenção implica sempre em alguma atividade intelectual, ora orientando os movimentos, ora dando sentido às percepções.

Afeto e Atenção
Um dos fatores individuais de maior influência no processo da Atenção destacam-se as condições do estado de ânimo ou de interesse, os quais podem facilitar ou inibir a mobilização da Atenção. Portanto, o elemento afetivo tem significação determinante no processo da Atenção, admitindo-se que a pessoa só dirige a Atenção aos estímulos que lhe despertam interesse. De fato, ao constarmos que nossa Memória tem mais afinidade para as coisas que nos despertam maior interesse, estamos falando antes, que nossaAtenção (indispensável para a Memória) é mobilizada mais prontamente pela nossa afetividade.

Nossa Atenção sobre algo é tanto mais intensa quanto mais nos interessa esse algo, quanto mais desejamos conhecê-lo e compreendê-lo, quanto mais isto nos proporcione prazer ou satisfação. É por isso que, durante os episódios depressivos, onde o prazer e o interesse estão significativamente comprometidos, a Atenção e a Memória estarão também severamente prejudicadas; por falta de interesse e prazer.

Despertam mais nossa Atenção as coisas com as quais mantemos algum laço de interesse, alguma predileção. Passeando num shopping as pessoas detém-se (prestamAtenção) diante das vitrinas que lhes despertam maior interesse, que mais lhes mobilizam afetivamente. Ao estudarmos a sensopercepção também constatamos o fenômeno de predileção sensorial de acordo com as tendências afetivas, como é o caso do artista, capaz de perceber com mais acuidade a obra de arte. A Atenção seria a principal parte dessa predileção sensorial.

De acordo com o papel que determinado estímulo desempenha ou possa eventualmente desempenhar na vida pessoal, ele exercerá uma força maior ou menor de atração sobre aAtenção. A Atenção realiza uma seleção natural de seus objetivos em função da disposição pessoal, a qual tende a iluminar determinados objetos. A Atenção está sempre dirigida para algo conscientemente desejado e esse tipo de disposição da pessoa para com o objeto é chamado interesse. O interesse e a Atenção estão tão intimamente ligados que não é possível existir Atenção completamente desprovida de interesse (Stern).

Níveis e Distribuição da Atenção…
Ao estudar a extensão do campo de Atenção, julga-se muito mais importante a captação de uma totalidade ou captação do todo significativo, que a quantidade de objetos que a serem captados pela Atenção. Para William Stern, a Atenção é a condição imediata para a produção de uma realização pessoal e suas características consistem num esclarecimento consciente, na concentração de uma força psíquica disponível para o esclarecimento da realidade.

A Atenção da pessoa, num determinado momento pode estar distribuída de várias maneiras no campo da realidade. Pode estar concentrada num único objeto, dando-se pouca Atenção ao resto, pode estar difusamente espalhada, sem que uma parte específica esteja predominantemente em foco ou, por fim, pode estar dividida entre vários objetos, quando então a pessoa procura prestar Atenção, simultaneamente, a duas ou mais coisas. Quanto maior a divisão da Atenção entre objetos, maior a perda de qualidade da Atenção dada a cada parte.

Conforme vimos acima, a amplitude limitada da apreensão comprova que quanto maior a divisão da Atenção menor a sua qualidade, acentuam a necessidade da organização perceptual. Quando algumas partes do campo são organizadas em todos maiores, aAtenção necessária para percebê-las eficientemente será menor do que quando as partes são simplesmente observadas separadamente.

Através da organização e do agrupamento de objetos a serem percebidos podemos estender a amplitude da Atenção. Se separarmos nove grãos de feijão em três grupos de três grãos, podemos vê-los mais facilmente. Este é um exemplo simples do princípio segundo o qual a organização tem como função permitir; à pessoa, dirigir a Atenção para maior quantidade de material.

Podemos ver a mesma coisa, de maneira mais significativa, no desenvolvimento de habilidades específicas ou do treinamento. Não é necessário prestar Atenção a uma atividade bem treinada, pela simples razão de que o todo integrado está tão reunido que pode ser realizado sem Atenção as suas partes isoladas. A inspeção de qualidade numa fábrica, por exemplo, é uma atividade tão treinada que o funcionário é capaz de ater-se rapidamente à qualquer coisa que estiver estranha àquilo considerado desejável. Este funcionário desenvolve seu trabalho muito mais rapidamente que outra pessoa não treinada. Assim, é possível perceber, com um simples olhar, situações complexas.

A organização dos objetos facilita para que os estímulos se encaixem na expectativa a ser percebida, sem necessidade de Atenção cuidadosa a cada uma das partes isoladamente. Isso, naturalmente, permite maior eficiência, embora também possa provocar erros que passam desapercebidos, quando estes eventualmente se encaixem bem na organização.

Tenacidade e Vigilância
Já vimos, no capítulo da sensopercepção, que o ato de perceber consiste na apreensão de uma totalidade e que essa totalidade não representa uma simples soma do elementos isolados captados pelos órgãos sensoriais. O todo sensorial caracteriza uma determinada forma, e esta forma percebida pelos sentidos será qualitativamente diferente daquilo que representa suas partes isoladas.

Tenacidade

Na tenacidade os recursos mentais são reunidos e focalizados em objetivo preciso. Na vigilância parece não haver uma reunião dos recursos mentais e, além disso, há uma pulverização do foco. 

Bleuler destaca duas qualidades na Atenção: a tenacidade e a vigilância. A tenacidade é a propriedade de manter a Atenção orientada de modo permanente em determinado sentido, focando um ponto definido e preciso. A vigilância é a possibilidade de desviar a Atenção para um vários objetos, especialmente para estímulos do meio exterior. Essas duas qualidades da Atenção se comportam, geralmente, de maneira antagônica, ou seja, quanto mais tenacidade sobre um determinado objeto, menos vigilância, e vice-versa.

Para a Atenção, também, somente uma parte das excitações sensoriais adquire relevo, dando origem à uma forma sobre a qual se polariza a Atenção, enquanto as partes restantes representam o fundo, menos claro, mais difuso e mais fluido. Aqui, tanto quanto na sensopercepção, não existem quaisquer elementos isolados, mas apenas fins totais e integrado para alguma realização pessoal, e serão “claras” e “nítidas” as percepções contidas no foco da Atenção, “vagas” e “difusas” aquelas que se encontram além desse foco.

O nível da Atenção depende de vários fatores. Como vimos acima, o principal desses fatores é a ânimo ou o interesse, em outras palavras, o afeto. Quando nos encontramos diante de uma variedade de objetos, a Atenção está dispersa e os diferentes objetos recebem pequenas quantidades de energia e alcançam um grau médio de Atenção. Mas, ao concentrarmos a Atenção num único objeto, toda a energia se orienta neste sentido e os demais objetos ficam numa zona obscura. No entanto, no objeto em que se concentrou a Atenção se descobre uma infinidade de pormenores que haviam passado desapercebidos quando este se achava imerso nos demais. Neste caso a Atenção foi polarizada no objeto escolhido.

Isso significa que dentro do campo da Atenção nem todos os estímulos recebem a mesma conscientização e energia. Vale aqui o alvo inicialmente exemplificado: em torno de uma zona central especialmente iluminada e energicamente acentuada, situam-se zonas de fraca intensidade.

Quando estamos dirigindo o foco principal da Atenção deve estar na estrada e no trânsito à nossa volta. Em nível menos profundo de Atenção estão os acostamentos da estrada, o ruído do motor, os instrumentos do painel do veículo, etc. De um modo geral, o campo de visão mais externo, a visão periférica, utiliza a energia psíquica sem propósito de foco da Atenção, mas apenas como possibilidade para um eventual foco futuro.

Usando ainda o exemplo de dirigir, há também a Atenção de espera, quando então procuramos, espreitamos, espiamos ou exploramos, sem nenhum objeto específico à se focar a Atenção. Digamos que é uma Atenção para as possibilidades. Nesses casos, o objeto da Atenção ainda não se acha presente, tudo é indeterminado, não se conhece o onde, nem o quando do que vai ser percebido. Pode ser que um cachorro atravesse em nossa frente.

Esta expectância e incerteza exige que a Atenção percorra continuamente um campo mais amplo para, no caso do objeto aparecer, não o deixar escapar e colocá-lo imediatamente em foco. Para completar esse exemplo temos que entender o que é tenacidade e o que é vigilância.

O Ato de Concentrar a Atenção
Alonso Fernandez
considera dois aspectos no ato de concentrar a Atenção: primeiro, escolher um tema no campo da consciência, elevando-o à um primeiro plano e; segundo, manter esse tema rigorosamente destacado, sem deixar-se desviar por influências excêntricas do campo da consciência, modificando-o com plena liberdade. Assim sendo, o individuo lúcido deve dispor de liberdade diante das vivências, tornando possível o funcionamento normal da capacidade de concentração .

A primeira fase da Atenção representa a redução do campo da consciência. A percepção, representação ou conceito que se acham eventualmente no centro da consciência são percebidos, graças à concentração da Atenção, com maior clareza, nitidez e delimitação. Esse processo de concentração pode ser ativo ou passivo, dependendo da situação afetiva do momento.

Quanto à intencionalidade da Atenção distinguem-se duas formas: a Atenção espontânea e a Atenção voluntária. A Atenção espontânea, como o próprio nome diz, resulta da tendência natural da atividade psíquica em orientar-se espontaneamente para as solicitações sensoriais e sensitivas necessárias à adaptação com a realidade, sem que para tal haja necessidade imperiosa da consciência. Atenção ao andar, ao mastigar antes de engolir, desviar de obstáculos para não cair, Atenção ao manusear objetos, por exemplo.

A Atenção voluntária é aquela que já exige um certo esforço mental para algum determinado fim. Esta atividade psíquica permite que as representações e os conceitos objetos da Atenção permaneçam maior ou menor tempo no campo da consciência. Prestar Atenção à aula, por exemplo. A afetividade, visto em tópico anterior, participa inegavelmente na direção da Atenção voluntária.

Determinates da Atenção
Conforme vimos acima, entendendo a Atenção como voluntária ou involuntária, a primeira será quando a pessoa tem liberdade na determinação do foco de sua Atenção, liberdade em escolher intencionalmente aquilo sobre que prestar Atenção. A Atenção involuntária ou espontânea refere-se a casos em que a pessoa parece menos o agente de escolha da direção de sua Atenção do que um joguete nas mãos de forças (afetivas) que a obrigam a atentar para isso ou aquilo. Em uma narração folclórica e acaboclada de um contador de casos goiano, diante da censura de sua mulher por ter olhado demais para outra mulher, ele diz: “- eu não queria olhar, mas os olhos queriam…”.

Alguns determinantes da Atenção involuntária estão relacionados ao afeto e sentimento dirigidos para o objeto, como é o caso da pessoa faminta dirigir sua Atenção, irresistivelmente, para o alimento da vitrina do restaurante.

Outros determinantes se ligam a características duradouras dos objetos estimulantes. Essas características determinantes podem ser tão solicitantes que acabam atraindo tiranicamente a Atenção, apesar parecer que a pessoa atentou voluntariamente. As características dos estímulos, que exigem Atenção, foram muito estudadas por experimentos de laboratório e por técnicas de propaganda. Esses fatores determinantes do estímulo podem ser sumariados da seguinte maneira:

DETERMINANTE DO ESTÍMULO PARA A ATENÇÃO
Intensidade O silvo da sirene do carro de bombeiros
Repetição Anúncios na televisão
Isolamento Uma única palavra, na página da revista
Movimento/Mudança O pisca-pisca no cruzamento da estrada
Novidade O desenho do último modelo de carro
Incongruência Uma mulher fumando um charuto

Distração
Sob o rótulo de distração existem dois estados diferentes; por excesso ou por falta de tenacidade. Primeiro, diz respeito à dificuldade da Atenção em fixar-se, portanto, falta de tenacidade. A dificuldade de tenacidade não implica em prejuízo da vigilância, muito pelo contrário. Nos transtornos hipercinéticos das crianças observamos, quase sempre, uma hiper-vigilância acompanhada de hipo-tenacidade. Ela desvia sua Atenção diante de qualquer estímulo ambiental.

No segundo caso trata-se do contrário, ou seja, de uma concentração ou tenacidade muito intensa em determinado estímulo, assunto ou representação, que acaba por impedir a apreensão de tudo que não se refere ao motivo principal da Atenção, ou seja, por quase abolição da vigilância. É a distração do preocupado, do sábio ou do estudioso, interessados vivamente e exclusivamente por algum pensamento.

Na distraibilidade do primeiro caso, por falta de tenacidade, ocorre a diminuição daAtenção voluntária e a aumento da Atenção espontânea. No segundo caso, ao contrário, por excesso de tenacidade, como por exemplo na ioga, há aumento da Atenção voluntária e diminuição da Atenção espontânea. Afetivamente podemos dizer que nos estados de euforia a distraibilidade é do primeiro tipo e nos casos depressivos é do segundo, porém, em ambos extremos do humor haverá certamente prejuízo da Atenção. Compreendido essas duas maneiras de distraibilidade vamos aos nomes técnicos:

  1. – Hiperprosexia
    Apesar do prefixo “hiper”, há aqui prejuízo da Atenção. O “hiper” refere-se ao aumento quantitativo da Atenção. Como, em termos de Atenção, a quantidade pode ser tida como contrária à qualidade, esse tipo de alteração da Atenção se caracteriza por uma extrema labilidade da Atenção (voluntária ou tenaz), o que leva o indivíduo a se interessar, simultaneamente, às mais variadas solicitações sensoriais, sem se fixar sobre nenhum objeto determinado. Refere-se, pois, a uma hiperatividade da Atenção espontânea com prejuízo da voluntária.

Esta super-vigilância acompanhada de sub-tenacidade da Atenção é observada em estados patológicos acompanhados de excitação psicomotora, como é o caso do Episódio de Mania (euforia), no Transtorno Hipercinético da Infância, nas intoxicações exógenas por estimulantes como a cocaína ou anfetaminas, na embriaguez, na esquizofrenia ou mesmo em pessoas normais passando por momentos de grande excitação.

  1. – Hipoprosexia
    Consiste no enfraquecimento acentuado da Atenção em todos os seus aspectos, isto é, tanto da Atenção voluntária, quanto da Atenção espontânea (tenacidade e vigilância, respectivamente). É observada nos estados onde haja obnubilação da consciência, seja por razões neurológicas ou psiquiátricas. Também na embriaguez alcoólica aguda ou naembriaguez patológica, em casos de psicoses tóxicas, na amência, nos quadros dedemência, na paralisia geral prgressivada neuro-sífilis, na esquizofrenia e em certasreações vivenciais anormais.

Os estados depressivos sempre se acompanham de diminuição da capacidade de concentrar a Atenção, particularmente nos quadros de depressão ansiosa, que podem chegar a uma diminuição acentuada da capacidade de concentrar a Atenção.

Em enfermos esquizofrênicos inibidos, a Atenção pode estar polarizada para o mundo interno (introspecção), dando ao examinador a impressão de desinteresse completo ao mundo exterior. Quando isso acontece falamos em postura autista. Nos deficientes mentais também se observa déficit da capacidade de Atenção, tanto mais acentuado quanto maior for o grau de deficiência mental, chegando, em alguns casos, à ausência completa de Atenção.

  1. – Aprosexia
    Aprosexia é a falta absoluta de Atenção, dependendo esse tipo de transtorno de acentuada deficiência intelectual ou de inibição cortical. Esse estado difere da insuficiente capacidade de concentração de origem afetiva e das manifestações autistas dos esquizofrênico. Observa-se a aprosexia na amência, no estupor e nos estados de demências.

Alteração na evocação da Memória
1. – Hiperminésia

Ocorre Hipermnésia quando lembranças casuais são evocadas com mais vivacidade e exatidão que normalmente, ou quando se recordam particularidades que comumente não surgem na consciência. A Hipermnésia pode ser observada em alguns estados orgânicos, como é o caso das afecções febris toxi-infecciosas. Nesses casos podem aparecer lembranças da juventude ou da infância ou de fatos que a pessoa nem sequer tinha mais consciência de sua existência. Também pode haver Hipermnésia por estimulação hipnótica, onde recordações de particularidades muito complicadas são revividas com exatidão.

Na Hipermnesia não existe um verdadeiro aumento da memória. O que se observa é, na realidade, uma maior facilidade na evocação dos elementos mnêmicos, normalmente limitados a períodos específicos ou a eventualidades específicas ou, ainda, a experiências revestidas de forte carga afetiva.

Um fenômeno curioso é a Hipermnésia que pode ocorrer em estados que precedem a morte ou quando a pessoa se defronta com situações extremamente ameaçadoras à sobrevivência. Na literatura psiquiátrica há algumas referências de casos onde a pessoa se recorda, em poucos instantes, de todos os acontecimentos da vida com absoluta clareza.

Algumas pessoas que foram salvas da morte iminente por afogamento descrevem que no momento da asfixia pareciam ver toda a sua vida passada, nos seus mais pequenos incidentes. Pareciam ver toda a vida anterior desenrolando-se em sucessão e com pormenores muito precisos, formando um panorama de toda existência . Também Jaspersdescreve essas situações limites. Perante o infortúnio, o sofrimento e a morte iminente, diz ele, a existência humana é lançada numa situação anímica extrema.

  1. – Hipomnésia e Amnésia
    A Hipomnésia e a Amnésia podem ser consideradas como graus de hipofunção da memória, ou seja, são diminuições do número de lembranças evocáveis. A Amnésia, por sua vez, seria a desaparição completa das representações mnêmicas correspondentes a um determinado tempo da vida do indivíduo. Bleuler prefere o termo debilidade da memória ao invés de hipomnesia. Ele diz ainda que a Amnésia não precisa ser completa, havendo várias gradações entre o nada absoluto e a lembrança incompleta.

Segundo Jaspers, “amnésias são perturbações da memória que se estendem a um período de tempo delimitado, do qual nada ou quase nada pode ser evocado (Amnésia parcial), ou ainda a acontecimentos menos nitidamente delimitados no tempo“. Em seguida, estuda 4 variedades de Amnésia :

  1. Primeiro – Há profunda obnubilação da consciência mais do que perturbação da memória. Como nada se pode aprender na obnubilação, nada se pode fixar, ou seja, como nenhum acontecimento atinge a consciência, não será possível alguma reprodução.
    2. Segundo – Aqui verifica-se ser possível a compreensão durante algum período de tempo, porém a capacidade de fixação está profundamente diminuída, não sendo possível reter nada. Isso é comum em psicoses orgânicas, notadamente na Korsakov.
    3. Terceiro – É quando certos acontecimentos podem ser compreendidos passageiramente, porém as disposições da memória foram destruídas por um processo orgânico bem delimitado no tempo. É, por exemplo, o que acontece nas amnesias retrógradas, após graves lesões cerebrais, em que desaparecem totalmente as experiências das últimas horas ou dias antes do acidente.
    4. Quarto – Trata-se de amnésias extremamente acentuadas, normalmente de origem psicogênica, sendo o principal defeito uma alteração da capacidade de reprodução, apesar da soma das lembranças existentes estar conservada. Nesses casos, muitas vezes a solução é conseguida por meio de hipnose.

Existem, aliás mais comumente, Amnésias Parciais, onde se verifica o desaparecimento de algumas lembranças e não de todas elas. Seriam as chamadas Amnésias Sistematizadas. Embora possam ser de causa orgânica, como por exemplo, após traumatismo cerebral ou envenenamento, a maioria é de natureza psicogênica. Quando o esquecimento se limita a certos acontecimentos da vida do indivíduo, mas este continua sendo capaz de lembrar outros fatos vividos na mesma época, Bleuler chama de Amnésia catatímica.

Tipos de Amnésia
1. – Amnésia Anterógrada

Amnésia Anterógrada
se refere ao esquecimento dos fatos transcorridos depois da causa determinante do distúrbio e o transtorno mais freqüente desse tipo de alteração da memória é o de fixação. Costuma ser devido à uma concomitante perturbação da atenção, tanto da tenacidade quanto da vigilância.

Como a maioria dos casos se deve a alterações orgânicas, é como se houvesse uma diminuição da receptividade do sistema nervoso aos estímulos. A Amnésia Anterógradapode ser observada em lesões cerebrais agudas ou crônicas, sejam devidas a causas traumáticas, circulatórias ou tóxicas. Os doentes com Amnésia Anterógrada não podem relembrar os fatos recentes, porém, conservando a capacidade para recordar acontecimentos passados mais remotamente.

Nos estados demenciais os graves defeitos da fixação se acompanham freqüentemente de fabulações, ou seja, tentativas do paciente preencher as lacunas mnêmicas com afirmativas completamente aleatórias.

  1. – Amnésia Retrógrada
    Amnésia Retrógrada é quando ocorre perda da memória para os fatos ocorridos antes do evento que a causou. Aqui também o dano cerebral, de qualquer natureza, tem destaque principal entre as causas. Esse tipo de Amnésia se estende por dias ou semanas anteriores à lesão. Em alguns raros casos, a Amnésia Retrógrada pode compreender todos os acontecimentos anteriores da vida do enfermo.

A Amnésia Retrógrada é bastante observada nos quadros neuro-psicológicos senis, após um ictus circulatório cerebral e nos traumatismos cranianos, principalmente quando há perda de consciência. Apesar da sintomatologia exuberante, a Amnésia Retrógrada pode ser reversível, ocorrendo a regressão a partir dos fatos mais antigos para os mais recentes.

Além de neurológica a Amnésia Retrógrada pode ser psicogênica, em consequência de traumas emocionais intensos. Nesses casos a Amnésia pode referir-se apenas a determinado período de tempo, limitada a lembranças relacionadas com acontecimentos angustiantes. Nesses casos, na realidade, não há um verdadeiro apagamento mnêmico e a dificuldade da evocação resulta de um mecanismo de defesa (negação).

  1. – Amnésia Retroanterógrada
    Amnésia Retroanterógrada se refere ao esquecimento dos fatos ocorridos antes e depois da causa determinante. Trata-se de uma alteração simultânea da fixação e da evocação. Encontra-se nos casos graves de demências orgânicas e de traumatismos crânio-encefálicos. O antigo termo psicorrexe, pouco em uso atualmente, se refere à amnésia de instalação súbita e total, privando o indivíduo da capacidade de compreensão e de orientação no tempo e no espaço.
  2. – Amnésia Transitória
    Amnésia Transitória é, como o nome diz, uma síndrome amnésica transitória que se caracteriza pela incapacidade de fixar os acontecimentos recentes. É observada com relativa frequência na convalescença de enfermidades toxi-infecciosas graves onde, apesar dos pacientes conservarem boa capacidade de evocação, manifestam sérios transtornos da orientação têmpora-espacial, fabulações e perseveração.

Nestes casos de estados toxi-infecciosos graves verificamos um empobrecimento mental global e simplificação do pensamento, amortecimento da vida emocional, indiferença, apatia, falta de iniciativa e apragmatismo. Em alguns casos, podem surgir síndromes de transição confusional e do tipo paranoide-alucinatória.

Outras alterações da Memória

Paramnésias
Os distúrbios da qualidade da memória de evocação denominam-se, de modo geral, paramnesias. Estudam-se neste grupo as seguintes alterações:

1) ilusões mnêmicas;
2) alucinações mnêmicas;
3) fabulações;
4) fenômeno do já visto;
5) criptomnesia;
6) ecmnesia.

  1. – Ilusões Mnêmicas
    Tratam-se, as Ilusões Mnêmicas, de verdadeiras lembranças fictícias, ou seja, a recordação vívida de alguma coisa irreal. Nesses casos haveria um acréscimo de elementos falsos na consciência, os quais resultariam em lembranças fantásticas como, por exemplo, ter existido antes do universo, ter vivido 10 mil anos, ser mãe de dezenas de filhos, ter participado da queda da Bastilha ou da Guerra de Tróia e assim por diante. São algo diferente dos delírios devido ao fato da pessoa poder descrever minuciosamente as cenas vividas, algo como um acontecimento oniróide.

As Ilusões Mnêmicas são a forma mais frequente de paramnesia e desempenham importante papel na psicopatologia, principalmente na sintomatologia psicótica. Segundo Bleuler, as Ilusões Mnêmicas constituiriam o principal material para elaboração dos delírios. Bleuler inclui nas Ilusões Mnêmicas as lembranças imprecisas também observadas no alcoolismo agudo e crônico, nos orgânicos e nos epilépticos.

Entre as Ilusões Mnêmicas se incluem os falsos reconhecimentos, observados em psicóticos quando, muitas vezes, insistem em identificar o médico ou a enfermeira como uma pessoa de sua família, a quem até atribuem algum nome de sua familiaridade. Nesses casos não se trata de alteração da percepção e sim de formação da Ilusões Mnêmicas, que leva o paciente a identificar uma pessoa desconhecida com a lembrança de alguém familiar.

  1. – Alucinações Mnêmicas
    Alucinações Mnêmicas são criações imaginativas com aparência de reminiscências e lembranças, porém, não correspondem a nenhuma imagem de épocas passadas. Nos psicóticos surgem, freqüentemente, lembranças reais de vivências irreais que podem atribuir uma história de vida completamente diferente. São lembranças que não correspondem a nenhum acontecimento vivido.

Pacientes pré-demenciais ou demenciais podem apresentar essas Alucinações  Mnêmicas como cenas acontecidas recentemente. Uma nossa paciente em início de demenciação insistia que um antigo namorado vinha quase todas as noites visitá-la de carruagem. Descrevia a cena com detalhes minuciosos.

Não se trata de realização de sonhos nem tampouco de alucinação dos sentidos, pois muitos dos acontecimentos são situados no tempo em que o indivíduo normalmente se ocupava do seu cotidiano. Em outros casos, as alucinações da memória são menos sistematizadas e constam apenas de particularidades isoladas.

