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Consciência Quântica… Parte 2

Mente quântica ou consciência quântica é uma ideia proveniente de diversas hipóteses e teorias científicas, cujos proponentes alegam que a mecânica clássica não pode explicar a natureza da consciência.

Nascida sobre a luz de diversas correntes e teorias cientícas os estudiosos desta teoria
alegam que a mecânica clássica não pode explicar a natureza da consciência. Mas, antes disto precisamos ver dois conceitos que apesar de bem conhecidos são importantes. Pois a partir destes conceitos poderemos entender o papel importante da mecânica quântica, no funcionamento cerebral. Portanto, formando assim a base da explicação cientíca do que conhecemos como consciência.

A física quântica é utilizada para descrever o universo como um todo, desde suas menores escalas (átomos e partículas) até suas maiores escalas (estrelas, galáxias e etc). Atualmente está sustentada por dois pilares, a Relatividade e a Mecânica Quântica. Neste artigo iremos falar sobre o entrelaçamento/emaranhamento quântico que é um dos fenômenos descritos pela Mecânica Quântica.

Bom, nós sabemos que  as partículas interagem umas com as outras certo? As partículas mensageiras (partículas que trasportam informações) interagem com partículas de matéria e produzem as forças eletromagnéticas, força fraca e força forte. Os elétrons interagem com os prótons e nêutrons e formam os átomos.

Os átomos interagem entre si e formam todas as substâncias do universo, e assim por diante. Até aqui tudo está muito simples certo? mas como estamos falando da Mecânica Quântica com certeza vai piorar. No caso da força eletromagnética, força fraca e força forte, as partículas mensageiras são trocadas entre as partículas de massa e assim criam essas forças, e que geram a atração e a repulsão das partículas.

Os elétrons repelem outros elétrons e atraem prótons por meio da força eletromagnética. os quarks ficam presos dentro do núcleo atômico por causa da força forte. O núcleo se parte, emitindo radiação por causa da força fraca. Mas nesse caso, é apenas uma troca de informações, todas as interações entre as partículas só alteram o estado do conjunto de partículas (átomos, núcleo atômico, partícula de radiação) e nunca as propriedades de uma partícula.  Não se pode por exemplo um fóton mudar a massa de um elétron, ou um neutrino alterar a carga de um quark, pois as propriedades das partículas não esta associada à interações e sim a própria partícula. O entrelaçamento Quântico faz exatamente isso, uma partícula interage com outra partícula e essa interação muda suas propriedades. 

Quando uma partícula fica muito próxima de outra partícula elas se interagem, mas nesse caso sem a presença de uma partícula mensageira. Quando essas partículas se interagem dessa maneiram, elas começam a apresentar um comportamento bem estranho. Se você alterar as propriedades de uma das partículas por exemplo, a outra também sofre alteração, mesmo que nada tenha interferido nela. Se você aumentar a energia de uma das partículas a outra também sofrerá alteração em sua energia. De alguma maneira, as partículas se comunicam, e afetam diretamente uma a outra e essa interação não depende da distância. Uma partícula pode estar em uma galáxia e a outra do outro lado do universo, a distância não vai interferir no entrelaçamento. Quando essa interação bizarra ocorre, dizemos que as partículas estão entrelaçadas, ou seja, estão sofrendo o entrelaçamento quântico.

Esse fenômeno é muito bizarro e completamente anti-intuitivo. Para você entender essa “bizarrice” vamos dar um exemplo bem simples. Vamos imaginar o entrelaçamento quântico entre pessoas. Imagine que você e um amigo estão caminhando, e de repente seu amigo começa a correr. Como vocês estão entrelaçados, você começa a se mover também, mesmo que nada te mova. Acontece que a mudança em uma das partículas interfere diretamente a outra.

Resultado de imagem para O entrelaçamento quânticoO Entrelaçamento Quântico…

Ou emaranhamento quântico, como é mais conhecido na comunidade cientíca…
Em resumo é um fenômeno da mecânica quântica, que permite que dois ou mais objetos
estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada.
Mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz.
Por certo, isso leva a correlações muito fortes entre as propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas.
O entrelaçamento quântico foi chamado de “ação fantasmagórica à distância” por Albert
Einstein, uma vez que acreditava ser um evento impossível, sob as leis da mecânica quântica ortodoxa.

O entrelaçamento Quântico abre novas portas para os avanços científicos, e dentre eles esta uma das coisas mais cobiçadas pela humanidade e que é representada em vários filmes de ficção cientifica, estamos falando de superar a velocidade da luz.
No começo a ideia pode parecer meio maluca, mas como se trata de física quântica ainda é plausível. Em um experimento, dois elétrons presos dentro de dois cristais de diamante diferentes foram entrelaçados (ou emaranhados), o que significa que tudo o que acontece a um elétron afeta imediatamente o outro.
A seguir, a equipe mediu o spin de cada um dos elétrons. 
Na teoria quântica, o entrelaçamento é poderoso e misterioso: matematicamente os dois elétrons são descritos por uma única função de onda, que somente especifica se eles têm o mesmo spin ou spins diferentes, mas não qual em que direção seus spins apontam. Contudo, quando foram medidos, os elétrons aparecem individualmente aleatórios, mas concordam bem demais em que direção apontar. Tão bem, na verdade, que eles não poderiam ter orientações prévias à medição, como afirma o realismo.
O comportamento observado dos elétrons só é possível se eles se comunicassem um com o outro, algo que seria muito surpreendente para elétrons presos em cristais diferentes e mais do que isso, os dois diamantes estavam em edifícios diferentes, a 1,3 km de distância um do outro. Além disso, as medições foram feitas tão rapidamente em cada um dos diamantes (usando relógios atômicos para sincronizá-las) que não haveria tempo suficiente para que os elétrons se comunicassem, nem mesmo se seus sinais de um para o outro viajassem à velocidade da luz. isto coloca o realismo local em um beco sem saída: se os spins dos dois elétrons são reais, ou a ação fantasmagórica à distância é real, ou os elétrons devem ter-se comunicado. Mas, se eles se comunicaram, eles fizeram isso mais rápido do que a velocidade da luz.

Vários cientistas no mundo inteiro estão estudando para descobrir mais coisas sobre ela. O entrelaçamento quântico é uma descoberta bem recente (em contexto histórico) e por isso ainda possui muitas incertezas, mas como os próprios experimentos comprovam ela é existente e mesmo sendo bem estranho as partículas se entrelaçam.    

Recorde na superposição quântica nubla fronteira entre quântico e clássicoSobreposição quântica…

Sobreposição quântica é um princípio fundamental da mecânica quântica que afirma que um sistema físico (como um elétron) existe parcialmente em todos os estados teoricamente possíveis simultaneamente antes de ser medido.

A molécula foi o maior corpo já observado nesse estado de “Superposição Quântica” até agora. 

Uma equipe internacional de cientistas conseguiu observar uma molécula de grande proporção ocupar dois lugares ao mesmo tempo.
O feito foi possível após colocar a molécula em um estado conhecido como “Superposição Quântica”.

Superposição Quântica abre possibilidade para viagem no tempo

Esse fenômeno se caracteriza por permitir que as partículas sejam capazes de alternar seus estados entre o de partícula e de onda ao mesmo tempo, o que significa que elas podem estar simultaneamente em duas configurações distintas.
O incrível desse experimento é que os pesquisadores comprovaram que é possível ampliar os limites do que pode ser submetido à sobreposição quântica.
Eles agora poderão continuar conduzindo estudos e propondo novos desafios com partículas e estruturas ainda maiores e com mais massa do que as das moléculas usadas agora.
Consequentemente, pode ser que, em um futuro distante, os cientistas consigam colocar coisas como veículos, naves e até pessoas em configurações distintas simultaneamente, além da capacidade de manipular até o tecido espaço-tempo

Por sua vez é um princípio fundamental da mecânica quântica que arma que um sistema
físico (como um elétron) existe parcialmente em todos os estados teoricamente possíveis
simultaneamente antes de ser medido. Porém quando medido ou observado, o sistema se mostra em um único estado. Por sua vez o princípio da superposição vem da adição de amplitudes de ondas por interferência. Sendo que na mecânica quântica é a amplitude de funções de ondas, ou vetores de estado que são somados.
Sendo que isso ocorre quando um objeto simultaneamente “possui” dois ou mais valores para uma quantidade observável (e.g. a posição ou a energia de uma partícula).

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Consciência Quântica…

A Consciência Quântica, Uma Realidade Desvendada pela Ciência.
O advento da Física Quântica causou e tem causado enormes transformações na vida de todos nós. Nem sempre e nem todos estamos conscientes dos modos pelos quais uma revolução científica iniciada há cem anos pode nos afetar ainda hoje, mas provavelmente já ouvimos falar de seu impacto na evolução da própria Física e de toda controvérsia gerada pelas dificuldades conceituais de interpretação dos fenômenos quânticos. Seus efeitos, porém, se estenderam para além da Física, …

  • com desdobramentos importantes na Química, com a teoria de orbitais quânticos e suas implicações para as ligações químicas,
  • e na Biologia, com a descoberta da estrutura do DNA e a inauguração da genética molecular, apenas para citar dois exemplos.
– Mesmo conscientes disso tudo, estaríamos preparados para mais essa:
  • para a possibilidade de que a própria consciência possa operar com base em princípios ou efeitos quânticos?
– Pois é o que andam conjecturando algumas das mentes mais brilhantes de nosso tempo… e alguns franco-atiradores também. A descoberta do mundo quântico, que tanto impacto teve nas ciências e tecnologias, ameaça agora envolver o “etéreo”universo da psique.
– É preciso dizer desde logo que, na verdade, essa história não é assim tão nova. Desde o início de sua formulação, a Física Quântica apresentou uma dificuldade essencial: a necessidade de se atribuir um papel fundamental para a figura do observador (aquele que está realizando um experimento quântico). Isso decorre do fato da teoria quântica ser de caráter não determinístico, ou seja, trata-se de uma teoria para a qual a fixação do estado inicial de um sistema quântico (um átomo, por exemplo) não é suficiente para determinar com certeza qual será o resultado de uma medida efetuada posteriormente sobre esse mesmo sistema. Pode-se, contudo, determinar a probabilidade de que tal ou qual resultado venha a ocorrer. Mas, quem define o que estará sendo medido e tomará ciência de qual resultado se obtém-se com uma determinada medida é o observador. Com isso, nas palavras de E. P. Wigner, “foi necessária a consciência para completar a mecânica quântica”.
A INFLUÊNCIA DA TEORIA QUÂNTICA
Sob alguns aspectos importantes,  — como a física quântica se relaciona com nossa experiência da vida diária-iremos direto ao coração do problema filosófico central da própria teoria quântica. Até agora, passados sessenta anos de sua jovem história, os físicos quânticos ainda se sentem absolutamente incapazes para explicar até mesmo como pode existir um mundo do cotidiano — o mundo de mesas e cadeiras, pedras e árvores etc. — ,quanto mais para explicar como sua ciência se relaciona com este mundo.
A teoria quântica é teoria física de maior sucesso até hoje. Ela pode prever corretamente resultados experimentais com um acerto de várias casas decimais. No entanto, sua inabilidade em explicar, quer as predições, quer os resultados, significa que nenhum quadro novo, uno da realidade, emergiu de todas as equações geradas, e menos ainda uma nova visão de mundo na qual as descobertas da física quântica se enraízem para instigar a imaginação das pessoas comuns. Realmente, na maior parte dos sessenta anos passados desde que a teoria quântica se completou, o consenso entre os físicos quânticos tem sido o de que eles não podiam nem deveriam dizer coisa alguma sobre o mundo real e que sua única tarefa “segura” seria continuar prevendo resultados através de suas equações.
Essa posição “anti-realista”, que ficou conhecida como a Interpretação Copenhagen da teoria quântica por causa do físico dinamarquês Niels Bohr, seu grande defensor, está influenciada pela natureza bizarra e indeterminada dos eventos no nível quântico, onde nada em particular pode ser declarado existente em um local determinado e tudo flutua num mar de possibilidades. Isso levou a conversas absurdas entre os físicos quânticos e seus seguidores filosóficos, incluindo-se aí a negação de uma realidade no nível subatômico ou mesmo, em alguns casos, a negação da existência de qualquer realidade. Entretanto, há um mundo real onde as “coisas” existem. As cadeiras são corpos sólidos e identificáveis, sobre os quais podemos nos sentar. Para que a teoria quântica esteja realmente completa, e para que substitua, não só a física newtoniana como também toda a cosmovisão newtoniana enquanto filosofia central de nossa era, ela deve ser conduzida a um diálogo mais estreito com tais fatos do mundo cotidiano. O argumento central desta premissa é o de que nós, seres humanos conscientes, somos a ponte natural entre o mundo da experiência diária e o mundo da física quântica, e que um exame mais acurado da natureza e do papel da consciência no esquema das coisas conduzirá a uma compreensão filosófica mais profunda do dia-a-dia e a um quadro mais completo da teoria quântica.
E A CONSCIÊNCIA?
A existência da consciência foi sempre um problema. O que ela é, por que ela existe no mundo e como, de fato, pode tal coisa existir? Algumas respostas a estas questões são necessárias a qualquer compreensão da vida ainda que em seu sentido mais primário, como a “vida” de uma ameba. Num sentido mais amplo, algumas respostas são necessárias para iluminar o significado e o propósito da vida, os porquês de nossa cultura e o lugar de um único indivíduo num universo maior. Elas também são necessárias para se obter alguma compreensão do universo em si.Podemos considerar muito sériamente a possibilidade de que a consciência, assim como a matéria, emerge do mundo dos acontecimentos quânticos e que ambas, embora completamente diferentes uma da outra, têm uma “mãe” em comum na realidade quântica.
Se assim for, nossos padrões de pensamento e, mais do que isto, nosso relacionamento com nós mesmos, com os outros e com o mundo como um todo, poderão em alguns casos ser explicados pelas mesmas leis e padrões de comportamento que governam o mundo de prótons e elétrons, em outros casos podem refletir essas mesmas leis e padrões. Se de fato nosso intelecto tira suas leis da natureza, segue-se que nossa percepção dessas leis deve, em alguma medida, refletir a realidade da própria natureza.
Se tal possibilidade existe, então, podemos retirar dela uma visão similar àquela dos antigos gregos:
Quando o homem está no mundo, é do mundo, está na matéria, é da matéria, ele não é um estranho mas um amigo, um membro da família, um igual… Os gregos viviam num Universo conciliado, onde a ciência das coisas e a ciência do homem coincidem. Podemos dizer que que temos hoje na física quântica os fundamentos de uma física sobre a qual podemos basear nossa ciência e nossa psicologia, e que através de uma comunhão da física e da psicologia também poderemos viver num Universo conciliado, um Universo em que nós e nossa cultura seremos plena e significativamente parte do esquema das coisas.

Anal do que se trata a consciência quântica? Nada mais do que a possibilidade de haver uma conexão entre a mente humana e a física quântica, que já vimos o que é aqui.
Acredita-se que a mente humana está conectada a uma consciência maior, também
conhecida como consciência universal. Igualmente, esta consciência seria capaz de exercer o controle sobre a própria natureza da realidade. Entre muitos conceitos de consciência, podemos entender que é a a percepção que temos do momento.
É o estado de estramos ciente dos nossos pensamentos, sentimentos, memórias, emoções, isto nos faz sermos um ser consciente.
Muitas vezes aqui surge um “desao”, digamos assim…somos conscientes ou temos a
consciência? Pois podemos entender nossa consciência como alguma ilusão, e tudo que vemos então não passaria de ilusões. Estranho neh?!? Possível? Para alguns estudiosos sim! E eles descobriram isto, através de alguns experimentos quânticos. Entendendo assim, então que a realidade não existe! A menos que estivéssemos observando, olhando pra ela. Assustador neh?

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Consciência Quântica…Entendendo melhor!!!…

O advento da Física Quântica causou e tem causado enormes transformações na vida de todos nós. Nem sempre e nem todos estamos conscientes dos modos pelos quais uma revolução científica iniciada há cem anos pode nos afetar ainda hoje, mas provavelmente já ouvimos falar de seu impacto na evolução da própria Física e de toda controvérsia gerada pelas dificuldades conceituais de interpretação dos fenômenos quânticos . Seus efeitos, porém, se estenderam para além da Física, 
  • com desdobramentos importantes na Química, com a teoria de orbitais quânticos e suas implicações para as ligações químicas, 
  • e na Biologia, com a descoberta da estrutura do DNA e a inauguração da genética molecular, apenas para citar dois exemplos.
        Mesmo conscientes disso tudo, estaríamos preparados para mais essa:
  • para a possibilidade de que a própria consciência possa operar com base em princípios ou efeitos quânticos?
Pois é o que andam conjecturando algumas das mentes mais brilhantes de nosso tempo… e alguns franco-atiradores também. A descoberta do mundo quântico, que tanto impacto teve nas ciências e tecnologias, ameaça agora envolver o “etéreo” universo da psique.
É preciso dizer desde logo que, na verdade, essa história não é assim tão nova. Desde o início de sua formulação, a Física Quântica apresentou uma dificuldade essencial: a necessidade de se atribuir um papel fundamental para a figura do observador (aquele que está realizando um experimento quântico). Isso decorre do fato da teoria quântica ser de caráter não determinístico, ou seja, trata-se de uma teoria para a qual a fixação do estado inicial de um sistema quântico (um átomo, por exemplo) não é suficiente para determinar com certeza qual será o resultado de uma medida efetuada posteriormente sobre esse mesmo sistema. Pode-se, contudo, determinar a probabilidade de que tal ou qual resultado venha a ocorrer. Mas, quem define o que estará sendo medido e tomará ciência de qual resultado se obtém-se com uma determinada medida é o observador. Com isso, nas palavras de E. P. Wigner, “foi necessária a consciência para completar a mecânica quântica”.
A teoria dos processos quânticos criada por Stuart Hameroff, um anestesista da Universidade do Arizona, e Roger Penrose, matemático da Universidade de Cambridge baseia-se no princípio de que há dois níveis de explicação na fisica:
  • o nível clássico familiar, usado para descrever objetos em larga escala,
  • e o nível quântico, que descreve pequenos eventos num nível subatômico.
No nível quântico, estados superimpostos são possíveis, isto é, duas possibilidades podem existir para qualquer evento ao mesmo tempo, mas no nível clássico ou um ou outro pode existir. Então, por exemplo, podemos ir ou para a esquerda ou para a direita, mas não para ambas as direções. Quando fazemos uma observação, estamos trabalhando no nível clássico, portanto embora existam processos subatômicos ocorrendo ao mesmo tempo, com o potencial de diferentes estados superimpostos, quando fazemos uma observação, os estados superimpostos têm de formar um só. 
Hameroff e Penrose propõem que a consciência nasce de estruturas minúsculas semelhantes a tubos minúsculos, feitas de proteína, que existem em todas as células_no_corpo, incluindo as do cérebro, e atuam como um esqueleto que permite às células manterem suas formas. Eles dizem que estas pequenas estruturas são o lugar de processos quânticos no cérebro, devido à sua estrutura e forma. Os cientistas argumentam que a consciência não é produto da célula_cerebral direta à atividade celular, mas na verdade a ação de processos subatômicos ocorrendo no cérebro. (Ver: Bióforos)
Para fundamentar sua teoria, eles acrescentam que existem organismos de célula única, como as amebas, que, a despeito de não possuírem células cerebrais ou sinapses, possuem consciência e são capazes de nadar, encontrar comida, aprender e se multiplicar através dos microtubos. Assim, eles sugerem que uma estrutura mais avançada leve à consciência.
Hameroff e Penrose propõem que a consciência pode nascer de processos quânticos subatômicos que ocorrem nas estruturas proteicas dos microtubos. Eles afirmam que estas estruturas semelhantes a tubos passam por trocas entre dois ou mais estados, devido à ação de forças de atração química fracas, um processo que ocorre em nanossegundos. É sabido que as mudanças de conformação dos microtubos podem promover os processos clássicos de informação, transmissão e aprendizagem dentro dos neurônios. Por conseguinte, Hameroff e Penrose afirmam que, devido a estes processos, a qualquer hora podem ocorrer haver vários estados quânticos e possibilidades, e quando uma decisão é tomada, ela é o resultado do colapso de um estado, que então alcança a consciência. Isto é a chamada a teoria da Redução Objetiva Orquestrada (Orch OR, em inglês).
Entretanto, outros pesquisadores têm se oposto à teoria Orch OR, ao apontar que os microtubos existem em células de todo o corpo, e não apenas do cérebro. Além disso, existem drogas que podem danificar a estrutura dos microtubos, mas parecem não ter nenhum efeito na consciência. O mais importante, contudo é que, embora a teoria Orch OR possa explicar como o cérebro realiza problemas matemáticos complexos, ela ainda não explica a questão fundamental de como as experiências subjetivas e os processos de pensamento surgem.
Essa limitação das teorias levou à sugestão de que a consciência pode ser na verdade uma entidade científica irreduzível, semelhante a muitos dos conceitos da física, como massa e gravidade, que também são entidades que não podem ser reduzidas. A investigação da consciência foi então considerada semelhante à descoberta dos fenômenos_etromagnéticos no século XIX, ou a mecânica quântica no século XX, ambos inexplicáveis pelos princípios previamente conhecidos.
  • Alguns, como David Chalmers, argumentaram que esta nova entidade científica irredutível é um produto do cérebro,
  • enquanto outros discutiram que trata-se de uma entidade completamente separada não produzida por ele.
O falecido sir John Eccles, neurocientista vencedor do prêmio Nobel de medicina em 1963, por seu trabalho sobre as conexões celulares, e considerado por muitos um dos grandes neurocientistas no mundo, foi talvez o mais ilustre cientista que argumentou em favor da separação entre a mente, a consciência e o cérebro. Ele argumentava que…
  • a unidade de experiência consciente era fornecida pela mente,
  • e não por mecanismos neuronaís do cérebro. Sua interpretação era a de que a própria mente possuía um papel ativo na atividade de seleção e integração das células cerebrais, e as moldava em uma entidade única. Ele considerava um erro achar que o cérebro fizesse tudo, e que as experiências de consciência eram simplesmente reflexo das atividades cerebrais, que ele descreveu como uma visão filosófica comum:
    • “Se assim o fosse, nossos ‘eus’ conscientes seriam nada menos do que espectadores passivos das performances realizadas pelo mecanismo neuronal do cérebro. Nossa crença de que realmente podemos tomar decisões e de que temos controle sobre algumas de nossas ações seria apenas ilusão.” (Ver: Livre-arbítrio)
        Mais tarde ele argumenta que havia “uma combinação de duas coisas ou entidades:
  • nossos cérebros de um lado,
  • nossos ‘eus’ conscientes de outro”. Ele achava que o cérebro era um “instrumento que fornecia o eu consciente ou pessoa, com linhas de comunicação para o mundo externo, e faz isso ao receber informação por um imenso sistema sensorial de milhões de fibras nervosas que disparam impulsos ao cérebro, onde são processados em padrões codificados de informação que lemos de tempos em tempos ao produzirmos todas as nossas experiências — nossas percepções, pensamentos, idéias e memórias.”
    • De acordo com Eccles:  “Nós, como pessoas que experienciam, não aceitamos tudo o que nos é fornecido por nosso instrumento, a máquina neuronal de nosso sistema sensorial e o cérebro, nós selecionamos de tudo o que nos é fornecido de acordo com o interesse e a atenção, e modificamos as ações do cérebro, através do ‘eu’, por exemplo, ao iniciar algum movimento deliberado.”