  1. – Fabulações
    A Fabulação consiste no relato de temas fantásticos que, na realidade, nunca aconteceram. Em grande parte, resultam de uma alteração da fixação e de uma incapacidade para reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. O conteúdo das fabulações, como bem salientou Lange, procede do curso habitual da vida anterior, acontecendo muitas vezes que, achando-se perturbada a capacidade de localizá-las no tempo, lembranças isoladas autênticas completam erroneamente as lacunas da memória.

Nos casos em que existem alterações dos conceitos e desorganização da vida instintiva, pode-se observar a produção rica de conteúdos fabulatórios absurdos e inverosíméis, que, habitualmente, adquirem um aspecto oniróide. Em outros casos, certas imagens oníricas são rememoradas e atualizadas como lembranças autênticas.

Enquanto as Fabulações preenchem um vazio da memória e se mostram como que criadas para este fim, podendo variar de tema e conteúdo, as Alucinações Mnêmicas não mudam, tal como uma idéia delirante. No sentido mais particular, a Fabulação é, nos estados em que não há delírio, um sintoma de comprometimento orgânico. Fonte

Vejamos agora como pode se apresentar a Atenção e a Memória em alguns estados psíquicos mais encontradiços.

Transtorno Afetivo Bipolar
Nos período de euforia do Transtorno Afetivo Bipolar, a Atenção se caracteriza por uma exagerada distraibilidade devido a hiper-vigilância e hipo-tenacidade, portanto, trata-se daquilo que vimos aqui chamar-se Hiperprosexia. Como a Atenção é muito superficial e dispersa, detendo-se nos estímulos ambientais, o paciente tem grande dificuldade para concentrar a Atenção em determinado objeto. Nas fases de leve excitação maníaca, ou nos estados hipomaníacos, os doentes percebem rapidamente tudo o que ocorre em torno de sua pessoa, inclusive o que carece de significação, entretanto, a Atenção só consegue manter-se em cada objeto durante um breve tempo, voltando-se novamente para novas impressões.

Por outro lado, nos estados de depressão há lentidão e dificuldade de concentrar a Atenção devido à hipo-vigilância e à hipo-tenacidade, ou seja Hipoprosexia. Em alguns pacientes, porém, pode haver aumento da tenacidade da Atenção sobre seus próprios pensamentos de teor negativo e depressivo. Nesses casos haveria super-tenacidade e sub-vigilância: dificilmente o enfermo desvia a Atenção da idéia ou do objeto a que se refere o seu estado mental.

Quanto à Memória nos estados maníacos, sua evocação está, via de regra, exaltada. Diante da menor solicitação da consciência o eufórico tende a reviver uma sucessão ininterrupta de ideias e de imagens mnêmicas. Entretanto, as ligações entre as ideias é fraca e fragmentada.

As combinações dos conceitos e dos juízos se fazem de maneira acidental na euforia e, na maioria das vezes, estabelecem-se relações secundárias e aleatórias, de acordo com assonâncias, rimas e jogo de palavras. As ideias se sucedem sem direção, ao acaso das circunstâncias psicológicas. A Memória das lembranças afluem à consciência em sucessão torrencial e pode remontar à tempos muito pregressos.

O pensamento do eufórico é extremamente dinâmico, instável, salta sem transição de uma idéia a outra (fuga de ideias), as evocações se fazem ao acaso. Os atos intencionais estão todos nivelados para cima, têm igual interesse de ânimo e se atualizam com o mesmo grau de consciência. Mundo exterior, impressões sensoriais, imagens verbais, motoras, tudo se encontra sob o mesmo plano, tudo é vivido com igual intensidade.

Afetivamente as tendências anteriormente reprimidas dos pacientes em crises de euforia tendem a liberação, favorecendo a emotividade e a expansividade exagerada. Os estados afetivos comandam o encadeamento veloz das representações mnêmicas e estas provocam juízos que se expressam eloquentemente. A Memória exaltada proporciona frequentes retornos de lembranças agradáveis, suscita pensamentos otimistas, projetos de vida sem uma ordenação adequada. À medida que a excitação maníaca aumenta de intensidade, a hiper evocação automática da Memória cresce de modo progressivo.

Com o evoluir do quadro, apesar da pseudo-hiperprodução mental do eufórico, a evocação eloquente e automática da Memória, por mais rica e fiel que seja, não serve mais para nada, pois o doente não mais a controla, não escolhe nada de prioritário entre as evocações tumultuosas e as representações incoerentes não podem mais dirigir a atividade no sentido de uma via razoável, prática e objetiva.

Em muitos casos de excitação maníaca observa-se hipermnesia, caracterizada pela revivescência acentuada de lembranças, que fluem à consciência do enfermo em verdadeira avalanche mas, ao contrário de um enriquecimento da Memória, como poderia parecer, há sim um verdadeiro tumulto e uma real desordem da Memória.

Alguns poucos casos o paciente maníaco está incapacitado para relembrar os fatos vividos durante a agitação e, dessa forma, passa a apresentar uma amnésia total ou parcial relativa à fase de agitação maníaca.

Estados depressivos
Nos estados depressivos, as funções psíquicas também estão perturbadas em seu conjunto, tal como dissemos sobre o sintoma da Inibição Global dos deprimidos. Os sintomas mais destacados são a tristeza vital, a angústia e a inibição da psicomotilidade. Entretanto, ao lado desses sintomas axiais, os enfermos deprimidos se queixam de um sentimento de impotência psíquica que os impede de realizar as suas tarefas habituais, diminuição da capacidade de concentração e enfraquecimento da vontade. A Memória se acha comprometida em suas capacidades de fixação e de evocação. Na maioria dos casos, os doentes revelam redução da atividade voluntária global, além da mnêmica.

Estando a Atenção voluntária (tenacidade) e involuntária (vigilância) severamente prejudicadas nos quadros depressivos, automaticamente também estará prejudicada a Memória de Fixação e de Evocação, a primeira pela alterações da Atenção e a Segunda por desinteresse.

Esquizofrenia
A alteração da Atenção que se observa na Esquizofrenia é, predominantemente, da Atenção voluntária, ou seja, da tenacidade. O esquizofrênico tem dificuldade para ater-se à temas necessários à vida pragmática, profissional ou social, embora possa estar desperdiçando a energia psíquica necessária à Atenção, concentrando-se em temas interiores e pertinentes à sua própria patologia delirante.

No caso da Esquizofrenia, a alteração da Atenção seria uma consequência da alteração da afetividade (embotamento ou empobrecimento) em primeiro lugar, a qual determinaria, em segundo lugar, alteração vontade, sendo esta última imprescindível para a manutenção da Atenção. Na Esquizofrenia Paranoide os pacientes podem ter a Atenção fortemente concentrada em suas alucinações, ou se sentem forçados a polarizar a Atenção para determinados acontecimentos do ambiente. Nestes casos, segundo Bleuler, seria uma espécie de vigilância sistematizada, isto é, uma tendência patológica de relacionar os estímulos do meio externo às concepções delirantes.

Nas esquizofrenias Hebefrênica e Catatônica há grande dificuldade de Atenção, com notável diminuição da Atenção involuntária por indiferença aos acontecimentos externos, sendo muito difícil mobilizar a Atenção voluntária do doente. Nessas psicoses, algumas vezes, pode-se observar uma verdadeira interceptação da Atenção.

Quantitativamente a Memória, por sua vez, não está perturbada na esquizofrenia. Entretanto, a fixação e a capacidade de evocação podem se achar alteradas em função do prejuízo da Atenção e da falta de interesse. Em alguns casos observam-se, como dissemos, alterações qualitativas da Memória, como são os casos de Ilusões e Alucinações Mnêmicas.

Epilepsia
Na epilepsia, a Atenção sofre a influência da perseveração revelando aumento da tenacidade. Entretanto, de modo geral, este aumento da tenacidade secundário à perseveração do epiléptico resulta em prejuízo da extensão dessa tenacidade, isso em virtude de um interesse circular, repetitivo e pouco prático. Por outro lado, a tenacidade voluntariamente invocada para outros temas pode estar severamente prejudicada, principalmente quando o enfermo concentra a Atenção num tema que se lhe apresenta obsessivamente muito importante. Quando se promove a variação rápida de temas, nota-se que a Atenção se fatiga facilmente.

Os epilépticos também estão sujeitos à alguns transtornos da Memória que merecem atenção especial. A Memória dos epilépticos pode ser insegura, principalmente em relação à evocação e na localização das lembranças. Na medida em que a enfermidade progride no tempo, a fixação vai-se tornando cada vez mais difícil. Com muita frequência, alguns enfermos apresentam esquecimentos de nomes, de datas, de acontecimentos da vida cotidiana (fixação), enquanto conservam de modo perfeito os conhecimentos adquiridos anteriormente (evocação).

Parece que tais alterações mnêmicas dos epilépticos não têm uma relação direta com a frequência das eventuais convulsões, visto serem observadas também em pacientes cujas crises são controladas pelo tratamento. Alguns autores consideram que estes fenômenos dependentes de elementos subclínicos e demonstráveis no EEG através de um traçado elétrico típico, mesmo o paciente não manifestando alteração clinica.

Nas epilepsias francamente convulsivas, com a evolução da doença aumenta gradativamente a alteração da Memória, revelada pela perda dos conhecimentos adquiridos, pelo estreitamento do círculo de interesses e o empobrecimento dos meios de expressão .

Estado Psicorgânicos e Senis
Nos estados demenciais há, inegavelmente, um enfraquecimento global e progressivo de todas as funções intelectuais, incluindo, é lógico, a Atenção e a Memória. Na Atenção o prejuízo da tenacidade resulta em decréscimo progressivo da concentração, e a diminuição da vigilância caracteriza uma consequente diminuição da extensão e fatigabilidade rápida da Atenção.

Segundo Bleuler, nos quadros orgânicos senis a Atenção espontânea (vigilância) é alterada antes e mais intensamente do que a Atenção voluntária (tenacidade). Por esse motivo, esses pacientes, apesar de darem a impressão de que estão com a Atenção bem conservada, em termos de tenacidade, costumam atrapalhar-se no pragmatismo cotidiano, onde a vigilância é de suma importância. Esse estado, que frequentemente acomete idosos, não pode ser atribuído à alteração exclusiva da Memória (que pode estar até bem) mas sim da Atenção.

Nos quadros francamente orgânicos, como aqueles secundários ao envelhecimento cerebral, aos problemas circulatórios e aos traumatismos cranianos, ao contrário dos quadros senis simples onde há alteração da Atenção, verifica-se alterações da fixação e da evocação da Memória. O distúrbio da fixação é observado desde o início, evoluindo progressivamente até alcançar uma completa incapacidade para fixar os acontecimentos novos. Em certos casos, os fatos recentes são recordados, mas rapidamente são esquecidos.

Especialmente na Demência Senil, a evocação se mostra deficiente e os pacientes revelam uma tendência progressiva a utilizarem cada vez menos os seus conhecimentos. Observa-se, nesses casos, a perda da capacidade de evocação, mais acentuada nos acontecimentos mais recentes e menos grave para os acontecimentos mais antigos. É comum os demenciados rememorarem com detalhes histórias muito antigas e não conseguirem evocarem o que comeram no almoço.

Deficiência Mental
Em geral a Deficiência Mental se torna manifesta e mais prontamente diagnosticada através do atraso geral na aprendizagem. Na Deficiência Mental há comprometimento global da capacidade intelectual e, sobretudo, dificuldade de concentração (tenacidade) da Atenção. Em todos os graus de deficiência mental a Atenção é lenta e fatigável e, por causa disso, as características especiais da Deficiência Mental serão sempre de natureza deficitária, evidenciando-se, notadamente, as alterações da fixação e da evocação da Memória.
Sendo a alteração primária a da Atenção, em muitos casos, os deficientes mentais mostram uma excelente capacidade para a reprodução mecânica da Memória em certas especializações, como por exemplo, acerca de conhecimentos musicais, matemáticos ou visuais.

Nas Alterações do Estado de Consciência…
Nos estados confusionais, observa-se uma crescente dificuldade na percepção do mundo objetivo, com diminuição da atividade intelectual, diminuição essa que se acentua de maneira progressiva até atingir todas as formas de atividade psíquica. Uma espécie de véu espesso cai sobre a consciência: eis aqui os traços essenciais da obnubilação da consciência nas psicoses sintomáticas. Dentro desse quadro sintomatológico, as perturbações da Atenção ocupam o primeiro plano. 
O interrogatório clínico não progride, em virtude da incapacidade revelada pelo enfermo para concentrar a tenção e responder às perguntas de modo acentuado. É necessário repetir as palavras, pressionar, praticar uma verdadeira estimulação para conseguir que o olhar perdido ou apagado se volte para o interlocutor. Esta diminuição da Atenção e da capacidade de concentração é característica; é o elemento essencial e não representa o resultado de distração, nem a consequência de concentração intelectual ou de polarização afetiva sobre uma idéia ou um sentimento prevalente. Ela se manifesta também por extenuação rápida das reações; quando o enfermo, em resultado de um grande esforço, consegue concentrar a Atenção, ela não se mantém por muito tempo vinculada ao objeto.

Na obnubilação da consciência, a Atenção do enfermo é vaga e capta o ambiente de maneira incompleta e inexata. Na opinião de Walther-Büel, o transtorno da Atenção representa o sintoma obrigatório na obnubilação da consciência. “O indivíduo obnubilado, por não dispor de capacidade de concentração suficiente, encontra-se à mercê de suas vivências, sem poder participar na configuração das mesmas”.

Transtornos Neuróticos
Habitualmente há fatigabilidade e distraibilidade da Atenção nas neuroses. Os enfermos se queixam de que não podem concentrar a Atenção, porque logo se sentem fatigados. Embora a capacidade intelectual esteja conservada nos pacientes com Transtornos Neuróticos, há quase sempre uma alteração da Atenção, a qual acaba por se refletir, secundariamente, na Memória de fixação.

Os pacientes com Transtornos Neuróticos, sejam eles do tipo Fóbico-Ansioso, Obsessivo-Compulsivo, Distímicos ou mesmo Histriônicos costumam se queixar de uma certa fraqueza da Memória. A mesma queixa que encontramos nos pacientes leigamente considerados com “Esgotamento”. O que significa, nesses casos, é uma certa dificuldade de fixar os acontecimentos, particularmente a fixação de assuntos lidos ou de temas de estudo.

Observa-se que existe uma oscilação no rendimento da Atenção tenaz e, consequentemente da Memória de fixação, muito provavelmente ligada à fadiga e ao desinteresse.

Entre os portadores de Transtornos Neuróticos, são os histéricos que mais costumam apresentar Amnésias Psicogênicas, as quais, como vimos, obedecem a determinados mecanismos de defesa do ego. Em alguns pacientes, entretanto, o que poderia ser tomado por um mecanismo de Negação há, na realidade uma Repressão (outro mecanismo de defesa) por pudor, angústia ou timidez. Nesses casos, não se trata de uma verdadeira Amnésia Psicogênica.

 Alterações do Pensamento…

O raciocínio é uma cadeia de representações, conceitos e juízos, com início na experiência sensorial.

Trata-se, o pensamento, de uma operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos na da vida social e cultural, combiná-los logicamente e alcançar uma outra nova forma de conhecimento. Todo esse processo começa com a sensação e termina com o raciocínio dialético, onde uma idéia se associa a outra e, desta união de ideias nasce um a terceira.

Quando percebemos uma rosa branca concebemos, ao mesmo tempo, as noções de rosa e brancura, daí, conceberemos uma terceira idéia que combina as duas primeiras. Evidentemente, para concebermos as duas primeiras ideias há a necessidade de que, anteriormente, tenhamos de experimentar a rosa e também o branco para, numa próxima operação concebermos a rosa branca.

Não há, desta forma, necessidade de termos experimentado uma rosa já branca, assim como, por exemplo, somos capazes de conceber uma rosa completamente verde, sem que, sequer, a tenhamos visto.

O raciocínio humano é uma cadeia infinita de representações, conceitos e juízos, sendo a fonte inicial de todo esse processo a experiência sensorial. Nosso conhecimento se dá através das representações senso perceptivas do mundo e delas, elaboramos nossos conceitos, vistos anteriormente. O pensamento lógico consiste em selecionar e orientar esses conceitos, tendo como objetivo alcançar uma integração significativa, que possibilite uma atitude racional ante as necessidades do momento.

Pensamento e Juízo
Chama-se juízo o processo que conduz ao estabelecimento dessas relações significativas entre conceitos e, julgar é, nesse caso, estabelecer uma relação entre conceitos. A função que relaciona os juízos, uns com os outros, recebe a denominação de raciocínio. Em seu sentido lógico, o raciocínio não é nem verdadeiro nem falso, ele será sim, correto ou incorreto. Portanto, o raciocínio para ser correto deve ser lógico e, em Psicologia, o termo raciocínio tem o mesmo sentido de pensamento.

Por outro lado, devemos completar a idéia de que o pensamento não se resume em associações esparsas e aleatórias, como se combinássemos peças para formação de um mosaico. Devemos acrescentar à teoria associativa um algo mais que confere ao pensamento uma característica formal, ou seja, uma capacidade em conseguir dar FORMA às ideias e que, estas, não são apenas a soma de suas partes, mas sim, uma configuração independente. Isso pode ser exemplificado pela observação de que uma melodia não se constitui apenas na somatória de suas notas: trata-se de uma coisa nova, com uma forma independente e original.

Ideias Supervalorizadas
Há situações onde ocorre uma predominância dos afetos sobre a reflexão consciente, com subsequente alteração do juízo da realidade e com repercussões secundárias no comportamento social do indivíduo. As Ideias Supervalorizadas são conhecidas também como Ideias Prevalentes ou Ideias Superestimadas. É quando o pensamento se centraliza obsessivamente num tópico especialmente definido e carregado de uma enorme carga afetiva.

A imagem literária através da qual se estigmatiza o possuidor das Ideias Supervalorizadas é a do indivíduo fanatizado, cuja convicção acerca de sua Ideia Superestimada desafia toda argumentação em sentido contrário, inclusive a contra-argumentação embasada em elementos lógicos e razoáveis.

Tendo em vista a grande força sentimental propulsora da convicção prevalente, tal pensamento passa a ser dirigido exclusivamente pela emoção, comumente por uma emoção doentia e com total descaso para com a lógica ou para com a razão. A necessidade íntima convocada por este psiquismo problemático pode encontrar algum conforto na adoção de uma crença; seja ela política, religiosa, filosófica ou artística, de tal forma que o indivíduo se encontra cego para todas as evidências que não compactuem com sua idéia prevalente.

Tudo aquilo que possa comprometer ou ameaçar o valor e o significado atribuído à Idéia Supervalorizada é recusado pela consciência e, quanto mais a realidade dos fatos sugerir conclusões contrárias à tais pensamentos, mais claramente perceberemos a sua não-normalidade.

1. – FORMA DO PENSAMENTO
Havendo saúde mental os estímulos para que o raciocínio se desenvolva devem provir de fontes externas e internas. Mas o pensamento não é guiado apenas por considerações estritamente atreladas à realidade, ele também flui motivado por estímulos interiores, abstratos e afetivos ou até instintivos. A criação humana, por exemplo, ultrapassa muitas vezes a realidade dos fatos, refletindo estados interiores variados e de enorme valor para a construção de nosso patrimônio cultural.

Voltar-se para o mundo interno significa que o pensamento se manifesta sob a forma de Devaneios – uma espécie de servidão das ideias às nossas necessidades mais íntimas, aos nossos afetos e paixões. Enquanto há saúde mental, entretanto, nossos devaneios são sempre voluntários e reversíveis; eles devem ser nossos servos e não nossos senhores.

Em estados mais doentios, esses devaneios ou fugas da realidade são emancipados da vontade, são impostas ao indivíduo de forma absoluta e tirânica. Parece tratar-se de um indivíduo que despreza a realidade e vive uma realidade nova que lhe foi imposta involuntariamente, da qual não consegue libertar-se.

A própria concepção da realidade pode sofrer alterações nos transtornos psíquicos. Em determinados estados neuropsicológicos a realidade pode sofrer alterações de natureza bioquímica, funcional ou anatômica. Em outros estados, agora de natureza psicopatológica, os elementos da realidade também podem ser deturpados por fatores afetivos, emocionais ou psíquicos, de forma a prevalecer uma concepção do mundo determinada exclusivamente pelo interior de ser e não mais pela lógica comum à todos nós.

Ao pensamento que se afasta da realidade morbidamente, ou seja, doentiamente, damos o nome de Pensamento Derreísta ou Pensamento Autista. Falamos “se afasta morbidamente da realidade” porque esse tipo de pensamento não mais depende do arbítrio que todos temos em fantasiar e voltar à realidade voluntariamente. Ele devaneia obrigatoriamente, sendo negado ao paciente a faculdade de entendimento dos limites de nossas fantasias, quando nos imaginamos ganhadores da loteria ou coisas assim, e da realidade, com a consciência plena de nossa situação.

Visto assim, normal seria a dupla capacidade do pensamento, tanto para lidar com a fantasia, quanto para lidar com o concreto, de maneira livre e autônoma. O ser humano normal deve ter autonomia e capacidade de passar voluntariamente de uma forma à outra e, principalmente, deve saber claramente onde começa um tipo de pensamento e termina o outro.

Para aqueles que acreditam ser normal e até desejável que a pessoa tenha seus pensamentos exclusivamente atrelados ao concreto e ao real, lembramos que essa limitação imposta ao pensamento, fazendo-o incapaz de afastar-se do absolutamente concreto, leva o nome de Concretismo, que também é uma alteração da forma do pensamento.

Pensamento Derreísta
O Pensamento Derreista é aquele que se desvia da razão, faltando-lhe tenacidade para se atrelar à realidade. Sua característica principal e criar, a partir de antigas cognições e novas representações, um mundo novo e de acordo com os desejos, anseios e angústias.

Bleuler deixou explícito que nos casos de esquizofrenia o pensar se encontra profundamente alterado. O voltar-se para o mundo interno contribui para que o pensamento se manifeste sob a forma de devaneio, quando a pessoa pode deixar suas fantasias em total liberdade, de rédeas soltas. Em tais circunstâncias, o pensar não obedece às leis da lógica e, nos casos mais acentuados, tudo transcorre como se o indivíduo estivesse submerso num verdadeiro estado onírico. Para Bleuler, o Pensamento Derreísta obedece às suas próprias leis e utiliza as relações lógicas habituais apenas na medida em que são convenientes mas, de qualquer forma, ele não se acha ligado de nenhuma maneira a essas leis lógicas. O Pensamento Derreísta está dirigido pelas necessidades íntimas do paciente, o qual pensa mediante símbolos, analogias, conceitos fragmentários e vinculações acidentais.

Ao contrário do Pensamento Derreísta temos o Pensamento Realista. A clínica nos mostra claramente que essas duas formas de pensar podem coexistir justapostas num mesmo paciente. Ao lado das marcantes alterações derreísticas, realisticamente os pacientes podem se orientar perfeitamente bem no tempo e no espaço, podem ter suas ações perfeitamente adequadas e se adaptam à alguma parte de sua realidade pragmática, podendo nos parecer normais em muitas circunstâncias.

Pensamento Realista
O Pensamento Realista é aquele que consegue compatibilizar com naturalidade, ou seja, fisiologicamente, tanto a parte formal do raciocínio, quanto a parte mágica natural à todo ser humano, ou seja, tanto o raciocínio orientado pela lógica, quanto os devaneios espiritualizados e sublimes do ser humano. Essa harmonia entre a lógica e o mágico, desejável no ser humano normal, recomenda o ditado de que “não importa se a aventura é louca, desde que o aventureiro seja lúcido“.

No território do pensamento mágico abrigamos todas nossas crenças, nossas paixões, nossas superstições, enfim, nosso mundo da fantasia e da magia. No território do pensamento formal e lógico, habitam os conceitos, as suposições, as deduções, as induções, as ideias racionalizadas e, principalmente, a noção exata para valorizarmos adequadamente nosso próprio lado mágico. Veja ao lado o Concretismo, que é um exagero do Pensamento Realista.

2. – CURSO DO PENSAMENTO
Inibição do Pensamento
Pelo curso do pensamento podemos ver, inicialmente, seu ritmo. Quanto à isto, o pensamento pode manifestar-se normal, rápido ou lento. Em seu ritmo lento temos a Inibição do Pensamento. A inibição do pensamento é um sintoma que se manifesta por lentidão de todos os processos psíquicos. Nos enfermos em que existe inibição do pensamento, observa-se também grande dificuldade na percepção dos estímulos sensoriais, limitação do número de representações e lentidão no processo e evocação das lembranças.

Os pacientes com inibição do pensamento mantêm-se apáticos, não falam espontaneamente nem respondem às perguntas com vivacidade, respondem lentamente ou com dificuldade. A perturbação é também qualitativa ou seja, atinge a essência do pensamento e se acompanha, geralmente, de um sentimento subjetivo de incapacidade. Junto com inibição do pensamento pode haver ainda sentimento de pouco interesse, de imprecisão a respeito das opiniões, dificuldades para a escrita e lentidão para andar. Esses pacientes revelam dificuldade de compreensão, de iniciar uma conversação, de escolher palavras, enfim, eles pensam com grande esforço.

Fuga de Idéias
A Fuga de Idéias é uma alteração da expressão do pensamento caracterizada por uma variação incessante do tema e uma dificuldade importante para se chegar a uma conclusão . A progressão do pensamento encontra-se seriamente comprometida por uma aceleração associativa, a tal ponto que, a idéia em curso é sempre perturbada por uma nova idéia que se forma. Segundo Bleuler, na Fuga de Ideias os doentes geralmente são desviados da representação do objetivo através de quaisquer ideias secundárias. Assim, no pensamento com Fuga de Ideias, o que há não é uma carência de objetivos mas uma mudança constante do objetivo devido a extraordinária velocidade no fluxo das ideias.

A sucessão de novas ideias, sem que haja conclusão da primeira, torna o discurso pouco ou nada inteligível. Há, pois, passagem de um assunto para outro sem que o primeiro tenha chegado ao fim: “eu não gosto de batatas, mas acho que em São Paulo o clima é melhor. Porque o senhor não compra um carro novo?