Aqui peço licença pra deixar um pouco de lado a parte cientíca, da razão que tenta explicar tudo e vamos para o lado mais espiritual digamos assim.
Com intuito de encontrarmos caminhos novos, este espaço busca sempre alinhar estes
dois lados cientícos e espirituais. Mas também entendemos que tem hora que temos que tomar uma posição e não car em cima do muro, como dizem por aí. Com toda a certeza escolhemos acreditar que sim, existe a mente universal, queira chamar como quiser, caro caminhante. Desse modo nosso consciência é ligada a algo maior, ao todo! A Deus, ao Universo, Somos parte deste todo!
Independente se a Ciência prove isto ou não! Sempre optamos pelo lado mais
“espiritual”. Sempre lembrando que nosso espiritual não tem a ver com religião. De tal forma também podemos buscar outras palavras.

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Consciência Quântica…Sem Brigas!!!…

Não queremos nunca brigar co m nossos amigos cientistas, nem com você que gosta do
lado da razão. Do mesmo modo que sempre vamos utilizar estas explicações e experimentos para esclarecermos alguns fatos.
Em outras palavras caminhamos juntos quando conseguimos, se não vamos dialogar os
pontos de vista contrários. Em conclusão entendemos sim, em uma mente universal, e que estamos ligada a ela e vamos mais adiante estamos todos ligados.
Se você quiser buscar algumas pesquisa busque mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mente_qu%C3%A2ntica
Você vai encontrar pesquisa de cientistas como Penrose e outras referências, vai
encontrar também, outros pontos de vistas.
Tudo é muito válido!!

O que aprendemos com Emaranhamento Quântico?

O princípio da localidade, estabelecido pela física clássica, afirma que toda comunicação entre objetos deve acontecer por meio de sinais locais, sinais estes que tem um limite de velocidade, este princípio da localidade exclui a COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA a distância.

Contudo, sabe-se experimentalmente que objetos quânticos, quando correlacionados de modo adequado, influenciam-se mutuamente de forma não-local, ou seja, sem troca de sinais pelo espaço e instantaneamente, sem que decorra um tempo finito. Portanto, objetos quânticos correlacionados estão interligados em uma dimensão que transcende o tempo e o espaço, Não-localidade implica transcendência.

Enfim, tudo no universo está interligado, desde os átomos, passando pelos seres vivos até as galáxias mais distantes. Isso por que, tudo emerge do mesmo campo, o Vácuo Quântico, e através dele permanece conectado.

Todas as coisas se influenciam mutuamente porque estão eternamente emaranhadas na matriz da realidade. Dessa forma, podemos influenciar eventos, situações ou pessoas, da mesma forma que podemos ser afetados por eles.

Nos negócios, isto fica claro quando percebemos as influências perniciosas advindas seja da estrutura física da empresa (o próprio local), seja dos colaboradores negativos (sócios, funcionários ou fornecedores), até mesmo da concorrência mal intencionada.

Sabendo disto, podemos mudar o jogo de influências ao nosso favor, eliminando a negatividade e implantando condições positivas que propiciarão o crescimento sustentado dos negócios e de todas as pessoas envolvidas. (Prof Hélio Couto)

Excesso de Informação pode mudar a Configuração do Cérebro? 

Imagem relacionadaExcesso de Informação pode mudar a Configuração do Cérebro? 

“É bem claro pelo que já sabemos sobre a ciência do cérebro que, se você não exercita habilidades cognitivas específicas, você acaba as perdendo. Se você se distrai facilmente, não pensará da mesma forma que pensa se você presta atenção .” – Nicholas Carr.

Quando o escritor norte-americano Nicholas Carr começou a pesquisar se a internet estava arruinando nossas mentes, assunto de seu novo livro, ele restringiu seu acesso à internet, deu um tempo no e-mail e desligou suas contas no Twitter e no Facebook. Em seu  livro “The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains”, ele diz que a rede está nos privando da capacidade aprofundada de raciocínio. Carr levantou em 2008 a questão controversa de que “o Google estaria nos deixando idiotas” e decidiu aprofundar sua pesquisa sobre como a rede afeta nosso cérebro. Seu livro examina a história da leitura e a ciência de como o uso de diferentes mídias afeta nossa mente. Explorando como a sociedade passou da tradição oral para a palavra escrita e depois para a internet, ele detalha como nosso cérebro se reprograma para se ajustar às novas fontes de informação. Ler na internet mudou fundamentalmente a forma como usamos nosso cérebro. A quantidade de textos, fotos, vídeos, músicas e links para outras páginas combinada com incessantes interrupções na forma de mensagens de texto, e-mails, atualizações do Facebook e feeds de RSS, fez com que nossas mentes se acostumassem a catalogar, arquivar e pesquisar informações. Desta forma, desenvolvemos habilidades para tomar decisões rapidamente, especialmente visuais.

Por outro lado, cada vez lemos menos livros, ensaios e textos longos – que nos ajudariam a ter foco, concentração, introspecção e contemplação. Ele diz que estamos nos tornando mais bibliotecários – aptos a encontrar informações de forma rápida e escolher as melhores partes – do que acadêmicos que podem analisar e interpretar dados. NÃO CONSEGUIMOS FICAR MAIS FOCADOS. A ausência de foco obstrui nossa memória de longo prazo e nos torna mais distraídos. “Nós não nos envolvemos com as funções de interpretação de nossos cérebros”, diz. Ele ainda afirma que, por séculos, os livros protegeram nossos cérebros de distrações, ao fazer nossas mentes focalizarem um tema por vez. Mas com aparelhos como o Kindle e o iPad tornando-se comuns, Carr prevê que os livros também mudarão. “Novas formas de leitura requerem novas formas de escrita”. Se escritores suprem a necessidade crônica de uma sociedade distraída, eles inevitavelmente evitarão argumentos complexos que requerem atenção prolongada e escreverão de forma concisa e aos pedaços, Carr prevê. Ele inclusive sugere um exercício para aqueles que sentem que a internet os tornou incapazes de se concentrarem: diminuam o ritmo, desliguem a web e pratiquem habilidades de contemplação, introspecção e reflexão.

Cérebro-Post-21.08.2015

– Excesso de Informação pode causar exaustão do sistema Nervoso Central

A tecnologia trouxe muitos benefícios, dentre eles o acesso imediato, por meio da internet, a uma quantidade enorme de informações. Entretanto, por outro lado, a exposição exagerada a muitos dados pode criar alguns problemas, principalmente se não houver limite ao que uma pessoa consome em termos de informação. No caso da web, se você é do tipo que, mesmo estando sempre conectado, sente que deveria estar mais atualizado de tudo o tempo todo, cuidado, pois poderá estar sofrendo da chamada ansiedade da informação.

Para se ter uma ideia da quantidade de informações que circula hoje em dia, mais de mil novos títulos de livros são editados por dia em todo o mundo. Uma edição de domingo do jornal The New York Times, por exemplo, contém mais informação do que um cidadão do Século 17 recebia ao longo de toda a sua vida. Parece exagero, mas estão em circulação no planeta mais de 100 mil revistas científicas. Fora isso, quem vive nas cidades grandes é bombardeado o tempo todo por várias informações, sejam visuais, ou sonoras. Diante desse contexto, o médico psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Ambulatório de Transtornos Ansiosos do Hospital das Clínicas, pertencente à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), conta que o excesso de informações, processada acima da capacidade neuronal, pode levar à sobrecarga das conduções elétricas no cérebro e ao estresse cognitivo, quando muito intenso. “O aumento excessivo de sons, imagens e a leitura por horas a fio, sem descanso, ou pausa do sistema sensorial, pode levar à exaustão do Sistema Nervoso Central (SNC), ou à Síndrome de Burnout, com o aparecimento de sequelas”, relata o médico.

Leia mais: Síndrome de Burnout

Luiz conta que as situações nas quais se percebe a ocorrência do consumo excessivo de informações estão, em sua maior parte, concentradas nos trabalhos exigidos por empresas que delimitam metas a serem cumpridas em prazos muitos curtos. Já entre as fontes que geram atualmente excesso de informação, o médico cita como as principais o computador e a comunicação feita pelos aparelhos móveis e fixos durante várias horas sem descanso do sistema sensorial, que, segundo ele, ainda não está adaptado a este tipo de demanda. O especialista ressalta que as gerações mais jovens são, progressivamente, mais preparadas para a obtenção de uma nova linguagem, mais resumida, objetiva e superficial nos conteúdos e com maior velocidade. “Essas novas estruturas cerebrais formarão, por meio dessa plasticidade, pessoas com uma percepção dessa linguagem mais adaptadas a ela. Os estímulos especializam os indivíduos, mas não os tornam, a meu ver, pessoas superiores ou inferiores. Apenas mais especializadas, como são especializados os indivíduos de outras culturas diferenciadas”, aponta.

– Superficialidade nas informações

Quanto à superficialidade em relação à assimilação das informações no meio online, o jornalista norte-americano Nicholas Carr, autor do livro “A Geração Superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros”, destaca em sua obra que o uso exagerado da internet pode causar sérios riscos, incluindo a formação de pessoas menos inteligentes, menos focadas, e mais ansiosas do que as gerações anteriores.

No livro, Nicholas faz uma comparação dos efeitos na mente humana em duas situações específicas: uma delas se dá na leitura de um livro, ato que, segundo o autor, exige concentração e interpretação, e a outra, com o uso da internet, na qual o jornalista ressalta que o internauta apenas corre os olhos pelas informações. O autor alerta para o fato de que uma mudança brusca no que diz respeito à organização do pensamento pode, de certa maneira, comprometer algumas capacidades, como a de concentração e aprofundamento, alterando a forma como diversos assuntos são compreendidos. Como antídoto a esse cenário, Nicholas propõe o uso da internet de maneira planejada, aconselhando que as pessoas se dediquem apenas a um assunto por vez como forma de manter o foco e otimizar o raciocínio e a inteligência.

Cérebro-Post-21.08.2015-1

Complementando este conselho, Luiz Vicente ressalta que as pessoas devem ter consciência de suas limitações fisiológicas e culturais. “Levamos em torno de oito milhões de anos para atingir esse nível cognitivo e afetivo, com extinções e seleções progressivas. Os períodos de trabalho, ou uso de nossos sistemas sensoriais, devem ter descanso intermitente, como nos exercícios físicos, para não sofrermos exaustão”, finaliza.

– Entenda como o uso das diversas tecnologias podem afetar o cérebro

Não são raras as pessoas que nos dias de hoje não saberiam informar, sem o auxílio da tecnologia, dados que no passado eram memorizados com maior frequência. Se por um lado a tecnologia pode ser uma mão na roda na hora de lembrar números de telefones, afazeres, compromissos importantes, ou datas especiais, por outro, essa comodidade pode afetar, de certa maneira, o seu cérebro, fazendo com que a sua memória fique, digamos assim, preguiçosa. Como qualquer músculo do nosso corpo, se exercitada, a memória pode ficar bem afiada. É o que afirma o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, professor de Neurocirurgia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, pertencente à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

No caso do uso das tecnologias, o médico destaca que não necessariamente é a memória a mais afetada com o uso excessivo das parafernalhas eletrônicas, e sim a capacidade de raciocinar. “No caso da calculadora, por exemplo, mesmo sendo um equipamento importante, as pessoas deixam de usar o raciocínio lógico”, ressalta o especialista. Um ponto relevante levantado pelo médico diz respeito ao uso dos equipamentos multifuncionais, como os smartphones e os tablets, por exemplo, que, segundo ele, podem inibir a capacidade criativa do indivíduo.

“Da maneira como esses equipamentos são utilizados hoje, as pessoas acabam por botar em prática muito pouco de suas habilidades/criatividades. E quanto menos criativo é um indivíduo, mais dificuldades ele terá para resolver problemas, seja no trabalho, ou na sua vida cotidiana”, aponta Fernando.

No caso do uso da internet, o neurocirurgião lembra que, mesmo com todos os benefícios do meio online, como o acesso à grande quantidade de dados de forma remota, o consumo das informações é feito de forma superficial. “O grande problema está no fato das pessoas se contentarem com um grau baixo de contato com a informação e se darem por satisfeitas. Isso pode ser um problema, já que causa nos jovens, por exemplo, uma visão superficial e parcial das coisas. Por outro lado, uma pessoa curiosa, que busca um contato maior com o conhecimento, pode fazer uso da internet a seu favor”, explica.

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– Trabalhando a memória e o cognitivo

“Quem estuda fica mais inteligente”. Esse conselho que toda criança houve de suas mães, tem fundamento na ciência. Além de mais inteligente, exercitar o cérebro pode ser um bom remédio para evitar complicações na terceira idade, principalmente no que diz respeito à prevenção do mal de Alzheimer, doença degenerativa que pode levar à demência. “Existem dois fatores de proteção para essa enfermidade. Um deles leva em conta a idade, pois quanto mais novo, menos chances de contrair o mal de Alzheimer; e o segundo é com relação aos anos de estudo.

Quem estuda mais, mexe mais com a cognição, com a inteligência, e passa a ter bem menos chances de desenvolver a doença em relação a pessoas sem escolaridade”, ressalta o médico. No que diz respeito à memória, Fernando dá algumas receitas para quem deseja exercitá-la. Ele recomenda praticar palavras-cruzadas, jogo da memória e dos sete erros, incluindo também outros exercícios que podem ser feitos no dia a dia, como a memorização voluntária de números de telefone, guardar as pessoas pelo nome, entre outras coisas.

O médico aponta também como uma boa maneira de fazer a mente trabalhar é variar o cotidiano. “Se você vai para o trabalho de automóvel, tente parar em lugares diferentes a cada dia. Além disso, sempre que puder, trace rotas novas para chegar aos seus destinos. No mercado, tente decorar a lista de compras, em vez de simplesmente levá-la escrita no papel”, ensina Fernando.

É possível fortalecer a memória não só com os jogos e os passatempos, mas também no prato, já que certos alimentos podem dar uma ajudinha extra para fazer lembrar melhor das coisas. Fernando explica que para o bom funcionamento do neurônio é preciso oxigênio e glicose, sendo importante para uma pessoa se alimentar de três em três horas. Dentre os alimentos amigos da memória, o neurocirurgião indica  a linhaça, que é rica em ômega 3, e as castanhas, que possuem substâncias que dão origem aos neurotransmissores, como a dopamina e a acetilcolina. “É importante a pessoa se hidratar, comer alimentos ricos em ferro, como as folhas verdes, e em vitamina A e D, que ajudam, igualmente ao cálcio, na realização das sinapses entre os neurônios”, lista o especialista.

Cérebro-Post-21.08.2015-3– “O ambiente digital está alterando nosso cérebro de forma inédita”, diz neurologista britânica 

Susan Greenfield, especialista em fisiologia cerebral, diz que estamos cada dia mais dependentes de redes sociais e videogames e prevê um futuro sombrio para os “nativos digitais”, geração que passará a vida inteira online.

Para a neurocientista britânica Susan Greenfield, o admirável mundo novo da internet e das redes sociais não é tão admirável assim. Videogames e redes sociais estão, na visão dela, criando uma nova geração – a de “nativos digitais” – que vai passar a maior parte de sua vida online. E isso não é bom, segundo ela. “As crianças que estão crescendo agora nesse ambiente do ciberespaço, não vão aprender como olhar alguém nos olhos, não vão aprender a interpretar tons de voz ou a linguagem corporal”, disse em entrevista ao site de VEJA, concedida em sua passagem pelo Brasil para falar na Conferência Fronteiras do Pensamento, em São Paulo e Porto Alegre.

Susan, de 52 anos, autora de livros como “The Private Life of the Brain” (A Vida Privada do Cérebro, sem edição no Brasil), afirma que há um grande risco de as pessoas passarem a viver suas vidas exclusivamente em ambientes virtuais. “Um estudo americano, de 2010, mostrou que mais da metade dos adolescentes entre 13 e 17 anos gastava mais de 30 horas por semana na internet. São quatro ou cinco horas por dia não andando na praia, não dando um abraço em alguém, não sentindo o sol no rosto, não subindo em uma árvore, não fazendo todas as coisas que as crianças costumavam fazer.” Outra comparação feita pela neurocientista, que também é professora de Farmacologia na Universidade de Oxford, é entre as redes sociais e a indústria do cigarro. De acordo com ela, assim como as produtoras de tabaco negavam o poder viciante do cigarro, o mesmo ocorre hoje com as companhias que lucram com o uso das redes sociais e videogames. “É preciso admitir que existe um problema”, diz ela, citando estudos que relacionam a utilização intensiva de redes sociais com a liberação de substâncias estimulantes no cérebro.

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Apesar de enxergar com pessimismo um mundo em que estejamos conectados a maior parte do tempo, Susan diz que não adianta proibir crianças e adolescentes de usar videogames e redes sociais. “É preciso oferecer um mundo tridimensional mais interessante para eles.”

– A internet afeta o cérebro?

Todos estão interessados em saber como as tecnologias digitais, especialmente a internet, afetam o cérebro. A primeira coisa a saber é que viver afeta o cérebro. O cérebro muda a todo instante de nossas vidas. Tudo que é feito durante o dia vai afetar o cérebro. A razão disso é que o cérebro humano se desenvolveu para se adaptar ao ambiente, não importando qual fosse esse ambiente. É interessante notar que agora o ambiente é muito diferente, de maneira sem precedentes.

– Como a imersão num ambiente virtual pode afetar o cérebro?

Há várias perguntas diferentes a serem respondidas. Eu acho que há três grupos abrangentes. O primeiro é o impacto das redes sociais na identidade e nos relacionamentos. O segundo é o impacto dos videogames na atenção, agressividade e dependência. E o terceiro é sobre o impacto dos programas de busca no modo como diferenciamos informação de conhecimento, como aprendemos de verdade. É claro que há muitos estudos que ainda precisam ser feitos, mas certamente há cada vez mais evidências sobre aspectos positivos e negativos. Por exemplo, já foi demonstrado que jogar videogames pode ser similar a fazer um teste de QI. Pode ser que o aumento de QI visto em alguns testes aconteça graças à repetição de uma certa habilidade ao jogar videogames. Agora, só porque vemos um aumento de QI em quem joga videogames não quer dizer que haja um aumento de criatividade ou capacidade de escrita. Também se sabe, por alguns estudos, e por exames de imagem, que os videogames aumentam áreas do cérebro que liberam dopamina. Também sabemos que, em casos extremos, nos quais as pessoas gastam até 10 horas por dia na frente da tela, existe uma forte correlação com anormalidades em exames cerebrais. Como costumamos dizer, uma andorinha só não faz verão. Então é importante fazer mais estudos. Isto não é definitivo, em se tratando de ciência nada é definitivo, por isso é importante começar a fazer pesquisa básica porque, até agora, está claro que coisas boas e coisas ruins estão acontecendo de um modo que não haviam acontecido em gerações passadas.

– Existe um limite de tempo seguro para navegar na internet?

É claro que muitos pais já me perguntaram: ‘com que frequência meus filhos devem usar a internet? Até quando é seguro?’ O que acontece na Inglaterra, acho que aqui também, é que alguns pais falam para os filhos ‘façam uma pausa a cada 10 minutos’. Mas eu não conheço ninguém que no meio do jogo pensa “está na hora da minha pausa de 10 minutos”. Minha sugestão é agradar as crianças, em vez de dizer “você só jogar por uma ou duas horas, ou você simplesmente não pode jogar”. Não seria melhor se a criança decidisse sozinha que não quer jogar? E por que eles fariam isso? Porque o que você vai oferecer a ela é muito mais excitante, muito mais agradável, muito mais interessante, do que esse jogo. É um desafio, mas o que temos que fazer é tentar pensar em maneiras, não tentar negar a tecnologia. Nós podemos, na nossa sociedade maravilhosa, com toda essa tecnologia, com todas as oportunidades que temos, dar aos nossos filhos um mundo tridimensional interessante para viver (Nota pessoal: Ou seria melhor educarmos os nossos filhos exatamente a desbloquearem-se desta realidade 3D, ensinando que podemos construir outro tipo de “realidade maravilhosa” onde o ser humano seja mais valorizado do que vídeo-games e redes sociais? Onde valorizaremos a interatividade entre as pessoas de modo mais real, mais sincero e franco, sem medos e dogmas, menos politizado, mas muito mais humanizado?Pensemos).

– Há quem associe o aumento da incidência do transtorno de déficit de atenção e da hiperatividade (TDAH) ao uso da internet pelas crianças. Essa ligação faz sentido?

Está havendo um crescimento alarmante de TDAH. Sabemos que a prescrição de drogas como Ritalina, usadas para TDAH, triplicaram, quadruplicaram nos últimos 10 anos. É claro que isso é muito. A condição pode estar sendo mais diagnosticada ou pode ser que os médicos estejam prescrevendo mais os remédios. Há, porém, outro fator importante: a causa pode ser as tecnologias digitais.

– Por que culpar a internet e não a TV, por exemplo?

Algumas pessoas dizem que a TV é a mesma coisa que a internet. Mas já se mostrou que não é o caso. Há uma grande diferença para o que fazemos na internet, que é altamente interativa e também tende a ser mais estimulante. Nós também sabemos que, quando se joga videogame, uma substância química no cérebro relacionada com o estímulo, chamada Dopamina, é liberada. O que é interessante é que, quando se toma ritalina, a dopamina também é liberada. Então, agora as pessoas estão pensando que talvez as crianças estejam viciadas em videogames. E estão medicando essas crianças porque elas teriam TDAH, e estão fazendo, embora não façam ideia, com que haja mais dopamina no cérebro. Então certamente há uma ligação entre TDAH e videogames, mas precisamos entender mais sobre os mecanismos cerebrais para entender como isso funciona.

Cérebro-Post-21.08.2015-6– Como a senhora acha que a geração atual será no futuro?

É interessante pensar no caráter, nas aptidões da próxima geração, os cidadãos da metade do século 21. Eu acho que haverá coisas boas e coisas ruins. Imagino que talvez eles tenham um QI maior e uma boa memória. Acho também que eles correrão menos riscos que nossa geração – isso pode ser tanto bom quanto ruim (?). Por um lado, ninguém quer pessoas que nunca se arriscam, que são excessivamente precavidas, mas, por outro lado, também não queremos pessoas inconsequentes. Infelizmente, também acho que essa geração terá um senso de identidade mais frágil, menos empatia, menos concentração, e podem ser mais dependentes ao viver o “aqui e agora” em vez de ter um passado, presente e futuro. Talvez eles fiquem mais presos ao presente (Nota pessoal: tudo tem dois lados e tudo faz a diferença. Cabe a cada um analisar cada caso).

– Por que o senso de identidade seria menor?

Até recentemente, em muitas partes do mundo, os seres humanos tinham preocupações mais imediatas, como sobreviver, se manter aquecido, não ter dor, não viver com medo e ter onde se abrigar. Essas questões eram as mais importantes quando se era um adulto. Mas agora a tecnologia, em sociedades mais privilegiadas (?), como o Brasil e a Grã-Bretanha, estão permitindo que a população, pela primeira vez na história, viva muito mais e tenha uma vida saudável (?). Uma criança tem, agora, uma em três chances de viver mais de 100 anos (Nota pessoal: outra afirmação relativa: se estamos mais alienados, se comemos muito pior, se os recursos do planeta estão se esgotando, teremos que rever nossas afirmações diante destes fatos incontestáveis.