Normalmente costumamos observar 4 características na Fuga de Idéias:
1. Desordem e falta aparente de finalidade das operações intelectuais: mesmo quando há certa relação entre os conceitos, o conjunto carece de sentido e de significado;
2. Predomínio de associações disparatados;
3. Distraibilidade. Facilidade de se desviar do curso do pensamento sob a influência dos estímulos exteriores;
4. Freqüente aceleração do ritmo da expressão verbal.

O paciente com fuga de ideias é incapaz de concentrar sua atenção, dispersando-se numa multiplicidade de estímulos sensoriais sem se aprofundar em nada. A Fuga de Ideias normalmente está associada a aceleração do psiquismo, ou Taquipsiquismo: um estado afetivo comumente encontrado na hipomania ou mania, ou seja, na euforia. Seria como se a eloquência na produção de ideias superasse a capacidade de verbalizá-las. Diz-se Logorréia ou Verborragia para o fenômeno de produção aumentada de palavras, o qual, pode ser ou não acompanhada de Fuga de Ideias.

Na prática psiquiátrica o observador pode ter a falsa impressão de que o paciente verborrágico (com ou sem Fuga de Ideias) tem uma crítica aumentada e arguta. Entretanto, ainda que seja capaz de observações perspicazes e ferinas, isso se deve à perda da inibição social que normalmente acompanha os estados maníacos e, de fato, o que se vê é mais uma atitude de inconveniência do que um juízo crítico apurado. O homem sadio não diz muitas coisas que poderiam ser ditas porque, em certas ocasiões e circunstâncias alguns comentários não são recomendados pela ética. Tais considerações não existem nos pacientes eufóricos.

Bloqueio ou Interceptação do Pensamento
Nesses casos há uma interrupção brusca da idéia em curso e o fluxo do pensamento fica bloqueado, cessando repentinamente. É como se, durante uma exposição discursiva, um raio caísse bem próximo da pessoa que fala e, pelo susto, interrompesse imediatamente a exposição. Depois do susto normalmente existe a pergunta: ” o que estava mesmo dizendo?” e, em seguida, pode retomar a idéia inicial. Isso é um bloqueio ou interceptação do pensamento.

Normalmente o bloqueio sugere uma espécie de força interior que supera a intenção de concluir o tema por alguns instantes; trata-se de uma motivação interna bloqueadora do curso do pensamento. Podemos encontrar bloqueios relacionados a fortes emoções mesmo na vida psíquica normal. Nos estados patológicos as forças interiores (complexos, delírios, paixões) produzem boas razões para os bloqueios. Nesses casos, havendo uma interrupção da idéia em curso haverá, consequentemente, uma interrupção do discurso.

Na esquizofrenia observa-se com frequência o aparecimento inesperado de interceptação das ideias. O doente começa a expor um assunto qualquer e, subitamente, se detém. As vezes, depois de alguns instantes, volta a completar o pensamento interrompido, outras vezes, inicia um ciclo de pensamento completamente diferente.

Perseveração
É a repetição continuada e anormalmente persistente na exposição de uma idéia. Existe uma aderência persistente de um determinado pensamento numa espécie de ruminação mental, como se faltasse ao paciente a formação de novas representações na consciência. Percebemos que há uma grande dificuldade em desenvolver um raciocínio, seja por simples falta de palavras, por escassez de ideias ou dificuldade de coordenação mental. Por definição a Perseveração do Pensamento é a repetição automática e frequente de representações, predominantemente verbais e motoras, que são evocadas como material supérfluo nos casos em que existe um déficit na evocação de novos elementos ideológicos.

A Perseveração está incluída nos distúrbios do curso do pensamento por sugerir que a temática em pauta se encontra limitada a um curso circular, que não tem fim e repete-se seguidamente. Havia um paciente epiléptico que dizia: “… então a minha mãe corria atrás da gente com uma faca, aí eu ia buscar a Genizinha que sabia benzer ela, então chegava e benzia e minha mãe corria atrás da gente com uma faca, aí eu ia buscar a Genizinha que sabia benzer ela, então chegava e benzia minha mãe que corria atrás da gente…”

Observamos Perseveração do Pensamento em alguns casos de agudização psicótica, nos quais há significativa desestruturação da consciência e um determinado estímulo interno passa a se assenhorear de toda personalidade naquele momento. Também observamos em determinados Estados Crepusculares, onde, patologicamente há um significativo estreitamento da consciência.

Circunstancialidade ou Prolixidade
Aqui, o paciente revela uma incapacidade irritante para selecionar as representações essenciais daquelas acessórias, ou seja, o pensamento foge da pauta principal e perde-se no detalhamento trivial. Aparece um grande rodeio em torno do tema central, uma riqueza aborrecedora de detalhes e circunstâncias sem propósitos práticos e pormenores desnecessários, tornando o discurso bem pouco agradável. À esta situação chamamos de Viscosidade ou discurso Viscoso ou, quando esta é uma das características constante da pessoa, pode-se chamá-la de pessoa Viscosa. Um exemplo contundente de viscosidade é a conversa ou a atitude de alguns bêbados, muito inconvenientes e dos quais não é fácil se livrar.

Na Circunstancialidade aparece, como é natural, um certo grau de ansiedade por parte do interlocutor, provocada pela morosidade na conclusão da idéia. Um paciente, perguntado se tinha ido fazer uma tomografia, cuja resposta deveria ser algo como sim ou não, dizia:“… bem, tive que ir terça feira passada porque o movimento do escritório às terças é menor; na segunda feira é que tem mais serviço, porque o pessoal deixa tudo para ser resolvido às segundas. Até que foi bom eu ter deixado para a terça, porque, lá no serviço do tomógrafo, eles também devem ter mais movimento de segunda, que por sinal é um dia terrível. Acho que (brincando) a semana deveria começar pela terça”.

A Prolixidade produz um curso do pensamento muito tortuoso e o tema central fica seriamente prejudicado pelas divagações inúteis e pelos comentários paralelos. Em seu diálogo o paciente viscoso tem sempre algo a acrescentar e de tal forma que o fim da conversa fica desagradavelmente comprometido. No consultório ele é capaz de levantar-se muitas vezes antes de ir embora e sentar novamente para acrescentar mais alguma coisa, absolutamente sem importância.

Incoerência
Na Incoerência há uma grande desorganização na estrutura sintática com períodos em branco e frases soltas no meio da exposição de uma idéia. Frequentemente a Incoerência está associada a transtornos que comprometem o estado da consciência. É como se faltasse ao paciente condições homeostáticas para a organização das ideias e para sua capacidade de comunicação verbal. O Estado Crepuscular é um bom exemplo de Distúrbio da Consciência, onde a capacidade de organização do pensamento encontra-se seriamente comprometido. Também na Turvação da Consciência pode haver Incoerência.

O pensamento incoerente é confuso, contraditório e ilógico. Enquanto na Fuga de Ideias percebemos a passagem repentina de uma idéia para outra, na Incoerência o que interrompe o curso do pensamento são fragmentos soltos de ideias aleatórias; como se o pensamento estivesse pulverizado.

3. – CONTEÚDO DO PENSAMENTO
Além dos Distúrbios da Forma e dos Distúrbios do Curso do Pensamento, elementos valiosíssimos na propedêutica psíquica, devemos verificar também os Distúrbios do Conteúdo do Pensamento. Este conjunto sintomático completará esta grande área do psiquismo a ser pesquisada, o Pensamento. Para a elaboração do diagnóstico psiquiátrico será necessário, além do Pensamento, também a verificação de duas outras grandes áreas; a Afetividade e o Comportamento.

O exame do Conteúdo do Pensamento mostra-nos a essência do ser, o elemento mais refinado e sublime da pessoa e aquilo que ela tem de mais íntimo dentro de si. A dificílima tarefa de avaliação do conteúdo do pensamento remete-nos a um dos campos mais polêmicos da argüição do ser humano: a valoração de suas idéias.

Entre o examinador e o examinado vibram as mais variadas tendências culturais, as mais diversas inclinações filosóficas, todas as sutilezas da ética, da moral e da religião, deparam-se ainda, a tonalidade afetiva e a natureza dos sentimentos pessoais de cada um. Portanto, julgar idéias é sinônimo de julgar pessoas, uma atitude tão incrível quanto julgar a arte, tão espinhosa quanto definir a beleza. O bizarro e o majestoso saltam logo aos olhos, mas entre um e outro há uma infindável variação de nuances entre o sadio e o patológico.

Examinando o Conteúdo do Pensamento estaremos tocando o cerne da personalidade, o miolo do ser psíquico e o resultado final em que o indivíduo se encontra neste dado momento. O Conteúdo do Pensamento comporta todo perfil dos conceitos, dos juízos, da atividade intelectiva e da afetividade de cada um.

A psicologia evolutiva aponta para a prevalência do Pensamento Mágico no homem primitivo, tal como uma espécie de pensamento pré-lógico, onde as fronteiras entre o real e o irreal são demasiadamente imprecisas. Tal Pensamento Mágico está ainda bastante presente nas crianças e em adultos carentes de um socorro imediato às suas angústias e impotências. Está bem sabido, conforme Nobre de Melo observa, que esta não é a maneira habitual de pensar e de proceder do homem adulto e civilizado de nosso tempo. Este ser civilizado deve pautar sua conduta pelos princípios que regem o Pensamento Lógico ou Pensamento Reflexivo.

Há, entretanto, na mentalidade deste homem civilizado, um grande número de reminiscências residuais primitivas e mágicas que vivem se reativando em circunstâncias especiais, tais como na ansiedade, na paixão, na incerteza, no sofrimento inconsolável, no perigo iminente e na desrazão . É assim que o ser humano moderno, motivado por sua angústia, insegurança e sofrimento, será capaz de apelar ao sobrenatural e à fantasia. É desta forma, subestimando a lógica e a razão absoluta, que nosso pensamento acabará tocando o irracional e a magia através de práticas individuais e íntimas variadas.

Assim sendo, constatamos, num sem-número de sistemas culturais e numa infinidade de pessoas, a utilização de todo um vasto arsenal de recursos mágicos para aplacar a angústia e o desespero. Aceitando esta convivência paralela e harmônica do mágico e do lógico na consciência do homem normal, podemos entender melhor o astronauta que não dispensa seu pé-de-coelho, ou o cientista que carrega uma pirâmide de cristal, o criminoso que porta um crucifixo, o aluno que só entra em provas sempre com o mesmo lápis, o jogador que veste a mesma cueca por ocasião de uma partida importante e assim por diante. O Pensamento Mágico e primitivo revive sempre nas crianças, esporadicamente nos adultos normais e predomina nos estados mórbidos ou de grande sofrimento emocional.

É desta forma que surpreendemos o irreal e ilógico no conteúdo e nas elucubrações do pensamento supervalorizado, delirante, obsessivo ou fóbico. Tais atitudes mentais são consideradas como uma espécie de regressão da personalidade, onde vemos surgir toda a simbólica ancestral dos estágios mais remotos da evolução psicológica da espécie humana. São mecanismos de defesa mantidos em estado de latência mas susceptíveis de reascenderem todas as vezes em que se proceder uma ruptura no equilíbrio funcional da personalidade.

O Juízo e a Lógica, por outro lado, são duas operações intelectuais exercidas pelo pensamento reflexivo ou lógico. Porém, não obstante, nossos juízos estão sempre impregnados pela afetividade e pela vontade, de tal forma que todo julgamento é predominantemente subjetivo. Conforme Nobre de Melo, pode-se dizer que um juízo crítico, por mais fundamentado que possa ser, revela, às vezes, muito mais a natureza da pessoa que julga do que a qualidade da coisa julgada. Desta forma a própria razão, objeto do raciocínio lógico, também deve passar pela individualidade afetiva e, portanto, terá sempre uma racionalidade relativa por excelência.

Não será demais enfatizar que, em se tratando de conteúdo do pensamento, devemos levar em consideração todas as querelas sócio-culturais que permeiam a existência da pessoa considerada. A valorização do pensamento como um todo deverá, obrigatoriamente, relevar todas as circunstâncias atreladas ao panorama vivencial. Não fosse assim, com toda a certeza um dinamarquês consideraria um fenômeno francamente psicótico um pai de santo da Bahia. Da mesma forma, seria possível, à um observador menos avisado, classificar os japoneses kamikazes dentro das depressões suicidas.

Assim, o pensamento flui em função das associações e da forma. Representa um modo de ligação entre conceitos, uma seqüência de juízos e o encadeamento lógico de conhecimentos, de maneira dinâmica e contínua. Por outro lado, pode o pensamento abstrair-se em pressuposições hipotético-dedutivas, sem relação obrigatória com a realidade objetiva, em operações formais que aparecem no ser humano à partir dos 11 ou 12 anos.

Segundo Bleuler, no pensamento também está incluído algo de energético que se origina da afetividade: a finalidade, o conteúdo, o ritmo, a fluência e o tipo de pensamento são dirigidos pelas necessidades, interesses e tendências atuais. Emoções intensas, estado de ânimo, grau de vigília e cansaço podem modificar o pensamento. … “no pensamento vive, portanto, o homem em sua plenitude”.

O conhecimento humano representa um processo que começa com a sensação e termina com o raciocínio dialético. A sensação e o raciocínio são momentos diferentes, aspectos ou graus do mesmo processo do conhecimento. Por isso, não se pode separá-los. O mundo exterior age sobre nossos órgãos dos sentidos, provocando neles as sensações, e essas sensações em conexão indissolúvel com a atividade do pensamento oferecem o conhecimento dos objetos e de suas propriedades.

Sob a denominação de alterações do pensamento estudam-se as alterações da segunda fase do processo do conhecimento, isto é, os distúrbios do conhecimento racional ou intelectual constituído pela formação dos conceitos, a constituição dos juízos e elaboração do raciocínio.

Idéias Supervalorizadas (sobrevalorizadas)
As idéias podem conter uma sobrevalorização ou superestima, caracterizando assim aquilo que leigamente conhecemos por fanatismo. Com o passar do tempo toda a personalidade passa a ser absorvida pela Idéia Supervalirozada, a qual passa a exigir que se coloque à sua disposição todo comportamento do indivíduo. Esta pessoa, por sua vez, será insuflada até o limite de verdadeiras façanhas ou atitudes heróicas, quando não, poderá ser protagonista de tragédias monumentais. Encontramos o fanatismo presente em variadas figuras de nosso mundo cultural, em heróis épicos, em líderes religiosos e políticos, em personalidades carismáticas (como líderes religiosos, promovedores de suicídios coletivos).

Outra curiosidade que freqüentemente acompanha a trajetória dos indivíduos fanatizados é o fato de seu fanatismo aumentar ainda mais diante das situações que coloquem em risco a hegemonia de seus ideais. Isso faz com que suas atitudes adquiram muito mais ânimo e energia e se direcionem com heroísmo ao combate dos inimigos.

Com muita freqüência as Idéias Supervalorizadas coexistem com uma intelectualidade normal, portanto, até certo ponto, tais pacientes continuam gozando de perfeita mobilidade social e satisfatório desempenho ocupacional. Como a personalidade toda acaba por ser possuída pelas Idéias Supervalorizadas, logo a conduta social e ocupacional passam a servir aos propósitos fanatizados. Vem daí o empenho descomunal com que tais indivíduos atiram-se às suas tarefas, desde que, estas, como dissemos, atendam as aspirações superestimadas.

De modo geral, a idéia superestimada, prevalente ou supervalorizada reflete os traços dominantes da personalidade do indivíduo, daí a razão pela qual ele se identifica de modo completo com o seu conteúdo. De modo geral, as idéias superestimadas exercem uma influência danosa sobre o pensamento, orientando-o de maneira inflexível em determinada direção. Essas idéias podem ser consideradas patológicas quando estão em francas oposição ao ambiente e à lógica comum à todos e adquirem esse caráter francamente patológico quando impulsionam a conduta do indivíduo também por caminhos contrários à lógica e à razão. A diferença entre essas idéias e as idéias delirantes é que nas supervalorizadas, faltam as características principais dos delírios, tais como a certeza subjetiva, a impossibilidade de influência e de conteúdo e o fato de não serem totalmente estranhas ao eu como ocorre no delírio.

Os indivíduos perdidamente enamorados, os cientistas, magistrados, militares, sacerdotes, políticos, seguidores de seitas esdrúxulas, cultuadores da saúde e do corpo, integrantes de cultos exóticos, pesquisadores de fenômenos ocultos e sobrenaturais, simpatizantes de entidades que pesquisam extra-terrestres, etc, quando possuidores de personalidade mais frágil e tenuamente atrelada à realidade, podem manifestar Idéias Supervalorizadas acerca de suas atividades e, ao mesmo tempo, como dissemos, conseguir manter uma satisfatória capacidade para o convívio social. Sem dúvida, esta situação mental limítrofe ou borderline aumenta a periculosidade destes indivíduos, principalmente tendo em vista o fato de que nosso sistema sócio-cultural nem sempre tem critérios para diferenciar o ideal do possível. A retórica, a eloqüência, a boa apresentação social e, às vezes, um diploma universitário ou uma boa conta bancária têm sido condições suficientes para atestar a sanidade mental, principalmente se a pessoa estiver trajando terno e gravata.

Há sempre a possibilidade das Idéias Supervalorizadas contaminarem outras pessoas, notadamente quando divulgadas por alguém com poder de projeção social. Não é incomum um fanático conseguir lotar o estádio do Maracanã com 150 mil pessoas, dispostas a doarem seus bens e despojarem-se de seus óculos mediante a promessa de que estarão curados de seus problemas de visão.

Se as Idéias Superestimadas conseguirem atender os anseios íntimos dos espectadores elas, sem dúvida, os contaminarão. Numa retrospectiva histórica podemos detectar grandes grupamentos sociais que se deixaram envolver por Idéias Superestimadas, convenientemente propagadas, as quais resultaram em verdadeiro holocausto. E não faltam, hoje em dia, mais e mais novas correntes seguidoras de verdadeiros ideais supervalorizados à respeito de variadíssimos temas de nosso cotidiano: a xenofobia, o nacionalismo, a “verdadeira palavra de Cristo“, a cultuação do corpo, o esdruxulismo de antigos conhecimentos orientais (os quais, se fossem tão pródigos, teriam coletado inúmeras invenções para o benefício da humanidade, como por exemplo, as vacinas, a eletricidade, o rádio, o raio x, etc), e outras excentricidades típicas de quem não consegue se adaptar ao convencional de sua cultura.

Idéias Obsessivas
A intromissão indesejável de um pensamento no campo da consciência de maneira insistente e repetitiva, reconhecido pelo indivíduo como um fenômeno incômodo e absurdo, é denominado de Pensamento Obsessivo. Portanto, para que seja Obsessãoé necessário o aspecto involuntário das idéias, bem como, o reconhecimento de sua conotação ilógica pelo próprio paciente, ou seja, ele deve ter crítica sobre o aspecto irreal e absurdo desta idéia indesejável.

Por definição, o pensamento obsessivo se constitui de representações que, sem uma tonalidade afetiva explicativa, aparecem na consciência com o sentimento de persistência obrigatória, impossibilitando seu afastamento por esforços voluntários e, conseqüentemente, dificultando e entorpecendo o curso normal das representações, mesmo que o indivíduo se dê conta de sua falta de fundamento, a falsidade de seu conteúdo e o caráter francamente patológico do fenômeno.

As Obsessões estão tão enraizadas na consciência que não podem ser removidas simplesmente por um aconselhamento razoável, nem por livre decisão do paciente. Elas parecem ter existência emancipada da vontade e, por não comprometerem o juízo crítico, os pacientes têm a exata noção do absurdo de seu conteúdo mental. Em maior ou menor grau, as Idéias Obsessivas ocorrem em todas as pessoas, notadamente quando crianças. Podem aparecer, por exemplo, como uma musiquinha conhecida que “não sai da cabeça“, ou a idéia de que pode haver um bicho debaixo da cama, ou que o gás pode estar aberto apesar da lógica sugerir estar fechado.

Em crianças aparecem como um certo impedimento em pisar nos riscos da calçada, uma obrigatoriedade em contar as árvores da rua ou os carros que passam, etc. Estas idéias obrigatórias, quando exageradas e promovedoras de significativa ansiedade ou sofrimento, constituem quadro patológico.

A temática das Idéias Obsessivas pode ser extremamente variável, entretanto, em grande número de vezes diz respeito à higiene, contaminação, transmissão de doenças, bactérias, vírus, organização ou coisas assim. É muito freqüente também a existência deIdéias Obsessivas sobre um eventual impulso suicida, como por exemplo saltar da janela de edifícios, ou em ser acometido subitamente por impulsos de agressão e ferir pessoas, principalmente os filhos. Neste último caso a obsessão está justamente em acreditar que, diante de um mal estar súbito, vir a perder o controle e executar, impulsivamente, aquilo que sugere tais idéias.

São muitos os exemplos de pessoas que adotam uma conduta excêntrica motivadas pela obsessão da contaminação ou pelo medo continuado de contágio diante de qualquer coisa que lhes pareça suspeita. Há ainda, casos de pessoas que se sentem extremamente desconfortáveis quando próximas de objetos pontiagudos, facas, foices, etc, devido a idéia indesejável de que podem, repentinamente e misteriosamente, perder o controle e matar uma pessoa querida. Um paciente teve que retornar das férias porque, estando hospedado num apartamento do quinto andar, ficava o tempo todo ansioso devido a idéia de que poderia saltar pela janela se um impulso incontrolável viesse à sua consciência. Em todos estes casos o paciente tem pleno juízo do absurdo de seus pensamentos e reconhece, sofridamente, sua impotência em controlá-los.

Desta feita, a Obsessão é um processo mental que tem caráter forçado, uma idéia associada a um sentimento penoso que se apresenta ao espírito de modo repetido e incoercível. São idéias impostas ao psiquismo, incômodas e sentidas como involuntárias, as quais entram na mente contra uma resistência consciente.

Por outro lado a similaridade entre Obsessões e Fobias (tratadas mais adiante) foi observada já em 1878 por Westphal, criador do termo Fobias Obsessivas. Seriam medos que dominam a consciência, apesar da vontade do paciente que não consegue suprimi-los, embora reconheça-os como anormais. Aliás , vê-se muito bem, nos exemplos supra-citados, o componente de medo que normalmente acompanha as Idéias Obsessivas. A Obsessão de doença e contaminação pode ser entendida como umaFobia de doença, uma ruminação mental sem fim em torno da possibilidade de sofrer qualquer tipo de doença .

Ainda que o fenômeno obsessivo seja distinto do fenômeno fóbico, é sempre bom ter em mente que ambos podem ser faces distintas de uma mesma moeda ou, o que mais provavelmente poderia ser, a fobia originando obsessão e vice-versa.

Fobias
Tal qual a Obsessão, a Fobia intromete-se persistentemente no campo da consciência e se mantém aí independentemente do reconhecimento de seu caráter absurdo. A característica essencial da Fobia consiste num temor patológico que escapa à razão e resiste a qualquer espécie de objeção, temor este dirigido a um objeto (ou situação) específico .

A Fobia é um medo absurdo, específico e intenso o qual, na maioria das vezes, é projetado para o exterior através de manifestações próprias do organismo. Essas manifestações normalmente tocam ao sistema neurovegetativo, tais como: vertigens, pânico, palpitações, distúrbios gastrintestinais, sudorese e perda da consciência por lipotímia. As manifestações autossômicas externadas pela fobia têm lugar sempre que o paciente se depara com o objeto (ou situação) fóbico.

O pensamento fóbico é tão automático quanto o obsessivo e o paciente tem plena consciência do absurdo de seus temores ou, ao menos, sabem-no como completamente infundados na intensidade que se manifestam. Resistem, os temores, a qualquer argumentação sensata e lógica. Aliás, o medo só será fóbico quando considerado injustificável pelo próprio paciente e, concomitantemente, for capaz de produzir reações adversas comandadas pelo sistema nervoso autônomo.

O medo na Fobia ataca de modo incontrolável diante de objetos e circunstâncias de todo naturais e, diante das quais, mesmo o paciente reconhecendo como ridículas, não poderá dominar-se. A denominação das Fobias diversas guarda uma relação etimológica com as situações desencadeadoras: Agorafobia (espaços abertos ou sair de casa); Claustrofobia (lugares fechados); Acrofobia (alturas); Ailérofobia (gatos); Antropofobia (gente); Zoofobia (animais); Xenofobia (estranhos); e assim por diante.

As Fobias podem ocorrer juntamente com qualquer outro sintoma psiquiátrico, podem fazer parte de variados graus de ansiedade e de depressão ou ainda, em várias neuroses e psicoses. De fato, não se trata de nenhum sintoma patognomônico de algum quadro psicopatológico específico. (Veja mais sobre Fobias em Transtornos Fóbico-Ansisos)

Delírios
Jaspers
define o Delírio com sendo um juízo patologicamente falseado e que apresenta 3 características:

1. Uma convicção subjetivamente irremovível e uma crença absolutamente inabalável;
2. Impenetrabilidade e incompreensibilidade psicológica para o indivíduo normal, bem como, impossibilidade de sujeitar-se às influências de correções quaisquer, seja através da experiência ou da argumentação lógica e;
3. Impossibilidade de conteúdo (da realidade).

Esta tríade proposta por Karl Jaspers é aceita pela psicopatologia clássica, notadamente pela tendência organodinâmica. É contestada, principalmente os itens 2 e 3, por autores psicodinâmicos, mais por uma questão de nosografia que de fenomenologia.

A prática clínica da psiquiatria deixa bem claro a constatação da primeira regra deJaspers. Diante de um paciente delirante, cuja ruptura com a realidade é evidente, não conseguimos demover tal Conteúdo do Pensamento mediante qualquer tipo de argumentação. Caso o paciente deixe-se convencer pela argumentação da lógica, razoavelmente elaboradas pelo interlocutor, decididamente não estaremos diante de um delírio, mas sim de um engano por parte do paciente ou de uma formação deliróide.