Quem viverá mais? quem sobreviverá com mais qualidade de vida? Quem poderá evoluir fisicamente/mentalmente/espiritualmente? São perguntas que devem ser feitas, para não concluirmos precipitadamente o que seria viver com qualidade por cem anos). Então o que fazer com esse tempo? Essa é uma pergunta que não se fazia no passado porque as pessoas morriam de doenças ou estavam preocupadas com outras coisas. Mas agora é factível presumir que as pessoas não saberão o que fazer com a segunda metade de suas vidas, após seus filhos estarem criados. Se elas estiverem saudáveis, em forma, mentalmente ágeis, não poderão simplesmente jogar golfe todo dia, ou sudoku. Acho que uma das grandes questões para eles será fazer perguntas que tradicionalmente apenas adolescentes fazem: “Quem sou eu? Qual é o sentido da vida? Para onde estou indo? Qual o propósito disso tudo?” Na minha opinião, isto pode ajudar a explicar por que, de uma maneira engraçada, Facebook e Twitter são tão populares (Nota pessoal: sem generalizar, isso pode explicar porque as pessoas estão desconectadas de si mesmas, o quanto existe uma solidão individual, que passa longe do físico, pois não há contato físico nestas redes sociais e sim, muito mais contato de egos do que pretende afirmar a pesquisadora. Busca do sentido da vida se faz individualmente ou em grupos/pessoas direcionadas e motivadas para isso e não com pessoas que querem mostrar suas vidas e confortavelmente, continuar vivendo no piloto automático. Pensemos).

Cérebro-Post-21.08.2015-7– Por quê?

As pessoas têm um senso integral de identidade. De repente elas se sentem importantes porque gente ao redor do mundo está se comunicando com elas, comentando o que elas disseram. Então, este tipo de pessoa, que no passado vivia em uma comunidade local, e tinha uma identidade dentro daquela cultura, dentro daquele país, agora tem uma presença global, mas que é construída externamente. Não é real. É como em uma ocasião na qual estava em um café da manhã com Nick Clegg (vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha) e tinha uma mulher perto de mim tão ocupada contando a todo mundo que ela estava tendo uma café da manhã com Nick Clegg que nem conseguiu prestar atenção ao que ele estava dizendo. Ela só ficava tuítando o tempo todo: “café da manhã com Nick Clegg”. Eu vi um filme com duas meninas conversando dentro de um carro e uma pergunta para a outra: “Como você se sente dentro deste carro?” Ela não responde “estou triste” ou feliz ou animada, nada disso. Ela diz: “o carro é digno de um post no Facebook.”

– Por que isso é preocupante?

A partir disso eu infiro que as pessoas estão construindo uma identidade no ciberespaço que em boa parte é formada pela visão das outras pessoas. Existe um site chamado KLOUT. Se você entrar nesse site, ele te diz o quão importante você é, te dá um número chamado Klout Score. Klout, em inglês, significa importante. As pessoas pagam para ver qual é a sua pontuação e para aumentá-la. Eu acho interessante essa tendência de que mesmo que você sinta-se muito importante, muito conectada, você se sente insegura, tenha baixa autoestima, sinta-se constantemente inadequada. Existe um livro muito bom escrito por Sherry Turkle chamado “Alone Together – Why We Expect More From Technology and Less From Each Other” (algo como “Juntos sozinhos – Por que esperamos mais da tecnologia e menos de cada um de nós”, lançado em janeiro, ainda sem editora no Brasil). Ela disse: “bizarramente, quanto mais conectado você está, mais você está isolado.” (Nota pessoal: estes últimos trechos corrobora o que dissemos acima).

Hoje, entretanto, a maior parte das pessoas continua levando suas vidas normalmente, fora do ciberespaço, e apenas uma pequena parte dentro dele. Isso se inverterá no futuro?

A maioria das pessoas dirá que, se tirarmos um instantâneo da sociedade hoje, um monte de pessoas está vivendo normalmente e feliz em três dimensões (?). Elas têm amizades saudáveis e gostam de estar no Facebook e no Twitter (?). Com certeza, é apenas uma minoria de pessoas que gastam até 10 horas por dia em frente do computador. Porém eu acho esse tipo de argumento problemático porque é solipsista – você está argumentando a partir do seu ponto de vista. Já falei várias vezes com jornalistas, que geralmente são de meia-idade e de classe média, e dizem que usam isso e aquilo e é fantástico. Às vezes sou criticada porque não estou no Facebook, não estou no Twitter, e mesmo assim estou comentando a respeito. Eu respondo que, mesmo se eu estivesse me divertindo muito no Facebook, isso não quer dizer que todos sejam como eu/ou que vão usar do mesmo modo que eu uso, ou que vão ter o mesmo tipo de amizades que eu tenho.

Cérebro-Post-21.08.2015-8– O uso então é exagerado?

Eu acho que precisamos olhar para as estatísticas em vez de apenas levar em conta as impressões pessoais ou os meios de comunicação. De acordo com as estatísticas, os chamados nativos digitais, gente que nasceu após 1990, apresentam níveis de uso alarmantes. Por exemplo, um estudo americano, de 2010, mostrou que mais da metade dos adolescentes entre 13 e 17 anos estavam gastando mais de 30 horas por semana na internet. O que me chama atenção não são as 30 horas, mas o que vai além disso. Isso significa que pelo menos quatro ou cinco horas por dia em frente ao computador. O problema com isso é que, não importando o quão fantásticas ou benéficas (?) possam parecer para eles as redes sociais – vamos dizer que sejam 100% maravilhosas (?) – ainda são quatro ou cinco horas por dia não andando na praia, não dando um abraço em alguém, não sentindo o sol no rosto, não subindo em uma árvore, não fazendo todas as coisas que as crianças costumavam fazer. Acho que devemos prestar atenção a essa questão. Acho também que podemos comparar o que acontece hoje com o momento do anos 50 quando as pessoas começaram a mostrar uma relação entre o câncer e o cigarro. A indústria do tabaco foi hostil a essa descoberta, tentou negar e insistir que fumar não era viciante. E se você tem um grupo de pessoas se divertindo e outro grupo fazendo dinheiro com isso, esse é um círculo perfeito. A primeira coisa a fazer quando pensamos na relação entre os jovens e a internet é reconhecer que talvez aí exista um problema.

Cérebro-Post-21.08.2015-9– Não se trata de excesso de zelo?

Existem outras questões também. Há uma grande diferença entre os chamados “imigrantes digitais”, pessoas como eu e possivelmente pessoas como as que estão lendo essa entrevista e que tiveram uma educação convencional, cresceram lendo livros, tendo relações apropriadas, em três dimensões, e as crianças que estão crescendo agora, recebendo um comando evolucionário para se adaptar ao meio ambiente. Se esse ambiente é incessantemente o ciberespaço, elas não vão aprender como olhar alguém nos olhos, elas não vão aprender a interpretar tons de voz ou a linguagem corporal. Elas não vão aprender como é quando se toca alguém, se tem um contato físico. O que significa que, se alguém ficar cara a cara com alguém no mundo real será mais desagradável, mais agressivo, então as pessoas vão preferir se comunicar por meio das telas. Já é o caso da Grã-Bretanha, não sei como é aqui no Brasil. Escritórios se tornaram locais bastante silenciosos, porque, em vez de conversarem entre si, as pessoas preferem enviar mensagens. Outro problema que, acho eu, mostra uma tendência, é um fantástico aplicativo – é fantástico que as pessoas paguem por isso. São dois, na verdade. Um deles se chama Self Control (Auto controle). O outro se chama Freedom (Liberdade). Você paga para que eles não o deixem usar a internet obsessivamente. Eles desligam seu computador a cada 50 minutos ou a cada hora (Nota pessoal: estamos á beira mesmo de um “Admirável mundo novo” onde o ser humano precisa ser controlado/manipulado/direcionado tornando-se incapaz de gerir a própria vida. Será que é isso que queremos? Não é contra isso que nós, já despertos, lutamos todos os dias?). Por que as pessoas deveriam pagar por algo que elas mesmas poderiam fazer facilmente, a menos que estejam obcecadas ou tenham se tornado dependentes?

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Eu posso chegar para você e dizer que tenho uma maneira brilhante de ganhar dinheiro: você me paga para eu desligar seu computador para você. Você vai me dizer que estou louca. Cientistas dizem que fazer malabarismo com e-mail, celular e outras fontes de informação muda a maneira como as pessoas pensam. Nossa concentração está sendo prejudicada pelo fluxo intenso de informação. Esse fluxo causa um impulso primitivo de resposta a oportunidades ou ameaças imediatas. O estímulo provoca excitação – liberação de dopamina – que vicia. Na sua ausência, vem o tédio. Enquanto muita gente diz que fazer várias coisas ao mesmo tempo aumenta a produtividade, pesquisas mostram o contrário. As multitarefas dificultam a concentração e a seleção necessárias para ignorar informações irrelevantes. E mesmo depois que a pessoa se desliga, o pensamento fragmentado continua. Para estudiosos de Stanford, a dificuldade de se concentrar só no que interessa mostra um conflito cerebral, que vem da nossa evolução. Parte do cérebro age como uma torre de controle, ajudando a pessoa a se concentrar nas prioridades. Partes primitivas, como as que processam a visão e o som, querem que ela preste atenção às novas informações, bombardeando a torre de controle. Funções baixas do cérebro passam por cima de objetivos maiores, como montar uma cabana, para alertar sobre o perigo de um leão por perto. No mundo moderno, o barulho do e-mail chegando passa por cima do objetivo de escrever um plano de negócios ou jogar bola com o filho. Mas outras pesquisas mostram que o cérebro também se adapta.

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– O Cérebro e a Internet

Os neurônios em nosso cérebro (em especial na região do hipocampo, que é conhecido por ser importante na aprendizagem e na formação da memória) cresceram de forma descontrolada em todos os sentidos, sem fazer conexão com outros neurônios. Aumentos significativos no RNA mensageiro, que está envolvido na formação da memória, também foram encontrados.  Ou seja, a configuração do cérebro vai mudar SIM, especialmente se forem expostas crianças a isso (como podemos ver no começo do documentário Zeitgeist: Moving Forward). Nos EUA e no Brasil 20% das crianças sofrem algum tipo de distúrbio mental, enquanto 5 MILHÕES de crianças e adolescentes nos EUA sofrem de distúrbio mental GRAVE.

Leia mais: Biochip desenvolvido em São Carlos pode agir como bluetooth do Cérebro – Estudo com ratos ajuda a entender respostas instintivas do cérebro humano e Laboratório do IFSC descobre como cérebro codifica ações realizadas no corpo

Agência USP de Notícias – Palavras chave para pesquisas: AnencefaliaCiênciaControle motorEspecialMovimentoParalisia cerebralPesquisaSistema nervosoSistema nervoso centralTecnologia

Cérebro-Post-21.08.2015-12– Saúde

Passar mais de quatro horas por dia em frente à televisão/computador aumenta o risco de sofrer doenças cardiovasculares e inclusive o de morrer, revela um estudo divulgado pela imprensa australiana. A probabilidade de sofrer doenças cardiovasculares é 80% superior a de quem passa menos tempo, e a de morrer aumenta 46%. Até porque ver Tv e ficar sentado no computador engorda. Concretamente, cada hora em frente a uma televisão representa um risco de morte 11% maior, de acordo com a pesquisa realizada com 8.800 pessoas e divulgada na publicação científica “Circulation: Journal of the American Heart Association”.

O cientista David Dunstan afirmou que o problema é causado pela falta de mobilidade, que impede que o organismo processe de maneira adequada açúcares e gorduras. Não importa que se façam exercícios diários – o dano vem do tempo prolongado que se passa sentado diante de uma tela, segundo Dunstan. As 8.800 pessoas pesquisadas, entre 25 e 50 anos de idade e que se uniram ao projeto entre 1999 e 2000, realizavam entre meia e uma hora de exercícios diários e, no entanto, 284 morreram em seis anos. Dunstan indicou que a pesquisa enfocou particularmente os casos de gente que vive junto à televisão, mas as conclusões são aplicáveis a qualquer outra atividade sedentária, como as pessoas que passam o dia jogando computador.

O pesquisador lembrou que “o corpo humano foi feito para se movimentar”. Três em cada quatro norte-americanos serão obesos em 2020. Você não vê esse padrão de beleza na mídia, ? Não enquanto tivermos distração suficiente pra preencher nossos dias vazios e “modelos” pra satisfazer nossos desejos por nós. Quem é a mão que nos “alimenta”? Quem manda no “capitão” desse navio?

Pesquise: Pesquisa mostra como jovens e adultos se comportam em redes sociais na internet e Ciência estuda o que há no cérebro de quem usa as redes sociais

Cérebro-Post-21.08.2015-13– Efeitos Biológicos causados pelo uso do Telefone Celular

A Tecnologia sempre nos parece algo relacionado apenas ao bem-estar, à modernidade e à simplificação de atos de nossa vida social. No entanto, a relação entre homens e “máquinas” pode ser geradora de efeitos biológicos nocivos, nem sempre conhecidos e dimensionados antes de sua utilização. Objeto de estudo científico, a telefonia celular, por expor o ser humano à radiação, produz efeitos biológicos, que vêm sendo alvo de pesquisas nacionais e internacionais publicadas em mais de quarenta e dois países, nos últimos quinze anos. O objetivo das pesquisas é o de alertar as autoridades e a população brasileira sobre os riscos da telefonia celular à saúde pública. A proposta dos pesquisadores é, como acontece em vários países da Europa, estimular órgãos reguladores do serviço no Brasil a reduzir, por conta própria, os valores limites para exposição à radiação, obedecendo ao chamado “Princípio da Precaução” (é o critério aplicado em circunstâncias de risco em potencial).

– O Efeito das Radiações Eletromagnéticas para o Cérebro

É inquestionável, no entanto, que as comunicações móveis celulares marcaram profundamente o comportamento social no último século, e incorporaram-se de modo definitivo ao dia-a-dia de milhões de pessoas no mundo inteiro, que passaram a ficar imersas em ambientes cada vez mais servidos por radiações eletromagnéticas. Eventualmente, esse tipo de radiação pode causar efeitos biológicos que são as respostas a um estímulo específico, como, por exemplo, a exposição do organismo, por longo período de tempo, às radiações provenientes das comunicações móveis celulares, que podem gerar mudanças por estressar o organismo, apesar de o corpo humano possuir seus mecanismos regulatórios para enfrentar esses tipos de agressão. As chamadas radiações não ionizantes, ou seja, aquelas que não alteram os átomos, mas atingem moléculas e ligações químicas, podem provocar efeitos biológicos, classificados como térmicos, ou não térmicos.

Cérebro-Post-21.08.2015-141 – Os térmicos surgem diretamente do aquecimento dos tecidos, como resultado da absorção de parte da energia transportada pela onda eletromagnética.

2 – Os não térmicos não são provocados pelo calor, mas sim pela interação direta do campo eletromagnético com as moléculas que formam o tecido, quando suas partículas tentam se orientar com o campo elétrico de modo a minimizar sua energia potencial.

Embora os efeitos não térmicos estejam cientificamente comprovados, a legislação vigente no país só contempla os efeitos térmicos e de curta duração, o que significa que não existem valores limites para 24 hs de exposição emitida pelas antenas (Estações Rádio Base – ERB´s). Considerando apenas os efeitos térmicos, os níveis de radiação aos quais as pessoas podem ser submetidas são recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e seguidos pelo Brasil, conforme orientação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Vários países e algumas cidades brasileiras como Porto Alegre-RS e Campinas-SP, obedecendo ao “Princípio da Precaução”, fixam tais níveis de radiação muito abaixo daqueles preconizados pela OMS/Anatel. Mesmo potências mais baixas, ao penetrarem em nossos cérebros, podem causar efeitos prejudiciais ao organismo. Isto já foi demonstrado, repetidas vezes, em experiências com cobaias, com análises in vitro e por meio de pesquisas epidemiológicas. Essas pesquisas, entretanto, devem durar mais que cerca de oito a dez anos, tendo em vista os longos períodos de latência dos tumores cerebrais. Os resultados mostram um aumento de risco de desenvolvimento de diversos tipos de tumores cerebrais (como gliomas, meningiomas etc.). Estatísticas internacionais comprovam os neurinomas acústicos, entre os usuários mais constantes por exemplo, de duas a três mil horas de uso, correspondendo a cerca de meia a uma hora por dia, durante seis ou mais anos, coincidindo com o lado da cabeça em que os celulares são usualmente operados. Adiciona-se agora a isso uma enorme utilização de sistemas sem fio (tipo wireless, como WiFi, WiMax, Bluetooth etc.), que são certamente em baixo nível, mas, com longos tempos de exposição, também aumentam substancialmente os riscos à saúde. Lamentavelmente, estamos todos expostos às consequências de uma tecnologia que está sendo largamente utilizada, antes mesmo de ter provado ser inócua à saúde.

Cérebro-Post-21.08.2015-15Como reduzir os riscos dos efeitos biológicos causados pela exposição do aparelho celular?

– Reduzir o tempo de conversação;

– Durante a conversação, procurar utilizar o terminal móvel o mais afastado possível do cérebro;

– Utilizar preferencialmente as facilidades de “viva voz” ou “fone de ouvido”;

– Utilizar sempre o terminal móvel o mais afastado possível do corpo;

– Crianças não devem utilizar o serviço, na Europa a venda é proibida em alguns países para menores de 12 anos e em outros para menores de 16 anos;

– Evitar utilização do terminal móvel em Hospitais, Clínicas, Escolas, Creches, Instituições Geriátricas e quaisquer outras que prestem serviços de radiologia. Existem várias pesquisas internacionais provando que o terminal móvel pode alterar os resultados dos exames (eletrocardiograma, eletroencefalograma, etc…);

– Evitar utilizar o aparelho com outras finalidades, por exemplo: como despertador, colocando-o sob o travesseiro, expondo o cérebro durante todo o sono.Cérebro-Post-21.08.2015-16– Comparando com a conhecida radiação Solar, que também é uma radiação não ionizante:

É de conhecimento da população que a exposição excessiva à radiação solar é cumulativa assim, gera efeitos biológicos danosos à derme e a epiderme do corpo humano. Acontece que a radiação (forma de energia que se propaga) solar, faz parte do espectro de frequência da radiação não ionizante, assim como a radiação emitida pelas microondas. Entre essa faixa de frequências, encontra-se a telefonia móvel celular (aparelhos e antenas) que como toda a radiação não ionizante, tem efeitos cumulativos conforme dito anteriormente. A diferença entre a exposição da radiação solar e a do sistema celular, é que se estamos dentro de casa e falamos ao celular, significa que estamos tendo recepção do sinal, consequentemente estamos expostos à radiação emitida pela telefonia móvel celular. Quanto aos efeitos térmicos provocados pela radiação, citamos por exemplo, no que tange à saúde infanto juvenil, a OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, que divulgou orientação à população da Grã Bretanha desaconselhando a utilização de telefones móveis por menores de 16 anos. Ela defende um enfoque de precaução com relação ao uso dos telefones móveis.

“Eu evitaria deixar crianças utilizar telefones móveis por horas todos os dias, porque nós não conhecemos o suficiente sobre os danos”. Dra. Gro Harlem Brundtland, Diretora Geral da OMS, 1/7/2002 (Microwave News, vol. XXII, No. 4, July/August 2002, p. 8). A Dra. Gro Harlem Brundtland é Médica pós-graduada em Saúde Pública. Já foi primeira-ministra da Noruega.

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A razão para essa recomendação é simples e se relaciona com os efeitos térmicos da radiação nos aparelhos de telefonia móvel. A partir da utilização dos aparelhos em período superior a SEIS MINUTOS passa a haver um aquecimento, de no mínimo 1º C, das células no entorno do ouvido e da cabeça. Esse aquecimento se dá de dentro das células para fora. Como o cérebro em formação das crianças absorvem 70% mais a radiação do que o do adulto, recomenda-se cautela no uso do serviço principalmente por crianças e gestantes. Portanto, deve-se evitar utilizar o aparelho próximo ao corpo afinal, o aparelho celular ainda não é uma extensão do corpo humano. Este talvez seja um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade.

Fonte de pesquisa: Dra.Betania Bussinger  (UFF/UFRGS), Mestre em Ciências, Pós-graduada em Engenheira de Segurança do Trabalho e Engenheira de Telecomunicações.

Editorial da Equipe da Luz É Invencível

Usuários de internet/TV/Telefones celulares têm mais atividade cerebral do que não usuários. Eles estão ganhando novos circuitos de neurônios. Isso não é necessariamente bom, porque não significa que estamos nos tornando mais inteligentes. Nossas crianças nascem sabendo programar o microondas e mexer nas configurações da TV, usar o celular e o computador, mas ao crescerem terão menos senso crítico e independência que as outras gerações. Estarão TERRIVELMENTE acostumadas a terem tudo pronto, mastigado, desde a pipoca de microondas até as notícias que recebem. Ficaremos parecidos cada vez mais com seres robotizados, imersos na informação a tal ponto que falaremos com os colegas de trabalho e amizades DO LADO via TWITTER (e isso já acontece nas empresas!). A evolução da telefonia móvel também acelerou a criação de aplicativos para facilitar a comunicação entre os usuários de celulares e smartphones. Uma dessas ferramentas interativas é o WhatsApp Messenger, que permite aos usuários a troca de mensagens gratuitas por meio da internet. Ao fazer o download do aplicativo, o usuário pode iniciar conversas online com seus contatos e também criar e participar de grupos, compartilhando arquivos de texto, áudios, imagens e vídeos. Num primeiro momento, o app se mostra como um grande aliado da comunicação pessoal e profissional, já que a conexão ocorre de forma instantânea e que não há limite para o número de mensagens enviadas ou recebidas. A única exigência é que o dispositivo possa conectar a internet móvel. Por outro lado, muitas pessoas têm abandonado o aplicativo por conta da enxurrada de mensagens recebidas diariamente – algumas até sem importância – e pelo aumento desordenado do número de grupos – família, trabalho, escola, entre outros. Essas duas desvantagens acabam gerando um terceiro ponto negativo listado por quem utiliza o app: o compartilhamento de conteúdo inapropriado. Todavia, um dos maiores problemas apontados por aqueles que estudam o assunto, e por quem decidiu cancelar a conta, é a “eterna conectividade”. Percebe-se que, com a facilidade da comunicação virtual, o convívio social e pessoal tem sido deixado de lado por muita gente. Isso é um risco não só para as relações afetivas, mas também, para a trajetória profissional do indivíduo, uma vez que assuntos importantes ainda demandam maior atenção e exigem que as informações sejam trocadas pessoalmente. Afinal, nessas ocasiões o tom de voz, as expressões faciais e a postura corporal são levados em conta e contribuem para a que a mensagem seja passada da maneira correta. Com as relações sociais tradicionais sendo destruídas e trocadas por uma virtual, quem detiver o controle dos meios de tráfego virtual controlará as relações sociais. E vocês acham que os governantes já não sabem disso? Por que será que Obama teve uma reunião com todos os donos dos corredores de informação? A música DE MÁ QUALIDADE também é uma forma de induzir a mudanças no cérebro. Ajuda a manter o “gado”, tão interessante para quem controla as engrenagens. O Facebook conta com mais de 800 milhões de usuários ao redor do mundo, enquanto o Twitter atrai mais de 200 milhões de pessoas. Não podemos esquecer também das outras redes, como Youtube, Orkut, MySpace e até mesmo os blogs. Muitos pessoas não sabem lidar com a grande oferta de informações disponível na internet. Alguns tomam tudo o que leem na web como verdade absoluta e isso interfere no processo de aprendizagem e no desenvolvimento de olhar crítico perante o que lhes é apresentado. O jovem de hoje é multifuncional, faz tudo ao mesmo tempo, porém, isso pode ter consequências negativas se não for bem administrado. O acesso às redes sociais durante os momentos de estudo, por exemplo, pode causar distração e interferir no desempenho acadêmico e o excesso pode ser arriscado. Ao gastarem horas e horas nas redes sociais, os jovens deixam de interagir cara-a-cara e isso pode prejudicá-los no convívio em sociedade. Com menos interações “reais”, eles podem ter a capacidade de comunicação comprometida (a internet não exige entonações, linguagem corporal, etc). O mundo “offline” jamais pode ser substituído pelo online. Muitas pessoas, principalmente jovens estudantes, não pensam antes de postar algum conteúdo na internet. É preciso lembrar, porém, que tudo o que escrevemos na web pode ser visto e logicamente, julgado. Posts com conteúdos comprometedores podem trazer complicações ao aluno ao longo de sua caminhada acadêmica e profissional. Algumas escolas, por exemplo, procuram informações prévias sobre futuros alunos e dependendo do que encontram, o estudante pode ser prejudicado. A internet é um livro aberto, por isso, orientar o jovem nesse aspecto é essencial. Desenhar um perfil online hoje em dia é fácil. Construir e desconstruir tornou-se parte da vida desses jovens e dos usuários. Eles fazem perfis, definem quem são, apagam perfis, somem e aparecem quando bem entendem. Com esse movimento constante, eles controlam o que querem ser e quando querem ser. Isso pode ser relevante para situações do dia-a-dia e ao longo da vida, em que, muitas vezes, devemos assumir determinados comportamentos, dar nossa opinião, nos calarmos, enfim, sermos flexíveis e nos adaptarmos aos diferentes cenários que nos são impostos. A alienação de algumas pessoas demonstra a supervalorização do virtual em detrimento do diálogo e do convívio com outros indivíduos, o que certamente afeta, de modo negativo, a interatividade entre os seres humanos. Por isso, antes de usar um aplicativo/dispositivo/rede social/twitter como esses, é preciso refletir e estabelecer limites a si mesmo, a fim de usufruir apenas as vantagens da ferramenta. Pensemos muito no assunto, já que estamos em uma época de muitos valores novos, baseados nesta tecnologia vigente, mas não podemos esquecer que o “Novo Ser Humano da Nova Terra” vai ser muito mais interligado com a sua consciência superior e essas tecnologias serão ferramentas importantes, mas jamais poderão substituir as nossas verdadeiras capacidades e potenciais a serem descobertos e utilizados para o bem de toda uma raça em evolução.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

(Nota Gilberto – Na minha opinião estas pesquisas são válidas? Sim. Mas observe que em todos os casos são recomendados remédios para sustentar financeiramente a “Indústria da Morte”. Com a experiência que tenho, sinto que falta um complemento. Estes estudos teriam de analisar também o plano espiritual. Em boa parte dos casos, as pessoas agem sob a influência de obsessores. Leia também “Saindo da Matrix – O Lado Negro do Facebook“) Fonte

Cérebro-Post-21.08.2015-18

Bibliografia para consulta
Redes Sociais na Internet – Raquel Recuero
Redes Sociais – Comunicação – Marlene Marchiori
Direito e Redes Sociais na Internet – Ricardo Mena Barreto
Transforme seu Cérebro – Transforme sua Vida – Daniel G. Amem
Usar o Cérebro – Facundo Manes
O Cérebro – Inteligência Artificial – João de Fernandes Teixeira
Ciência da Informação – Vários autores
Jogos para Treinar o Cérebro – Jorge Batllori

Nota: Biblioteca Virtual.
Divulgação: A Luz é Invencível

Bob Dean encontra a Hierarquia da Confederação Intergaláctica…

Atenção: Filme com legendas em português, inglês e espanhol, todas traduzidas automaticamente pelo google, apenas a legendas em português está sendo melhorada para melhor compreensão.
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Um Documento Histórico! – O Significado do Testemunho de Bob Dean ao Project Camelot.

Bob Dean. De acordo com a sua biografia, Bob passou 27 anos de serviço ativo no Exército dos EUA onde se reformou como Comandante Sargento Major. Também serviu na Intelligence Field Operations (nos serviços de Informação das Operações de Campo) e esteve destacado para os Quarteis Generais dos Poderes Aliados Supremos (SHAPE), o braço armado da NATO. A sua visão dos Assuntos Cósmicos Ultra Secretos abriu caminho para o seu estudo sobre OVNIs. Bob foi um informante de muita coragem e é respeitado por um largo espectro de trabalhadores da Luz.

Segundo ele, em Outubro 2011,teve uma Experiência de Quase Morte (E.Q.M.) e, em vez de lhe ser concedido partir e seguir para os planos astrais, Bob foi levado para bordo de uma nave mãe e encontrou-se com os seres galácticos, que lhe mostraram como seria a vida depois da mudança que irá acontecer no fim deste ano (ou mais tarde).

Assim, um membro muito respeitado do primeiro campo viu aquilo que nós, do segundo campo, temos estudado durante anos. Temos o mais respeitado representante do campo dos informantes, que verificou elementos mencionados pelo campo das canalizações. Isto é um exemplo de prova tangível que temos pedido mas, mais do que tudo, é a primeira vez que um membro de um campo verificou a informação do segundo.

Considerem agora a posição de Kerry. Kerry leu Childhood’s End (O fim da Infância) há alguns anos e, desde então teme que haja uma presença malévola que queira dominar a Terra. De fato, houve uma presença malévola, por isso ela não está errada. Mas essa presença foi afastada da Terra pelas alianças que servem a Luz, tais como a Federação Galáctica e o Comando Ashtar.
Imperdível!
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EXTRA: Pesquise sobre ORMUS em http://tinyurl.com/c2gqnvx

Palestra sobre a maior história humana que nunca foi contada?

Esta senhor é uma figura marcante em diversos eventos ufológicos sobre o tema extraterrestre, e um dos que mais contribuem para unirmos as peças deste enorme quebra-cabeças que é a história escondida sobre os visitantes do espaço em nosso mundo.
Descrição:
Bob Dean – Robert Orel Dean (nasceu em 02/03/1929) é um ex-Militar das forças armadas dos Estados Unidos, além de ter sido membro da inteligência da OTAN, militar de alta patente, esteve envolvido em pesquisas ufológicas.
 
Nesta palestra fala sobre convivência com Extraterrestres e outras civilizações muito mais avançadas que a nossa, exibe evidências que foram ocultadas pelo governo dos EUA, compartilha um pouco do seu conhecimento sobre nossa co-existência. Hoje, já aposentado, resolveu divulgar o que sabe.

Bob Dean (ex Militar EUA) em palestra sobre Extraterrestres e outras civilizações

O famoso livro russo sobre as raças extraterrestres. Ta em portugues de portugal
O livro das raças extraterrestres – Portugues de portugal

Influenciar Todo o Campo Holográfico…

Estamos aqui mais uma vez para reconhecer e relembrar que na verdade você é um ser de luz. Também estamos cientes de que o caos aumentou e aumentou a ocorrência das polarizações, dando a impressão de que um ser de luz pode ser insignificante ou mesmo incapaz de ajudar.

Estamos lembrando-o de que você é mais do que a sua forma física e sua luz é muito importante quando os eventos em sua realidade de 3ª dimensão são intensos, evocando fortes emoções de medo, julgamento, desespero e separação.

Nós estamos aqui para lembrá-lo mais uma vez de que você realmente é maior do que qualquer um desses sentimentos e experiências. Você é um magnífico ser de luz de consciência multidimensional. Você está aqui para ajudar e apoiar uma nova realidade a se manifestar. Você pode dizer que está em missão e é uma verdade. Muitos de vocês nunca se sentiram em casa aqui no planeta Terra e entendemos isto porque sua essência divina é uma parte da família cósmica.

No entanto, você está aqui no meio destas enormes mudanças e esta agitação intensa. Tudo o que está sendo exibido na tela da realidade está sendo co-assinado pelos pensamentos, palavras, emoções e ações do coletivo. Todo mundo, repetimos, todos, são seres multidimensionais magníficos com a capacidade de criar e evocar o que se manifesta nesta densa experiência da 3ª dimensão física.

Infelizmente, a partir de nossa observação a maioria das pessoas continua a usar seus dons e habilidades poderosas para criar ao contrário e para trás. Elas são totalmente inconscientes de que a mesma coisa que elas se opõem e desejam que não aconteça, torna-se mais forte e mais sólida por assim dizer. Portanto as frequências de criação da consciência coletiva continuam a suscitar terríveis acontecimentos trágicos e que depois são energizadas e manifestadas para experiência global.

Você é uma parte da mudança e transformação. Você está gradativamente se lembrando de quem você é. Você está se tornando consciente de que tudo o que está se manifestando como realidade física é cocriado pelos conceitos e crenças mal compreendidas da matrix.

Você não é incapaz. Você é um ser de luz. Lembre-se sempre disso e continue a trazer a sua verdadeira consciência desse fato a cada momento. Percebemos que isso certamente pode ser uma grande tarefa, especialmente porque você, assim como todos os outros, são empáticos e telepáticos. Portanto, quando as energias coletivas no campo quântico estão gerando frequências de medo, raiva, oposição e separação é fácil como um empata, um ser sensível, sintonizar nestas frequências.

Ao sintonizar nestas frequências você cai no atoleiro emocional e se torna uma parte do problema em vez de ser uma parte da solução ou resolução. Não estamos julgando, estamos apenas lembrando como você pode facilmente se tornar conectado com as mesmas coisas que você veio aqui para transformar.

Mais uma vez, lembre-se de que você é um ser consciente de luz que pode e afeta o resultado de sua realidade. Isto é um holojogo. Esta é uma realidade holográfica. E quando você alterar qualquer aspecto da realidade holográfica, aquela parte ou aspecto é carregado em todo o padrão ou frequência da imagem holográfica de realidade.

Você carrega esse padrão holográfico em seu ADN, assim como todos neste planeta. Então aqui está a sua verdade e seu poder. Quando você conscientemente começar a mudar os padrões e programas de limitação dentro do seu aspecto pessoal no holograma/holojogo coletivo, você influencia todo o campo holográfico. Você influencia a consciência coletiva.

Lembre-se sempre, que onde você está vivendo e tendo a sua experiência física você está conectado ao campo holográfico e frequência. Esta consciência pode e vai capacitá-lo a assumir o seu poder.

Temos continuado a repetir estas palavras para lembrá-lo e também para expressar o nosso reconhecimento a você, oferecemos a nossa gratidão pela dedicação que você traz para esta experiência de 3ª dimensão. Você é poderoso além do que pode imaginar. Nós convidamos você a reivindicar esta verdade e começar a ativar a sua compreensão de sua capacidade.

Tudo o que você testemunhar e observar como energias desqualificadas de acontecimentos trágicos, não importa o quão sólida, polarizada ou aparentemente insolúvel, lembre que elas são frequências energéticas manifestadas pelo foco.

Conhecendo esta verdade, você pode avançar e começar a oferecer uma frequência emocional diferente de cura, transformação e resolução de suporte a vida para todos. Estes são os tempos que você escolheu contribuir para a ascensão deste planeta e da humanidade.

Mantenha-se fora da consciência de massa de limitação, de separação, medo e julgamento. Ofereça em vez disto uma visão maior, uma frequência maior de amor, perdão, unidade e harmonia. Isso não é uma tarefa impossível, acredite em nós quando dizemos que este é o seu trabalho. Isto é o que você está aqui para ancorar. Você teve muitas, muitas experiências na linha do tempo se preparando para isto.

Esta batalha de polaridades, do bem e do mal, do amor ou do medo, que a humanidade tem ancorado e experimentado desde o início da evolução na Terra, tem sido sempre assim e continua a existir por toda a galáxia. As frequências negativas, a energia desqualificada e emoções são padrões que estão em vias de ser transformados.

Você é o cálice para esta transformação. Você é o alquimista para esta transmutação. Você é o avatar aqui neste momento para ancorar a Era da iluminação, da luz, para todas as formas de vida na Terra.

Seu planeta está em uma espiral sempre crescente de caos, mais e mais de suas formas de vida neste momento estão optando por sair uma vez que as frequências não são sustentáveis à vida. Uma extinção em massa está ocorrendo. Indivíduos têm esquecido de que eles são uma parte do todo, eles são uma parte de todas as coisas vivas. Esqueceram-se que os elementos ar, água, terra e fogo são uma parte deles. Estes elementos estão verdadeiramente presentes desde a morte de uma estrela. É a partir destes elementos da estrela que seu corpo físico é criado, e é então, animado por seu espírito divino e consciência divina. Não se esqueça disto.

Nós garantimos que este caminho da extinção e destruição total pode ser evitado no último segundo da última hora, porque nem tudo está perdido. À medida que mais indivíduos despertam e percebem que eles são uma parte deste desdobramento holográfico e são capazes de realmente fazer a diferença, não ocorrerão mais as grandes mudanças.

Reconecte-se um com o outro, reconecte-se com a natureza, use o seu poder pessoal para manter uma visão e ancorar uma nova realidade. Momento a momento, hora a hora, mude a sua frequência emocional, suas atitudes e suas visões para o que é possível. Vamos continuar a lembrá-lo de que você é um ser de luz com muito poder.

Saiba que existe um portal celestial que está oferecendo apoio durante estes tempos, fortalecendo suas intenções e ofertas conforme você conscientemente cocria um mundo novo. Você não está sozinho na tarefa, serviço ou atribuição. Muitas pessoas ao redor do mundo também estão fazendo este trabalho, em silêncio dentro de seu coração com ação consciente e dedicada. Os números continuam a aumentar.

Cooperem uns com os outros, tanto energeticamente quanto fisicamente. Coopere com os seres celestiais, os seres de luz e amor. Seja parceiro da natureza e da consciência da natureza. Mantenha suas visões e suas intenções fortes para estar sempre contribuindo na aceleração positiva para a mudança.

Saiba em seu coração que cada vez que você traz luz consciente para uma situação, você adiciona a sua resolução. Esteja ciente de que quando você está polarizado, julgando ou preconceituoso, você está aumentando as situações que você deseja curar e transformar.

Chamem-nos e a todos os seres celestiais e cósmicos de consciência divina e, juntos, vamos verdadeiramente apoiar a ascensão deste planeta e da humanidade. Esta é a hora. Esta é a hora de acelerar e lembrar quem você é e por que você está aqui neste período de tempo e dimensão. Nós o abraçamos com a nossa gratidão e amor por quem você é em sua magnificência.

A Equipe
©Peggy Black
Origem: Mensagens da Manhã
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível

O CAMPO – busca da força secreta do Universo -O Universo ressonante -Parte 1

Livro O Campo Lynne MacTagart em Pdf

PRÓLOGO
A revolução iminente
Estamos na iminência de uma revolução, de uma revolução tão ousada quanto a descoberta da relatividade por Einstein. Estão emergindo na fronteira da ciência novas idéias que desafiam tudo o que acreditamos a respeito da maneira como o nosso mundo funciona e de como definimos a nós mesmos. Estão sendo feitas descobertas que comprovam o que a religião sempre sustentou, ou seja, que os seres humanos são bem mais extraordinários do que um agrupamento de carne e ossos.

Em sua base essencial, essa nova ciência responde a perguntas que deixaram os cientistas perplexos durante centenas de anos. Em sua parte mais profunda, trata-se de uma ciência do miraculoso. Há várias décadas, cientistas respeitados de diversas disciplinas ao redor do mundo vêm conduzindo experiências bem planejadas cujos resultados contrariam a biologia e a física atuais. Em conjunto, essas pesquisas nos oferecem informações copiosas acerca da força organizadora central que governa o nosso corpo e o resto do cosmo. O que eles descobriram é nada menos do que impressionante. 

Em nossa essência mais elementar, somos uma carga de energia. Os seres humanos e todas as coisas vivas são uma coalescência em um campo de energia conectado a todas as outras coisas que existem no mundo. Esse campo de energia pulsante é o mecanismo central do nosso ser e da nossa consciência, o alfa e o ômega de nossa existência. Não existe uma dualidade “eu” e “não-eu” do nosso corpo em relação ao Universo, mas apenas um único campo fundamental de energia. Esse campo é responsável pelas funções superiores de nossa mente, a fonte de informações que orienta o crescimento do nosso corpo. Ele é o nosso cérebro, o nosso coração, a nossa memória – na verdade, ele é um projeto do mundo para toda a eternidade. O campo é a força, e não micróbios ou genes, que determina se estamos saudáveis ou doentes, a força que precisa ser utilizada para que possamos ficar curados. Estamos conectados e envolvidos com o nosso mundo, somos inseparáveis dele, e a nossa única verdade fundamental é o nosso relacionamento com ele. “O campo”, como Einstein certa vez o chamou sucintamente, “é a única realidade.”

Até o momento, a biologia e a física têm sido serviçais dos conceitos defendidos por Isaac Newton, o pai da física clássica. Tudo que acreditamos a respeito do nosso mundo e do lugar que ocupamos nele deriva de idéias formuladas do século XVII, mas que ainda compõem a espinha dorsal da ciência moderna — teorias que apresentam todos os elementos do Universo como sendo isolados uns dos outros, divisíveis e de todo independentes. Essas concepções, em sua essência, criaram uma visão de mundo de separação.

Newton descreveu um mundo material em que as partículas individuais da matéria seguem certas leis de movimento através do espaço e do tempo, ou seja, o Universo como uma máquina. Antes de Newton formular suas leis do movimento, o filósofo francês René Descartes apresentara uma idéia que na época era revolucionária: que nós, representados por nossa mente, éramos separados dessa matéria inerte e sem vida de nosso corpo, que era apenas outro tipo de máquina bem lubrificada. 

O mundo era composto por uma carga de pequenos objetos distintos, que se comportavam de maneira previsível. O mais separado deles era o ser humano. Nós nos sentávamos fora desse Universo e olhávamos para dentro. Até mesmo o nosso corpo era de alguma maneira separado e diferente do nosso verdadeiro eu, a mente consciente que fazia a observação. 

O mundo newtoniano talvez fosse obediente à lei, mas em última análise era um lugar solitário e desolado. O mundo seguia adiante, uma vasta caixa de câmbio, quer estivéssemos presentes, quer não. Por meio de algumas hábeis medidas, Newton e Descartes haviam arrancado Deus e a vida do mundo da matéria, e retirado nós mesmos e nossa consciência do centro do nosso mundo. Eles arrancaram o coração e a alma do Universo, deixando em sua esteira uma coleção inanimada de partes entrelaçadas. O mais importante de tudo é que, como observou Danah Zohar em The Quantum Self, “a visão de Newton nos retirou da estrutura do Universo”.

Nossa auto-imagem se tornou ainda mais sombria com a obra de Charles Darwin. A teoria da evolução, agora um pouco refinada pelos neodarwinistas, é a teoria de uma vida aleatória, predatória, sem sentido e solitária. Para sobreviver, você simplesmente tem que ser o melhor. Você nada mais é do que um acidente evolucionário. A vasta e complexa herança biológica de nossos ancestrais é desnudada até ser reduzida a um aspecto central: a sobrevivência. Coma ou seja comido. A essência da condição humana é um terrorista genético, que se liberta com eficácia de quaisquer elos mais fracos. A vida não consiste no compartilhamento ou na interdependência.

A vida diz respeito a vencer, a chegar primeiro. E se consegue sobreviver, você fica por sua própria conta no topo da árvore evolucionária. Esses paradigmas, o mundo encarado como uma máquina, e o homem como uma máquina de sobrevivência, conduziram a um domínio tecnológico do Universo e a um conhecimento verdadeiro muito pequeno que encerre qualquer importância fundamental para nós. Em um nível espiritual e metafórico, eles provocaram um sentimento desesperado e brutal de isolamento. Tampouco nos deixaram mais próximos dos mistérios mais essenciais de nossa existência: como pensamos, como começa a vida, por que ficamos doentes, como uma única célula se transforma em uma pessoa plenamente formada e até mesmo o que acontece com nossa consciência quando morremos. Permanecemos apóstolos relutantes dessas visões do mundo como que mecanizado e separado, mesmo que isso não faça parte de nossa experiência habitual. Muitos de nós buscam se proteger do que encaramos como o fato adverso e niilista de nossa existência na religião, que pode nos oferecer alguma ajuda com seus ideais de unidade, comunhão e propósito, mas por intermédio de uma visão de mundo que contraria a opinião defendida pela ciência.

Qualquer pessoa que esteja buscando uma vida espiritual precisa lutar com essas concepções de mundo opostas e tentar, infrutíferamente, conciliá-las. Esse mundo de separações deveria ter sido destruído de uma vez por todas pela descoberta da física quântica na primeira parte do século XX.

Quando os pioneiros da física quântica esquadrinharam a essência da matéria, ficaram impressionados com o que viram. Os fragmentos mais minúsculos da matéria não eram nem mesmo matéria, como a conhecemos, não eram nem mesmo algo fixo, mas às vezes uma coisa e às vezes outra bem diferente. E mais estranho ainda é que eles eram com frequência muitas coisas possíveis ao mesmo tempo. No entanto, o mais importante é que essas partículas subatômicas, isoladamente, não possuíam sentido nenhum; só significavam alguma coisa se estivessem relacionadas com todo o resto. Em sua essência mais básica, a matéria não podia ser desmembrada em pequenas unidades independentes, sendo completamente indivisível. Só era possível compreender o Universo como uma rede dinâmica de interligações.

As coisas que em algum dia estiveram em contato permaneciam sempre em contato através de todo o espaço e de todo o tempo. Na verdade, o tempo e o espaço pareciam ser conceitos arbitrários, não mais aplicáveis a este nível do mundo. Na realidade, o tempo e o espaço como os conhecemos não existiam. Tudo que aparecia, até onde os olhos conseguiam enxergar, era um longo cenário do aqui e agora. Os pioneiros da física quântica – Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Niels Bohr e Wolfgang Pauli – tinham uma pista do território metafísico que haviam violado. Se os elétrons estavam conectados simultâneamente em toda parte, isso indicava algo profundo a respeito da natureza do mundo como um todo.

Os cientistas se voltaram para textos de filosofia clássica na tentativa de compreender a verdade mais profunda sobre o estranho mundo subatômico que estavam observando. Pauli examinou a psicanálise, os arquétipos e a cabala; Bohr, o Tao e a filosofia chinesa; Schrödinger, a filosofia hindu; e Heisenberg, a teoria platônica da Grécia antiga. Não obstante, uma teoria coerente das implicações espirituais da física quântica permaneceu além do alcance desses estudiosos. Niels Bohr pendurou uma placa em sua porta com os dizeres “Proibida a entrada de filósofos. Gente trabalhando”.

A física quântica continha outra questão bastante prática e inacabada. Bohr e seus colegas só avançaram até certo ponto em suas experiências e entendimentos. As experiências que haviam realizado para demonstrar esses efeitos quânticos ocorreram em laboratório, com partículas subatômicas sem vida. A partir dali, os cientistas que os sucederam partiram do princípio de que esse estranho mundo quântico só existia no mundo da matéria sem vida. Qualquer coisa viva ainda funcionaria de acordo com as leis de Newton e Descartes, concepção essa que inspirou toda a medicina e biologia modernas. Até mesmo a bioquímica depende da força newtoniana e da colisão para funcionar.