Para ser Delírio a convicção dever ser sempre inabalável. A argumentação racional não deve afetar a realidade distorcida ou recriada de quem delira, independentemente da capacidade convincente e da perseverança daquele que se empenhar nesta tarefa infrutífera.

Em relação à segunda regra, Jaspers alerta sobre a impossibilidade do Delírio ser compreendido por pessoas que mantém vínculo sólido com a realidade. A lógica da realidade do delirante não é aplicável à lógica dos indivíduos normais, daí a falta de compreensão psicológica do Delírio: carece relação entre a temática delirante e os elementos da realidade, notadamente com a conjuntura vivencial do paciente.

Ao postular esta regra tríplice Jaspers definia aquilo que chamamos de Delírio Primário, ou seja, uma idéia falseada da realidade, cujas fantasias não desfilam elementos redutíveis de uma realidade especialmente vivida. Em outras palavras, esta irredutibilidade do Delírio quer dizer que não pode haver uma relação compreensível entre o tema delirante e possíveis vivência causadoras. O que se confunde, às vezes, são histórias de afastamento da realidade posteriores à traumas emocionais mas, como já dissemos, trata-se aqui de idéias deliróides e não de delírios francos.

Caso o Delírio se apresente de forma a sugerir um determinado mecanismo defensivo contra uma forte ameaça psíquica, normalmente angustiante, falamos em Delírio Secundário ou Idéia Deliróide. Aí sim, podemos reduzi-lo à uma análise vivencial e psicodinâmica plausível. Foi o que aconteceu com um jovem de 23 anos, vítima de um acidente do trabalho que lhe custou a perda de quatro dedos da mão direita. Nos dias seguintes ao acidente começou apresentar uma expressiva inadequação afetiva (ao invés de aborrecido, mostrava-se feliz) e com um delírio no qual julgava-se Deus, cheio de poderes, auto suficiente e ostensivamente ameaçador para com as pessoas que dele duvidavam.

Resumidamente, está claro que tal ideação emancipada da realidade era por demais compreensível: tratava-se de um mecanismo de defesa psicotiforme no qual, emCompensação à mutilação e deficiência o seu poder passou a ser infinito. Trata-se pois de uma Idéia Deliróide (ou um Delírio Secundário), o qual habitualmente pode fazer parte de numa Reação Psicótica Aguda.

Delírios com temática semelhante ou mesmo igual ao exemplo exposto podem aparecer em pessoas sem nenhuma vivência justificadora, sem nenhuma possibilidade de redução dinâmica vivencial. Apenas aparecem e, aí sim, na impossibilidade de conteúdo ou de compreensibilidade estaremos diante de Delírio Primário. A Idéia Deliróide seria conseqüência de um estado afetivo subjacente e perfeitamente relacionável com uma vivência expressiva, por isso secundário.

A Idéia Delirante, ou Delírio, espelha uma verdadeira mutação na relação eu-mundo e se acompanha de uma mudança nas convicções e na significação da realidade . O delirante encontra-se imerso numa nova realidade de forma à desorganizar a sua própria identidade e se desorganiza pela ruptura entre o sujeito e o objeto, entre o interno e o externo, ou seja, entre o eu e o mundo.

Apesar do romantismo literário acerca da presumível viagem libertadora proporcionada pelos delírios por libertar o delirante das agruras de uma realidade sofrível, esta alteração do pensamento é considerada pela psicopatologia como uma das formas mais óbvias de empobrecimento mental, uma fixação regressiva e doentia que coloca o paciente num estreitíssimo corredor de possibilidades, numa quase ausência de livre arbítrio. Quer dizer exatamente o contrário daquilo que considerava a patologia da libertação; o delirante não é capaz de pensar aquilo que ele quer pensar, não tem possibilidades de admitir alternativas, falta lhe opção de raciocínio e é obrigado a conduzir-se estritamente nos trilhos estabelecidos pela sua doença.

É tal o empobrecimento mental do delirante que Henri Ey trata do assunto no capítulo reservado à Semiologia da Alienação da Pessoa e considera o Delírio como uma modificação radical das relações do indivíduo com a realidade. Trata-se, conforme Ey, de um distúrbio que se relaciona essencialmente com a concepção do mundo, manifestando-se através de uma inversão das relações do Ego com a realidade, enfim, uma alienação do Ego.

Segundo Kraepelin, “Delírios são idéias morbidamente falseadas que não são acessíveis à correção por meio do argumento”. Bleuler, por sua vez, dizia que “Idéias delirantes são representações inexatas que se formaram não por uma causal insuficiência da lógica, mas por uma necessidade interior. Não há necessidades senão afetivas”, determinava ele.

Como percebemos, Kraepelin parece deter-se mais naquilo que entendemos por Delírio Primário, enquanto Bleuler já ventilava uma possibilidade do Delírio Secundário. Segundo Kurt Schneider a Ideação Delirante pode apresentar-se através de 3 configurações semiológicas :

1. – Percepção Delirante
Fala-se em Percepção Delirante quando o paciente atribui, à uma percepção normal da realidade, um significado anormal sem que, para isso, existam motivos compreensíveis. Não existe, neste caso, uma verdadeira alteração da percepção mas é a interpretação dessa percepção que sofre um juízo crítico distorcido, patológico e com uma significação muito especial. 

Nas Percepções Delirantes um acontecimento trivial, uma palavra despretensiosa, um acontecimento cotidiano, são representados com uma significância toda particular e morbidamente distorcidos por interpretações mágicas, ameaçadoras e cheias de conotações misteriosas. Normalmente as Percepções Delirantes se fazem em caráter de auto-referência, ou seja, tudo o que acontece à sua volta passa a referir-se ao paciente, a ele dirigido e com propósitos claramente comprometedores de sua pessoa.

Um paciente, exemplo de ideação auto-referente, ouvindo na televisão uma orientação sobre a AIDS, considerou haver uma suspeita geral acerca da possibilidade dele estar sofrendo da doença e, para ele, os comentários da TV eram uma prova de que todos estivessem suspeitando de sua contaminação. Um outro, vendo que a esposa tinha modificado a disposição dos frascos de perfume sobre a penteadeira, considerou isso um indício seguro de estar sendo traído. Mais um, vendo que seu cunhado havia comprado relógio novo, deduziu estar ele recebendo dinheiro de seus inimigos com o propósito de denunciá-lo.

Estas Percepções Delirantes normalmente compõem aquilo que chamamos de Delírio Sistematizado, ou seja, uma ideação organizada tal qual uma historieta; com começo, seqüência e fim. A temática central, na maior parte das vezes, é de referência ao paciente. Assim, Delírio de Referência é uma idéia delirante cuja temática implica sempre em prejuízo, perseguição, dano ou punição do paciente. É um tipo de Delírio frequentemente encontrado nas Percepções Delirantes.

2. – Ocorrência Delirante
Resulta de uma crença delirante, puramente subjetiva, sem a necessidade de um estímulo a ser percebido. Não há um estímulo percebido com significação anormal, como acontece na percepção delirante, o que existe é uma Ideia Delirante independente da motivação ambiental.

O conteúdo da Ocorrência Delirante se refere, principalmente, a convicções de ordem religiosa, política, de capacidades especiais do paciente, podendo haver também uma temática de ciúme e perseguição. É sinônimo de Representações, Cognições ouIntuições Delirantes.

A caricatura do louco, estigmatizado pelo indivíduo que se considera Napoleão Bonaparte, exemplifica bem uma Ocorrência Delirante, ou seja, sem necessidade de interpretar estímulos ambientais ele simplesmente se acha Napoleão. Nossos exemplos mais comuns são de pacientes que se julgam possuidores de poderes sobrenaturais, telepatas, místicos, porta-vozes de divindades. Também os perseguidos, como uma senhora que referia uma cruel perseguição pelos vizinhos. Estes, seguidamente, viviam colocando animais peçonhentos em sua casa, instigando toda sorte de infortúnios. Na realidade estes vizinhos nem existiam, o prédio ao lado era um conjunto de escritórios.

3. – Reação Deliróide
Em artigo de 1910, Jaspers relata dois casos que substanciam brilhantemente essa divisão entre Ideia DeliranteIdeia Deliróide. Ele sustentou, a certa altura, que o verdadeiro delírio de ciúme diferia de qualquer outra forma de produção mórbida de ciúme porque, em primeiro lugar, não partia de fatos reais (premissa falsa), logicamente aceitáveis e razoavelmente possíveis. Depois, porque não guardava nenhuma relação compreensível com disposições específicas de personalidade, com eventuais preocupações, com alguns complexos, conflitos ou com a dinâmica dos acontecimentos atuais.

Para Jaspers, o verdadeiro delírio de ciúme não podia, pois, ser explicado como traço de uma personalidade anormal no curso de seu desenvolvimento, mas sim, como algo novo que se inseria, em dado instante na linha vital do indivíduo, fazendo supor um desvio abrupto ou de uma quebra, uma profunda transformação qualitativa da própria estrutura pessoal.

Desde essa época foram estabelecidas as diferenças essenciais entre as estruturas Delirantes e Deliróides. Jaspers afirmava que o verdadeiro delírio é um fenômeno primário por excelência. Como fenômeno primário ele queria dizer psicologicamente incompreensível para o homem normal, portanto, sem compreensibilidade à nossa personalidade e sem nenhuma semelhança com eventuais vivências psíquicas que somos capazes de representar coerentemente.

Essas idéias resultam totalmente estranhas para nós, sendo, por isso, impenetráveis psicodinamicamente. Além do aspecto impenetrável, os juízos verdadeiramente delirantes devem trazer ainda o timbre da certeza subjetiva absoluta, da convicção interior irremovível. Essa não-influência psicológica seria, segundo Jaspers, outra característica típica da idéia delirante verdadeira, atestando assim sua irredutibilidade e incorrigibilidade, tanto por meio da persuasão lógica e irresistível, como através da evidência esmagadora dos fatos em contrário.

Na Depressão Grave, como sabemos e bem atestou Kurt Schneider, embora a tristeza vital seja considerada primária, no sentido de ser também incompreensível e psicologicamente irredutível, dela deriva e se vincula toda a gama de Idéias Deliróidesdepressivas. Essas Idéias Deliróides são pseudo-delírios ou Delírios Secundários, como os denomina Jaspers, por tomá-los psicologicamente compreensíveis e dentro do quadro clínico geral em que se formam. Atualmente fala-se também em Delírio Humor-Congruentes.

O mesmo fenômeno se observa no tocante às idéias de grandeza, tão bem observadas em estados maníacos como expressão natural do sentimento de onipotência. Nesses casos também devemos considerar o classicamente chamado delírio de grandeza como pseudo-delírio ou Idéias Deliróides, e não só aqueles observados nos maníacos, como também nos raros casos da paralisia geral progressiva.

Nos maníacos estas Idéias Deliróides se mostram compreensíveis e explicáveis em função da forma clínica expansiva da doença e, nos luéticos, são explicáveis, portanto secundários, em razão do processo mórbido orgânico-cerebral subjacente, portanto, são igualmente secundários. Assim, pois, as Idéias Deliróides podem ocorrer em abundância e secundariamente nos estados maníacos e depressivos, nas psicoses orgânicas, em certos oligofrênicos leves , em personalidades psicopáticas, nos sociopatas e nas psicoses reativas.

O tema do delírio, entretanto, não é suficiente para dizermos tratar-se de uma Idéia Delirante ou Deliróide. Assim como Jaspers baseou-se em delírios de ciúme para definir a Vivência Delirante Primária, Bleuler se baseia no mesmo delírio de ciúme, porém em alcoólatras, para discorrer sobre uma Vivência Delirante Secundária.

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Falando ainda sobre a Memória, ela corresponde ao processo pelo qual experiências anteriores levam à alteração do comportamento. Atenção corresponde a um conjunto de processos que leva à seleção ou priorização no processamento de certas categorias de informação; isto é, “atenção” é o termo que refere-se aos mecanismos pelos quais se dá tal seleção.

O sistema nervoso, em seu processo histórico de interação inicial com o ambiente, reage não apenas a estímulos, mas também às contingências espaciais e temporais entre os estímulos, e também destes com suas respostas, num processo de aprendizagem que leva a modificações no seu funcionamento, caracterizando alterações “de-baixo-para-cima”. Com o acúmulo desses registros sobre ocorrências anteriores – memórias no sentido amplo da palavra – e a identificação de regularidades na ocorrência desses eventos, o sistema nervoso passa a gerar previsões (probabilísticas) sobre o ambiente. Então, passa a agir antecipativamente e a selecionar as informações que serão processadas – um processo de “cima-para-baixo” – o que confere grande vantagem adaptativa.1 Uma das consequências desse processo é o desenvolvimento de intencionalidade; ou seja, como resultados almejados podem ser previstos com base em registros sobre regularidades passadas, o sistema nervoso pode (1) gerar ações que levem aos resultados desejados e (2) atuar no sentido de selecionar determinados tipos de informação para processamento adicional, isto é, direcionar sua atenção.

É indiscutível que esse processo de seleção atencional depende não apenas da história prévia do sistema selecionador, envolvendo suas memórias e portanto o significado pessoal e
emocional dos estímulos, mas também de expectativas geradas sobre a pendência de eventos futuros com base (1) nas memórias sobre regularidades passadas e (2) nos seus planos de ação, que dependem também de memórias sobre os resultados de ações anteriores e seu significado afetivo. Assim, é surpreendente que a literatura sobre atenção raramente faça referência à literatura sobre memória pois diversos fenômenos atencionais parecem ser manifestações diretas do funcionamento dos sistemas de memória (ver adiante).

Nesse contexto, parece haver grandes vantagens conceituais em aproximar essas duas abordagens. Postula-se aqui que a associação conceitual envolvendo memória e atenção permite não apenas oferecer explicações parcimoniosas sobre uma diversidade de fenômenos usualmente investigados em estudos sobre atenção, como também gerar  revisões testáveis sobre o desempenho de pessoas em testes que envolvem atenção, considerando a familiaridade dessas pessoas com o material utilizado no teste, possíveis efeitos de treinamento sobre o desempenho ou mesmo explicar a influência da motivação.

Um modelo das relações entre memória e atenção O debate sobre a ocorrência de seleção (1) nos estágios iniciais de processamento, antes do ingresso da informação nos supostos sistemas de capacidade limitada, ou (2) no próprio sistema de capacidade limitada, através da escolha dos estímulos que influenciarão a resposta, enfatiza a existência de dois domínios de processamento. O primeiro parece operar em paralelo e requerer pouco ou nenhum esforço consciente; o segundo operaria serialmente, requerendo esforço e destinação de recursos de um sistema atencional de capacidade limitada. Porém, em processamentos guiados pela especificação (expectativa) do objeto a ser selecionado, haveria seleção nos estágios iniciais.

Aparentemente, a seleção perceptual leva à filtragem de informações, deixando entrar no sistema apenas aquelas relevantes para o indivíduo, mesmo quando não atendidas. Isto é, informações retidas na memória e às quais se atribui relevância (por exemplo, o próprio nome) recebem prioridade no processamento e captam a atenção automaticamente (um processo “debaixo- para-cima”). Similarmente, mas talvez em nível diferente, o processamento de certos estímulos poderá ganhar mais ou menos prioridade em função da atividade na qual a pessoa esteja engajada. Por exemplo, durante o ato de dirigir um carro, estímulos como luzes vermelhas devem receber prioridade no processamento em relação ao mesmo tipo de estímulo, por exemplo, quando se joga tênis.

Em termos neurais, o desempenho de certas atividades treinadas previamente (ou talvez de forma mais ampla, o contexto) deve pré-ativar redes neurais, de modo que o fruto de seu processamento passe a ter prioridade para os sistemas atencionais. Neste caso, a “captação” da atenção dependerá do contexto em que o organismo se encontra (por exemplo, é provável que luzes vermelhas captem a atenção quando se dirige um carro, mas não quando se joga tênis). É como se os sistemas “superiores” tivessem condições de
pré-ativar, “de-cima-para-baixo”, sistemas de processamento, dando maior ou menor prioridade para os resultados do seu processamento em função do contexto. Neste caso, se o estímulo específico aparecer no ambiente, dada essa pré-ativação, haverá a “captação” da atenção para o mesmo, “de-baixo-para cima”.

Portanto, estão envolvidos tanto processos “de-baixo para- cima” como processos “de-cima-para-baixo” nesse tipo de seleção. A escolha de características específicas para filtragem em tarefas de busca visual (por exemplo, um retângulo vertical entre retângulos horizontais ou uma cor específica entre outras cores, ou ainda a busca de uma letra específica entre várias outras) provavelmente envolve processos similares. Da mesma
forma que isso parece possível em relação a estímulos específicos do ambiente, também ocorre em relação ao espaço e ao tempo. Neste caso, o engajamento da atenção ocorreria previamente à estimulação, em função da expectativa do participante de que algo relevante ocorrerá numa porção do ambiente ou num futuro próximo; seguramente, processos “de-cima-parabaixo” estão envolvidos neste caso.

Nem sempre um estímulo que contribui para a resposta torna-se necessariamente consciente 65. O tornar-se consciente pode ser um efeito “a posteriori”, como no exemplo em que o motorista freia em função de um farol que fechou e somente depois de executar a ação, percebe o que se passou. É bem verdade que o sistema para detecção desse estímulo devia estar pré-ativado (“em prontidão”) pelo ato de dirigir (com consequente facilitação
da captação da atenção para luzes vermelhas), para que a ação “frear” fosse desempenhada prontamente ao aparecimento do farol vermelho. Mas isso não implica no fato de que a informação deva tornar-se consciente.

É importante ressaltar que esse tipo de conceituação permite explicar tanto processos de seleção nos estágios iniciais de processamento como nos estágios tardios. Permite também explicar como uma informação relevante não atendida capta automaticamente a atenção, uma vez que todos esses processos dependem do treinamento prévio da rede nervosa e, portanto, de suas memórias.” Leia

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Referências:
Bleuler E. Dementia praecox or the group of schizophrenias. Monograph series on schizophrenia. Vol 1.New York: International University Press; 1950.
Bleuler E. The prognosis of dementia praecox: the group of schizophrenias (Die prognose der dementia praecox: schizophreniegruppe. Algemeine Zeitschrift fur Psychiatrie 1908;65:436-64). In: Shepperd JCM, editor. The clinical roots of the schizophrenia concept: translations of the seminal contributions on schizophrenia. Cambridge: Cambridge University Press; 1967 p. 59-74.
Brown JF (1941). General Psychology: From the Personalistic Standpoint: By William Stern. Translated by Howard Davis Spoerl. New York: The Macmillan Company, 1938.589 pp.. Psychoanal Q., 10:167-167.
Fernández FFundamentos de la psiquiatria actual. 2.ed. Madrid : Paz Montalvo, 1972.
JASPERS K Psicopatologia Geral,1, Atheneu, 2ª. Ed.,1979,SP.
JASPERS KPsicopatologia Geral,2, Atheneu, 2a.ed., 1979, SP.
Kraepelin EDementia praecox and paraphrenia. (From the German 8th Edition of the Textbook of Psychiatry ed.) Edinburgh: E & S Livingstone; 1919. p. 74-5.
Lange EMemory-function approach to the Hall constant in strongly correlated electron systems, Phys. Rev. B 55, 3907 – 3928 (1997).

TORRES GWEN, HAARP, CHEMTRAILS E O CONTROLE DA HUMANIDADE!

Este artigo é uma visão geral de como podemos ser controlados por tecnologias que alteram nossas ondas cerebrais deliberadamente através de transmissores que regulam o nosso estado de consciência.

Estamos nos tornando vítimas de ondas eletromagnéticas perturbadoras que alteram nosso estado de saúde e podem até nos matar.

A Terra está envolta em um campo em forma de anel magnético. Linhas circulares de fluxo contínuo descem ao Pólo Norte e emergem do pólo sul. A ionosfera, um condutor de ondas electromagnéticas, 100 km acima da Terra, é composto por uma camada de partículas eletricamente carregadas que atuam como um escudo contra ventos solares. Ondas naturais estão relacionados com a atividade elétrica na atmosfera.

Coletivamente, essas ondas são chamados de “A Ressonância Schumann”.

O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós.

Esse campo possui uma ressonância (Ressonância Schumann-RS) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo.

Funciona como uma espécie de marca-passo (freqüência de base da Terra), responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz (Hz).

Empiricamente fez-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta freqüência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um “simulador Schumann” recuperavam o equilíbrio e a saúde.

Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência.

Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e atualmente está acima de 13 Hz. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros., mais forte a corrente em 7,8 Hz.

Esta frequência de ondas naturais de 7,8 Hz existia naturalmente na cavidade “electromagnética” da Terra, no espaço entre o chão e a ionosfera. Estas “ondas cerebrais da terra” são idênticas às do espectro de nossas ondas cerebrais. (1 hertz = 1 ciclo por segundo, 1 Khz = 1000, 1 Mhz = 1 milhão de ciclos por segundo.

O som viaja numa onda que nada mais é que oscilação de pressão. Os humanos percebem a frequência de vibração das ondas sonoras como um tom. Cada nota musical corresponde a uma frequência em particular, que pode ser medida em hertz. O ouvido de um bebê percebe frequências entre 20 Hz até 20.000 Hz; enquanto o ouvido de um humano adulto percebe entre 20 Hz e 16.000 Hz. O ultrassom, o infrassom e outras vibrações físicas como vibrações moleculares se estendem a faixa dos megahertz e muito além.

O HAARP

Uma arma capaz de provocar terremotos e controle do clima se tornou realidade.

“O HAARP talvez seja o mais perigoso experimento militar realizado no mundo até hoje, com exceção da primeira explosão da bomba atômica.”

A revista Popular Science de novembro de 1995 apresenta uma reportagem sobre o HAARP. Essa revista, condenou com muita veemência a construção no Alasca. A reportagem diz que o HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) administrado pelo Pentágono, sob coordenação da USAF (United States Air Force) através da universidade do Alasca e da USNAVY/Naval Research Laboratory para “entender, simular e controlar os processos ionosféricos a 550 km de altitude poderiam revolucionar as comunicações e sistemas de vigilância militares”. Iniciou-se em 1990 para uma série de experimentos durante vinte anos. Os equipamentos são fornecidos pela Advanced Power Tecnologies, uma subsidiária com sede em Washington D.C. e E-System deDallas, fabricante de longa data de tecnologias para projetos ultra-secretos e Raytheon Company, um conglomerado norte-americano que atua na área de equipamentos militares e aerospaciais.

A reportagem continua: Richard Williams, físico-químico e consultor do laboratório Sarnoff da Universidade de Priceton, está apreensivo. Especulações e polêmica cercam a questão se o HAARP poderia causar danos irreparáveis à atmosfera superior da Terra. O HAARP vai irradiar bilhões de watts de energia radioelétrica na Ionosfera e não sabemos como isso acontecerá. A ionosfera se localiza entre 60 km a 1.000 km de altitude, e devido à sua composição, reflete as ondas de rádio. Com experimentos nessa escala, poderiam ser causados danos irreparáveis a atmosfera superior da Terra em pouco tempo.

De acordo com Popular Science: A representante do estado de Alasca, Jeanette James, cujo distrito circunda o local do HAARP, perguntou várias vezes sobre os projetos aos oficiais da Força Aérea e sua resposta foi que não se preocupasse. Diz ela: Lá dentro, tenho a impressão de que isso é assustador. Estou cética. Acho que eles não sabem o que estão fazendo.

Estação do HAARP em Gakona, Alasca

HAARP está localizado em uma remota instalação de segurança máxima, cercado por cercas elétricas, câmeras de detecção de movimentos, elevam-se várias enormes antenas numa área limpa da floresta que se estende por centenas de km pelo Alasca. Concluído em dezembro de 1994 e agora em atividade, o campo de antenas é a única parte visível de um poderoso e sofisticado transmissor de rádio-energia de alta potencia.

Estações do HAARP

Menos conhecido é que existem vários tipos de HAARP ao redor do mundo:

1) Mu Radar – estação de 1 megawatt no Japão. (34 ° 51’14 .80 “N 136 ° 6’19 .45″ E)

2) Arecibo Observatory – estação de 2 megawatt em Porto Rico. (18 ° 20’38 .97 “N 66 ° 45’9 .77 “W)

3) HIPAS – estação de 70 megawatt no Alasca. (64 ° 52’21 .18 “N 146 ° 50’18 .78″ W)

4) Sura – estação de 190 megawatts no centro da Rússia. (56 ° 7’10 .32 “N 46 ° 2’4 .41″ E)

5) EISCAT – estação de 1 gigawatt em Tromsø, Norte de Noruega. (69 ° 35’1 .06 “N 19 ° 12’57 .11″ E)

E muitos outros…

HAARP é um gigantesco campo de antenas transmissoras de energia radioelétrica de alto poder, que envia a energia até partes previamente selecionadas da ionosfera, que reflete de volta esta energia para superfície da terra, penetrando vários quilômetros no solo, perturbando o fluxo de magma terrestre e crosta terrestre, causando terremotos. Como se não bastasse outros países como a Rússia, China, Europa, Austrália, Japão etc também  fazem uso dessa tecnologia que permite influenciar o clima, perturbar a crosta terrestre e influenciar a mente (controle mental).

O HAARP dos EUA em Alasca, é dito ser apenas uma simples instalação de 3,6 megawatts. Ele tem o poder máximo 278 vezes menor que o EISCAT na Noruega. Apesar disso a sofisticação de HAARP está longe de ser inútil de acordo com a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency).

De acordo com o gerente do programa HAARP, John L Hecksher, do Laboratório USAF Phillips, as aplicações militares desta pesquisa são limitados: “ Embora HAARP esteja sendo administrado pela Força Aérea e Marinha, é puramente uma instalação de pesquisa científica atmosférica e não oferece nenhuma ameaça a adversários e não tem nenhum objetivo militar”, diz ele. Mas esta é só a parte publicamente anunciada do programa, claro.