E o que dizer de nós? De repente, havíamos nos tornado fundamentais para todos os processos físicos, mas ninguém reconhecera esse fato plenamente. Os pioneiros quânticos haviam descoberto que o nosso envolvimento com a matéria era crucial. As partículas subatômicas existiam em todos os estados possíveis até que as perturbássemos, observando-as ou medindo-as, e nesse ponto, elas afinal se estabilizavam em algo real. A nossa observação – a nossa consciência humana – era absolutamente fundamental para que esse processo de fluxo subatômico de fato se tornasse algo definido, mas não fazíamos parte dos cálculos matemáticos de Heisenberg ou Schrödinger. Eles compreenderam que éramos de algum modo muito importantes, mas não sabiam como nos incluir. No que dizia respeito à ciência, ainda estávamos do lado de fora olhando para dentro. Os fios soltos da física quântica nunca foram amarrados em uma teoria coerente, e a física quântica foi reduzida a uma ferramenta extremamente bem-sucedida da tecnologia, vital para a fabricação de bombas e para a eletrônica moderna. 

As implicações filosóficas foram esquecidas, e tudo o que restou foram as vantagens práticas. A maioria dos físicos de hoje se mostraram dispostos a aceitar, sem uma análise mais profunda, a natureza bizarra do mundo quântico, pois os processos matemáticos, como a equação de Schrödinger, funcionam bastante bem. Mas balançaram a cabeça diante da qualidade contra-intuitiva de tudo aquilo.  

Como poderiam os elétrons estar em contato com tudo ao mesmo tempo? Como poderia um elétron não ser uma coisa definida enquanto não fosse examinado ou medido? Como poderia, na verdade, qualquer coisa ser concreta no mundo, se era ilusória assim que começávamos a examiná-la mais de perto? A resposta deles foi dizer que havia uma única verdade para tudo o que era pequeno e outra para tudo o que era muito maior, uma verdade para as coisas vivas, outra para as coisas inanimadas, e aceitar essas aparentes contradições da mesma forma como poderíamos aceitar um axioma básico de Newton.

Essas eram as regras do mundo e deveriam simplesmente ser aceitas sem discussão. A matemática funciona, e isso é tudo que importa. Um pequeno grupo de cientistas espalhado pelo planeta não estava nada satisfeito em continuar lidando automáticamente com a física quântica. Eles exigiam uma resposta mais adequada para muitas das grandes perguntas que haviam sido deixadas sem resposta. Eles prosseguiram com suas investigações e experiências a partir do ponto em que os pioneiros da física quântica haviam parado e começaram a fazer um exame mais profundo. Vários deles repensaram algumas equações que sempre haviam sido descartadas na física quântica. Essas equações correspondiam ao “campo de ponto zero”, um oceano de vibrações microscópicas no espaço entre as coisas. 

Eles perceberam que se o campo de ponto zero fosse incluído em nossa concepção da natureza mais fundamental da matéria, o suporte do Universo seria um agitado mar de energia, um vasto campo quântico. Se isso fosse verdade, tudo estaria interligado por algo como uma teia invisível. Eles também descobriram que éramos formados pelo mesmo material básico. No nível mais fundamental, os seres vivos, inclusive os seres humanos, eram pacotes de energia quântica que trocavam constantemente informações com esse inexaurível mar de energia. Os seres vivos emitiam uma radiação fraca, e esse era o aspecto mais crucial dos processos biológicos. As informações a respeito de todos os aspectos da vida, desde a comunicação celular até o vasto conjunto de controles do DNA, eram retransmitidas por meio de uma troca de informações no nível quântico. Até mesmo nossa mente, esse outro supostamente tão extrínseco às leis da matéria, operava de acordo com processos quânticos. O pensamento, o sentimento – todas as funções cognitivas superiores – estavam relacionadas com as informações quânticas que pulsavam simultaneamente por nosso cérebro e nosso corpo. A percepção humana ocorreu devido às interações entre as partículas subatômicas de nossos cérebros e o mar de energia quântica. Ressoávamos literalmente com o nosso mundo.

As descobertas desses cientistas foram extraordinárias e heréticas. De uma vez só, desafiaram várias das leis mais básicas da biologia e da física. Talvez tenham descoberto nada menos do que a chave para todo o processamento e troca de informações em nosso mundo, da comunicação entre as células à maneira de ver o mundo como um todo. Eles sugeriram respostas para algumas das questões mais profundas da biologia da morfologia humana e da consciência viva. 

Aqui, no suposto espaço “morto”, possívelmente residia a chave da própria vida. Eles forneceram evidências de que todos estamos ligados uns aos outros na base do nosso ser. Demonstraram por meio de experiências científicas que talvez haja uma força vital circulando pelo Universo, algo que tem sido alternadamente chamado de consciência coletiva ou, como os teólogos o denominaram, de Espírito Santo. Esses cientistas apresentaram uma explicação plausível para todas as áreas em que a humanidade tem tido fé ao longo dos séculos. 

De certo modo, eles nos ofereceram uma ciência da religião. Ao contrário da visão de mundo de Newton ou Darwin, a perspectiva desses cientistas estimulava a vida. Eram idéias que poderiam nos fortalecer com suas implicações de ordem e controle. 

Não éramos simples acidentes da natureza. Havia um propósito e uma unidade em nosso mundo e no lugar que ocupávamos nele, e tínhamos uma influência considerável em tudo isso. O que fazíamos e pensávamos era importante; na verdade, era fundamental para a criação do nosso mundo. Os seres humanos não estavam mais separados uns dos outros. Não havia mais nós e eles. Já não estávamos na periferia do Universo, do lado de fora olhando para dentro. Poderíamos ocupar o nosso lugar legítimo, regressar ao centro do mundo. Essas ideias eram a substância da traição. Em muitos casos, esses cientistas tiveram que travar uma batalha defensiva contra um grupo dominante, obstinado e hostil.

Essas investigações vêm acontecendo há trinta anos, em grande medida não reconhecidas ou refreadas, mas não por causa da qualidade do trabalho. Os cientistas, todos oriundos de instituições confiáveis como as universidades de Princeton e Stanford, as melhores instituições da França e da Alemanha, realizaram experiências impecáveis. Não obstante, tais experimentos atacaram vários princípios considerados sagrados e situados no âmago da ciência moderna. 

Eles não se encaixavam na visão científica predominante no mundo, no mundo encarado como uma máquina. Reconhecer essas novas idéias exigiria que nos livrássemos de grande parte do que a ciência moderna acredita e, em certo sentido, que começássemos do zero. A velha guarda nem quis ouvir falar dessas teorias, que não se encaixavam na visão de mundo delas e, portanto, estavam necessáriamente erradas. Contudo, já é tarde demais. A revolução é irreversível. Os cientistas que foram destacados em “O campo” são apenas alguns dos pioneiros, uma pequena representação de um movimento mais amplo; Muitos outros estão vindo em seus rastros, desafiando, experimentando e modificando seus pontos de vista, envolvidos com o trabalho com o qual todos os verdadeiros exploradores se envolvem. Em vez de descartar essas informações como inadequadas segundo a visão científica do mundo, a ciência ortodoxa terá que começar a adaptar sua concepção de mundo para que ela se torne adequada.

É chegada a hora de relegar Newton e Descartes aos seus devidos lugares, isto é, o de profetas de uma visão histórica hoje superada. A ciência só pode ser um processo que visa entender o nosso mundo e a nós mesmos, em vez de um conjunto fixo de regras eternas. E, com a introdução do novo, o velho quase sempre precisa ser descartado. O campo é a história dessa revolução que está se formando. 

A semelhança de muitas revoluções, começou com pequenos focos de rebelião, que reuniam força individual e ímpeto – um avanço revolucionário em uma área, uma descoberta em outro lugar em vez de um movimento de reforma grande e unificado. Embora conscientes do trabalho uns dos outros, são homens e mulheres que vivem em seus laboratórios e que muitas vezes não gostam de se aventurar além da experiência para examinar todas as implicações de suas descobertas ou que nem sempre têm o tempo necessário para colocá-las no contexto de outras evidências científicas. Cada cientista participou de uma viagem de descoberta, e cada um descobriu uma porção de terra, mas nenhum deles foi corajoso o bastante para declará-la um continente.

1

O UNIVERSO RESSONANTE-

Luz na Escuridão- A experiência com PES do astronauta Edgar Mitchell

O que aconteceu á Ed Mitchell talvez tenha sido causado pela ausência de gravidade, ou talvez pelo fato de que todos os seus sentidos estavam desorientados. Ele estava a caminho de casa, que no momento estava a cerca de 400 mil quilômetros de distância, em algum lugar da superfície do azul-celeste nublado e do crescente branco que apareciam intermitentemente na janela triangular do módulo de comando da Apollo 14.Mas Ed gostava de pensar em si mesmo mais como explorador do que como piloto de provas: uma espécie de buscador da verdade dos dias de hoje. Sua atração pela ciência lutava a todo tempo com o ardente fundamentalismo batista de sua juventude. Não parecia ter sido por acaso que ele fora criado em Roswell, Novo México, onde alienígenas teriam  sido vistos pela primeira vez – apenas a um quilômetro e meio mais da casa de Robert Goddard, o pai da astronáutica.

A ciência e a espiritualidade coexistiam nele, disputando a primazia, mas Ed desejava que elas de algum modo apertassem as mãos e fizessem as pazes.Foi então que, enquanto olhava para fora da janela do módulo de comando Kittyhawk, Ed experimentou o mais estranho sentimento que jamais teria na vida: um sentimento de conexidade, como se todos os planetas e todas as pessoas em todos os tempos estivessem ligadas por uma teia invisível. Ele mal conseguia respirar devido à grandiosidade do momento. Embora continuasse a girar maçanetas e apertar botões, sentiu-se distante do corpo, como se outra pessoa estivesse fazendo a navegação. 

Um enorme campo de força parecia estar presente, ligando para sempre todas as pessoas, com suas intenções e pensamentos, e todas as formas animadas e inanimadas. Qualquer coisa que ele fizesse ou pensasse influenciaria o resto do cosmo, e qualquer ocorrência neste teria um efeito semelhante nele. O tempo era apenas um conceito artificial. Tudo que ele aprendera sobre o Universo e a separação das pessoas e das coisas pareciam erradas. Não havia acidentes ou intenções individuais.

A inteligência natural que continuara a existir durante bilhões de anos, que moldara as moléculas do seu ser, também era responsável por sua jornada atual. Isso não era algo que ele estava simplesmente percebendo em sua mente, e sim um sentimento visceral, como se estivesse se estendendo fisicamente para fora da janela, em direção aos confins mais longínquos do cosmo.

Ele não vira a face de Deus. Parecia mais uma ofuscante epifania de significado do que uma experiência religiosa convencional – o que as religiões orientais com frequência chamam de “êxtase de unidade”. Era como se, em um único instante, Ed Mitchell tivesse descoberto e sentido” A Força”. Havia outra coisa que ele se abstivera de contar aos seus companheiros na Apollo. Mais tarde naquela mesma noite, Ed silenciosamente retomou o que fora uma experiência contínua durante toda a jornada para a Lua e depois em direção à terra. Nos últimos tempos, ele andara se envolvendo em experiências com a consciência e a percepção extra-sensorial (PES), dedicando algum tempo ao estudo do trabalho do dr. Joseph B. Rhine, um biólogo que conduzia muitas experiências sobre a natureza extra-sensorial da consciência humana. Dois dos seus mais recentes amigos eram médicos que tinham realizado experiências dignas de crédito acerca da natureza da consciência. Juntos, haviam compreendido que a viagem de Ed à Lua estava lhes oferecendo a oportunidade única de verificar se a telepatia humana poderia ocorrer em distâncias maiores do que as do laboratório do dr. Rhine. Eles estavam diante de uma oportunidade raríssima de constatar se esse tipo de comunicação poderia se estender para além de quaisquer distâncias possíveis na Terra.

Quarenta e cinco minutos depois do início do período de sono, como fizera nos dois dias de viagem para a Lua, Ed pegou uma pequena lanterna portátil e, no papel de sua prancheta, copiou alguns números de maneira aleatória, cada um dos quais correspondia aos famosos símbolos Zener do dr. Rhine – quadrado, círculo, cruz, estrela e par de linhas onduladas. Então, Ed se concentrou intensamente neles, de forma metódica, de um em um, tentando “transmitir” as suas escolhas aos colegas na Terra. Mesmo estando extremamente estimulado pela experiência, ele a guardou para si mesmo. Tentara certa vez ter uma conversa com Alan Shepard-comandante da missão Apollo – sobre a natureza da consciência, mas não era muito próximo de seu chefe e aquele não era o tipo de assunto que animava os outros tanto quanto ele. Alguns dos astronautas tinham pensado em Deus enquanto estavam no espaço, e todo mundo no programa espacial sabia que eles estavam procurando alguma coisa nova a respeito da maneira como o Universo funcionava. Mas se Alan e Stuart Roosa- piloto da missão Apollo-soubessem que Ed estava tentando transmitir pensamentos para pessoas na Terra, teriam achado que ele era ainda mais excêntrico do que já imaginavam. Ed encerrou a experiência da noite e faria outra na noite seguinte, mas depois do que lhe acontecera mais cedo, difícilmente parecia necessário repeti-las; ele tinha agora a sua própria convicção interior de que tudo era verdade. 

As mentes humanas estavam interconectadas, assim como estavam ligadas a tudo o mais neste mundo e em todos os outros mundos. A sua parte intuitiva aceitava esse fato, mas para o cientista que havia dentro dele isso não era o bastante. Nos 25 anos seguintes ele se voltaria para a ciência esperando que ela lhe explicasse exatamente o que lhe havia acontecido naquela viagem.

MUDANÇA DE PARADIGMAS

A fantástica experiência de Edgar Mitchell no espaço deixara minúsculas rachaduras em um grande número de seus sistemas de crença. No entanto, o que mais incomodava Ed a respeito de sua experiência no espaço eram as explicações científicas da biologia, em particular acerca da consciência, que agora lhe parecia impossivelmente redutiva. Apesar do que aprendera na física quântica a respeito da natureza do Universo nos anos que passou no MIT, ele tinha a impressão de que a biologia permanecia atolada em uma visão de mundo com 400 anos de idade. O modelo biológico ainda parecia se basear em uma visão newtoniana clássica da matéria e da energia, de corpos sólidos e separados que se movimentam de maneira previsível no espaço vazio, e em uma concepção cartesiana do corpo como sendo separado da alma, ou da mente. Nada nesse modelo poderia refletir com precisão a verdadeira complexidade de um ser humano, de sua relação com o seu mundo ou, mais particularmente, com a sua consciência; os seres humanos e as suas partes ainda eram tratados, para todos os efeitos, como máquinas. A maioria das explicações biológicas dos grandes mistérios das coisas vivas tentam compreender o todo desmembrando-o em partes cada vez mais microscópicas. O corpo supostamente assume a sua forma devido às informações genéticas, à síntese da proteína e da mutação cega. De acordo com os neurocientistas da época, a consciência residia no córtex cerebral – o resultado de uma simples mistura de substâncias químicas com as células cerebrais. As substâncias químicas eram responsáveis pela televisão ligada em nosso cérebro, e também por “aquilo” a que assistimos nela.  Conhecemos o mundo por causa das complexidades do nosso mecanismo. A biologia moderna não acredita em um mundo que seja essencialmente indivisível. Em seu trabalho de física quântica no MIT, Ed Mitchell aprendera que no nível subatômico, a visão newtoniana, ou clássica – que diz que tudo funciona de maneira previsível, confiável e portanto mensurável – havia muito tinha sido descartada em favor das teorias quânticas, que sustentam que o Universo e a forma como ele funciona não são tão comportados quanto os cientistas costumavam imaginar.

MATÉRIA,ENERGIA,PARTÍCULAS QUÂNTICAS….UNIVERSO

A matéria, em seu nível mais fundamental, não poderia ser dividida em unidades que existem de modo independente, nem mesmo ser plenamente descrita. As partículas subatômicas não eram pequenos objetos sólidos como bolas de bilhar, mas pacotes de energia que não poderiam ser quantificados ou compreendidos em si mesmos com exatidão. Ao contrário, eles eram esquizofrênicos, às vezes se comportando como partículas — uma coisa determinada e confinada a um pequeno espaço – e às vezes como onda – algo vibrante e mais difuso espalhado sobre uma grande região de espaço e do tempo. E em outras ocasiões se comportava simultaneamente como onda e partícula. As partículas quânticas também eram onipresentes. 

Por exemplo, ao passar de um estado de energia para outro, os elétrons pareciam estar experimentando ao mesmo tempo todas as novas órbitas possíveis, como alguém que deseja comprar uma casa e esteja tentando morar em todas as casas do quarteirão no mesmo instante para escolher em qual irá por fim se instalar. E nada era certo. Não havia localizações definidas, apenas a possibilidade de que um elétron, digamos, poderia estar em determinado lugar, nenhuma ocorrência garantida, mas apenas a probabilidade de que aquilo pudesse acontecer. Nesse nível de realidade, não se tinha certeza de nada; os cientistas precisavam ficar satisfeitos com o fato de poder apostar nas possibilidades. O melhor que jamais poderia ser calculado era a probabilidade de que, quando você fizesse uma medida, obteria determinado resultado em certa percentagem do tempo.

Os relacionamentos de causa e efeito não mais eram válidos no nível subatômico. Átomos que pareciam estáveis poderiam, de repente, sem nenhuma causa aparente, experimentar um distúrbio interior; os elétrons, sem qualquer motivo, decidem passar de um estado de energia para outro. Depois de observar cada vez mais atentamente a matéria, ela já não era mais matéria, não era uma coisa sólida que você poderia tocar ou descrever, e sim uma grande quantidade de eus experimentais, todos se exibindo ao mesmo tempo. Em vez de um Universo de certeza estática, no nível mais fundamental da matéria, o mundo e os seus relacionamentos eram incertos e imprevisíveis, um estado de puro potencial, de infinitas possibilidades.

Os cientistas levavam em consideração uma conexão universal no Universo, mas somente no mundo quântico, ou seja, na esfera das coisas inanimadas, e não das vivas. A física quântica descobrira uma estranha propriedade, chamada “não-localidade”, no mundo subatômico.

A INTERCONEXÃO

Ela se refere à capacidade de uma entidade quântica, como um elétron individual, influenciar instantâneamente outra partícula quântica a distância, mesmo sem ter ocorrido nenhuma troca de força ou energia. Ela indicava que quando as partículas quânticas entram em contato umas com as outras, elas mantêm uma ligação mesmo quando separadas, de modo que as ações de uma sempre influenciarão nas da outra, não importa o quanto se separem.

Albert Einstein desacreditou essa “misteriosa ação a distância”, que foi uma das principais razões pelas quais ele desconfiava da mecânica quântica, mas esse fato tem sido decididamente confirmado por uma série de físicos desde 1982.  A não-localidade abalou os alicerces da física. O assunto não mais poderia ser examinado em separado. As ações não precisavam ter uma causa observável em um espaço observável. O axioma mais fundamental de Einstein não estava correto: em certo nível da matéria, as coisas podiam viajar mais rápido do que a velocidade da luz. As partículas subatômicas não encerravam nenhum significado enquanto entidades isoladas, podendo apenas ser compreendidas por intermédio de seus relacionamentos. 

O mundo, em sua essência básica, existia como uma rede complexa de relacionamentos interdependentes, para sempre indivisíveis. Talvez o componente mais essencial desse Universo interligado fosse a consciência viva que o observava. Na física clássica, o experimentador era considerado uma entidade separada, um observador silencioso atrás do vidro, tentando entender um Universo que seguia adiante, quer ele o estivesse observando, quer não.

A física quântica, contudo, descobriu que o estado de todas as possibilidades de qualquer partícula quântica colapsava em uma entidade determinada assim que era observada ou quando era feita uma medição. Para explicar esses estranhos eventos, os físicos quânticos haviam postulado que existia um relacionamento participativo entre o observador e o objeto observado — essas partículas só poderiam ser consideradas como “provávelmente” existindo no espaço e no tempo até serem “perturbadas”, e o ato de serem observadas e medidas as obrigava a assumir um estado definido – um ato similar à solidificação de uma substância gelatinosa. 

Essa espantosa observação também teve implicações devastadoras na interpretação da natureza da realidade. Ela sugeria que a consciência do observador conferia vida ao objeto observado. Nada no Universo existia como uma “coisa” efetiva independentemente da nossa percepção dela. Criamos nosso mundo a cada minuto de cada dia.

QUESTÕES CRUCIAIS

Mas nem a física clássica ou a biologia eram capazes de explicar questões fundamentais, por exemplo: por que somos capazes de pensar, por que as células se organizam da maneira como o fazem, como muitos processos moleculares ocorrem práticamente de modo instantâneo, por que os braços se desenvolvem como braços e as pernas como pernas, embora tenham os mesmos genes e proteínas, por que contraímos câncer, por que esta nossa máquina consegue milagrosamente curar a si mesma, e até mesmo o que é o conhecimento, como sabemos o que sabemos.

Os cientistas talvez conhecessem em detalhes os parafusos, os pinos, as dobradiças e vários maquinismos, mas nada sabiam a respeito da força que prove energia para a máquina. Eles conseguiam tratar das mais minúsculas estruturas mecânicas do corpo, mas mesmo assim revelavam-se ignorantes a respeito dos mistérios mais fundamentais da vida. Caso fosse verdade que as leis da mecânica quântica também se aplicavam ao mundo como um todo, e não apenas ao mundo subatômico, à biologia e não só ao mundo da matéria, todo o paradigma da ciência biológica era imperfeito ou estava incompleto. Assim como as teorias de Newton haviam com o tempo sido aperfeiçoadas pelos teóricos quânticos, talvez os próprios Heisenberg e Einstein estivessem errados ou apenas parcialmente certos. 

Se a teoria quântica fosse aplicada à biologia em maior escala, seríamos encarados mais como uma rede complexa de campos de energia em uma espécie de interação dinâmica com os nossos sistemas celulares químicos. O mundo existiria como uma matriz de inter-relação indivisível, exatamente como Ed experimentara no espaço cósmico. O que estava faltando na biologia clássica era uma explicação para o princípio organizador – para a consciência humana.

O MAR DE LUZ

Todo físico quântico, tem bastante consciência do “campo de ponto zero”. A mecânica quântica demonstrou que não existe o vácuo ou o nada. O que temos a tendência de imaginar como sendo um vazio absoluto se toda a matéria e a energia fossem retiradas do espaço é, se examinássemos até mesmo o espaço entre as estrelas, á partir do ponto de vista subatômico,ou seja, um enxame de atividade.

O princípio da incerteza desenvolvido por Werner Heisenberg, um dos principais arquitetos da teoria quântica, sugere que nenhuma partícula jamais permanece completamente em repouso, estando em constante movimento devido a um campo de energia em estado fundamental que interage sem parar com toda a matéria subatômica. 

Significa que a subestrutura básica do Universo é um mar de campos quânticos que não podem ser eliminados por nenhuma lei conhecida da física. O que acreditamos ser o nosso Universo estável e estático é, na verdade, um turbilhão fervilhante de partículas subatômicas que transitoriamente adquirem vida e deixam de existir. 