HAARP também tem um programa secreto: procurando metas militares mais exóticas, como localizar fábricas de armas profundamente enterradas à milhares de km no solo, desencadear terremotos e alteração até mesmo do clima acima de um território inimigo. Um documento interno de 1990, obtido por Popular Science, diz que as metas globais para os programas são de controlar os processos ionosféricos que melhore grandemente a supremacia militar e sistemas de comunicações dos EUA”. E fornece uma pequeno resumo simplificado das aplicações seguintes:

* ARMA GEOFÍSICA – O HAARP pode provocar terremoto enviando frequência de ressonância de terremoto (2.5hz) na ionosfera, a ionosfera reflete essa frequência de volta para superfície da Terra, penetrando vários quilômetros no chão. O sísmo é causado por pertubação do fluxo de magma e da crosta terrestre.

* MANIPULAÇÃO DO CLIMA – Modificar temporariamente a atmosfera superior excitando os elétrons e íons com energia radioelétrica focalizados. HAARP pode modificar a composição molecular de certa região da ionosfera, aumentando artificialmente as concentrações de ozônio, de nitrogênio, gases, etc, para alterar a temperatura da atmosfera superior, e em consequência o clima na região. Digamos que é um “aquecedor” ionosférico. Uma analogia seria um forno de microondas doméstico que aquece a comida excitando suas moléculas de água com energia radioelétrica de microonda.

* Raio-X do solo – Irradiar ondas radioelétricas na ionosfera que reflete a onda de volta para superfície da Terra, penetrando vários km no solo, sondando profundamente a superfície do chão, captando reflexos através de antenas das ondas que se irradiaram do solo para cima na ionosfera, colecionando e analisando os dados obtidos para fazer uma topografia virtual penetrante da superfície abaixo do solo.

* Radar de detecção de aeronaves furtivas – Enviar ondas radioelétricas para regiões da ionosfera inferior e superior para formar lentes “ virtuais “ ou “ espelhos “ no céu que possam refletir e detectar variações em uma grande faixa de sinais de rádio em cima do horizonte e descobrir mísseis e aeronaves stealth (furtivas).

* Comunicação terrestre-submarina – Enviar ondas de alta potência para ionosfera, usando a ionosfera como refletor de ondas ELF para comunicação a grandes distâncias com submarinos profundamente submersos no oceano.

* Escudo global anti-mísseis – Escudo anti-mísseis de alcance global que destruiria mísseis e aeronaves (incluíndo aeronaves civis) causando falhas nos sistemas de orientação eletrônica, aquecendo ou perturbando demais os sistemas de orientação eletrônica deles na medida em que voam por dentro de um poderoso campo eletromagnético.

Alteração do clima:

Em 1958, o principal consultor da Casa Branca sobre alterações do clima, Capitão Howard T. Orville, disse que o Departamento de Defesa dos EUA estava estudando formas de manipular a energia atmosférica, influenciando, assim, o clima mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera em determinada área.

No lado direito temos imagens de um estranho efeito atmosférico, possivelmente provocado pelo Haarp. Pesquise no Google: HAARP Clouds

Para fins militares o HAARP teria várias aplicações, por exemplo: provocar pane de equipamentos eletrônicos militares, causar blecaute de energia, perturbar sinais de telecomunicações e radares, detectar mísseis e aviões furtivos, sondar bases subterrâneas e etc.

EUA investiram dezenas de milhõesde dólares nesta pesquisa. Acontece que essas frequências de radioenergia emitidos pelo HAARP perturbam as funções cerebrais humanas.

O próprio “Airpower journal” em 1996 disse que o exército americano está a desenvolver armas psicotronicas para afetar a mente humana.

Resumindo o que é HAARP

HAARP é um termo genérico usado para descrever armas eletromagneticas escalar, tecnologia inicialmente desenvolvida por Nikola Tesla no início do século 20. Antenas de HAARP utilizam frequências de ondas de rádio super-potentes, focalizadas num raio que aquece uma área de 1.000 Km quadrados da ionosfera. Os cientistas do instituto HAARP constataram que a frequência 2,5 Hz é a frequência de ressonância de um terremoto. O HAARP é usado também como aquecedor ionosferico para alteração do clima.

O HAARP pode simular e enviar a frequência de ressonância de um terremoto na ionosfera que reflete essa frequência de volta para superfície da Terra – penetrando vários quilômetros no solo, perturbando o fluxo de magma e crosta da terra, desencadeando terremotos. Ao irradiar essa frequência em uma trajetória específica, pode provocar terremotos em qualquer lugar do planeta. O HAARP pode irradiar essa frequência em qualquer lugar do planeta usando retransmissores terrestres ou plataformas moveis nos oceanos espalhados ao redor do globo. Uma transmissão de curta duração não é o suficiente para perturbar a matéria sólida (magma e crosta terrestre), por isso eles transmitem a frequência na área-alvo durante vários dias – até o terremoto ser desencadeado. O HAARP pode também provocar drastica mudança climática mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera em determinada área.

HAARP EM AÇÃO – Modelo de modificação ionosférica e geração de ondas ELF/VLF

HAARP EM AÇÃO NOS EUA

TEMPESTADE SANDY SENDO ALIMENTADA

HAARP EM AÇÃO NO MÉXICO

FURACÃO IRENE SENDO ALIMENTADO

O HAARP é real e está agora ativamente modificando nosso clima, provocando terremotos e tempestades.

As ondas ELF do HAARP, também podem alterar o humor de milhões de pessoas.

A potência destinada é de 1.700 bilhões de watts. O que deduz-se disso? Eles querem virar o mundo de cabeça para baixo.

Também existe uma relação entre o sangue e as ondas geomagnéticas. Um desequilíbrio entre Schumann e ondas geomagnéticas perturba o biorritmo.

Estas ondas naturais geomagnéticas estão sendo substituídas por frequências muito baixas (VLF) artificialmente criadas de ondas de superfície provenientes de Torres GWEN.

O QUE SÃO TORRES GWEN?

O início da história é que essa rede de energia de emergência foi construída para sobreviver ao efeitos de uma guerra nuclear, o que facilitaria as comunicações militares, antes, durante e depois do evento.

Os transmissores GWEN (Ground Wave Emergency Network), possuem antenas a cada 200 milhas através dos EUA e permitem acionar frequências específicas para serem adaptadas para a força do campo geomagnético em cada área, permitindo que o campo magnético seja alterado.

Rede de Torres Gwen

Eles operam na faixa de VLF, com transmissões entre VLF 150 e 175 KHz. Eles também emitem ondas UHF de 225-400 MHz.

Os sinais de VLF viajam pelas ondas que correm no chão ao invés da atmosfera. Uma estação transmite um raio de até 300 quilômetros do sinal, caindo bruscamente com a distância.

A onda artificial está espalhada sobre os EUA como uma teia. É mais fácil controlar a mente e hipnotizar as pessoas que são banhadas em uma onda eletromagnética artificial.

Os transmissores GWEN têm muitas funções diferentes, incluindo controlar o tempo, a mente, o comportamento e o estado de espírito da população.

Eles também são usados para enviar telepatia sintética disfarçada às vítimas do governo norte-americano de controle da mente com implantes.

Um novo relatório elaborado pelas Forças Espaciais da Rússia (VKO) e cientistas, que estão encarregados do monitoramento elétrico e de rádio, transmitidos por emissões dos Estados Unidos ao abrigo das disposições previstas no Tratado Estratégico de Redução de Armas (novo Start), afirma que no “momento exato” dos Tiros em Aurora em 2012 uma “misteriosa explosão” de 10,80 Hz foi transmitida de uma torre de GWEN em Pueblo, Colorado, a 178 km (111 milhas) de Aurora, em 20 de julho de 2012, durante o conhecido massacre em Colorado.

Estas torres trabalham em conjunto com o HAARP e o russo Woodpecker transmissor, um sistema similar ao HAARP. Os russos possuem uma pequena versão de seu sistema de tempo de engenharia chamada Elate, que pode criar um ajuste fino do tempo em uma área de 200 milhas, e tem o mesmo alcance que a unidade GWEN.

As torres GWEN disparam rajadas enormes de energia para a atmosfera em conjunto com o HAARP. O site da internet: http://www.cuttingedge.org, publicou um dossiê sobre a forma como a grandes inundações de 1993 no Centro-Oeste dos Estados Unidos foram instigados por estes sistemas. E como isso acontece?

Invisíveis, rios enormes de água, consistindo de fluxo de vapores, se movem para os pólos na baixa atmosfera. Eles rivalizam com o fluxo do rio Amazonas e são de 420-480 quilômetros de largura à até 4.800 quilômetros de comprimento.

Eles estão a 1,9 milhas acima da Terra e movem £ 340 de água por segundo. Há 5 rios atmosféricos em cada hemisfério. Uma inundação maciça pode ser criada por um represamento desses rios maciços de vapor, causando enormes quantidades de chuva para serem despejadas. As torres GWEN posicionadas ao longo das áreas ao norte do Missouri e rios Mississippi foram ativadas por 40 dias e 40 noites, provavelmente zombando do Dilúvio do Gênesis. (Isto foi em conjunto com o HAARP).

O represamento dos rios de vapor criou um rio de eletricidade fluindo milhares de quilômetros através do céu, indo até a calota do gelo polar, manipulando o jet-stream. Uma vez que estes dois grandes rios foram inundados, causou perdas agrícolas de US $ 12-15 bilhões.

Mentes controladas, domínio fácil

Em 1963, o Dr. Robert Becker explorou efeitos magnéticos externos em campos de ondas cerebrais, mostrando uma relação entre internações psiquiátricas e tempestades magnéticas solares. Ele expôs voluntários aos campos de pulso magnético semelhantes às tempestades magnéticas, e encontrou uma resposta semelhante.

Em 1956, o Dr. Andrija Puharich observou um Yogi indiano controlar suas ondas cerebrais, deslocando deliberadamente sua consciência de um nível para outro. Segundo Puharich, pessoas podem ser treinadas através de bio-feedback para fazer isso de forma consciente, isto é, a criação de ondas de 8Hz com a técnica de bio-feedback. Uma pessoa, que emite uma determinada freqüência, pode fazer outra também ressoar com a mesma freqüência. Nossos cérebros são extremamente vulneráveis a qualquer tecnologia que envia ondas ELF, porque imediatamente começam a ressonância com o sinal de fora por uma espécie de efeito diapasão.

Puharich ainda experimentou, descobrindo que:

  • 7,83 Hz (pulso da Terra) fez uma pessoa “se sentir bem”, produzindo uma alteração de seu estado;

  • 10,80 Hz causa comportamento desenfreado;

  • 6,6 Hz causa a depressão.

Puharich utilizou ondas ELF para mudar RNA e DNA no corpo, quebrando ligações de hidrogênio para fazer uma pessoa ressoar a uma taxa vibratória superior. Ele realmente queria ir além da onda psíquica de 8 Hz e produzir fenômenos psíquicos.

Puharich apresentou os efeitos mentais de ondas ELF para os líderes militares, mas eles não acreditaram nele. Ele, então, deu esta informação para dignitários de certas outras nações ocidentais. O Governo dos EUA queimaram sua casa em Nova York para calá-lo, enquanto ele então fugiu para o México. No entanto, os russos descobriram que as frequências ELF afetavam o cérebro humano, e foi em 4 de julho de 1976, que começou o zapping da Embaixada dos EUA em Moscou com ondas eletromagnéticas, variando o sinal, também com foco em 10 Hz. (10 Hz coloca as pessoas em um estado hipnótico).

Este sinal russo “Woodpecker” estava viajando por todo o mundo a partir de um transmissor perto de Kiev. A Força Aérea dos EUA identificou cinco freqüências diferentes que estavam sendo enviadas através da terra e a atmosfera.

Russos e norte-coreanos usavam isso como aparelhos portáteis de controle da mente para extrair confissões. (Este sistema também pode ser encontrado em algumas Igrejas).Em 1901, Nikola Tesla , ganhador do Prêmio Nobel de Física, revelou que a energia pode ser transmitida através do solo através de ondas ELF. Os russos recuperaram os documentos de Tesla, quando foram devolvidos para a Iugoslávia após sua morte.

No México, Puharich continuou a acompanhar o sinal  ELF de onda russo e os harmônicos mais altos (5,340 MHz). Ele foi de alguma forma induzido a trabalhar para a CIA, ele e o Dr. Robert Becker projetaram equipamentos para medir essas ondas e seus efeitos sobre o cérebro humano.

Puharich descobriu um nervo na língua que pode ser usado para facilitar a audição após um experimento com macacos, onde havia retirado seus tímpanos. Com essa descoberta ele criou um implante dentário que controla a mente. As vítimas deste implante sempre diziam que o chip foi colocado pelo seu dentista, sem o conhecimento deles, o que os levou a ouvir “vozes em sua cabeça”. Estes chips eram colocados em cápsulas ou alojadas na mandíbula.

Implantes são agora menores do que a largura de um cabelo e são injetados com tiros de vacina de gripe. Milhões de pessoas já tinham isso sem saber. Estes “biochips circulam na corrente sanguínea e se alojam no cérebro, permitindo que as vítimas ouçam “vozes”, através do implante. Existem muitos tipos de implantes agora, e estima-se que 1 em cada 40 pessoas são beneficiários desses implantes minúsculos. No entanto, outros sugeriram que um em cada 20 poderia ser uma estatística mais precisa.

Os falsos sequestros alienígenas – estes revelados por muitas vítimas – são realmente projetados pelos militares dos EUA, usando tecnologia avançada para criar hologramas ou naves holográficas lá fora.

Esta tecnologia avançada em holografia pode realmente criar um cenário enquanto a pessoa acredita que ele/ela está viajando em uma nave espacial. No entanto, uma vez dentro, os “alienígenas” estão em um baile de máscaras, que são, na verdade, os militares equipados com trajes completos, máscaras e tudo mais.

Certamente o cenário de “abduções alienígenas” tem sido muito útil aos militares em confundir o público sobre toda essa questão. Esta turvação tende a interromper qualquer investigação mais aprofundada em uma participação do governo e, inevitavelmente, os absolve de qualquer responsabilidade. Eles estão apostando que as pobres vítimas indefesas sentem-se intimidadas demais para revelar um episódio tão chocante.

Porém, o mais astuto de todos os controles e interações de tecnologias para controle da mente chama-se tecnologia de transportador subliminal, ou Espectro do Som Silencioso Espalhado (SSSS), (também alcunhado de S-Quad ou “Squad” em linguagem militar). Foi desenvolvido para uso militar pelo Dr. Oliver Lowery de Norcross, Geórgia, e está descrito na patente dos EUA nº 5.159.703 – “Sistema de Apresentação Subliminal Silenciosa” [Silent Subliminal Presentation System] para uso comercial em 1992. Na introdução lê-se:

Um sistema de comunicações silencioso no qual transportadores não-auriculares, nas  zonas de frequências de áudio muito baixas (ELF) ou muito altas (VHF) ou no espectro adjacente de frequências ultra-sônicas, são de amplitude ou frequência moduladas com a informação desejada e propagadas acústica ou vibracionalmente, com a finalidade de induzir o cérebro, tipicamente com o uso de alto-falantes, fones de ouvido ou transdutores piezoeléctricos. Os portadores modulados podem ser transmitidos diretamente em tempo real ou podem ser adequadamente gravados e armazenados em suporte mecânico, magnético ou óptico para posterior retransmissão aos ouvintes, de forma retardada ou repetida.

Em linguagem simples, este aparelho, este “Som do Silêncio” permite a implantação indevida de pensamentos e emoções específicas e até ações físicas pré-determinadas em seres humanos sem estes suspeitarem de nada. Resumindo, tem a capacidade, muito real, de transformar seres humanos em marionetes nas mãos de certos “controladores”, ou marionetistas.

OS CHEMTRAILS É A CEREJA DO BOLO

A física e a engenharia por trás da transmissão de doenças eletromagnéticas são assustadoras. As doenças podem ser reproduzidas como “assinaturas” em que a vibração de uma doença pode ser fabricada e enviada para ser induzida artificialmente.

Uma vez que as doenças são pulverizadas no ar, as ondas eletromagnéticas se sintonizadas com a doença, usando harmônicos e sub-harmônicos, tornam-a ainda mais letal e contagiosa, na verdade uma descrição mais apropriada seria mortal.

Os céus são preenchidos diariamente com chemtrails, esses padrões brancos entre-cruzados, que são pulverizados pelo céu de todo o planeta. São estes, como aqueles rastros que os jatos emitem por trás deles? Não exatamente … esses rastros dissipam-se rapidamente, mas os chemtrails persistem – estão sendo deliberadamente pulverizados metais pesados e produtos químicos insidiosos (recuperados, analisados e aprovados), que afetam o estado de consciência, produzindo apatia e hoje já se sabe que possuem elementos biológicos não identificados.

Adicione a isso, a fluoretação da água potável, aspartame nutri-doce, e outras drogas altamente prejudiciais.

O Flúor desativa a seção da força de vontade do cérebro, prejudicando o lobo occipital esquerdo. Tanto o flúor como o selênio (em quantidades adicionais) pode produzir efeitos estranhos, um sintoma comum é o de “ouvir vozes”.

Ondas ELF criam perturbações nos processos biológicos do organismo, ativando-os em grande escala, uma vez que o corpo tenha sido exposto aos referidos causadores de doenças chemtrails.

Porém, após análises mais detalhadas sobre a totalidade dos metais, componentes de nanotecnologia e biotecnologia (geoengenharia) que estão sendo jogados na atmosfera pelos chemtrails, podemos dizer que, questionar o porquê pode ser um ato muito mais alucinógeno do que um balde de LSD.

Parasitas Morgellons Disease – Organismo nano-biológico encontrado nos Chemtrails

As análises dos chemtrails e as conclusões mais recentes são assustadoras e vale um post somente sobre esse assunto, porque é muita informação. Mas sempre temos que levar em consideração não apenas um fenômeno isolado. Não são apenas o chemtrails, nem apenas o HAARP, ou as torres GWEM… O grande pulo é analisar como essas tecnologias interagem entre si e de que forma essa interação está ocorrendo.

OS Black Projects de Controle da Mente

As agências de inteligência estão em conluio, por trás dessa incapacidade das massas, a tal ponto de que as massas não poderão mais lutar. A fim de implementar seus planos, o do controle total da população, eles precisam da “frequência” de cada vítima para funcionar em uma taxa específica, abaixo do limiar da consciência.

Adeptos da Nova Era e seus “canalizadores”, em sua total ignorância, dizem que estão indo para a 4ª freqüência dimensional. Eles “ouviram” a voz de algum “ET”, que os informou isso. No entanto, os “ETs” são apenas terráqueos, homens da inteligência militar, disfarçados, usando Tecnologia Tesla. Detentos da Prisão Estadual de Utah foram bombardeados com as vozes de um “suposto” ET, cada preso recebe a mesma mensagem idêntica. Curioso, de fato. Hoje, é relativamente simples para eles produzirem essas “vozes na cabeça”.

Em 1988, um detento na prisão de Draper, Utah com o nome de David Fratus escreveu:

“Comecei a receber ou ouvir, tons de alta freqüência em meus ouvidos. Quando eu conectava os meus ouvidos, os tons ainda estavam lá dentro e tornou-se amplificado. É como se eles tivessem se tornando câmaras de eco eletrificadas com os sons que vem de dentro para fora.

Eu, então, comecei a ouvir vozes, mesmo em meus ouvidos internos e tão vividamente como se eu estivesse a ouvir um conjunto de fones de ouvido estéreo. O resultado final é que eu estou tendo agora meu cérebro monitorado por uma mente “onipotente”, informatizada”

Centenas de presos na Facility Gunnison da Prisão Estadual de Utah e do Hospital Estadual foram submetidos a este tipo de controle da mente, usados como cobaias, como ratos em laboratório. No início de 1970, isso foi revelado no Utah Tribunal Distrital.

Embora encarcerados, essas cobaias, tendo sido submetido a esta onda Tesla de controle da mente, tentaram buscar restituição no tribunal. Infelizmente e obviamente, eles não tiveram sucesso.

A Universidade de Utah pesquisou como Ondas Tesla podem ser usadas para manipular a mente à ouvir vozes, substituindo e implantando pensamentos na mente. Eles também pesquisaram sobre o desenvolvimento de implantes de olho. Cray (O Cadillac dos computadores, ultra sofisticado), usando inteligência artificial, acompanhou as vítimas dos implantes produzidos pelo governo, o envio de bytes pré-gravados de som, ou ocasionais mensagens ao vivo.

Eles são captados por satélite e retransmitidos para qualquer grande antena de transmissão de TV, torre GWEN ou outra antena que esteja mais próxima da vítima. Alguns tipos de implantes pegam o sinal e transmitem o correto padrão de ondas Tesla para criar vozes na vítima.

O implante de rastreamento mantém a equipe e o sistema de satélite informados a cada poucos minutos como, exatamente para onde enviar os sinais de voz. O computador principal e central HQ para este, é referido como sendo Boulder, CO. Pensa-se que os transponders estão sendo feitos ali.

O computador central celular está em Boulder, CO National Bureau of Standards building, e a AT&T também está cooperando; são várias as agências trabalhando em conjunto sobre este assunto.

Tim Rifat do Reino Unido escreveu que “esta audiência inter-cerebral” é usada para conduzir a vítima à loucura, pois ninguém mais pode ouvir as vozes transmitidas para o cérebro do alvo. Transmissão de dados auditivos diretamente no cérebro do alvo usando feixes portadores de microondas é agora uma prática comum. Em vez de utilizar os potenciais de excitação, utiliza-se um transdutor para modificar a palavra falada em audiogramas ELF que são então sobrepostos sobre o feixe modulado de microondas de impulso.

Em 21 de março de 1983, The Sydney Morning Herald, publicou este artigo escrito pelo Dr. Nassim Abd El-Aziz Neweigy, Professor Assistente da Agricultura do Moshtohor Tukh-Kalubia, Egito.

Este artigo declarou:

“Satélites russos, controlados por computadores avançados, podem enviar vozes em sua própria língua, entrelaçado em pensamentos naturais. Eles podem atingir a população com este processo de pensamento difundido artificialmente. A química e eletricidade do cérebro humano podem ser manipuladas por satélites e até mesmo o suicídio pode ser induzido. Através de meios ferozes anti-humanitários, os grupos extremistas são fabricados, os problemas e distúrbios sangrentos são instigados pelo avançado meio de tele-via de satélites russos, em muitos países da Ásia, África, Europa e América Latina.”

Outra fonte diz que estes foram alimentados com as línguas do mundo e, a telepatia sintética vai chegar na cabeça das pessoas para fazê-las acreditarem que Deus está falando com elas pessoalmente, para que assim, possam falsificar a Segunda Vinda do Messias com hologramas do Blue Beam Project! (Vale um post exclusivo sobre esse assunto).

Os russos quebraram o código genético do cérebro humano. Fizeram 23 EEG comprimentos de onda, 11 das quais eram totalmente independentes. Então, se você pode manipular esses 11, você pode fazer qualquer coisa. Os computadores CRAY da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) podem remotamente controlar as pessoas apenas por saberem as ondas EMF específicas (potenciais evocados de EEGs no Hz 30-50, faixa 5 miliwatts) de campo-bioeléctrico de uma pessoa.

Palavras subliminares (no correto campo eletromagnético, e em sintonia com o cérebro humano), que expressam a consciência humana, podem entrar em nossas mentes em um nível subconsciente. Aparentemente, nossos padrões de atividade do cérebro podem ser medidos e armazenados em super-computadores. Se a vítima precisa ter pensamentos subliminares implantados, tudo o que é necessário é que o padrão de captação da atividade cerebral seja ajustado no super computador, (salvo no computador mega) para que se iguale ao padrão da pessoa.

Nas pessoas alvo ou especificadas, são então enviadas mensagens subliminares de baixa frequência, e eles realmente acham que são os seus próprios pensamentos.

O pesquisador Majix diz que nossos cérebros são tão sensíveis, que são como cristal líquido, em resposta ao componentes magnéticos da terra. Somos sensíveis às mudanças magnéticas da terra, mudanças na cavidade ionosférica e ressoamos essas frequências em nós mesmos. Somos entidades incrivelmente complexas, além da compreensão do leigo. Nossos cérebros são de fato um tipo de transdutor bio-cósmico.

Físicos da Rússia têm realizado estudos aprofundados sobre os efeitos dos campos médios anuais de atividade magnética, eletro-magnética e eletro-estática sobre o comportamento humano e do corpo físico. Estes campos eletromagnéticos e eletro-estática podem ser comparados ao que é popularmente conhecido como biorritmos. Essas frequências magnéticas podem ser manipuladas a partir de uma peça muito simples de equipamentos operados em níveis de energia extremamente baixo; nossas ondas cerebrais podem imitar frequências magnéticas.

A partir de 0.5 a 4 segundos, os neurônios e as ondas cerebrais são movidos exclusivamente por este dispositivo; níveis de potência quase inexistentes.

Tudo o que precisam é de uma antena de polarização circular, apontando para a cavidade da ionosfera e podem então manipular os humores de todos dentro de uma área de 75 milhas quadradas. O corpo pega essas “novas” ondas manipuladas e começa a corresponder imediatamente. O que é conhecido como a frequência do “sono” vai fazer todo mundo ficar cansado e dormir.

Brice Taylor é o pseudônimo de Susan Ford, um dos mais altos níveis de MK Ultra em vítimas de mentes controladas que revelaram a sua história.

Levou quase 13 anos para recuperar as memórias dos eventos que ela revela em seu livro, “Thanks for the Memories”, publicado em Maio de 1999. Suas lembranças começaram a voltar em fragmentos esporádicos em 1985, na sequência de um acidente de carro que a jogou pelo pára-brisa de seu carro após bater em uma árvore.

Não foi realmente um acidente tanto quanto um resultado da programação de controle da mente, que a obrigou a cometer suicídio pois ela começou a recuperar memórias críticas sobre seu papel de mente controlada «ativa» top level NASA/CIA, que foi usada como escrava sexual e mensageira (ou mula de drogas), para cada presidente, desde Kennedy ao Clinton, e foi secretária pessoal e computador humano de Henry Kissinger (armazenamento de arquivos e recuperação) por mais de 19 anos.

Seu ‘proprietário/manipulador’, foi o comediante Bob Hope e ela foi ‘emprestada’ para muitas pessoas famosas e personalidades do mundo do entretenimento, a fim de alicia-los para que pudessem ser manipulados por Hope e seus amigos Illuminati para que eles pudessem ser usados como “trabalhadores abelhas para ajudar a inaugurar a luciferiana, Nova Ordem Mundial”.Seu livro é, provavelmente, o mais revelador em relação a nomes de conhecidas personalidades, da política e da indústria do entretenimento, que estão envolvidas no manuseio, programação, controle, manipulação e abusos dentro do cerco Illuminati. A criação de robôs humanos como Brice ou outras bem conhecidas vítimas de celebridades, mentes controladas, como Barbara Striesand e Mandril Barbara.

O Índice do Livro lhe dará uma ideia do número incrível de nomes conhecidos que Brice se envolveu desde sua infância, até a idade adulta, como uma escrava de mente controlada.

Na “Let’s Talk Montauk”, Joyce Murphy apresentou dados que mostraram que as experiências com o ciclo de 410-420 MHz tem sido feitas, o que poderia afetar a “frequência de janela para a consciência humana” como um todo.

Preston Nichols, já mencionado aqui, aprendeu com sua experimentação com seu equipamento de rádio que sempre que um ciclo de 410-420 MHz aparecer no ar, uma mente seria “presa”.

No Encontro das Plêiades por Pedro Lua e Preston Nichols, é dito que:

“Dr. Nicholas Begich, especialista do HAARP, pegou sinais de 435 MHz ligados ao HAARP e que uma função de controle da mente está sendo empregada. Ele afirma que 400-450 MHz é a janela para a consciência humana, porque é o nosso dia de hoje, a freqüência de fundo da nossa realidade”.


Tim Rifat
 escreveu em seu “Microwave Mind Control“, que no Reino Unido os telefones celulares utilizam 435 MHz. No Reino Unido a polícia usa exclusivamente 450 MHz. O Dr. Ross Adey usou esta frequência para a CIA em experimentos de modificação comportamental. A polícia tem um vasto conjunto de antenas para transmitir essa freqüência em todo o Reino Unido. Adey usou 0.75mW/cm2 de intensidade de pulso modular de microondas em uma freqüência de 450 MHz, com uma modulação ELF para controlar todos os aspectos do comportamento humano.

Através de muito estudo e análise sobre este tema variado, cientistas independentes concluíram que o HAARP está cortando a ionosfera e os cérebros, como uma faca de microondas, produzindo incisões de lágrimas longas e destruindo a membrana que mantém o reservatório de dados acumulados da história de toda a terra.

Isso que nós entendemos por “realidade”- como é entendida mentalmente pelos nossos processos de pensamento – está sendo alterada e mudada em diferentes expressões para permitir o controle completo da nossa realidade pessoal – uma abolição completa do que tem sido o funcionamento normal de uma frequência divinamente ordenada de forma natural.

Nós não devemos permitir que eles tenham sucesso por causa das massas globais de ignorantes “desta tecnologia muito avançada”.

Estes métodos científicos elevados foram suprimidos por muitos anos e apenas muito poucos no poder tem estado a par desta informação e, obviamente, usado sem “boa intenção” em mente.

Você quer ser transformado em um zumbi, uma entidade robótica controlada andando em um estado apático, ou você quer viver a vida como uma parte vital, vibrante que O Divino Criador destinou para você? Nós, como povos unidos, podemos virar a maré.

Fonte: TORRES GWEN, HAARP, CHEMTRAILS E O CONTROLE DA HUMANIDADE!

Pessoas tóxicas & ligações energéticas…

pessoastoxicasSe depois de estar com certas pessoas, você se sente sem energia e desgastado, cuidado, ela pode ser uma pessoa tóxica.

Pode ser que você esteja cercado de pessoas que constantemente criticam seu modo de agir, o sufoquem com suas carências e necessidades, critiquem seus pontos de vista , aproveitando qualquer oportunidade para atacar sua autoestima. Essas pessoas têm a mira apontada para a sua vulnerabilidade. Podem agir sutilmente, disfarçando suas estratégias de ataque. Ou, se colocam ostensivamente, agredindo o outro com palavras e atos.

Todos nós em alguma parte da nossa vida já fomos confrontados a nos relacionar, quer seja por vontade própria ou não, com pessoas tóxicas através do trabalho, das amizades, ou por vezes em termos emocionais e familiares. Os tóxicos podem ser muito simpáticos, muito sedutores até conquistarem a pessoa. Existe no fundo uma conquista, um namoro, uma sedução. A pessoa tóxica não está bem com ela própria, logo sutilmente ela/ele começa a minar a auto estima do outro, são sangue sugas de energias. 

Elas podem provavelmente está doentes, extremamente preocupadas, ou mesmo sentindo a falta daquilo de que necessitam em termos de amor e apoio emocional. Pessoas tóxicas podem ser angustiadas, depressivas, ou mesmo mentalmente doentes, mas ainda precisam diferençar o problema real delas da maneira como se comportam em relação a você.

Uma coisa é certa um toxico é um invejoso, um doente que não fará falta nenhuma a sua vida.

A pessoa tóxica está sempre a desvalorizar o que você é, seja fisicamente, mentalmente profissionalmente, sempre a minar a sua energia com observações sutis muito desagradáveis. O tóxico tenta sempre chamar atenção sobre si, é inconveniente, dá opiniões sem ninguém pedir.

É manipulador, é instável e inseguro e tenta incutir a insegurança no outro. É uma forma de se sentir melhor com a sua própria infelicidade.

Os tóxicos são controladores, sabem sempre tudo sobre tudo e nunca dão a oportunidade de o outro manifestar a opinião.

Os tóxicos são sempre vítimas seja do chefe, da mãe ou da família que nunca o amaram, no fundo, o tóxico nunca tem culpa de nada.

Os tóxicos são destrutivos porque não respeitam os espaço dos outros, impondo à força, a sua presença.

Se você estiver tentado criar para si mesmo, uma boa maneira é começar a avaliar o comportamento das pessoas ao seu redor, e ter a certeza que não apresentam comportamentos tóxicos.

Comportamentos tóxicos considerados desagradáveis, que se propagem negativamente no meio ambiente provocando distúrbios sociais.

Em termos relacionais torna-se difícil a interação humana, o caos impera. Deve-se manter-se distante e retirar-se estrategicamente quando alguém apresentar comportamentos tóxicos de maneira consistente.

maxresdefault-13Pessoas Tóxicas. Quem nunca encontrou uma. Algumas são típicas serpentes como a Erva Venenosa cantada por Rita Lee. Outras são menos conscientes do que são e talvez precisem de ajuda. Geralmente estas pessoas nos fazem ter esta vontade aqui: Outras vezes somos nós mesmos que estamos assim. Porém tem gente que se comporta desta maneira o tempo todo. Se as pessoas estão assim, então precisamos nos distanciar. Podem ser amigos, familiares, colegas e chefes. Muitas vezes não tem jeito, temos de conviver. Então, o que fazer para se desintoxicar? – Primeiro precisamos reconhecer.

Quais são os comportamentos das pessoas tóxicas?

Como você conhece uma pessoa tóxica? Você acha que as pessoas tóxicas se escondem? Algumas vezes elas estão isoladas em ambientes onde as pessoas não são tóxicas porque ninguém aguenta. A não ser que ela esteja num ambiente em que todos sejam tóxicos, pode ser que ela tenha bastante amigos ali. Elas não se escondem exatamente. Elas podem se fazer de normais e se oferecem como amigos, até fazem favores para se aproximarem porque se nutrem da energia alheia.
Geralmente as pessoas tóxicas não tem limites. Elas querem grudar nas pessoas, querem impor suas verdades, querem espaço na sua casa, querem mandar na sua vida, saber da sua vida íntima. Eles são invasivos, perseguidores, grudentos. Podem querer morar na sua casa, encostar na sua renda. “Entra na minha casa, cuida da minha vida, mexe com minha estrutura…” isto aí, só Jesus. Outras pessoas na sua vida, não.
Outra coisa que você sente é que eles sugam sua energia. Se você sente cansaço, sono demais, são sinais.
Já viu a pessoa com aquele sorriso sarcástico de satisfação porque o outro está sofrendo? É outro sinal. Falam que tem inveja dos outros? Pessoas tóxicas não gostam da felicidade alheia. Sim, estas pessoas são tristes.

Quais são os tipos de pessoas tóxicas? 

O Egoísta…
O egoísmo é a base de todo o mal. Todos tem um pouco de egoísmo, apenas os santos estão livres disto. Egoísmo vem de EGO. Querer para si, por causa do medo primordial, da separação primordial do todo.

Todos os outros tipos são variantes do egoísmo, exacerbado em algum aspecto.

O Narcisista
Cuidar de si mesmo é importante. Fazer exercícios físicos e cuidar da saúde é importante. No entanto, se não há a mínima consideração com os outros, isto pode ser um sintoma.
O narcisista é um egoísta exacerbado e que se concentra na sua auto-imagem, muitas vezes a física. Malhação excessiva, cirurgias plásticas frequentes, muitos selfies, muita ostentação são sintomas de narcisismo. O narcisista não escuta a ninguém e só fala de si mesmo, está sempre se exaltando. Ele não se importa com o sentimento dos outros e não consegue se colocar no lugar dos outros. Adora ser o centro das atenções e gosta de aparecer. É um ego inflado. Mimar demais os filhos, colocá-los sempre como o centro das atenções, fazer tudo o que eles querem pode resultar nisto.

Alguns narcisistas estão presentes no mundo do espiritualismo. Muitos querem a validação de autoridades espirituais de sua superioridade perante os outros ou se comportam como o centro espiritual de todo o universo, sabedores de toda a verdade. Podem dizer uma coisa e agem completamente diferente do que dizem. Estão ali apenas para o aplauso. O mundo da fama e da celebridade vazios podem ser o palco para estas pessoas, com ou sem talento.
Quer saber se alguém é narcisista? Está em dúvida se você é narcisista? Faça aqui o Teste de Narcisismo .

O Invejoso…
Admiração é algo benéfico e faz com que a pessoa melhore para conseguir algo ou alguma qualidade que vê em outra pessoa. No entanto, a inveja é diferente. É cobiçar o que o outro tem, porém fazê-lo perder o que tem, fazê-lo ser infeliz.
O invejoso é um frustrado. Olha para a vida do outro e deseja o mal e que o outro perca o que tem. Não sabem o que o outro passa para conseguir o que tem. Adoram notícias ruins dos outros. Narcisistas frustrados se tornam altamente invejosos.

Um artigo científico interessante sobre a inveja é este aqui:

A Inveja Desvendada

O Arrogante (O Dono da Verdade; O Orgulhoso)….
Ele é mais do que os outros. É um orgulhoso. Sempre está certo, o dono da verdade. Humildade é o contrário deste ser. Já que é o dono da verdade, discutirá com os outros para provar o que pensa. Este aqui vai jogar a culpa de tudo nos outros, afinal ele é perfeito. Minorias são acusadas de todo o mal, raças inferiores, outras religiões, todos os que são diferentes dele tem que levar a culpa deste ser tão perfeito. O mais assustador é quando isto se torna comportamento de grupo ou a moral do rebanho.
Fanáticos religiosos e de qualquer outro campo se encaixam aqui.

O Magoado…
Magoei… Bem, todo mundo tem um grau de mágoa. Mas é preciso perdoar, senão a mágoa, o ressentimento e a rejeição gastam energia e podem se transformar em raiva. Algumas pessoas se tornam raivosas e sempre que encontram quem elas acham que provocou a mágoa atacam o outro e se comportam de maneira destrutiva. Geralmente quem não quer perdoar se comporta como vítima. Porém isto tem solução, com diversas técnicas e diversos tratamentos holísticos. Se quiser alguma ajuda e compreensão sobre este sentimento, veja em “Como Limpar as Mágoas“.
O Mandão (O Controlador)….
Algumas vezes o controle vem do medo. Pais que tem medo do que pode acontecer com os filhos podem tentar controlar um pouco até que os filhos tenham autonomia. No entanto, em excesso, é uma variante do arrogante. O mandão acha que sabe de tudo e quer que tudo seja como ele quer. Tem uns que querem mandar na vida do amigo. Acham que mandam em quem o amigo tem que gostar ou não, acham que podem mandar na vida dos outros. Não respeitam o sentimento dos outros.

O Competitivo…

Uma coisa é a pessoa querer competência no sentido de fazer as coisas funcionarem (competência em espanhol quer dizer competição). Outra coisa é querer sempre ser melhor do que os outros.
O competitivo pode ser o narcisista, o invejoso e o arrogante ao mesmo tempo. Nossa sociedade preza pessoas assim, que precisam estar sempre acima dos outros (arrogância), precisam ter mais do que os outros hoje em dia a ponto de ostentarem (inveja), precisam ser o centro das atenções (narcisismo). Pessoas que estão sempre competindo com os outros são cansativas. Convidam os outros apenas para jogar algum jogo, inventam competições o tempo inteiro. Provavelmente nem sabem o que realmente querem porque só fazem algo para serem mais do que os outros. Vão fazer o que está na moda para não serem excluídos. Estão sempre invejando os outros e se precisam estar sempre por cima, os outros tem que perder e portanto precisam sofrer e não serem felizes. O competitivo só tem amigos que possam ser bem vistos pela sociedade ou então são amigos capacho, os quais estão do lado, porém eles sempre se comparam e tentam ser melhores ou gostam de rebaixar os amigos capacho. Se você está se sentindo um amigo capacho, saia dessa, você não foi feito para ser pisado.

Imagine que o narcisista competitivo e extrovertido é o contrário e oposto do empático super sensível e tímido. Os empáticos acabam por entrar em depressão num mundo tão esquisito e egoísta.

O Fofoqueiro….

Este aqui se aproxima, oferece amizade, muitas vezes é simpático e tem lábia e assim consegue extrair informações. Onde você foi? Com quem? Está em que trabalho? O que tem feito? Quer saber de tudo. Quer cuidar da sua vida invadindo seus segredos íntimos. Pode até falar da própria vida, abrir suas histórias íntimas até sexuais, para que você se sinta a vontade e revele as suas histórias. Um alerta é quando ele começa a falar dos outros coisas que seriam perigosas para outros saberem mesmo que seja verdade. Uma fofoca não é necessariamente mentira, podem ser suposições, mas sempre tem um cunho negativo para denegrir a imagem do outro. Sim, geralmente o fofoqueiro é invejoso, algumas vezes é competitivo. O assunto do fofoqueiro é a vida alheia porque ele não está satisfeito com a própria vida. E o pior fofoqueiro é aquele que procura criar intriga e afastar os outros. Cuidado com quem quer uma amizade exclusivista, parece que de repente você virou a propriedade única da pessoa. Nossa sociedade se nutre de revistas de fofoca, notícias de fofoca na TV e internet e de paparazzi. E tem pessoas que acham que fofocar é um ato social e adoram sair para se reunir e fofocar. Mas estas pessoas tem um nível muito baixo.

O Preguiçoso…
Uma coisa é você de manhã estar com preguiça de acordar. Outra é esta pessoa descrita aqui. Este tipo aparece se oferecendo como amigo ou quer dar em cima de alguém para se encostar, ir morar na casa do outro até fingindo ser o amor da vida da pessoa, mas para ter um lugar bom para morar ou desfrutar da grana de alguém. Se são desinteressantes e sem papo, só conseguem fazer de vítimas as pessoas muito carentes. Mas se são enganadores e tem um papo envolvente, podem convencer pessoas desavisadas. Eles aparecem com propostas de trabalho fora da realidade para se sustentar e geralmente são trabalhos bem leves ou praticamente nenhum trabalho, enrolação. Dá para perceber que existe muita gente assim em diversos setores da sociedade. Infelizmente na nossa sociedade derivada da escravidão o trabalho para muitos não é sinal de prosperidade ou dignidade e sim de inferioridade, principalmente se for trabalho físico. Geralmente os preguiçosos são invejosos porque quem trabalha consegue o que quer. O preguiçoso gosta de ostentar para se dizer mais do que os que trabalham.

O Queixoso (A Vítima; O Crítico)….
Nós podemos ter crenças de vitimização de que somos sempre atacados por psicopatas por exemplo. Ou mesmo quando alguém se encontra numa ansiedade muito grande não consegue enxergar o lado mais calmo da vida, passa por uma fase de pessimismo (do jeito que as coisas estão muita gente ainda vê as coisas deste jeito). Quando há magoas e a pessoa não quer perdoar, pode se comportar como vítima. Neste caso, há tratamento para a mágoa. Veja em “A Próxima Vítima Pode Ser Você” e “Como Limpar as Mágoas“. Mas isto é diferente deste tipo que é o queixoso.

O queixoso é um pessimista e sempre vê a vida no lado vazio do copo. Pode estar com raiva de tudo e todos estão contra ele, pode ser uma vítima também. Tudo é ruim. Todos não prestam. Nada vai dar certo. Quando as queixas são somente contra o outro, podem ser resultantes de alguém competitivo que quer fazer o outro se sentir mal e rebaixado, queixa-se sempre do outro, do companheiro, a culpa é sempre do outro. Ou pode ser um perfeccionista que não consegue compreender que não existe a perfeição. Se é um preguiçoso que se faz de vítima, será também invejoso.

Alguns que gostam de serem vítimas podem ter doenças físicas com fundo psicológico que pioram exatamente na hora que convém para que continuem parasitando alguém. Muitas destas pessoas não querem a cura, elas tem um ganho secundário. Podem pular de terapeuta para terapeuta e nunca resolvem. Algumas vezes resolvem, mas é necessário muita persistência e defesa energética, pagamento das terapias, não deixar ser via de mão única. E tem aqueles que adoram estragar o que é do outro sendo sempre do contra, criticando, na internet eles tem o nome de troll.

O Sanguessuga…
Este aqui está sempre pedindo alguma coisa e nunca devolve nada. Empréstimos, favores, assistencialismo… E quando tudo isto junta com o ser preguiçoso… É uma variante da vítima.

O Mentiroso…

Todo mundo tem algum grau de mentira nem que seja por educação. Tem gente que apenas conta “causos” como as histórias de pescador. E tem também graus de cinismo e hipocrisia nas pessoas. Mas passando disto, vamos para a outra categoria.

 

                                                      O Manipulador (O Malandro)…

A variante do mentiroso patológico. Uma figura típica é a do personagem vivido por Jim Carrey em “O Mentiroso”. É aquele que usa a mentira para tirar vantagem dos outros, roubar, matar ou se esquivar da culpa. Tem gente que até finge ser outra pessoa para conseguir o que quer. Infelizmente vamos admitir que nossa sociedade está muito doente e precisamos melhorar muito. O manipulador reverte todas as informações a seu favor mesmo que ele esteja acabando com a outra pessoa. Ele sempre é a vítima e o outro é o culpado. Aqui um artigo sobre comportamentos manipuladores: Como Identificar Comportamentos Manipuladores

O Psicopata
O pior tipo de todos é o psicopata. Geralmente o psicopata é  narcisista, egoísta, competitivo, manipulador, mentiroso, fofoqueiro, invejoso, se acha o máximo e se faz de vítima quando lhe convém. Ou seja, são todos os tipos numa pessoa só. Algumas vezes são também preguiçosos e adoram dizer que tiraram vantagem dos outros para estar onde estão e farão de tudo para escravizar os outros. Gostam de ostentar e de aparecer e adoram ter poder sobre as outras pessoas. Podem se utilizar de todos os métodos anti-éticos, desde a chantagem, a agressão física, verbal, psicológica, sexual até a magia negra. Corrupção, assassinato, crimes, tudo o que se pode imaginar de errado. Percebe-se que nossa sociedade mantém no poder este tipo de toxicidade cancerígena.
Se alguém suspeita que o cérebro reptiliano é responsável por estes comportamentos tóxicos, acertou. É por isto que estas pessoas são denominadas tóxicas, porque soltam veneno como as cobras.

Como fazer o detox das pessoas tóxicas?

1. Extrato, cápsula, suco e chá de Não
Não, isto não é extrato de Noni. É extrato de Não. Você vai precisar de muito extrato de Não. A primeira coisa é se afastar. Diga não. Não deixe a pessoa continuar na sua vida. Para prevenir, não permita que pessoas invasivas entrem na sua vida, estabeleça limites.


Quando você se afastar, a pessoa vai reclamar e algumas vezes vai ficar com raiva. Não tem muito jeito. Diga o que viu de errado e saia. Quem tem que resolver o comportamento tóxico não é você.
Desconfie de quem oferece amizade. A amizade vem aos poucos e a confiança vai sendo construída.

Você não precisa falar da sua vida, dizer o que quer, o que tem. Reserve isto para si. Preserve sua vida íntima. Não tem que contar para quem te conta da própria vida. Sua vida não é um livro aberto. E pra quê saber da vida dos outros? Cada um cuida da sua própria vida. Cada um sabe da sua própria vida.

Não precisa ir para a casa do outro e nem abrir sua própria casa. Espere.

Você não precisa ajudar a todos. Isto é impossível. Não é sua obrigação. Você não precisa emprestar dinheiro para os outros. Se você tem algum comportamento co-dependente, procure ajuda. Anjos encarnados tem esta tendência de ficar ajudando todo mundo.
A porta é estreita porque você só consegue salvar a você mesmo, só entra um de cada vez e é com o trabalho próprio, cada um dentro de si mesmo, reforma íntima.

2. Suco verde de proteção e cuidados…
Se estiver se sentindo muito pesado ainda e se não tem jeito, se tem que conviver com a cobra, faça a proteção energética que você conhece, do Reiki, do Theta Healing ou de qualquer outra prática espiritual. Visualização, tantas outras. Tome banho de sal grosso. Use aromaterapia ou outras terapias alternativas para se desintoxicar. Reserve um tempo para você se cuidar.


Como está sua auto-estima? Você está se cuidando? Cuide-se, da sua saúde física, espiritual, mental. Não se deixe pisar, você não merece isto. Se for necessário ficar sozinho por um tempo, para aprender a estar sozinho sem dependência, fique. Para saber do que você gosta, para aprender a se gostar.

3. Exercício com trabalho físico, mental e espiritual
Trabalhe e honre quem trabalha. Prefira a honestidade do que a mentira. Pague suas contas. Seja independente.

4. Limpeza do fígado (detox da raiva)
Perdoe-se, perdoe os outros, pare de guardar rancor e raiva. Seu fígado agradece.
Retire suas culpas, pense na vida como um aprendizado e não uma competição de perfeição. Pare de cobrar dos outros.
Cultive sentimentos de gratidão e alegria. Entre em contato com a beleza e com a natureza.
Aproxime-se de pessoas mais alegres e peça a Deus para encontrar estas pessoas.

Como evitar que meus filhos se tornem pessoas tóxicas?
Este é um tópico preocupante na sociedade atual. Os valores todos invertidos que favorecem as pessoas tóxicas (por isto tantas doenças e tanta destruição), o trabalho excessivo e a culpa dos pais.
A falta de atenção no cuidado com o físico, o emocional e o espiritual das crianças, a falta de companhia de outras crianças e o brincar em conjunto são fatores que estão criando mais pessoas tóxicas.
Por outro lado, mimar demais por culpa ou por herança de educação também levam a este tipo de doença.

Mesmo que o filho seja único, ele precisa conviver com outras crianças e precisa aprender a não ser o centro das atenções sempre. Precisa aprender a compartilhar e não a competir. Precisa aprender a respeitar os outros em todos os sentidos. Precisa ter mais empatia, saber como os outros sentem.

Precisa de regras e de respeito ao limite dos outros e de si mesmo. Precisam ouvir um “não”. Os pais tem este papel de dizer não. Senão fica uma pessoa tóxica sem limites ao crescer. Ao mesmo tempo precisam de autonomia, auto-confiança, precisam aprender a se cuidar e a se gostarem. Precisam aprender a gostar dos outros e a respeitar as diferenças. Precisam aprender que eles são responsáveis por si mesmos.
É muito importante os pais perceberem que podem estar criando preguiçosos se mimarem demais os filhos e não derem tarefas para eles cumprirem. Lavar louças, varrer a casa, regar as plantas, lavar o banheiro, cozinhar, fazer a cama são coisas importantes até para desenvolvimento do caráter e do entendimento que tudo na vida é obtido com esforço próprio.

Já está assustador o suficiente ver isto aqui:


Finalmente, dê valor a quem merece. Não confie no que a mídia e a sociedade impõem, porque tudo está muito caótico e invertido, ensine isto a seus filhos. Fonte

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Ligações Energéticas Complexas

Este artigo é sobre as ligações energéticas complexas resultantes das mágoas e ataques. Algumas vezes existem pessoas que aparecem em nossas vidas e não conseguimos nos livrar delas por mais que queiramos. Repetidamente sofremos ataques e lá estão elas de novo, apesar de termos feito todos os processos de nos libertarmos das mágoas e de nos perdoarmos. Isto pode acontecer porque temos ligações energéticas complexas com estas pessoas. Como nos livrarmos disto? Alguns médiuns conseguem fazer o processo e ajudar os outros. O Theta Healing tem técnicas para isto. A Cura Prânica também corta cordões psíquicos.
Fragmentos de alma são resultantes dos nossos relacionamentos que não deram certo. Deixamos um pedaço de nós no outro e o outro também deixa um pedaço dele em nós. Se é um relacionamento que resultou em qualquer tipo de mágoa, é necessário recuperar estes pedaços de energia que nos pertence e devolver os pedaços de energia que pertencem ao outro.

Personalidade múltipla é um transtorno psiquiátrico resultante de traumas muito profundos que uma pessoa sofre. A pessoa chega a fragmentar de tal forma a alma que forma diferentes personalidades a partir da cronologia de cada trauma. Há relatos de ter relação algumas vezes com abusos,  inclusive relatos de rituais satânicos. Seria como o personagem vivido por Jim Carrey em “Eu, Eu Mesmo e Irene”.