Embora o princípio de Heisenberg se refira mais notoriamente à incerteza agregada à mensuração das propriedades físicas do mundo subatômico, ele também tem outro significado: não podemos conhecer simultâneamente a energia e o tempo de vida de uma partícula, de modo que um evento subatômico que ocorra dentro de um minúsculo intervalo de tempo envolve uma quantidade de energia incerta. Básicamente, devido às teorias de Einstein e à sua famosa equação E=mc2 , que relaciona a energia à massa, todas as partículas elementares interagem umas com as outras trocando energia por meio de outras partículas quânticas, que acredita-se que surjam do nada, combinando-se e aniquilando umas às outras em menos de um instante — 10 23 segundos, para ser exata – causando flutuações aleatórias de energia sem nenhuma causa aparente. As partículas transitórias geradas durante esse breve momento são conhecidas como “partículas virtuais”.

Elas diferem das partículas reais porque só existem durante essa troca – o tempo de “incerteza” permitido pelo princípio da incerteza.  Esse” tango subatômico”, por mais breve que seja, quando adicionado por todo o Universo, dá origem a uma enorme energia, maior do que a contida em toda a matéria do mundo. Também chamado pelos físicos de “o vácuo”, o campo de ponto zero foi chamado de “zero” porque as flutuações no campo ainda são detectáveis em temperaturas de zero absoluto, o estado energético mais baixo possível, do qual toda a matéria foi removida e supostamente nada resta para executar qualquer movimento.

A energia do ponto zero, era a energia presente no estado mais vazio do espaço na energia mais baixa possível, do qual mais nenhuma energia poderia ser removida – o mais próximo que o movimento da matéria subatômica chega de zero.  No entanto, por causa do princípio da incerteza, sempre haverá alguma agitação residual devido à troca das partículas virtuais, que sempre fora descartada por se encontrar eternamente presente. Nas equações da física, a maioria dos físicos costumava remover a problemática energia do ponto zero, processo que se chama “renormalização”.3 Como a energia do ponto zero estava sempre presente, afirmava a teoria, ela não alterava nada. Como não alterava nada, não era levada em conta.

FORÇA E MAGNETISMO

Imagine pegar uma partícula subatômica carregada e anexá-la a uma pequena mola sem atrito (como os físicos gostam de fazer para calcular suas equações). Ela deverá saltar para cima e para baixo durante algum tempo, e depois, a uma temperatura de zero absoluto, parar de se mover. O que os físicos, a partir de Heisenberg, descobriram é que a energia no campo de ponto zero continua a atuar sobre a partícula, de modo que ela nunca atinge a posição de repouso, permanecendo a se movimentar ininterruptamente sobre a mola. 6 Para rebater as objeções de seus contemporâneos, que acreditavam no espaço vazio, Aristóteles foi uma das primeiras pessoas a sustentar que o espaço era na verdade um plenum (uma estrutura de fundo repleta de coisas). Bem mais tarde, em meados do século XIX, o cientista Michael Faraday introduziu o conceito de um campo com referência à eletricidade e o magnetismo, acreditando que o aspecto mais importante da energia não era a fonte, mas o espaço ao seu redor, assim como a influência de um sobre o outro por meio de alguma força.  Na opinião de Faraday, os átomos não eram duros como bolas de bilhar, e sim o centro mais concentrado de uma força que se estenderia pelo espaço.

Um Campo é uma matriz ou um meio que liga dois ou mais pontos no espaço, geralmente por meio de uma força, como a gravidade ou o eletromagnetismo. A força é em geral representada por ondulações no campo. 

Um campo eletromagnético, usando apenas um exemplo, é formado por um campo elétrico e um campo magnético que se cruzam, emitindo ondas de energia na velocidade da luz. Um campo elétrico e magnético se forma ao redor de qualquer carga elétrica (que é simplesmente um excesso ou um déficit de elétrons). Tanto o campo elétrico quanto o magnético possuem duas polaridades (negativa e positiva), e ambas farão com que qualquer outro objeto carregado seja atraído ou repelido, dependendo de as cargas serem opostas (uma positiva e outra negativa) ou iguais (ambas positivas ou ambas negativas).

O campo é considerado a área do espaço onde essa carga e seus efeitos podem ser detectados. A noção de campo eletromagnético é uma abstração conveniente inventada pelos cientistas (e representada por linhas de “força”, indicadas pela direção e pela forma) para tentar entender as ações aparentemente extraordinárias da eletricidade e do magnetismo, e a sua capacidade de influenciar objetos a distância – e, técnicamente, até o infinito – sem nenhuma substância ou matéria detectável entre eles. 

Para simplificar, um Campo é uma região de influência. Como descreveram dois pesquisadores: “Todas as vezes que usamos a nossa torradeira, os campos ao redor dela perturbam, levemente, partículas energizadas nas galáxias mais distantes.”

FÍSICOS BUSCAM A “TEORIA DO CAMPO UNIFICADO”-~Marcelo Gleiser,

– professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (Estados Unidos), e autor do livro “A Dança do Universo”.

“Por que os cientistas gostam tanto de uma teoria? A resposta é mais simples do que parece. Teorias organizam, de forma concisa e precisa, fatos que são observados no laboratório e fora dele. Uma boa teoria deve ser capaz de explicar uma série de fenômenos observados na natureza e também de prever a existência de novos fenômenos a serem observados no futuro.Podemos, por exemplo, contrastar a teoria da gravitação universal de Newton e a da relatividade geral de Einstein. Apesar de ambas tratarem do fenômeno gravitacional, elas o fazem de modo distinto. Enquanto a teoria de Newton descreve a gravitação como uma “ação a distância”, ou seja, como uma força que atravessa (misteriosamente) o espaço vazio, Einstein propôs que a gravitação pode ser explicada por meio de um tratamento geométrico, em que a presença de um corpo maciço deforma a geometria do espaço à sua volta.A geometrização do fenômeno gravitacional e seu sucesso teve um profundo impacto no resto da vida de Einstein.

Se a gravitação pode ser explicada elegantemente por uma descrição puramente geométrica, por que não o eletromagnetismo, a única outra força que, como a gravitação, também tem longo alcance?Até sua morte em 1955, Einstein procurou por uma formulação geométrica que não só explicasse os fenômenos eletromagnéticos, mas também os unificasse com a gravitação. Uma teoria unificada da gravitação e do eletromagnetismo trata fenômenos gravitacionais e eletromagnéticos como manifestação de uma única força, ou mais precisamente, de um único campo, o campo unificado.

A cada força está associado um campo. Se colocarmos um prego perto de um ímã, sentimos a presença do campo magnético criado. Campo é uma manifestação espacial da presença de uma certa fonte.A idéia de unificação é fundamental em física. O poder ou eficácia de uma teoria pode ser medido pela quantidade de fenômenos diversos que ela pode explicar. Newton unificou a física dos fenômenos gravitacionais celestes com a dos fenômenos gravitacionais terrestres. No século 19, Faraday, Maxwell e outros mostraram que fenômenos elétricos e magnéticos podem ser descritos conjuntamente pelo campo eletromagnético.Apesar de Einstein ter falhado em sua missão, sua influência permanece viva até hoje. A idéia de unificação de forças é uma das mais populares entre físicos teóricos do mundo inteiro. Ao eletromagnetismo e à gravitação são adicionadas duas outras forças, que se manifestam apenas a distâncias subatômicas, que são as forças nucleares forte e fraca.

As quatro forças descrevem, em princípio, todos os fenômenos observados, desde escalas microscópicas às macroscópicas. Portanto, a “Teoria de Tudo” unificaria as quatro forças fundamentais em apenas uma, a força unificada. Essa unificação se manifesta apenas a energias extremamente altas, muito mais altas do que nós podemos testar nos laboratórios atuais. Por trás da realidade física, apenas visível a energias altíssimas, existe uma outra realidade, em que tudo é manifestação de um campo unificado. Em sua intimidade, a natureza é extremamente simples.A idéia de unificação das quatro forças fundamentais não é absurda nem influenciada por tendências monoteístas, como pode parecer. Já conseguimos unificar as forças eletromagnética e fraca, conforme comprovado experimentalmente em 1983 por Carlo Rubia e seu time em Genebra, baseados em previsões teóricas de S.Glashow, A. Salam e S. Weinberg. A energias cerca de mil vezes maiores que as nucleares, as forças eletromagnética e fraca se manifestam como uma única força, a eletrofraca. O próximo passo é incluir a força nuclear forte e, eventualmente, a gravitação nessa unificação. Talvez a visão de Einstein não tenha sido apenas uma fantasia.”

CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

O alvo da ciência moderna é ganhar um completo conhecimento da Lei Natural e unir esta compreensão dentro de uma única perspectiva. Nos últimos anos, rápidos e significantes conhecimentos têm surgido de forma a unificar a nossa compreensão a respeito das Leis da natureza e nos levam a uma compreensão da forma como o Campo Unificado de todas essas leis se expressam no nível manifesto, as estruturas diversas da Lei Natural observadas na criação e descritas pelas vastas ramificações da ciência.Na área da física durante as décadas de 40 e 50, a teoria do Campo Quântico foi desenvolvida e nela as interações de partículas elementares tais como o elétron ou o próton puderam ser compreendidas. A Teoria do Campo Quântico revela a existência de um estado de mínima excitação no Campo, o estado de vácuo, um ilimitado, imanifestado estado de perfeita ordenação e correlação infinita, que é a estado básico das Leis da Natureza governando o Campo Quântico. O estado de vácuo do Campo Quântico é um campo de todas as possibilidades, apesar de imutável ele é a fonte de todos os fenômenos mutáveis no Campo.Por volta dos anos 60, o inteiro espectro do fenômeno natural foi compreendido a partir da derivação de 4 forças fundamentais da natureza: Eletromagnetismo, Gravidade, interação forte e interação fraca. Desde esta época, houve grande sucesso em uma unificação mais avançada do conhecimento destas forças fundamentais. Primeiro a interação fraca e o eletromagnetismo foram unificados e depois esta teoria unificada do eletromagnetismo e da interação fraca foram combinadas com a teoria da interação forte em uma estrutura teórica chamada de “Teorias da grande Unificação”.No mundo quântico, os campos quânticos não são mediados por forças, mas pela troca de energia, que é constantemente redistribuída em um padrão dinâmico. Essa troca constante é uma propriedade intrínseca das partículas, de modo que até mesmo as partículas “reais” nada mais são do que um pequeno aglomerado de energia que emerge por um curto período de tempo e volta a desaparecer no campo subjacente. De acordo com a teoria do campo quântico, a entidade individual é transitória e insubstancial. As partículas não podem ser separadas do espaço vazio que as cerca. O próprio Einstein reconheceu que a matéria era “extremamente intensa” – de certo modo, um distúrbio da perfeita aleatoriedade – e que a única realidade fundamental era a entidade subjacente: o próprio Campo.  As flutuações no mundo atômico correspondem a um incessante passar da energia de um lado para o outro, como uma bola em um jogo de pingue-pongue. Essa troca de energia é análoga a emprestar um centavo para alguém: ficamos um centavo mais pobres, e a outra pessoa um centavo mais rica, até que ela paga o centavo de volta e os papéis se invertem. Esse tipo de emissão e a reabsorção das partículas virtuais ocorrem não só entre fótons e elétrons, mas em todas as partículas quânticas do Universo. O campo de ponto zero é um repositório de todos os campos, de todos os estados fundamentais de energia e de todas as partículas virtuais – um Campo de Campos. Toda troca de cada partícula virtual irradia energia. A energia do ponto zero em qualquer transação particular em um campo eletromagnético é inimaginavelmente minúscula – a metade de um fóton. Mas ,se somarmos todas as partículas de todas as variedades no Universo que estão constantemente adquirindo vida e deixando de existir, nos vemos diante de uma vasta e inexaurível fonte de energia – igual ou maior do que a densidade de energia em um núcleo atômico — discretamente posicionada em segundo plano no espaço vazio à nossa volta, como um pano de fundo difuso e sobrecarregado. Foi calculado que a energia total do campo de ponto zero excede toda a energia da matéria por um fator de 1040 , ou 1 seguido de 40 zeros.  Como descreveu certa vez o grande físico Richard Feynman ao tentar explicar uma idéia dessa magnitude, a energia em um único metro cúbico é suficiente para ferver todos os oceanos do mundo….

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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Bibliografia para consulta
O Universo Elegante
Brian Greene
A Matriz Divina-Gregg Braden

 

Em Busca da Unificação
Charles W. Misner, Kip S. Thorne and John Archibald Wheeler
O Tecido do Cosmos  , The Hidden Reality .
Brian Greene
Einstein Philosophe 
Presses Universitaires de France
Geons, Black Holes and Quantum Foam – a Life in Physics
John Archibald Wheeler and Kenneth Ford
Comment on a Criticism of Unified Field Theory  (Physical Review 89, p. 321).(Physical Review 89, p. 321).
Nassim Haramein
A Dança do Universo
Marcelo Gleiser

Véus em cada alma humana…

Imagem relacionadaVocê já ouviu falar nos véus que existem na alma de cada ser humano? Se sim, então sabe que não é tarefa fácil ultrapassar cada um desses véus para ver o que, realmente, o universo pode nos proporcionar, e vice-versa.

Caso você não saiba do que se trata, então também está no artigo certo. Mas, antes de explicar, de fato, o que representa cada véu humano, é preciso entender a relação dos véus com o mundo.

A vida gira em torno dos números inteiros feitos por apenas um dígito – ou seja, os números de 1 a 9 ou de 0 a 9 que, nesse caso, é um algoritmo que não faz diferença. Para todos os efeitos, os números de 1 a 9 formam verdades perfeitas e absolutas, para todos os campos da vida.

Do Tarot à geometria, da natureza à criação do mundo, tudo gira em torno dos números, incluindo as camadas da nossa alma, composta por nove véus que, de acordo com nossas experiências, nossa força, persistência, coragem e sensibilidade, são perfurados. Mas não se assuste, porque isso é bom!

A perfuração de cada véu representa a progressão espiritual, que intensifica nossa passagem nessa vida, que nos mostra o que de fato somos e o que podemos ser, o que já experimentamos e o que podemos experimentar – nos mais altos níveis e formas de experiência, ou seja, não apenas as físicas – como tudo a nossa volta de fato é e como devemos encarar a realidade.

Enxergar a realidade

Você conhece alguém que não consegue enxergar algo que, para você, é tão óbvio? Que por mais que a pessoa se esforce para ver determinada situação de outra maneira, ela continua com a mesma opinião equivocada? E que, por mais que você se esforce, não consegue ajudá-la?

Isso pode significar que essa pessoa está ainda nos primeiros véus da alma, que ainda faltam muitas camadas a serem perfuradas até que ela consiga transcender em sua experiência de vida, em sua maturidade interior.

Caso você já tenha conseguido perfurar mais véus que essa pessoa, ou seja, ultrapassar mais barreiras e, consequentemente, evoluir mais, consegue enxergar e sentir coisas, situações, pessoas e sensações que ela não conseguirá por mais que se esforce. Os véus funcionam como bloqueio!

E se você pensa que existem poucas pessoas nessa situação, engana-se. Mais de 90% da população mundial não consegue nem ao menos perfurar o primeiro véu. Como consequência, vive uma vida apenas de afazeres e de mediocridade, na qual fazem apenas o que é preciso para manter a vida que vivem e o que a sociedade impõe como dever.

E os outros véus, porque são tão difíceis de serem perfurados e vencidos?

Resultado de imagem para os véus e cada almaOs véus

Cada alma humana contém nove véus. Cada um deles é perfurado de acordo com a sua evolução pessoal, com a sua abertura para o crescimento de você como um todo: físico, psicológico, emocional e espiritual.

Além disso, é preciso também vencer a sociedade que, em boa parte, prefere ter pessoas ignorantes em sua existência. Afinal, de que forma o proletariado continuaria trabalhando apenas em nível existencial, caso ele entendesse que a vida é muito mais do que isso?

Primeiro véu

O primeiro véu mostra a política nacional e social. Nesse nível, as pessoas são moldadas pelo sistema de ensino e pelo Estado, que, juntos, fazem-nos acreditar que políticos e personalidades famosas são as cabeças do nosso país. As opiniões são condicionadas a acreditar em tudo aquilo que é escutado na mídia e falado pelo governo, fazendo com que as pessoas entendam que seu dever é sobreviver e trabalhar.

Segundo véu

Ao perfurar o segundo véu, história, filosofia e sociologia se tornam mais claros na mente. É como se tudo se juntasse e finalmente fizesse sentido, e a relação entre homem (ou seja, sociedade geral e cada pessoa como um ser único) e governo ganha indagações, dúvidas e percepções. A sensação de autogoverno surge e cada um entende que pode fazer mais coisas além de simplesmente existir.

Terceiro véu

O terceiro véu mostra os recursos do mundo de forma abrangente. Todos os recursos: naturais, humanos, tecnológicos, animais, científicos, químicos, físicos e vários outros. Mas, apesar de toda essa percepção e, com ela, o uso de mais recursos, até nesse véu abrigam-se as pessoas controladas pela alta elite. Ou seja, a classe trabalhista até a classe média e média alta concentram-se até o terceiro véu e, infelizmente, a grande maioria não chega a perfurar o quarto véu.

Quarto véu

Aqueles que perfuram o quarto véu descobrem as sociedades secretas, como cabal, maçonaria, entre outras. Conhecem e aprendem sobre transferência de conhecimentos, tradições e crenças por gerações, e como isso interfere no modelo de vida. Isso ajuda a abrir os olhos e o horizonte a respeito das relações políticas e religiosas.

Quinto véu

O quinto véu é perfurado e, a partir disso, as pessoas que conseguem esse feito experimentam a vida transcendental. Ou seja, o tempo através do próprio tempo. Elas aprendem como viver nessa época experimentando todas as outras, viajando sem fronteiras de tempo e espaço.

Sexto véu

Ao perfurar o sexto véu, percebe-se a vida de outros seres diferentes da raça humana e dos animais que conhecemos, como os dragões e alienígenas. É muito egoísmo e ignorância acreditar que somos os únicos seres de toda a galáxia e, ao ultrapassar a barreira do sexto véu, seus olhos serão abertos para essa realidade.

Sétimo véu

A perfuração do sétimo véu garante ao ser evoluído que conseguir realizá-lo a geometria fractal e os números como lei universal de existência. Nesse nível, é entendido, além de tudo o que já foi explorado ao ultrapassar véus anteriores, que absolutamente tudo é ligado aos números e as fórmulas matemáticas. Universos paralelos são descobertos como verdades (complementando o aprendizado do sexto véu a respeito de outras vidas nessa galáxia) e, nesse aspecto, é preciso ter cuidado com falsas promessas de riqueza vindas da elite mais forte, por possíveis descobertas, informações e ganhos com outros universos e vidas.

Oitavo véu

O oitavo véu é especial e pouquíssimas pessoas o alcançam. Aqui, ao conseguir chegar nesse nível, você conhece Deus como energia pura e amor como força à vida. O ensinamento de que todos somos um também é passado aqui. Ao perfurar o oitavo véu, as pessoas se tornam mais amáveis, caridosas, humildes e gratas.

Nono véu

Se conquistar o estágio do oitavo véu já é difícil, o que dirá o nono… Ao perfurá-lo, você chega ao nível de expressar amor e evoluir o amor, tornando-o cada vez mais forte, potente e verdadeiro. Ao perfurar o nono e último véu, você volta a enxergar o mundo com a inocência de uma criança, com o amor mais puro que um ser humano pode sentir, mas com a sabedoria de um senhor. E, então, você se torna apenas um único ser com Deus – nota-se, no entanto, que isso não significa ser Deus, apenas estar em constante contato e vibração com Ele.

Quantas pessoas alcançam cada estágio?

De acordo com a teoria dos véus da alma humana, apenas 10% da população mundial consegue perfurar o véu seguinte do nível em que se encontra. Ou seja: dos 100% de pessoas que estão no primeiro véu, apenas 10% conseguirão perfurar o segundo. Esses 10% se tornarão, obviamente, 100% e, disso, apenas 10% conseguirá perfurar o terceiro véu.

Para ficar mais claro, em números reais, essa conta se daria da seguinte maneira: das mil pessoas que perfuraram o primeiro véu, apenas 100 conseguirão perfurar o segundo; dessas 100, apenas 10 conseguirá perfurar o terceiro véu, e assim por diante. Em cada estágio, 90% das pessoas não consegue avançar.

Algum estágio pareceu estranho, insano e louco para você? Isso mostra o quão longe você ainda está dele! Ao mesmo tempo, aos que já estão em níveis avançados, como o sexto véu em diante, sentem dificuldade em explicar para a grande maioria das pessoas suas percepções e crenças, justamente porque a grande maioria da população ainda não está no mesmo véu de alma.

Isso mostra que sempre temos o que evoluir, mesmo quando achamos que já sabemos o suficiente. Afinal, ninguém deseja ter uma vida às cegas, não é mesmo? Devemos nos esforçar para perfurar cada véu de nossa alma, para cada vez termos ainda mais percepção de quem nós somos, qual nosso papel no universo e tudo aquilo que ele representa. 

Por Giovanna Frugis da Equipe Horóscopo Virtual.

Chave para desbloquear a Matrix…

 

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LINHAS LEY – A CHAVE PARA DESBLOQUEAR A MATRIX…

Mais uma vez, nós nos deparamos com outra força misteriosa da natureza, conhecida como os campos eletromagnéticos da Terra, Ressonância Schumann ou Linhas Ley.

A redescoberta das Linhas Ley neste século revelar (apocalipse; termo grego para desvendar) os segredos da natureza. Linhas Ley são os fios luminosos que muitos estão puxando hoje, dificilmente suspeitando que riquezas jaziam no final dessas sutis Linhas de Luz. Todas as Linhas Ley conduzem à grade planetária, a Matriz Primária de Luz E Energia, criando, envolvendo e mantendo o planeta Terra, a nossa Gaia.

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O que são as Linhas Ley?

Uma Linha Ley é uma falha nas placas tectônicas da Terra; isto é um fato científico. Através dessas rachaduras nas placas tectônicas da Terra, as energias magnéticas liberadas são realmente muito poderosas.

Muitas pessoas afirmaram ter sentido a energia aumentar em seu corpo, e algumas alegaram um “apagão”, já que o surto foi tão poderoso.

Há quanto tempo os seres humanos têm conhecimento sobre as Linhas Ley?

Nossos ancestrais, todas as raças e culturas do planeta sabiam dessas Linhas, que tinham nomes diferentes. Os índios nativos dos Estados Unidos costumavam chamar linhas espirituais e seus xamãs costumavam usar a energia eletromagnética nessas linhas para ajudá-los a entrar em contato com os espíritos, até projetaram sua roda medicinal nas Linhas.

Como eles sabiam sobre essas Linhas e as energias que elas emitem?

A resposta é simples: os deuses lhes disseram. Na Europa somos levados a acreditar que os druidas as chamavam de Linhas Místicas, no País de Gales usavam o mesmo nome que os países orientais; Eles as chamavam de Linhas do Dragão – citavam que os deuses do céu voavam em dragões ao longo dessas linhas. Os povos aborígines da Austrália chamavam essas linhas de “Linhas de Sonhos”, e afirmam que o conhecimento foi passado pelos deuses do céu.