Cordões psíquicos são ligações que a pessoa adquire se manteve um relacionamento próximo e doentio. Pode estar ligado a chacras.

Ganchos psíquicos são ligações energéticas predatórias de agressão em pensamento que alguém pode ter com outra pessoa.

Votos, pactos, acordos, juramentos são ligações muito fortes adquiridas nesta ou em outras vidas com determinadas pessoas que podem ficar voltando na vida de alguém. Neste caso, é necessário detectar cada um em separado para retirar.

Nota: Não existe voto inquebrável para Deus.
Coração partido é resultado das feridas emocionais de relacionamentos com mágoas profundas. É causa de depressão e até de câncer.

Alma partida resulta de traumas muito profundos sofridos por mágoas e ataques contínuos e muito graves. Pode levar a pessoa ao suicídio.

Todas estas situações precisam ser resolvidas e são mais complexas. A pessoa pode precisar de ajuda externa, já mencionada anteriormente. Para que no final consigamos deixar a nossa luz interna resplandecer. Fonte

Como anular essas energias???…

Quando você se sentir extremamente sobrecarregado, encoste-se de costas à uma árvore e a abrace “por trás” e fique assim por alguns minutos, o suficiente para sentir-se melhor. Ao contrário, quando você se sentir esgotado, cansado, exausto, triste, melancólico, deprimido, sem forças, abrace a árvore de frente, por alguns minutos, Sinta a energia amorosa e carinhosa, sinta-se fortalecido e energizado, com capacidade indefinível de amar e aceitar as coisas individualmente, sinta o poder do amor da Natureza e do seu próprio Amor a si mesmo.

Você também pode andar com os pés descalços e fortalecer seus laços com a Terra (na areia da praia, na grama de casa, do parque, na terra, qualquer lugar, desde que seja solo nu, sem piso ou qualquer outro revestimento artificial ou sintético. Estabelecer e manter relacionamentos saudáveis é uma construção que demanda investimento de energia. Dar e receber é um dos princípios fundamentais das relações gratificantes. Portanto, escolha suas companhias cuidadosamente. E lembre-se que os relacionamentos que mantém com outros, refletem o seu relacionamento com você. Fonte

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Plantas, Ervas e Alimentos que curam…

01108a1a77542d033f8ec1468773aba9Antioxidantes naturais- O poder medicinal das ervas aromáticas e especiarias….

AÇAFRÃO: antioxidante, antiinflamatório, é auxiliar no tratamento da prisão de ventre. Uso: arroz, sopas, saladas, carnes, pães.

ALCARÁVIA: digestivo, estimulante. Uso: pães, batatas, cogumelos, pato, ganso, sopas, recheios e vegetais.

AIPO OU SALSÃO: digestivo, indicado para flatulência (gases), diurético. Uso: sopas, minestrone e salpicão.

ALECRIM:digestivo, antioxidante, estimulante, ativador da circulação sanguínea, antidepressivo e anti-séptico. Uso: carnes e massas.

ALFAVACA ou MANJERICÃO CHEIROSO: digestivo, sedativo, tônico, baixa a febre; é auxiliar no tratamento de infecções bacterianas e parasitas intestinais. Uso: tomates, massas, berinjela, peixes de carne firme.

ALHO: antioxidante e digestivo; melhora a circulação sanguínea e purifica o sangue. Uso: carnes, aves, molhos em geral e refogados.

BAUNILHA: estimulante, afrodisíaca e digestiva. Uso: perfumar bolos, doces, cremes, mingaus, bebidas e licores.

CANELA: digestiva e antioxidante; ajuda a prevenir osteoporose, a controlar a pressão sanguínea e a aliviar sintomas da menopausa. Uso: compotas, infusões, marinados, picles e ensopados (em casca) e bolos, pães, biscoitos, mingaus e doces (em pó).

CARDAMOMO: antioxidante, estimulante e digestivo. Uso: pratos indianos, tortas e bolos escandinavos, carne de carneiro e porco, fígado, peixes e sopas, arroz, bolachas, licores, café, conservas de arenque e saladas de frutas.

CEBOLA: antioxidante e digestiva. Uso: pratos salgados.

COENTRO: antioxidante, digestivo, auxiliar no tratamento da ansiedade, moderador de apetite. Uso: peixes, frutos do mar, molhos, sopas, carnes, aves, pães.

COMINHO: diurético, auxiliar no tratamento de gases. Uso: molhos, cremes, peixes, carnes, assados, legumes, ovos, sopas e pães. É essencial no curry.

CRAVO-DA-ÍNDIA: ajuda a aliviar sintomas da menopausa, a proteger contra aterosclerose e diminuir os níveis de colesterol. Uso: doces, pães, marinados, assados de porco, molhos e chutney.

CURRY: é feito com até 65 tipos de especiarias diferentes. Estimulante e digestivo. Uso: culinária indiana, arroz.

ERVA-DOCE: combate tontura, náuseas, infecções intestinais e estomacais. Uso: A base da haste é usada como legume. As folhas podem ser servidas em saladas ou guarnecendo outras preparações.

ESTRAGÃO: estimulante de apetite; alivia reumatismo e artrite, regulariza a menstruação, diurético. Uso: saladas, sopas, assados de forno, peixes, carnes, aves e molhos.

GENGIBRE: antioxidante; ajuda a tratar enjôos, combater infecções, prevenir doenças cardiovasculares; é auxiliar no emagrecimento. Uso: cru como acompanhamento, picles, molhos, doces, bolos, pães, saladas e carnes de porco.

HORTELÃ: estimulante, digestiva. No Recife, o pó da folha é usado para combater parasitas intestinais (ameba e giárdia) em crianças. Uso: chás, sucos, saladas, molhos para carnes e massas, pratos da cozinha do médio oriente.

LOURO: antioxidante, digestivo; estimula o apetite; é auxiliar no tratamento da gripe.
Uso: cozidos, assados, feijões, massas, caldos e carnes.

MOSTARDA: antioxidante. Uso: conservas, pães, assados, picles e marinados (em grão) e carne de porco, embutidos, peixes e maionese (em pó ou pasta).

NOZ MOSCADA: afrodisíaca, é usada para problemas hepáticos. Uso: doces, molhos e massas. Deve ser ralada somente na hora do uso e necessita de pequena quantidade para dar seu aroma.

ORÉGANO: digestivo, antioxidante, antibacteriano, antibiótico, analgésico, sedativo; auxiliar no tratamento de gripes, resfriados e cólicas menstruais. Uso: molhos italianos, de tomate, ensopados, massas, sopas e espetinhos (de carneiro e porco).

PÁPRICA: estimulantes e digestivas. Uso: pode ser usada no lugar da pimenta seca.

PAPOULA: digestiva. Uso: bolos, pães, tortas, doces e molhos.

PIMENTAS: antioxidantes; purifica o sangue, auxilia na prevenção de doenças do coração, no tratamento da obesidade, nas dores reumáticas (compressas locais). Uso: pratos salgados.

SALSINHA: favorece o equilíbrio hormonal; é fonte rica em betacaroteno (pré vitamina A) e Vitaminas do Complexo B; alivia os sintomas da bronquite, asma, cólicas menstruais e cistite; é auxiliar no tratamento de cálculos renais e cólicas. Uso: molhos, patês, saladas, legumes, peixes, omeletes, sopas e guisados.

SÁLVIA: digestiva, antioxidante; auxiliar no tratamento de problemas de fígado, suor excessivo, ansiedade, depressão e sintomas da menopausa. Uso: carne de boi e porco, peixes firmes, ovos, queijos e saladas.

TOMILHO: digestivo, desinfetante, anti-séptico; é expectorante, limpa as vias respiratórias e o intestino. Uso:sopas, aves, peixes, carnes, saladas, molhos, preparações a base de tomate.

dor-emocional-curarO Significado das Doenças!!!… 

DOENÇAS/CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.                        COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.                                                           DOR NOS JOELHOS: Medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros.                                                                                                              ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

1521311_1424998171071386_767438221_nCura pelas Plantas e Alimentos Naturais!!!…

Alecrim (Rosmarinus officinalis) – proteção, fidelidade, amor, alegria, amizade, lembranças felizes. Lavar as mãos com uma infusão de alecrim substitui um banho de purificação. Chá para trazer alegria e antes de um exame ou entrevista para mente alerta.

Açafrão (Crocus sativus) – prosperidade e cura.

Alho (Allium sativum) – proteção, exorcismo, oferenda a Hécate.

Angélica (Angelica archanegelica) – raiz guardada n um saquinho de tecido branco ou azul, funciona como um poderoso talismã protetor.

Anis (Pimpinela anisum) – proteção, sono tranquilo e sem pesadelos, protetor contra olho gordo.

Avelã (Corylus spp.) – madeira apropriada para fazer qualquer tipo de bastão. Um ótimo encantamento para lhe trazer sorte consiste em fazer uma cruz solar amarrando 2 galhos juntos com um cordão vermelho ou dourado.

Abacate (Persea gratissima) – serve especialmente aos diabéticos, fruta e folhas – tratamento por 15 dias: Comer em jejum 1/2 abacate amassado. Após as refeições chá de folhas SECAS sem açúcar. Limpeza do fígado saturado de gordura e tóxicos: chá das folhas SECAS em goles, de hora em hora, durante todo o dia, repetindo por 15 dias. Dores de cabeça: compressa de folhas quentes sobre a cabeça. Usar sempre folhas secas, pois as verdes provocam palpitações cardíacas.

Abacaxi (Ananás sativus) – purificador do sangue, diurético, ajuda a digestão, tratamento de feridas, inflamações, infecções. Infecções agudas: em fatias, como parceiro dos antibióticos. Tosse catarral: 2 colheres de suco diluídas em 1 xícara de água quente e 1 colher de mel. Beber bastante quente antes de deitar.

Abobora (Cucúrbita pepo) – diurético, combate a prisão de ventre: suco fresco com pedaços grossos de abóbora madura, adoçar com pouco açúcar e tomar uma manhã sim e uma não, em jejum por um mês.

Agrião (Nasturtium officinale) – Água de Agrião para carência de ferro e depuração do sangue: mergulhar folhas de agrião num copo de água na temperatura ambiente, e cobrir. De manhã, coar e beber sem açúcar. Combate raquitismo, ácido úrico, purifica fígado e estomago. Os fumantes devem usar agrião uma vez por semana, para a desintoxicar
o organismo. Doenças do pulmão: suco. Em saladas para combater diabetes, e ácido úrico.

Aipo (Apium graveolens) – depressão, insônia e perturbações nervosas, em salada, como suco ou mastigando seus talos. Artrite, reumatismo e acido úrico. Frieiras: 100gr de aipo em 1 litro de água, ferver lentamente por 20 minutos. Dar um banho muito quente nos pés ou mãos, uma vez por dia.

Alface – limpa intestinos, ajuda a digestão, calmante. Insônia recalcitrante: ferver rapidamente 2 folhas de alface fresca para 1 xícara de chá de água, e tomar morno ao deitar. Doenças do coração e rins, como chá ou saladas, com pouco azeite, vinagre e sal. Cataplasma para contusões e inchaços: ferver algumas folhas de alface em pouca
água por 5 minutos, amornar, untar as folhas com azeite de oliva, estender sobre uma gaze e aplicar na região atingida. Este mesmo método pode ser usado para irritações e rubores da pele.

Almeirão (Chicorium intybus) – falta de apetite.

Ameixa (Prunus) – laxante. Problemas do estomago: licor digestivo – cozinhar em 2,5 litros de vinho branco, 20 ameixas frescas sem casca e sem caroço; depois de 15 minutos apagar o fogo, adicionando não mais de 3 gramas de casca de canela e deixar macerar; após 3 dias, filtrar o liquido, adicionar 1/2 quilo de açúcar e colocar no fogo, deixando ferver por alguns minutos; esfriar totalmente e adicionar 1/ litro de álcool a 90 graus e colocar em uma ou duas garrafas. Tomar um cálice após as refeições.

Aspargo (Asparagus officinalis) – ao natural – doenças do fígado, baço e estomago. Combate a hipertrofia cardíaca e acalma as palpitações: decocção fervendo 50gr de raízes em 1 litro de água, deixando em repouso até esfriar. Tomar 3 cálices por dia, entre as refeições principais sem adoçar. Em regimes: ferve em 3/4 de litro de água, 40gr de raízes – bebe em jejum e durante todo o dia. Esta mesma decocção pode ser administrada a pessoas nervosas e excitáveis.

Aveia (Avena sativa) – intestinos preguiçoso, anti-hemorróidas, reduz o teor de gorduras e açúcar do sangue, auxiliando nas arterioscleroses e no diabetes. Ácido úrico: ferver um punhado de palha de aveia triturada em um litro de água, coar e beber durante o dia.

Bálsamo de Gilead (Populus candicans) – amor e proteção.

Basílico (Ocimum basilicum) – riqueza e prosperidade. Carregada no
bolso para atrair dinheiro.

Baunilha (Vanilla aromatica ou Vanilla planifolia) – amor, o óleo
tem função afrodisíaca.

Benjoim (Styrax benzoin) – purificação.

Banana (Musa paradisiaca) – regulariza o intestino; flores nas
afecções do peito; seiva para a laringite, as aftas, tônico capilar e
soro antiofídico.

Batata (Solanum tuberosum) – crua, em rodelas, combate dores de cabeça e irritações da pele. A batata – baroa para doenças renais. Eritemas ou queimaduras solares: compressa com batata ralada trocada 3 vezes ao dia. Suco: ulceras do estômago e do duodeno, em pequenas doses – o uso exagerado pode provocar sintomas de intoxicação. Água do
cozimento: previne e combate a gota.

Brocolis (Brassica oleracea) – limpeza geral do organismo e elimina gorduras.

Café (Coffea arabica) – excitante do sistema nervoso, músculos, cérebro, rins e coração. É usado para lavar ulcerações das pernas. Facilita a digestão.

Camomila (Anthemis noblis) – prosperidade. Calmante. Ajuda quando sentir raiva ou agonia. Lavar o rosto e as mãos com camomila atrai amor.

Canela (Cinnamonum zeylanicum) – cura, clarividência, vibrações espirituais, afrodisíaco, prosperidade.

Carvalho (Quercus alba) – purifica. O fruto pode ser usado para fertilidade, manter a juventude, evitar doenças.

Cebola (Allium cepa) – proteção e cura.

Cipestre (Cupressus spp.) – a fumaça consagra instrumentos mágicos.

Coentro (Coriandrum sativum) – calmante. Chá com toda a planta, folhas, talos e raiz, depois de bem lavados. Estimulante do estômago e fígado: 1 xícara de água fervente em 5gr de frutos de coentros secos, filtrar, adoçar e tomar após as refeições.

Cominho (Carum carvi) – atrair a pessoa amada.

Cravo (Dianthus caryophyllus) – energia no ritual quando usado como incenso. Proteção.

Cenoura (Daucus carota) – purifica o fígado e fortifica o organismo. Digestão difícil: ferver uma pitada de sementes de cenoura em um cálice de água e beber após as refeições. Rouquidão: cozinhar 100 gr de cenoura, esmagando e misturando com a água do cozimento, adoçar com mel e beber bem quente.

Cereja (Prunus cerasus) – purificador dos rins e fígado. Artrite e gota: ferver 30gr de pedúnculos secos em um litro de água, filtrar e adoçar levemente, bebendo um cálice durante o dia. Reconstituinte do organismo: cozinhar cerejas frescas ou secas (não em conserva) no vinho necessário para cobri-las. Beber bem adoçado.

Cevada (Hordeum vulgare) – diurética, tonica e digestiva. Infecções na garganta: ferver 70gr de cevada em um litro de água, por 20 m; morno, filtrar o liquido, adoçar com uma colherinha de mel. Fazer gargarejos durante o dia. Inflamações do intestino: ferver em 1 1/2 litro de água por 10 m, 3 punhados de cevada lavada. Filtrar frio, adoçar com mel e
beber em xícaras.

Chicoria (Chicorium intybus) – olhos e circulação: 3 copos de suco de chicória por dia. Diurético: em uma xícara de água fervente colocar 5gr de raiz de chicória. Coar e beber durante o dia.

Chuchu (Sechium edule) – hipertensão – tomar o chá diariamente.

Coco (Cocos nucifera) – regula o coração. Elimina cálculos renais e normaliza o funcionamento dos rins. Combate icterícia, irritações gastrintestinais, doenças do peito, inflamações dos olhos, vômitos na gravidez, e elimina vermes intestinais.

Couve (Brassica oleracea) – suco adoçado com mel, diariamente antes do almoço durante 3 meses, combate gota (ácido úrico), bronquite e má circulação. Suco, sem adoçar, em aplicações tópicas cura ulcerações. Depura o sangue, atua contra hipertensão e é uma defesa contra o câncer. Compressa para úlceras varicosas: eliminar a nervura mais
grossa de 1 folha, lavar bem em água corrente e deixar em solução de acido bórico (encontrado em farmácias) deixando macerar por 3 horas; aplicar a folha, estendida numa gaze, sobre a ferida limpa e enfaixar; renovar a noite e pela manhã. Ulceras internas no estomago ou duodeno: suco de 200gr de couve ingerido em jejum, todos os dias.

Dill (Anethum graveolens) – amor. No quarto de crianças para
protegê-las contra bruxarias.

Espinheiro (Crataegus oxyacantha) – Usado em “saquinhos”de proteção,
energia e dinamismo.

Eucalipto (Eucalyptus globulus) – cura.

Erva-doce (Foeniculum vulgare) – Chá – 10gr de sementes em um litro de água fervente, coar, adoçar pouco e tomar de 4 a 5 xícaras por dia – regulador intestinal, calmante para o estomago, desobstrui os brônquios, normaliza a circulação do sangue, combate a depressão, estimula a digestão e o aparelho urinário.

Freixo (Fraxinus excelsior) – cura, prosperidade, sonhos.

Figo (Fícus carica) – laxativo. Bronquite, gripe, resfriado e tosse: cortar em pedaços 20gr de figos secos, fervendo em 250gr de leite por 15 m, adoçar com uma colher de mel, filtrar e beber bem quente. Afecções na boca e garganta: ferver 1 xícara de leite com 2 figos
frescos, cortados em pedaços e uma colher de mel por 15 minutos, filtrar e usar morno para gargarejos e bochechos.

Gardênia (Gardenia spp.) – amor.

Girassol (Helianthus annus) – bênçãos.

Gengibre (Zingiber officinalis) – Combate as náuseas e enjôos em viagens marítimas. Combate a flatulência, bastando para isso apenas usá-lo como tempero nas refeições. Tem também uma aplicação em casos de reumatismo, problemas pulmonares e circulação sanguínea, assim como garganta, usando-se o chá.

Goiaba (Psidium guajava) – limpeza e proteção.

Hera (Hedera spp.) – proteção.

Hortelã (Mentha piperata) – cura e limpeza profunda. Calmante quando usada em chá. A hortelã-pimenta estimula a pele e os terminais nervosos sensíveis ao frio. Digestivo: infusão com 100g de água quente adoçada, e 5g de folhas frescas ou secas de hortelã, filtrar e beber bem devagar. Excitação nervosa e insônia: colocar algumas folhas frescas de hortelã em uma xícara de água quente, filtrar e beber o liquido.

Iris (Iris florentina ou Iris germanica) – amor, banhos e incensos.

Inhame (Colocasia antiquorum) – depurador do sangue.

Jasmin (Jasminum officinale ou Jasminum odoratissimum) – amor.

Junípero (Juniperus communis) – evita acidentes. O grão seco atrai amor. Protege a casa contra roubo.

Laranja (Citrus sinesis) – amor, fertilidade, alegria, sorte e prosperidade. Combate tendência a hemorragias e gripe, febre e inflamações nas veias. Excitação nervosa: uma xícara de água fervente com 2gr de folhas de laranjeira, filtrar, adoçar com mel e beber.
Febre: uma laranja madura cortada, com a casca em 30gr de água fervente adoçada com 2 colheres de açúcar. Depois de totalmente frio, coar o liquido e beber.

Lavanda (Lavendula vera ou Lavendula officinale) – purificação, visão, inspiração, cura, serenidade. Excelente para dar claridade e coerência em trabalhos mágicos e concentrar a visualização.

Louro (Lauris noblis) – vitória, visão, profecia, afasta negatividade, proteção e purificação.

Lentilha (Ervum lens) – prosperidade. É também aconselhado seu consumo para pessoas anêmicas.

Limão (Citrus limonum) – purificação. Ácido úrico, vesícula biliar, boca, garganta, estômago, vista, nervos, brônquios, pulmão. Combate esterilidade, alcoolismo, inapetência e mau hálito.

Losna (Artemísia absinthium) – É aconselhado o chá nos problemas de fígado e intestinos, assim como nos casos de urina solta. Em diarréias pode-se ferve-la em vinho e beber o chá ou usá-lo em compressas sobre o ventre. Esse mesmo chá é um excelente colírio.

Mandrágora (Mandragora officinarum) – Uma erva muito poderosa para proteger o Lar. A raiz pode ser usada para curar a impotência masculina. Para carregar a mandrágora com seu poder pessoal, deixe-a em sua cama durante 3 dias durante a lua cheia. Usada para dar
coragem.

Manjerona (Origanum majorana) – Usado em feitiços de amor. Coloque um pedaço dessa erva em todos os cômodos da casa para ter proteção.

Margarida (Bellis perennis) – As margaridas estão associadas as celebrações da primavera e do verão: decorar a casa na noite do verão, traz felicidade para o lar e atrai as fadas.

Maçã (Pyrus malus) – Muito usada em feitiços de amor há milhares de anos. O suco da maçã pode substituir o vinho, quando for realizar um feitiço ou algum ritual. A madeira da macieira pode ser usada para fazer bastões, e utilizá-lo para realizar feitiços de amor. Digestiva e exerce um controle sobre a flora intestinal. Recomendada contra febres e inflamações, e dietas curtas nos casos de diarréias. Contra febres, má digestão e prisão de ventre, usa-se AGUA DE MAÇÃSMisturar uma maçã grande, descascada, livre de partes inúteis, sementes, cabo e muito bem lavada, cortada em fatias bem finas, com 10gr de folhas de erva cidreira (melissa, a de folhas não a de capim), suco de meio limão e um pedaço de canela. Acrescentar duas colheres de mel e meio litro de água fervente, deixando repousar por dez minutos. Passar o preparado por uma peneira, bebendo o liquido no final das refeições. No caso de febres e inflamações intestinais, consumir a água no decorrer do dia.
VINHO DE MAÇÃS, indicado para distúrbios digestivos e prisão de ventre: Cozinhar uma maçã livre de partes inúteis, sementes, cabo, muito bem lavada, e descascada, em uma colher de açúcar e um pedaço de casca de limão, com um cálice e meio de vinho. Passar tudo pela peneira e beber esse vinho logo após as refeições.

Mirra (Commiphoria myrrha) – Usada como incenso protetor e purificador. Também pode ser usado para consagrar instrumentos mágicos.

Murta (Myrica cerifera) – Sagrado para Vênus, é usado em feitiços de amor e de todos os tipos. Ter murta em casa atrai sorte. Use as folhas de murta pra atrair amor, e a madeira para preservar a juventude. Use a madeira para fazer encantamentos.

Melancia (Cucúrbita citrullus) – Diurética e nutritiva. Indicada para doenças nos rins, purifica o fígado, combate resfriado e bronquites. Seu consumo é altamente indicado em casos de obstrução renal pois seu suco promove a rápida eliminação do ácido úrico. Em estado natural auxilia no tratamento de artrite, reumatismo, acidez gástrica, dispepsia, afecções dos rins e da bexiga.

Morango (Fragaria vesca) – Mais rico em vitamina C do que a laranja ou limão, portanto bastante indicado para prevenção de gripes e resfriados. Cozido não tem nenhum valor e cru atua na purificação do organismo e combate reumatismos. O consumo de morangos facilita a digestão, estimula as funções hepáticas e o apetite; combatem a gota e o reumatismo articular. Uma dieta á base de morangos traz inúmeros benefícios a quem sofre de hemorróidas, perturbações circulatórias, afecções renais.

Noz (Juglans regia) – Use a noz em encantamentos para promover a fertilidade e fortalecer o coração.

Noz-moscada (Myristica fragrans) – Usado para reforçar a clarividência e prevenir reumatismo. Sonhar com noz-moscada significa mudanças na vida do sonhador.

Nabo (Brassica napius) – O nabo é indicado para combater a gripe e doenças dos brônquios. O chá de suas folhas e até da raiz fortalecem os ossos, agindo também como diurético.

Olíbano(Boswellia carterii) – Seu perfume é poderoso para meditações. Use como incenso para proteger.

Oliva (Olea europaea) – Sagrado para Atenas. É um símbolo de paz e prosperidade.

Patchouli (Pogostemon cablin ou Pogostemon patchouli) – Erva afrodisíaca, também atrai amor.

Pimenta (Capsicum spp.) – Usado em feitiços de proteção.

Pepino (Cucumis sativus) – O pepino, para não se tornar indigesto, não deve ser descascado. A casca é que facilita a digestão. A ingestão diária fortifica as unhas e o cabelo, atuando como adstringente para a pele. Neutraliza a acidez estomacal, tonifica o fígado e os rins.

Pera (Pyrus communis) – Um fruto leve, pode ser ingerido sem restrições. Sua atuação é marcante nos rins por ser um diurético excelente. Seu consumo é indicado para pessoas portadoras dos inchaços edematosos característicos dos doentes do aparelho circulatório e dos rins, elimina esses inchaços. Cruas ou cozidas, e algumas vezes combinadas com pão integral e iogurte, são indicadas nos regimes contra obesidade.

Pimentão (Capsicum annuum) – Um alimento que não produz calorias. O consumo é indicado para fortalecimento da pele, das unhas e do cabelo. Sua ingestão também é benéfica para a desinfecção da mucosa bucal e gástrica, destruindo os germes intestinais sem prejudicar a flora bacteriana normal.

Quiabo (Hibiscus esculentus) – Favorece os órgãos digestivos, intestinais, renais e urinários. Usado como auxiliar no tratamento da bronquite e fortalece os ossos pelo seu conteúdo de cálcio.

Rosa (Rosa spp.) – Beba um chá de rosas parar ter sonhos adivinhatórios, ou para melhorar a beleza. Usados como incenso ou em encantamentos, para dormir, atrair amor e curar. Sonhar com rosas significa, sucesso no amor, fortuna.

Rabanete (Raphanus sativus) – Estimula a digestão, purifica o sangue, tonifica os nervos, atuando principalmente sobre o aparelho renal.

Repolho (Brassica oleracea capitata) – Indicado para pessoas enfraquecidas, anêmicas, portadoras de câncer ou tuberculose. O seu teor de ferro reconstitui o sangue e sendo um ótimo queimador de gorduras é aconselhado para dietas de emagrecimento.

Sabugueiro (Sambucus canadensis) – Os galhos podem ser usados para fazer varinhas mágicas. O chá, bebido como água é eficaz nos casos de sarampo. Para o diabetes é indicado um tratamento de no mínimo três meses, onde se toma diariamente o chá das folhas. Como depurativo e contra intoxicações do fígado, ferver sete gramas de folhas frescas de sabugueiro trituradas em meio litro de água durante dez minutos, beber
meia xícara do liquido filtrado e adoçado com mel, pela manhã em jejum.

Salgueiro (Salis alba) – Os bastões feitos com a madeira do salgueiro têm a propriedade de cura. O salgueiro traz bênçãos da Lua para aqueles que o tem em sua propriedade. O salgueiro pode ser usado para fazer a vassoura mágica. Tanto as folhas quanto a madeira

Salsa (Carum petroselinum) – Combate gases intestinais, estimula o apetite, facilita a digestão e limpa os brônquios. Um chá de folhas de salsa é um poderoso diurético, aconselhado em casos de gota. A salsa atua também como auxiliar na cura de afecções hepáticas e hipertensão. A infusão da salsa é feita deixando por dez minutos 30gr de sementes de salsa (novamente não usar as destinadas a plantio, e sim as retiradas da planta) em 200g de água fervente, filtrar o liquido, bebendo metade em seguida; o restante três horas depois.

Sálvia (Salvia officinalis) – Usado em encantamentos de cura e prosperidade. Promove a longevidade e saúde.

Samambaia – É uma planta extremamente poderosa para a proteção da casa.

Sândalo (Santalum album) – Usado como incenso para purificar, curar e proteger.

Sangue de Dragão (Daemonorops draco ou Dracaena draco) – Planeta: Marte; Elemento: fogo; usado em feitços de amor e proteção. Um pedaço colocado debaixo da cama ajuda a curar a impotência. Carregue um pedaço com você para sempre ter sorte. Pode ser dissolvido e usado no banho para uma poderosa purificação. O sangue de dragão também é usado para fazer tinta mágica.

Tília (Tilia europaea) – Associado ao amor conjugal e a longevidade.

Tomilho (Thymus vulgaris) – Usado como incenso purificador, banhos mágicos de limpeza. Pode ser inalado para refrescar e renovar energia. Use para se defender contra negatividade. Traz inspiração e coragem.

Trevo (Trifolium spp.) – Associada a Deusa Tríplice. Usado em rituais de beleza e juventude. O trevo de quatro folhas pode ser usado para ver fadas, curar doenças, e em feitiços de boa sorte. Sonhar com trevo significa fortuna principalmente para pessoas jovens.

Urtiga (Urtica dioica) – Encha um pote com urtiga para mandar más vibrações e maldições de volta para quem te mandou. Usado em feitiços de proteção e para dar coragem. Considerado como antídoto contra vários venenos.

Uva (Vitis vinifera) – As folhas da parreira são indicadas para se fazer chás que refrescam os intestinos, relaxam os nervos e tonificam o coração. Este é um pequeno apanhado dos alimentos que podemos fazer uso diário, que não só nos nutrem, mas bem combinados nos trazem saúde. A arte de cozinhar é uma alquimia com a qual podemos transformar doenças em saúde. Aproveitando ao máximo os poderes da Natureza que a Deusa criou, mesmo porque ao cozinhar estamos atuando com os quatro elementos, água, terra, fogo e ar, e sabemos que esses poderes transformam qualquer coisa.

Valeriana (Valeriana officinalis) – Esta erva é usada em feitiços de amor, e em banhos de purificação. Também pode ser usada como calmante.

Violeta (Viola tricolour) – Misture com lavanda para um poderoso encantamento de amor. A compressa feita com violeta ajuda a curar a dor de cabeça . Sonhar com violetas significa mudanças para melhor. Violetas absorvem feitiços do mal. A fragrância acalma e limpa a
mente.

Visco (Viscum album) – amuleto protetor estimado pelos druidas, que o usavam para se proteger do mal.

Despertar dos Corpos sutis…

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Algumas dicas ou indicações sobre o processo de despertar de consciência, como ele se processa e o que você pode fazer para alcançar níveis superiores.

Independente da linha de estudo/prática que você escolher, o que vale mesmo é a intenção e determinação. E vale sempre lembrar que a caminhada é individual. Por isso não vale carregar a mochila do outro e vice-versa.

Hoje vamos falar sobre os corpos sutis e o que eles têm a ver com o despertar de consciência.

Quando começamos a estudar sobre espiritualidade, a maioria das linhas trata dos corpos sutis como veículos de conexão com a nossa consciência superior. Por isso, é importante entender sua função e como podemos tomar consciência da existência desses corpos, mesmo sem ter necessariamente sensibilidade ou mediunidade apurada.

Antes de mais nada, é mais fácil usar a imaginação para conseguirmos entender o que realmente são esses corpos. Normalmente, quando alguém quer ilustrar os corpos sutis utiliza uma ilustração daquela boneca russa, onde uma se encaixa dentro da outra.

Na verdade, os corpos sutis que estão mais próximos ao nosso corpo físico estão atrelados aos nossos pensamentos e sentimentos e podem ser considerados como frequências muito próximas, que respondem imediatamente a todas as nossas reações. Mas quanto mais sutil, superior, menor a identificação com a forma e reações humanas, e mais conexão com as realidades superiores. Por isso eles traçam um caminho natural pelo mundo espiritual, até os níveis mais elevados de consciência, até alcançarmos a Fonte que Tudo É. Por isso o número de corpos ou frequências é inominável.

Mas vamos falar hoje sobre os mais próximos e como podemos começar a trabalhar cada um deles, com o objetivo de chegar cada dia mais perto da nossa ascensão pessoal, Fonte Criadora, ou como você quiser nomear esse processo.

corpo

Então vamos aos corpos:

1º. Corpo Físico – nada mais óbvio. Será? É o corpo das emoções, reações, das experiências, do aprendizado. É a ponte de conexão com todos os outros e nunca deveria ser colocado em segundo plano no aprendizado espiritual. Quem separa o corpo físico do processo de ascensão, deixando de cuidar bem de sua nutrição, exercício, bem-estar, conhecimento, satisfação e prazer, está deixando de viver toda a potencialidade de seu ser. É através dos sentidos e da compreensão da dualidade, que conseguimos extrapolar os limites do corpo e da mente. Mas para superar esses limites, primeiro precisamos aceitá-los, compreendê-los e aí sim, desafiá-los. E é bem difícil alcançar níveis sutis de consciência se você tiver um corpo doente. É muito melhor adquirir consciência através do amor, do que através da dor, não? Se bem que muitas vezes precisamos de um empurrão, de um susto, para mudar padrões negativos na vida.

2º. Duplo Etérico (ou períspirito) – É um campo de energia que atravessa o nosso campo eletromagnético até o Astral. É através dele que temos nossas percepções extra-sensoriais. Imagine uma membrana sensível que recobre nosso corpo físico e através dela conseguimos captar sensações, informações, percepções, intuições. É uma capa protetora energética e é o primeiro corpo que sofre quando existe baixa energia, doenças, etc. É através dele que os mais sensíveis percebem quando algo não vai bem tanto a nível energético, espiritual e até mesmo físico. Para se conectar com esse corpo, é importante inicialmente que você aceite naturalmente as manifestações extra-sensoriais, afinal, todos temos algum tipo ou nível de mediunidade, que é o conjunto de percepções obtidas através desse corpo ou frequência. E para trabalhar essas percepções e fortalecer esse corpo e sua proteção pessoal, aprenda a criar merkabas ou figuras geométricas de luz nas cores que intuir. É um ótimo exercício diário de conexão e proteção.

3º. Corpo Astral – É um corpo (neste caso é mesmo um corpo) utilizado para projeções astrais. Muitas linhas de estudo ensinam como ativá-lo e fazer viagens astrais. No entanto, o plano astral é muito denso, devido à baixa qualidade energética do planeta. É no astral onde habita boa parte de todo o lixo de formas pensamento negativas, obsessores, etc. Por isso este corpo é considerado um corpo “inconsequente”, pois ele age de acordo com as nossas próprias emanações psíquicas e emocionais, indo facilmente parar no Umbral. Por isso o Astral e o Emocional muitas vezes podem se confundir. Vale lembrar dos sonhos. Muitas vezes trazemos lembranças dos passeios que os nossos corpos astrais fazem durante a noite e a lembrança não é sempre agradável. Se você está interessado em aprender a fazer viagens astrais, primeiro aumente seu nível energético, aprenda a se proteger e a se limpar, ou você irá trazer para o corpo físico todo tipo de lixo e por ressonância, gerar problemas no corpo físico. Para exercitar a conexão com esse corpo, primeiro aprenda a criar um merkaba de proteção (e a mantê-lo ativo todo o tempo), a entrar num estado calmo e relaxado e imagine um local conhecido, como seu local de trabalho por exemplo. Imagine como as pessoas estarão vestidas, o que elas dirão quando você chegar, o que há em cima das mesas, etc. E quando você efetivamente estiver lá, verifique o quanto você acertou. Para exercícios mais complexos, nunca faça sozinho. Busque sempre orientação e questione os métodos apresentados. Pelo que mencionamos acima, desconfie de quem disser que não há riscos. Pois eles existem e são bem reais. O melhor mesmo é pedir aos seus amparadores que durante a noite que seu corpo astral vá para escolas espirituais, para bibliotecas, para templos telúricos… assim, as chances de você se meter em encrencas é bem menor.

4º. Corpo Emocional – É o corpo ou “diretório” que armazena todas as nossas emoções. Não só as emoções que vivenciamos em corpo físico, mas também a memória celular e percepções externas do Astral. Grande responsável pelas reações químicas e endócrinas do corpo físico. Para entender como esse corpo atua, é necessário ficar atento às emoções. Quando você não consegue se controlar ou racionalizar determinados sentimentos, muitas vezes sem entender de onde vêm determinadas sensações, é provável que você precise investigar a carga ou informações armazenadas nesse corpo. É sem dúvida um aspecto que necessita ser trabalhado durante toda a vida. Quando fazemos um trabalho interno de reflexão, limpeza de registros traumáticos, de perdão e desapego, certamente com o tempo teremos um controle maior das emoções que nos dominam. Não se deixe levar pelo complexo de Gabriela “eu nasci assim, eu cresci assim, é assim que eu sou.…”, pois não precisamos nos conformar com sentimentos que nos fazem mal. Através da consciência, tudo é possível de ser modificado.

5º. Corpo Mental Inferior – Imagine um diretório no seu computador pessoal que só armazena experiências traumáticas. Esse é o Mental Inferior. As informações e registros de tudo o que é traumático que você já vivenciou física e sutilmente ficam registrados nesse corpo. É ele que comanda muitas vezes aquele medo que você nem sabia que tinha, por exemplo. É esse “corpinho” que nos conecta com todo tipo de sofrimento umbralino ou de vidas passadas. É aqui que temos que trabalhar os bloqueios que muitas vezes nos impedem de evoluir. Todo tipo de medo e trauma, muitas vezes, são reflexo de contratos antigos que precisam ser quebrados, pois não fazem mais sentido mas continuam como um registro ativo. E continuam afetando a nossa vida, sem que tenhamos consciência de sua origem. Nestes casos, decretos ajudam, exercícios de limpeza, meditações, enfim. Se você identificar esses traumas como algo que você não quer mais na sua vida, o fato de adquirir consciência já estará ajudando nesta limpeza. A equipe espiritual que nos acompanha também nos ajuda muito na requalificação desses registros. Mas para isso você tem que pedir.

6º. Corpo Mental Superior – Aqui temos um corpo já considerado “superior”, pois ele não sofre influência das emoções e dos traumas terrenos. Ele guarda os registros de forma imparcial, sem emoções ou julgamentos. Uma pedra é só uma pedra e não algo que alguém usou para te ferir ou bloquear seu caminho. Através do trabalho interno de limpeza, desbloqueio, desapego, você conseguirá acessar esse corpo. Por isso é tão importante uma disciplina que ajude a acalmar a mente e a controlar as emoções. Qualquer técnica que ajude a equilibrar os pensamentos e a organizar as energias é bem vinda (normalmente as artes marciais e técnicas orientais ajudam muito nesse processo, como yoga, tai-chi, chi kung e tantas outras). Esse corpo dificilmente será acessado se os outros não forem trabalhados. É esse corpo que utilizamos para projeções astrais superiores, fora do planeta. Muitas vezes através de meditação começamos a acessar informações e insights importantes para o nosso aprendizado. Alguns diriam que estão recebendo mensagens do além, mas é apenas o acesso às informações que você já possui, que através do trabalho interno agora você consegue acessar através do Mental Superior.

7º. Corpo Causal – Um diretório que guarda todas as suas aventuras encarnacionais. Seus processos cármicos, realidades paralelas, etc. Toda vez que você trabalha o desapego e o perdão, estará liberando espaço nesse diretório.

Vamos parar por aqui por enquanto. Independente dos corpos seguintes, o mais importante no nosso processo de despertar de consciência é o trabalho interno para que nos tornemos seres humanos livres. Livres das emoções e influências negativas que nos levam prá baixo, livres dos medos e traumas que impedem que a gente se desenvolva, livres para fazer escolhas conscientes, definindo o nosso objetivo enquanto alma no caminho de volta ao nosso corpo mais sutil de todos, que é a Fonte Maior. É esse processo que muitos chamam de “sair da matriz de controle”.

Com esse objetivo em mente, vamos nos trabalhar através do perdão, do amor, da paciência, da compreensão e misericórdia, pois todos estamos buscando esse caminho de volta à Fonte. E só através da Luz e do Amor é que conseguimos a cada dia dar um passo além.

Kundalini Solar e os Mestres Solares

kundunlineA Kundalini Solar e os Mestres Solares

A Kundalini repousa abaixo do chacra raiz, no chacra animal.
É a nossa consciência, a nossa alma e o nosso Karma, que constrói este corpo físico com a energia densa de Fohat e permanece densificada por esta energia. Repousa, como dizem as sagradas escrituras, enrolada em três voltas e meia, aguardando o momento de despertar e levar nossa consciência pela maravilhosa viagem do autoconhecimento.

É uma energia feminina e lunar, o aspecto Shakti de Brahma, carrega em si o princípio ativo da ação, da destruição e da transmutação, a energia que move e mantém o Universo, o poder da natureza – Prakriti. Aguarda o momento de ascender e encontrar-se com Shiva, nosso aspecto masculino e passivo que repousa acima de nossa cabeça, no chacra da coroa.

No chacra da coroa repousa Shiva, nosso princípio masculino e Solar, a consciência Universal. Shiva aguarda Shakti para consumar a união alquímica e manifestar Brahma, que é a essência de nosso Ser.

Shakti é o corpo da cobra Kundalini que sobe rumo à Coroa, com sua matéria densa, destruindo e transmutando todos os bloqueios que encontra pela frente, causando muitas vezes um processo extremamente doloroso quando a pessoa não está preparada.

Os bloqueios são a manifestação corporal de nossos problemas psicológicos. Quando os resolvemos através do autoconhecimento, abrimos caminho para a passagem da Kundalini e sua manifestação Lunar, densa e material. Se não os resolvemos e é chegada a hora da Kundalini despertar, sofremos as dores físicas e psicológicas de tudo que passamos ao largo em nossa vida, sem querer resolver. Este despertar é o momento em que Deus diz que não pode mais esperar e nossa hora de evoluir chegou. Evoluímos sempre, pelo Amor ou pela Dor.

O outro aspecto da Kundalini é o solar, é Purusha, é Shiva que aguarda em nosso chacra coronário, é a parte mais divina de nossa alma, nossa consciência suprema. Ela desce pelo nosso sistema de nadis até o chacra raiz e sobe pelo nadi Vajra, que fica dentro do Sushuma, que é o caminho de subida da Kundalini.

Enquanto Shakti é o corpo da cobra, Shiva são os seus olhos, é quem mostra o caminho. Shiva é sutil, é a energia do logos solar, que dá origem ao Prana, é atemporal.

Enquanto Shakti repousa na terceira dimensão do chacra animal e ascende pelo chacra raiz, adquirindo a consciência do tempo, Shiva está além do tempo. Shakti segue o princípio de causa e efeito, e Shiva opera pela sincronicidade.

Quando a Kundalini Shakti ascende destrói e transmuta tudo que encontra pela frente, pois ela é quase material. A Kundalini Shiva é sutil, não material e não encontra obstáculos em nosso corpo físico. São os olhos da cobra, o guia da Kundalini Shakti.

Kundalini Shiva segue sempre em linha reta, mostrando o caminho. Kundalini Shakti pode encontrar obstáculos e desviar-se para a esquerda ou direita causando sérios problemas físicos e psicológicos.

O Tantra é a arte, filosofia e ciência milenar que se dedica a tratar a ascensão da Kundalini.

O orgasmo sexual é uma pequena tentativa de ascensão da Kundalini. Uma pequena amostra que os Deuses nos oferecem. Seu aspecto Lunar para nos primeiros bloqueios e o aspecto Solar segue em frente causando o êxtase por algumas frações de segundo.

O orgasmo de vale, atingido pela vontade ou com auxílio de massagens é tipicamente Lunar e age sobre os bloqueios, eliminando-os gradualmente e proporcionando um êxtase prolongado de vários minutos.

chkras-e-kundaliniNo orgasmo Solar, atingido pela vontade ou com auxílio de um Mestre Solar, a parte mais sutil da Kundalini ascende, passando reto por todos os bloqueios, proporcionando um orgasmo sutil e atemporal. É útil para reforçar o caminho de passagem da Kundalini Lunar, funcionando como um traçador que diminuirá os futuros desvios causados pelos bloqueios. Dá força para que a Kundalini Lunar consiga seguir em frente, destruindo os bloqueios sem desviar-se. Minimiza os danos físicos e psicológicos causados pelos desvios.

O êxtase Solar é extremamente sutil. É mais profundo e menos denso, e é sentido apenas pelas pessoas que já atingiram o grau compatível de consciência. Pode causar espasmos musculares semelhantes ao do Orgasmo Lunar (do vale ou sexual) e é uma experiência extremamente gratificante.

O aspecto menos compreendido do orgasmo Solar, é que ele ocorre sempre que a Kundalini Solar ascende. Mesmo que o atendido não tenha consciência, ele ocorre e é atemporal. Ele permanece independente do tempo, nas dimensões superiores. Ele solidifica o caminho de passagem da Kundalini. Ele não é ou foi, ele simplesmente fica lá, independente do tempo. A reação sentida é apenas o resultado da consciência temporal, mas ele continua sempre.

Na antiguidade os Mestres Solares eram andarilhos oriundos de diversas ordens religiosas, que por haverem recebido o conhecimento absoluto diretamente da fonte, abandonavam suas ordens e dedicavam-se e propagação deste conhecimento. Eles são a verdadeira essência do Tantra, que é a liberdade e o desapego.

Tinham uma vida humilde, vestiam-se como mendigos, passando despercebidos pela população. Eram caçados e aniquilados por representarem sempre uma ameaça às ordens políticas e sociais que reprimiam as populações. Faziam se reconhecer apenas nas entradas dos templos. Eram aceitos em todas as ordens religiosas por representarem o conhecimento absoluto, acima das diferenças filosóficas. Nos templos tântricos, passavam seu conhecimento às sacerdotisas tântricas, dos caminhos esquerdo e direito. Após o período correto, seguiam seu rumo em direção às outras ordens e templos. Levavam apenas a roupa do corpo e estavam sempre preparados para o encontro com seus caçadores. Não praticavam a violência e eram abatidos com serenidade e facilidade.

 

by Prama Shanti

Clima, efeito sobre a saúde mental…

O tempo tem um profundo efeito sobre a saúde humana e o bem-estar. As pessoas geralmente se apresentam no seu melhor quando eles não estão sob o stress do ambiente, e isso inclui o tempo.

Efeito do calor…

Muitas pessoas acham que é difícil trabalhar quando o clima é quente e úmido. Isto é devido ao alto teor de umidade durante os períodos quentes que diminuem a capacidade do corpo para evaporar o suor e é induzido ao estresse por calor. As pessoas afetadas pelo estresse de calor tendem a ficar letárgicas, procrastinadas, ficam com insônia e se irritam facilmente. Uma pesquisa conduzida por Persinger, em 1975, encontrou significativa relação negativa entre a umidade relativa e as escalas de humor, o que representa uma medida de felicidade. Quando a umidade relativa é alta, a chance de estresse por calor é grande e menor a probabilidade de as pessoas serem felizes. A pesquisa também descobriu que a onda de calor tende a aumentar a criminalidade e a violência.

Outro fator que afeta a atividade mental humana é a pressão atmosférica.

Pesquisadores na Ucrânia descobriram que pequenas flutuações de frequência da pressão atmosférica podem influenciar a atividade mental humana, podendo causar alterações significativas na atenção e memória de curto prazo. Isso poderia ser razão pelo qual as pessoas acham difícil se concentrar no trabalho ou lembrar das coisas.Uma série de estudos também tem encontrado relações entre as crises de enxaqueca e as rápidas mudanças na pressão atmosférica. Um estudo conduzido por Cull em 1981, encontrou poucas ocorrências de ataques de enxaqueca quando a pressão atmosférica era baixa. A radiação solar provoca crises de enxaqueca, e a pressão baixa está associada a uma diminuição da luz do sol. No entanto, um estudo canadense realizado em 1981 descobriu que as enxaquecas eram mais prováveis de ocorrer em dias com a queda de pressão, aumento de umidade, ventos fortes, e as flutuações bruscas de temperatura. Um estudo realizado por Rosen em 1979, também relaciona as mudanças na pressão atmosférica ao bem-estar humano. Ele observa que as flutuações rápidas de pressão podem penetrar nos edifícios e a energia das ondas se propaga desde a sua origem como ondas em um lago, e que os seres humanos são sensíveis a essas mudanças.

S.A.D. – Seasonal Affective Disorder…

Se o calor do sol pode causar um efeito debilitante sobre a saúde mental das pessoas, a falta de calor suficiente também pode causar o mesmo efeito. O hipotálamo no cérebro humano controla as principais funções do corpo, como o humor, sono, temperatura, apetite e desejo sexual. O hipotálamo é estimulado quando a luz natural passa pelas retinas do olho. As pessoas se sentem bem quando o sol brilha com luz suficiente, porque ela passa pela retina e as funções controladas pelo hipotálamo têm um desempenho ótimo. 

No entanto, a redução da radiação solar pela cobertura de nuvens ou durante o inverno significa menor quantidade de luz solar que passa através da retina e, conseqüentemente, o hipotálamo é estimulado, em menor grau. Isso porque as funções controladas pelo hipotálamo diminuem, e quando isso acontece, as pessoas sentem depressão, cansaço e sonolência, que leva a ao Seasonal Affective Disorder (SAD) ou “blues de inverno”, como é popularmente chamado. As pessoas afetadas com S.A.D. mesmo com mais horas de sono, acordam cansados e deprimidos. Elas também tendem a comer em excesso e serem agressivos.

A pesquisa conduzida por Wolfe em 1981 constata que os raios do sol causam mudanças químicas em neurotransmissores ou síntese de hormônios no cérebro, talvez, estimulando a produção do hormônio epinefrina, que estimula a mente e o corpo. Por outro lado, intensidades de luz muito baixos são muitas vezes associadas a estados de relaxamento, cansaço e sonolência.

Efeito do vento

O dito popular “O vento está me deixando louco” não é sem fundamento. Um vento persistente ou ruidoso pode levar a um aumento de cansaço e irritabilidade, ou mesmo uma diminuição repentina de humor. Alguns professores têm notado que as crianças tendem a ser mais irritáveis e há mais perturbação no playground quando o dia é ventoso.
Ventos sazonais, como o Fohn nos Alpes, Mistral no sul da França, Chinooks no oeste do Canadá e dos EUA e o Sharav no Oriente Médio são conhecidas como “ventos do mal”, porque as pessoas tendem a sofrer de sentimentos de ansiedade, estresse , depressão e passam noites sem dormir quando sopram os tais ventos. Estudos têm relacionado estes ventos a um aumento nos acidentes de trânsito, a criminalidade e as taxas de suicídio. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Allensbach da Alemanha descobriu que um terço de seus entrevistados disseram que o Fohn afetou sua saúde.

Fohn

A investigação sobre por que esses ventos causam tais efeitos extremos ainda não é conclusivo. Uma possível razão poderá ser a carga elétrica do ar. Quando as pessoas estão expostas ao ar carregado negativamente relatam sentimentos negativos e vice-versa. “Ventos desfavoráveis”, que são quentes e causam aumento rápido da temperatura são carregados negativamente. Se o ar fica melhor após uma chuva torrencial, é porque a chuva lavou as energias negativas criando eras positivas. A carga ou eras do ar são a razões pelas quais as pessoas constroem casas e escritórios herméticos. Aquecimento e ar condicionado esgotam os íons negativos, deixando os positivos voltarem a circular e reduzindo nossos maus humores.

Fontes http://www.cie sin.org
http://www.bbc.co.uk/we ather
http://www.rcn27.dial.pip ex.com/cloudsrus/whatis.html