O Código Da Vinci foi baseado no Chateau Le Rennes, na França, que também está em uma Linha Ley. Está documentado que Alexandre, o Grande, foi guiado por Aristóteles para assumir o controle dos principais centros destas linhas de interseção das forças das trevas. É por isso que ele colocou seu principal general, Ptolomeu, para governar o Egito. Curiosamente, Cleópatra, o último faraó ao lado de seus dois maridos – Júlio César e Marc Anthony de Roma, foram derrotados pelos romanos, onde acabaram destruindo a maior biblioteca de Alexandria, Egito, antes de levar todo o conhecimento com eles, mandando-nos para a “Idade das Trevas”. Durante os tempos medievais, qualquer um que tivesse algum conhecimento Hermético foi designado herege e morreu horrivelmente. Isso acontecia para qualquer um que soubesse ler ou escrever – uma heresia. Deixando apenas a realeza e os mosteiros alfabetizados.

Ao longo da história, todas as estruturas megalíticas foram estrategicamente construídas em cima dessas chamadas Linhas Ley. Das pirâmides de Gizé a Stonehenge, Catedral de Notre Dame, Templo de Salomão, Parthenon, Oráculo de Delfos, Rennes Le Chateau, Zigurate, Vaticano, Capitólio de Washington, Meca, Agia Sophia (Istambul), Pirâmides Astecas, Triângulo das Bermudas, Castelo de Coral, (https://escribacafe.com/o-misterioso-castelo-coral-e31aaef1 ) laboratório de Tesla em Shoreham NY, incluindo todas as usinas de energia nuclear, base militar e estádios – que também são usados como baterias gigantes para aproveitar as energias!

Muitas das seções onde duas ou mais Linhas Ley se cruzam são marcadas com obeliscos, como o monumento de Washington DC, o pátio do Vaticano e o Agulha de Cleópatra no Central Park. Estas linhas eletromagnéticas da Terra são suas veias e recebem suas energias do Sol que conecta e cria todas as coisas vivas neste planeta.

Somos elétricos e nossos átomos são cercados por elétrons (eletricidade). Gregg Braden explica melhor perguntando onde o nosso coração obtém sua capacidade elétrica? Estamos conectados aos campos eletromagnéticos da Terra e nosso coração é nossa bateria.

Muitas de nossas antigas figuras espirituais conheciam esse conhecimento oculto e meditavam ou oravam nessas Linhas ou centros megalíticos, que elevavam suas auras elétricas, intelecto e conexão com o eu Superior, através da ativação dos 7 centros de energia (chakras). Poderia isso ser de fato o que as auréolas de ouro representavam em todas as figuras espirituais ao longo da história?

Muitas das nossas principais mentes intelectuais, como Tesla, Einstein e outras, têm algo em comum. Ou seja, todos eles em algum momento compartilharam que sua ideia, invenção ou formulação lhes ocorreu em sonhos, o que, na verdade, é um estado de espírito meditativo. Por exemplo, Einstein era muito conhecedor da física da Kabalah e Tesla se tornou muito próximo de Swami Vivikanda – e através dos seus ensinamentos, percebeu que suas ideias, que chegavam a ele em um momento “Aha”, vinham de sua estreita interação com essas Linhas Ley, permitindo que ele acessasse registros arcaicos. Nikola Tesla, que nasceu durante um trovão terrível e tempestade de luz, usou essas Linhas Ley para criar a sua famosa torre, que daria energia livre para todos.

É claro que também existem forças obscuras, que conheciam essas Linhas Ley tais como sociedades secretas e Hitler, que estava muito ligado aos reinos esotéricos, e trabalhou muito de perto com Maria Orsitsch, também conhecida como Maria Orsic, famosa médium que mais tarde se tornou líder da Sociedade Vril.

Posso acrescentar também que dias antes da Lua de Sangue em 28 de setembro de 2015, o Papa veio para os EUA. Ele fez um discurso no Capitólio e depois foi para Nova York, onde foi da Times Square até a Agulha de Cleópatra no Central Park e encerrou sua viagem no Sino da Liberdade, na Pensilvânia. Coincidentemente, ele passou pelos principais pontos da Linha Ley…. hummm… conhecimento esotérico oculto?

É interessante e devemos tomar conhecimento de que o laboratório suíço “Cern” e o “Brookhaven Lab” em Nova York, ambos estão em Linhas Ley e ambos os laboratórios têm um Colisor de Hádrons que impactam diretamente essas Linhas Ley negativamente e / ou positivamente . O Lab Cern é o pai da Internet e, se você observar o colisor de hádrons no Cern, perceberá que ele se parece muito com uma teia. Do lado de fora do Cern, há uma grande cúpula com uma abertura no topo,a mesma que a cúpula da Basílica, em Roma, bem como a cúpula no prédio da Capital – Washington, e mesma cúpula superior da Torre de Nikola Tesla. Além disso, este laboratório tem uma grande estátua da Deusa Hindu da destruição “Kali”, bem em frente à sua entrada.

Parece haver um esforço concentrado para executar e manipular os campos eletromagnéticos da Terra usando essas tecnologias. Em um discurso de JFK e Eisenhower, os dois alertaram o público em detalhes e se referem a esse grupo tão cobiçado de elites como “tecnocratas” – por uma razão.

Ao controlar ou influenciar a rede geo-elétrica, eles podem afetar a Terra, e também indireta / diretamente podem controlar nossos pensamentos e emoções artificialmente, porque estamos todos conectados a Gaia.

Registrar, digerir e finalmente transmutar é a chave. Podemos mudar o canal se escolhermos, diminuir o volume, ajustar a banda de rádio específica. O Engenheiro Da Grade tem o potencial de transmutar (liberando a energia inerente liberando-a de sua forma de escravidão) as energias solar / celestial através da interface inteligente com a Grade Eletromagnética 1746 através de qualquer um dos 144 hologramas planetários da Mesa Redonda, ou Zodíacos Terrestres na Terra. Essa Grade, devemos lembrar, é a Tigela Alquímica Dourada de opostos eletromagnéticos, e o potencial de nossa transfiguração de humanos gravitacionalmente ligados a Humanos de Luz, também conhecido como ascensão.

Só porque nossa costumeira elite tecnocrática (Lúcifer-portador de luz – também conhecido como anjo caído) toca suas músicas favoritas em sua estação de rádio, não significa que temos que dançar sempre neste esse ritmo. Podemos mudar o canal e aprender a usar a grade eletromagnética para tocar uma melodia mais harmônica. Talvez eles precisem de uma máquina porque é apenas um punhado de tecnocratas tentando controlar as massas.

Quando o suficiente estiver acordado e ciente de que a máquina não é páreo para nós. Amor e empatia pela humanidade é fundamental, e no momento ainda nos falta isso, devido à falta de conhecimento verdadeiro. Em vez disso, somos todos rápidos em pisar nos pés uns dos outros para chegar onde achamos que precisamos estar nos negócios, em nossas vidas pessoais e até mesmo nas comunidades espirituais. A colmeia de abelhas é fragmentada, programada, compartimentada e desunida, o que é necessário para prosperar juntos.

A introdução e compreensão da realidade do sistema de relógio celestial do zodíaco local, nos leva à possível interação entre o humano e a Grade. É aqui que o Engenheiro de Grades e o Cavaleiro do Santo Graal se tornam uma “alquimia”. Essa unificação de buscar o Graal e servir a Grade é representada na geomancia local da paisagem do zodíaco, e nosso envolvimento direto nesse sistema de grade terrestre ATRAVÉS DE UMA INTERAÇÃO INTENSIFICADA DA CONSCIÊNCIA, dentro de um complexo zodíaco local.

Pode soar como um filme de ficção científica para você, mas todos esses Pontos de Energia existem e, mais ainda, essas elites tecnocráticas tomam todas as suas decisões e agendas com base nesse conhecimento celestial / terrestre. Então é melhor você se sentar, tomar conhecimento e começar sua diligente pesquisa para desvendar o que eles sabem, pois estamos em uma guerra informacional. Se você não conhece o jogo, não é páreo para os arquitetos atuais e é exatamente isso o que eles planejam.

Mas como um Indivíduo Ascendido, voluntariamente, experimenta conscientemente essa enorme Mesa Redonda planetária? E como o Engenheiro de Grade faz ajustes inteligentes, compassivos e oportunos na rede geomântica desta vasta Mesa Solar Giratória na Terra?

VOCÊ ESTÁ LENDO ISSO PORQUE VOCÊ ESTÁ DESTINADO A LIBERAR MAIS VERDADES OCULTAS PARA ENTENDER MELHOR QUEM SOMOS E COMO NOS RELACIONAMOS COM ESTE PLANETA.

“COMO ACIMA ASSIM ABAIXO”…

Uma sobreposição da Árvore da Vida da Kaballah com a imagem mítica da Mesa Redonda / Zodíaco é mais esclarecedora. A Terra é uma das 12 esferas ressonantes, um dos 12 membros da Mesa Redonda, uma das 12 Notas na Oitava Solar, na Árvore Solar da Vida. Assim, podemos imaginar essas relações em termos da Árvore ou da Mesa Redonda.

Nosso Corpo do Sol é expresso como uma Árvore da Vida com 12 Esferas, com 12 Cavaleiros ou 12 Notas; A Terra é Malkuth (a 10ª Sephiroth) representando apropriadamente a Terra (a 7ª Sephiroth – Hod, por exemplo, representa Mercúrio).

No corpo humano temos os 7 chakras que são energeticamente interdependentes e ativados sequencialmente, começando com o 2o, procedendo ao 7o, depois retornando ao 1 °, Raiz, a sede da Kundalini, a Energia Evolutiva Cósmica Criativa Fundamental. Da mesma forma, neste modelo, a Terra, tem um sistema de chakras, organizado não em sequência anatômica, mas de energia em 7 centros-chave da cúpula.

Um chakra da Terra, como na Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, ou em Glastonbury Tor, na Inglaterra, é um enorme vórtice de energia, com vários quilômetros de diâmetro.

RAIZ (1º) CHAKRA – MONTE SHASTA, CALIFÓRNIA. Vermelho; Energia biológica da força vital – precursora da variante das formas de vida individuais.

SACRAL (2º) CHAKRA – LAGO TITICACA PERU (MAS TAMBÉM INCLUI MACHU PICCHU). Laranja; Criação de novas espécies e evolução positiva. Especificação da força da vida pura em indivíduos.

*** Nota: De acordo com o Mapa, está conectada às energias de Machu Picchu e Lago Titicaca, e é responsável pela “Anomalia Magnética do Atlântico Sul”, vista em satélites/radares afetando o nosso clima regional, e que fica em frente ao Sudeste Brasileiro. Um sensitivo me afirmou em 1991, que a cidade de Valinhos está também conectada – e não por acaso, eu vivi lá por 27 anos (1986-2012).

PLEXO SOLAR (3º) CHAKRA – ULURU E KATA TJUTA AUSTRÁLIA (locais monolíticos gêmeos). Amarelo dourado; Manutenção da vitalidade da terra e de todas as suas espécies. Imortalização da força vital.

CHAKRA DO CORAÇÃO (4º) – GLASTONBURY E SHAFTESBURY, Inglaterra. Verde / rosa; Representando o Santo Graal e a Sagrada Lança de Propósito, Respectivamente.

GARGANTA (5º) CHAKRA – GRANDE PIRÂMIDE, MONTE SINAI E MT. DAS OLIVEIRAS, no Oriente Médio. Azul; Voz da Terra emergindo, ouvindo a vontade da Terra, que precisa ter Soberania.

TERCEIRO OLHO (6º) CHAKRA – CHAKRA MÓVEL, alterna a cada 150-200 anos, atualmente coincide com o chakra mundial do coração na Europa Ocidental. Roxo / índigo; Move-se ao redor do mundo, para o oeste, no alvorecer de cada novo Aeon (período de tempo). Os espiritualizados reuniram a sabedoria da vida na Terra para o avanço coletivo da consciência, alinhado com as sequências astrológicas.

CHAKRA DA COROA (7º) – KAILAS, MONTANHAS DO HIMALAIA, O TIBETE. Branco; Transmite o propósito da Terra ou a verdadeira vontade.

Cada vértice da cúpula é transportado através da Grade/Rede, alguns foram ativados, mas, a humanidade não estava ciente desse potencial divino ou não se preocupou em usá-lo para criar o pretendido Paraíso na Terra. A opção, no entanto, ainda permanece.

Por causa de seus campos eletromagnéticos expandidos, conforme os recintos da Cúpula (Domo) foram limpos, eram como salões de meditação imaculados e de alta consciência, onde a consciência humana podia ser curada, elevada, até mesmo interdimensionalmente transportada através dos pontos de saída abobadados nas Casas dos Deuses, facilitado pela engenharia megalítica. Todas as estruturas megalíticas, propriedades famosas, obeliscos e locais históricos estão nessas linhas e PODEM SER INFLUENCIADAS E EXPERIMENTADAS EM MASSA, PARA ELEVAR E MUDAR A MATRIX ATUAL.

As Chaves Herméticas para a Grade planetária estão inscritas nas míticas “Tábuas de Esmeralda” do Mensageiro (Hermes Trimegistro – Três Vezes Grande), que resumem os 7 Princípios Herméticos subjacentes a toda manifestação.

Estas são as chaves para a Geomancia de Hermes:

“As 7 chaves para níveis mais elevados de consciência.”

  1. O Princípio do Mentalismo (O Universo é Mental, o Tudo é Mente Infinita, que é a realidade fundamental e o ventre de todos os universos).
  2. O Princípio da Correspondência (Tudo o que está abaixo é semelhante ao que está Acima, e tudo o que está Acima é como o que está Abaixo, para realizar os milagres do Um).
  3. O Princípio da Vibração (Nada repousa; tudo se move e vibra).
  4. O Princípio da Polaridade (Tudo é dual, tem pólos e pares de opostos).
  5. O Princípio do Ritmo (Tudo tem suas marés, sua ascensão e queda, seu pêndulo igualmente oscila para a direita e para a esquerda, seus picos e vales).
  6. O Princípio da Causação (Todo efeito tem sua Causa, toda Causa tem seu Efeito, tudo procedendo pela Lei, nunca por acaso).
  7. O Princípio do Gênero (Tudo tem os seus aspectos “masculinos” e “femininos”).

ACREDITO QUE, SE MAIS PESSOAS ESTÃO CIENTES DESSE FENÔMENO NATURAL, QUEBRAM NOSSOS LAÇOS MENTAIS COM A MATRIX MATERIAL E AGEM LOCALMENTE COMO GRUPOS NESSAS LINHAS LEY, que podem ser encontradas em todo o planeta, então podemos retomar o que é legalmente nosso e manifestar positivamente o Paraíso Na Terra.

Como os verdadeiros seres intelectuais empáticos e intelectuais, nós pretendíamos ser – Humanos (Hue = Ser Luz – Divinos).

Conhecimento é poder e conhecimento aplicado é liberdade.

© 2016 Magdaline (Magistic’s Holistic) visita: MaggiesHolisticsNY.com
Tradução Vilma Capuano
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https://www.youtube.com/watch?v=e91nr-bGRHc
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Alma, Éter & Energia…

Resultado de imagem para alma eter“Assim como o éter onipenetrante não pode ser tocado, devido à sua natureza sutil, tampouco a alma, que está em todas as partes do corpo, pode ser tocada. 
“Assim como o sol ilumina toda terra, também Aquele que habita o corpo ilumina todo o campo. 
“Aqueles que, pelo olho da Sabedoria, percebem a diferença, entre o campo e o Conhecedor do campo e a liberação dos seres da natureza, chegam ao Supremo.” 
A literatura do Oriente, no que diz respeito à alma e sua expressão no plano físico, o corpo etérico ou vital, é vasta como o estudo de sua bibliografia muito incompleta o demonstrará. Distribuídos pelos Upanishads e os Puranas, existem milhares de parágrafos que se ocupam deste ensinamento. As duas fontes mais importantes de informação são o Shiv-Samhita e o Shatchakra Nirupanam. 
Sir John Woodroffe (Arthur Avalon) tem feito muito, através de seus livros, para trazer um conhecimento do ensinamento oriental e dessa técnica do desenvolvimento da alma ao Ocidente. Devido à forma como tem apresentado tal conhecimento, ele tem resguardado o público também de captar de maneira demasiadamente rápida uma ciência muito perigosa, sendo de grande valor um pequeno livro intitulado: The Mysterious Kundalini, de Vasant, G. Rele, médico hindu, bem versado na ciência e na medicina ocidentais. 
O perigo desta ciência é perfeitamente conhecido por aqueles que sabem algo sobre ela. Reside no fato de que, pelo conhecimento de certo método técnico, o homem pode atuar, ativamente, com as forças de sua própria natureza ao atuarem por intermédio do corpo vital. Os médicos modernos reconhecem, cada vez mais, o fator energia em conexão com o homem. Pelo reconhecimento lógico de que o corpo físico é formado de átomos, como também o são todas as formas da natureza, deduz-se que a unidade humana é de natureza elétrica. 
O cientista ocidental reconhece o éter e o movimento. O instrutor oriental fala do akasha e do prana. Ambos lidam com a vivência vital que permeia todas as formas, e é a causa de sua coesão, sensibilidade e duração da existência.
Isto é corroborado por uma passagem do Kenopanishad: 
“O Imanifestado, sem forma, única fonte de luz, é o Grande Poder; dele saiu o éter sonoro (Akasha); deste se originou o éter tangível. 
Do éter tangível, o éter luminoso, e deste o éter gustativo, de onde provém o éter odorífico. Estes são os cinco éteres, e possuem uma quíntupla extensão. 
Destes emanou o universo; por eles continua; neles, desaparece; entre eles também ele se mostra novamente.” 
É evidente a semelhança entre o éter luminoso das antigas escrituras hindus e as ondas luminosas do cientista moderno. Rama Prasad, em seu livro As Forças Sufis da Natureza, enumera quatro estados de matéria sutil: 
  1. 1. Prana ou matéria da vida 
  2. 2. Matéria Psíquica 
  3. 3. Matéria Mental 
  4. 4. Matéria Espiritual 
E fica evidente que estes quatro estados são qualidades das energias que utilizam o Akasha como meio de expressão. Um estudo dos livros orientais proporciona um panorama de um mundo material que é trazido à existência e animado por um mundo subjetivo de forças, que utilizam o éter (Akasha) como campo de ação, e são responsáveis por todas as formas, qualidades e diferenciações do mundo fenomênico. 
Os seguintes extratos do Poder da Serpente expõem a doutrina oriental sobre a matéria e o éter: 
“A recente investigação científica tem demonstrado que esta substância original não pode ser ‘matéria’ científica isto é, a que possui massa, peso e inércia. A matéria tem sido desmaterializada e, segundo as hipóteses atuais, reduzida a algo que difere profundamente da ‘matéria’ tal como é conhecida através dos sentidos. Diz-se que esta última substância é o Éter em estado de movimento. A presente hipótese científica parece ser a seguinte: não existe uma ‘Matéria’ científica. Se assim fosse, seria devido à ação de Shakti como Maya. O último e mais simples fator físico do qual surgiu o universo é o movimento da e na substância chamada ‘éter’, que não é ‘matéria’ científica. Os movimentos desta substância dão origem, do ponto de vista realista, à noção de ‘matéria’. A matéria encontra-se assim, no princípio, não obstante a diversidade de suas formas. Seu elemento é, em última análise, de um só tipo, e as diferenças nas diversas classes de matéria, dependem dos variados tipos de partícula final, e de suas sucessivas combinações. Dada tal unidade básica, é possível que uma forma de matéria possa passar a outra”. 
Disse Arthur Avalon em outro livro: 
“Em primeiro lugar, admite-se agora, que a matéria, ainda que, agregada a todas as forças possíveis, é insuficiente para explicar muitos fenômenos, tais como os da luz; portanto, chegou-se a um ponto em que este assunto é um ato de fé, que existe uma substância chamada ‘Éter’, um meio que, enchendo o universo, transporta por suas vibrações as radiações de luz, calor, eletricidade e, talvez, a ação à distância, tal como a atração exercida entre os corpos celestes. Diz-se, sem dúvida, que este Éter não é ‘matéria’, e que difere dela profundamente, e que só o nosso imperfeito conhecimento é que nos obriga, nas descrições que tentamos dar, a fazer comparações da ‘matéria’ em seu sentido físico comum, que só é conhecido por nossos sentidos. Mas, se supomos a existência do Éter, sabemos que os corpos ‘materiais’ submersos nele, podem aí trocar de lugar. Com efeito, empregando uma expressão hinduísta, a propriedade característica das vibrações do Tattva Akasha é criar o espaço em que existem os outros Tattvas e seus derivados. Tendo a ‘Matéria’ e o Éter como os materiais, as teorias ocidentais puramente ‘científicas’, procuraram construir o mundo.” 
“Muitos riram e, ainda, o fazem sobre o conceito de Maya. Não é a matéria sólida, permanente e bastante real? Mas, segundo a ciência, fundamentalmente, quê somos nós, como seres vivos? Somos energia infinitamente ténue e amorfa, que se materializa de forma relativamente estável, ainda que essencialmente transitória… O processo pelo qual o sutil se faz cada vez mais grosseiro, continua até que se forma o que um amigo meu chama ‘casca’ de matéria sólida (parthivabhuta). Esta, enquanto dura, é bastante tangível. Mas não é eterna e, em algumas substâncias radioativas, dissipa-se ante nossos olhos”. 
Vivekananda, que tanto fez por revelar ao Ocidente a alma da índia, disse: 
“Segundo os filósofos da índia, todo o Universo se compõe de dois materiais, um dos quais é chamado Akasha. É a existência onipresente e onipenetrante. Tudo o que tem forma e é resultado de compostos, evolui deste Akasha. O Akasha se converte em gás, transforma-se em líquido, chega a ser sólido; o Akasha converte-se no Sol, na Terra, na Luz, nas estrelas, nos cometas; também se converte no corpo, no corpo animal, nos planetas, em todas as formas que vemos, tudo o que é pressentido e tudo o que existe. O Akasha não pode ser percebido, pois é tão sutil que está muito além de toda a percepção comum; só pode ser visto quando se torna denso e toma forma. No princípio da criação só existia este Akasha; no final do ciclo, os sólidos, líquidos e gases, todos fundir-se-ão de novo no Akasha, e a criação seguinte surgirá, de modo similar, deste Akasha. 
“Qual o poder que converte este Akasha no universo? É o poder do Prana. Assim como o Akasha é o material onipresente e infinito deste universo, Prana é o poder manifestante, onipresente e infinito deste universo. No princípio e no final de um ciclo, tudo se converte em Akasha, e todas as forças que existem no universo retornam ao Prana. No ciclo seguinte, deste Prana evoluirá tudo o que chamamos energia e força. Prana manifesta-se como movimento, gravidade e magnetismo. Prana manifesta-se como atividades do corpo, correntes nervosas e força mental. Desde o pensamento até a força física inferior, tudo é manifestação de Prana. Ao conjunto das forças do universo, mentais ou físicas, quando voltam a seu estado original, denomina-se Prana…” 
Um escritor mais moderno, Ramacharaka, disse: 
“Para evitar as interpretações errôneas das diversas teorias, referentes a este grande princípio, vinculadas geralmente a um nome dado a este princípio, nesta obra, vamos nos referir a ele chamando-o de ‘Prana’, termo sânscrito que significa ‘Energia Absoluta’. Muitos eruditos em esoterismo ensinam que o princípio denominado ‘Prana’ pêlos hindus é o princípio universal de energia ou força, e que toda energia ou força deriva deste princípio, ou melhor, é uma forma particular da manifestação deste princípio… Podemos considerá-lo como o princípio ativo de vida Força Vital, se assim lhes agrada. Ele é encontrado em todas as formas de vida, desde a ameba até o homem desde a forma mais elementar de vida vegetal à mais elevada forma de vida animal. ‘Prana’ é onipresenle. Encontra-se em todas as coisas que têm vida, e como a filosofia ocultista ensina que a vida reside em todas as coisas em cada átomo e que a aparente falta de vida de algumas coisas é só um grau inferior de manifestação, podemos admitir este ensinamento de que o ‘Prana’ está em todas as partes e em todas as coisas. Não se deve confundir o ‘Prana’ com o Ego esse fragmento de espírito divino que há em toda alma, em volta do qual se agrupa a matéria e energia. ‘Prana’ é meramente uma forma de energia utilizada pelo Ego, em sua manifestação material. Quando o Ego abandona o corpo, não estando mais o ‘Prana’ controlado pelo Ego, só responde aos mandados dos átomos individuais ou grupos de átomos, que formam o corpo, e quando o corpo se desintegra e se dissolve em seus elementos originais, cada átomo leva consigo suficiente ‘Prana’ para permitir-lhe formar novas combinações, e o ‘Prana’ não utilizado volta ao grande depósito universal do qual originou. Enquanto o Ego controla, existe coesão, e os átomos mantêm-se unidos pela Vontade do Ego. 
“‘Prana’ é o nome com que se designa um princípio universal, a essência de todo movimento, força ou energia, que se manifesta na gravidade, na eletricidade, na revolução dos planetas ou em todas as formas de vida, desde a mais elevada até a mais baixa. Podemos chama-lo a alma da Força e da Energia, em todas as suas formas; o princípio que, operando de certo modo, produz a forma de atividade que acompanha a vida”.
Portanto, Prana é o princípio universal da vida em todas as formas; as chamadas energias ou vida do corpo humano constituem a porção diferenciada deste princípio universal, princípio esse de que cada alma humana em particular tem-se apropriado.
Segundo a Sabedoria Eterna, as energias que utilizam o akasha (o éter) do universo, classificam-se em três principais grupos: 
  1. Fohat, é análogo ao que os cristãos consideram espírito. É a vontade de existir, o princípio determinante da vida de Deus, que, podemos afirmar, é a soma total de todas as formas e estados de consciência. É o Propósito divino, funcionando ativamente. 
  2. Prana, é análogo à atividade que desenvolve o princípio consciência, a alma do cristão; é um efeito da união do espírito ou vida, com a matéria ou substância; manifesta-se como a energia na forma, quando produz coesão, animação e sensibilidade, levando a cabo o Propósito divino. 
  3. Kundalini, assim denominada em conexão com a forma humana; é a força latente na matéria propriamente dita, é a vida integral do átomo, independente de qualquer forma em que esse átomo possa participar em seu diminuto ciclo de experiência. 
Shakti é poder ou energia. Arthur Avalon disse: 
“Que é shakti e por que há certos princípios de inconsciência nas coisas? Este fato não pode ser negado. A palavra shakti deriva da raiz ‘chak’, ‘ser capaz’, ‘ter poder’. Pode-se aplicar a qualquer forma de atividade. O poder de queimar é o shakti do fogo etc. Todas essas formas de atividade são redutíveis finalmente ao shakti primordial (Adya Shakti) do qual procede todo tipo de poder”. 
Esses três tipos de energia são, portanto, aspectos da vida única universal, tal como se expressa por meio de um sistema solar, utilizando o éter como meio ou campo de atividade e produzindo, em consequência, todas as formas objetivas. O processo repete-se no homem, segundo a filosofia hinduística. 
O corpo físico é a expressão nas partes ou átomos que o compõem, do terceiro tipo de energia, e à totalidade dessa energia atómica denomina-se Kundalini: 
“O centro de onde todas as sensações remanescentes estão, por assim dizer, acumuladas, é chamado chakra Mul-Adhara, e a energia circunscrita à ação, é kundalini, ‘o enroscado’. 
“É o representante individual corpóreo do grande poder cósmico (Shakti) que criou e sustenta o universo.” 
Considera-se, com frequência, o corpo físico como um átomo no corpo do reino humano; neste caso, a energia kundalínica, supostamente localizada num centro que se encontra na base da coluna vertebral, seria um núcleo positivo, e os demais átomos do corpo seriam considerados de natureza eletrônica. 
O corpo vital, ou corpo de éter, é o meio de expressão da vida da alma, essa dualidade sensível vivificadora que tem sido denominada Prana. Esta energia dual tem dois centros positivos no corpo vital e, em consequência, no físico um no coração, de onde se afirma que estão centrados o sentimento e a sensibilidade; outro na cabeça, onde a mente e a consciência espiritual encontram expressão. 
Então, o Dr. Relê disse: “o Prana propriamente dito está situado entre a laringe e a base do coração”. 
“O coração, mais que a cabeça, ocupa a atenção dos pensadores dos Upanishads. Ali é onde residem os alentos vitais. Não só os cinco Pranas mas também a visão, a audição, a palavra c as mãos, originam-se no coração. É o coração, não a cabeça, a habitação de manas, sendo o primeiro, portanto, também o centro da vida consciente. Quando dormimos, os órgãos da alma permanecem no coração, e ali também se reúnem ao morrer; por meio do coração reconhecemos as fornias. Pelo coração, sentimos fé; concebemos filhos, conhecemos a verdade, e também estabelecemos a palavra, mas é rechaçada, com fastio, a pergunta sobre qual base se estabelece o coração.
Não só o órgãos, mas todos os seres, estão estabelecidos sobre o coração e sustentados por este, e, ainda que deixando de lado a definição atual de coração como Brahman, é, sem dúvida, o lugar empírico da alma e, portanto, de Brahman: ‘dentro do coração há uma cavidade, onde reside o senhor do universo, o regente do universo, o guia do universo’.
O coração é chamado hridayam, porque ‘ele mora no coração’ (hridi ayam, Chand 8: 3. 3); pequeno como um grão de arroz ou de cevada, o purusha, de uma polegada de altura, mora no meio do corpo, assim como mora no coração, o eu das coisas criadas”. 
“De modo igual, numerosas passagens nos últimos Upanishads, celebram a Brahman como ‘implantado na cavidade do coração’.
A identificação de atman em nós, com o atman do universo, é expressa pelo tat tvam así do Chand. 6: 8-16, e também pelo etad vai tad, ‘em verdade este é aquele’ do Brih. 5: 4, que provavelmente é imitação do outro. A mesma fórmula encontra-se doze vezes no Kath. 4: 3-6, l, numa passagem em prosa junto aos versos. A mais elevada beatitude, segundo o Kath. 5: 14, consiste em ter consciência deste pensamento.
Citamos a este respeito somente o Kath, 4: 12-13: 
“Da altura de uma polegada, aqui no corpo, o purusha habita, Senhor do passado e do futuro; Quem o conhece, não o teme, Em verdade, este é Aquele. Como a chama sem fumaça, com uma polegada de altura, Purusha é em tamanho; Senhor do passado e do futuro; É ele hoje e também o será amanhã, Em verdade, este é Aquele.” 
Como aqui é comparado o purusha a uma chama sem fumaça, também há uma imitação desta passagem em S’vet. 5: 9, se leva ao extremo o contraste entre atma e nós e atma no universo: 
“Dividida cem vezes a ponta de um cabelo, E tomando-se uma centésima parte dela, Esse eu julgo ser o tamanho da alma, Contudo ela caminha para a imortalidade.” 
A descrição de atma como chama sem fumaça, situada no coração tem sido desenvolvida no Yoga Upanishad, representada por uma língua de fogo, dentro do coração, cuja primitiva aparição é talvez Mahan. 11: 6-12″ 
As Escrituras estão cheias de referências ao fato de que Atma, o eu, reside no coração, de onde se expressa como princípio de vida, por meio do sangue. A natureza da alma, ou a mente racional, e o indivíduo auto consciente expressam-se através da cabeça, e dali rege o sistema nervoso. 
“Já se provou que os centros mais elevados estão situados no córtex cerebral, de onde se manifesta o conhecimento da ação e da sensação. Estes centros são tanto receptores, isto é, sensoriais, quanto direcionadores, isto é, motores, e têm seus centros subsidiários nos dois grandes promontórios chamados gânglios basais, em cada hemisfério do cérebro. Conhecemo-los com os nomes de tálamo e corpo estriado. O primeiro é auxiliar do principal central sensorial e o segundo, do principal centro motor do córtex cerebral. Normalmente, os centros auxiliares motores estão mais ou menos sob o controle da vontade… O iogue ocupa-se dos centros nervosos subsidiários do tálamo. A função normal do tálamo é receber sensações de todas as partes do corpo, e retransmiti-las por meio da medula espinhal, antes de chegar ao centro principal. 
“Como este é o centro reflexo mais elevado do cérebro, e como todas as impressões ascendem a ele, ele é chamado de Udana-prana. A última derivação da medula, da qual recebe impulsos procede da parte da medula chamada bulbo, que está ao nível da raiz do nariz. Diz-se, portanto, que Udana-prana rege a parte da cabeça que está por cima deste ponto. 
“O iogue, mediante o controle consciente do Udana-prana, suprime todas as sensações que entram e saem dele, e isto é necessário para evitar a distração da mente que anseia controlar”. 
Srinivasa Iyengar formula os seguintes postulados, e declara que todas as escolas de pensamento, exceto a do nihilismo cru, aceitam estes postulados. 
1. O homem é um complexo de consciência, mente e corpo. 
2. Atma (o self) é da natureza da consciência, e é imutável. 
3. A mente, ainda que seja um órgão interno, é material, e não é atman. 
4. Toda a energia do universo é pessoal, isto é, está ligada com a consciência. 
5. Esta energia é Prana, o intermediário entre a mente e a matéria. 
“A filosofia hindu considera o Prana e não o movimento, como a energia fundamental do cosmos. Concebe-se o Prana como um poder proveniente ou iniciado por Purusha (o aspecto Espírito A. A. B. ), atuando sobre a matéria.” 
“Toda a energia dos animais é energia nervosa, até que abandone os músculos e atue sobre os objetos externos. A esta energia se denomina Prana. A ciência ocidental tentou explicar sem êxito, durante cem anos, a energia nervosa como um tipo de movimento mecânico; a filosofia oriental inverte o processo e tenta explicar que o movimento mecânico deriva do Prana, ou seja, a energia acompanhada da consciência.” 
“Prana corresponde aos Psychikon pneuma, ou espíritos animais, da filosofia grega, categoria intermediária entre o espírito e a matéria, que os põe em mútua relação”. 
Disse Arthur Avalon: 
“Na antiguidade, várias pessoas assinalaram diversas partes do corpo como ‘a sede da alma’ ou da vida, tal como o sangue, o coração e a respiração. De uma maneira geral, não se considerou o cérebro assim. O sistema Vaidik posiciona o coração como o centro principal da consciência, e uma noção dessa relíquia encontra-se em frases como: ‘fazer uma coisa com o coração’ ou ‘aprender de cor’. Sadhaka, uma das principais funções de Pitta, e que é situado no coração, ajuda indiretamente ao cumprimento das funções cognitivas, mantendo rítmicas as contrações cardíacas. Tem-se insinuado que esta ideia da estrutura do coração foi, talvez, o que predispôs os fisiologistas hindus a sustentarem que era a sede da cognição. Segundo os Tantras, os principais centros da consciência devem estar nos chakras do sistema cérebro-espinhal, e no cérebro superior (Sahasrara) que eles descrevem; ainda que o coração também seja reconhecido como a sede do jivatma ou espírito encarnado, em seu aspecto como Prana”. 
Estes dois pontos de vista explicam provavelmente o fenômeno do ser humano. À medida que se desenvolve a evolução, talvez seja visto e se demonstre que o centro positivo, ou núcleo da vida da forma material, está na base da coluna vertebral, que o centro da vida do ser consciente encontra-se no coração, ainda que o centro positivo da mente e dos princípios da vida resida na cabeça. 
Todo o plano e a técnica do ensinamento oriental, a respeito dos centros do homem, têm presente o crescente desabrochar do Prana, ou energia da vida da alma. Através desta compreensão o homem pode demonstrar (mediante o automatismo do corpo físico) os poderes da alma e as qualidades espirituais que são patrimônio do homem espiritual (a Alma). 
Portanto, o objeto de todos os métodos e práticas é alcançar a união consciente com a alma e produzir a submissão das duas energias inferiores (da matéria e da natureza mental sensitiva) à mais elevada das três, a vida espiritual. Quando se chega a isso, o princípio vida espiritual anima uma alma, que então não conhece barreiras nem limitações, pois levou seu mecanismo ao mais alto grau de perfeição. A matéria foi alçada aos céus. Daí o ensinamento hinduísta de que o fogo kundalini, a energia da matéria (algumas vezes chamada mãe) deve ser elevada eventualmente, da base da coluna vertebral até a cabeça. Este ensinamento é análogo ao da Igreja Católica Romana, no que se refere à Ascensão da Virgem Maria ao céu, para ocupar seu lugar ao lado de Seu Filho, o Cristo, a Alma. Isto deve ser feito conscientemente pela alma, ou self, assentada na consciência da mente e do cérebro para, daí, assumir o controle da energia de toda a natureza do homem. Isto é a união ou ioga, e não é só uma experiência mística, mas também vital ou física. Ë a unificação dos cristãos, a integração do homem completo, físico, emocional e mental e, depois, a consciente unificação com a alma universal.
O Dr. Vasant G. Rele disse: 
“A palavra ‘Ioga’ deriva da raiz ‘Yuga’, unir ou juntar o separado. É assim como pôr solda em duas peças do mesmo metal, que se convertem em uma, pelo processo de aquecimento e de marteladas; assim também no Ioga da Filosofia Hindu, o espírito encarnado, Jivatma, o qual é parte do espírito universal ‘Paranatma’, unifica-se com o Espírito Universal, mediante certos exercícios físicos e mentais. 
O Ioga é a ciência que eleva a capacidade da mente humana para responder a vibrações superiores, e perceber, captar e assimilar os infinitos movimentos conscientes que têm lugar em nosso redor, no universo”. 
René Guénon sintetiza o resultado desta união nos seguintes termos: 
“A liberação ou união, que é uma e a mesma coisa, implica, como já dissemos, ‘por cima de tudo’, a posse de todos os estados de consciência, pois é a perfeita realização (sadhana) e a totalidade do ser. Além disso, é de pouca importância que estes estados estejam ou não realmente manifestados, pois só podem ser considerados metafisicamente, como possibilidades permanentes e imutáveis. ‘Senhor de muitos estados, pelo simples efeito de sua vontade, o Iogue interessa-se por um só, deixando os outros vazios do sopro animador (Prana), assim como tantos outros instrumentos não utilizados, ele pode animar a mais de uma forma, assim também uma só lamparina pode alimentar a mais de um pavio. ‘ ‘O Iogue, ‘ disse Aniruddha, ‘está conectado diretamente com o princípio primordial do Universo, cm consequência (secundariamente) com a totalidade do espaço, do tempo e das coisas, ‘isto é, com a manifestação e mais particularmente, com o estado humano, em todas as suas modificações”. 
[Alice Bailey, em A alma e seu mecanismo – páginas 48-56]
http://despertarmonadico.blogspot.com/2012/01/alma-o-eter-e-energia… 

Saltos quânticos não são instantâneos

Um experimento pegou um sistema quântico no meio de um salto – algo que os criadores da mecânica quântica acreditavam ser impossível.

Quando a mecânica quântica foi desenvolvida pela primeira vez há um século como uma teoria para entender o mundo da escala atômica, um de seus principais conceitos foi tão radical, ousado e contraintuitivo que ganhou um termo na linguagem popular: o “salto quântico”. Os puristas podem dizer que o hábito comum de aplicar esse termo a uma grande mudança deixa passar o ponto em que saltos entre dois estados quânticos são tipicamente pequenos, e é exatamente por isso que eles não foram notados antes. Eles são repentinos, sim. Tão súbitos, de fato, que muitos dos pioneiros da mecânica quântica assumiram que eram instantâneos.

Um novo experimento mostra que eles não são. Ao fazer uma espécie de filme de alta velocidade de um salto quântico, o trabalho revela que o processo é tão gradual quanto o derretimento de um boneco de neve ao sol. “Se conseguimos medir um salto quântico rápido e eficiente o suficiente”, disse Michel Devoret, da Universidade de Yale, “na verdade ele é um processo contínuo”. O estudo, liderado por Zlatko Minev, estudante de graduação no laboratório de Devoret, foi publicado na segunda-feira na Nature. Os colegas já estão animados. “Este é realmente um experimento fantástico”, disse o físico William Oliver, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que não estava envolvido no trabalho. “Realmente incrível.”

Mas tem mais. Com seu sistema de monitoramento de alta velocidade, os pesquisadores puderam detectar quando um salto quântico estava prestes a aparecer, “capturá-lo” na metade e reverter, enviando o sistema de volta ao estado em que ele começou. Dessa maneira, o que parecia aos pioneiros quânticos a inevitabilidade da aleatoriedade no mundo físico agora se mostra passível de controle. Podemos nos encarregar do quantum.

Tudo muito aleatório

A brusquidão dos saltos quânticos foi um pilar central da maneira como a teoria quântica foi formulada por Niels Bohr, Werner Heisenberg e seus colegas em meados da década de 1920, em uma imagem agora comumente chamada de interpretação de Copenhague. Bohr havia argumentado anteriormente que os estados de energia dos elétrons nos átomos são “quantificados”: somente certas energias estão disponíveis para eles, enquanto todas aquelas entre elas são proibidas. Ele propôs que os elétrons mudam sua energia absorvendo ou emitindo partículas quânticas de fótons de luz – que têm energias que combinam com a lacuna entre os estados de elétrons permitidos. Isso explicava por que átomos e moléculas absorvem e emitem comprimentos de onda muito característicos da luz – muitos sais de cobre são azuis e lâmpadas de sódio amarelas.

Bohr e Heisenberg começaram a desenvolver uma teoria matemática desses fenômenos quânticos na década de 1920. A mecânica quântica de Heisenberg enumerou todos os estados quânticos permitidos e implicitamente supôs que os saltos entre eles são instantâneos – descontínuos, como diriam os matemáticos. “A noção de saltos quânticos instantâneos (…) tornou-se uma noção fundamental na Interpretação de Copenhague”, escreveu a historiadora da ciência Mara Beller.

Outro dos arquitetos da mecânica quântica, o físico austríaco Erwin Schrödinger, detestou essa ideia. Ele inventou o que inicialmente parecia ser uma alternativa à matemática de estados quânticos discretos de Heisenberg e saltos instantâneos entre eles. A teoria de Schrödinger representava partículas quânticas em termos de entidades semelhantes a ondas chamadas funções de onda, que mudavam apenas suavemente e continuamente ao longo do tempo, como suaves ondulações em mar aberto. As coisas no mundo real não mudam de repente, no tempo zero, pensou Schrödinger – “saltos quânticos” descontínuos eram apenas uma invenção da mente. Em um artigo de 1952 chamado “Existem saltos quânticos?“, Schrödinger respondeu com um firme “não”, sua irritação era muito evidente na maneira como ele os chamava de “idiotas quânticos”.

O argumento não era apenas sobre o desconforto de Schrödinger com a mudança repentina. O problema com um salto quântico também existia porque foi dito que ele acontecia em um momento aleatório – não dizendo coisa alguma sobre aquele momento em particular, sendo assim um efeito sem causa, um exemplo de aleatoriedade no coração da natureza. Schrödinger e seu grande amigo Albert Einstein não podiam aceitar que as chances e a imprevisibilidade reinassem no nível mais fundamental da realidade. Segundo o físico alemão Max Born, toda a controvérsia era, portanto, “não tanto uma questão interna da física, como uma de suas relações com a filosofia e o conhecimento humano em geral”. Em outras palavras, há muita coisa sobre a realidade (ou não) de saltos quânticos.

Vendo sem olhar…

Para investigar mais, precisamos ver saltos quânticos um de cada vez. Em 1986, três equipes de pesquisadores relataram que elas aconteciam em átomos individuais suspensos no espaço por campos eletromagnéticos. Os átomos se moviam entre um estado “brilhante”, onde podiam emitir um fóton de luz, e um estado “escuro”, que não emitia, em momentos aleatórios, permanecendo em um estado ou outro por períodos entre alguns décimos de segundo e alguns segundos antes de saltar novamente. Desde então, tais saltos foram vistos em vários sistemas, desde fótons que mudam entre estados quânticos e átomos em materiais sólidos saltando entre estados magnéticos quantizados. Em 2007, uma equipe na França relatou saltos que correspondem ao que eles chamavam de “nascimento, vida e morte de fótons individuais”.

Nesses experimentos, os saltos de fato pareciam abruptos e aleatórios – não havia como dizer, mesmo com o sistema quântico sendo monitorado, quando eles aconteceriam, nem obter qualquer imagem detalhada de como um salto se parecia. A configuração da equipe de Yale, por outro lado, permitiu que eles antecipassem quando um salto estava chegando, depois ampliaram o zoom para examiná-lo. A chave para o experimento é a capacidade de coletar praticamente todas as informações disponíveis sobre ele, de modo que nenhum vaze para o ambiente antes que ele possa ser medido. Só então eles podem seguir saltos únicos detalhadamente.

Os sistemas quânticos que os pesquisadores usaram são muito maiores que os átomos, consistindo de fios feitos de um material supercondutor – às vezes chamados de “átomos artificiais”, porque eles têm estados de energia quântica discretos análogos aos estados de elétrons em átomos reais. Saltos entre os estados de energia podem ser induzidos pela absorção ou emissão de um fóton, assim como são para elétrons em átomos.

Michel Devoret (esquerda) e Zlatko Minev em frente ao criostato segurando o experimento. Crédito: Instituto Yale Quantum.

Devoret e seus colegas queriam assistir a um único átomo artificial saltar entre seu estado de energia mais baixa (terra) e um estado excitado energeticamente. Mas eles não conseguiram monitorar essa transição diretamente, porque fazer uma medição em um sistema quântico destrói a coerência da função de onda – seu comportamento suave e ondulatório – do qual o comportamento quântico depende. Para observar o salto quântico, os pesquisadores tiveram que manter essa coerência. Caso contrário, eles “colapsariam” a função de onda, o que colocaria o átomo artificial em um estado ou outro. Esse é o problema exemplificado pelo gato de Schrödinger, que supostamente é colocado em uma “superposição” quântica coerente dos estados vivo e morto, mas torna-se apenas um ou outro quando observado.

Para contornar este problema, Devoret e colegas empregam um truque inteligente envolvendo um segundo estado animado. O sistema pode alcançar esse segundo estado a partir do estado fundamental, absorvendo um fóton de uma energia diferente. Os pesquisadores sondam o sistema de uma forma que só lhes diz se o sistema está neste segundo estado “brilhante”, assim chamado porque é o que pode ser visto. O estado onde os pesquisadores estão realmente procurando saltos quânticos é, enquanto isso, o estado “escuro” – porque permanece oculto da visão direta.

Os pesquisadores colocaram o circuito supercondutor em uma cavidade ótica (uma câmara na qual os fótons do comprimento de onda na direita podem saltar ao redor) de modo que, se o sistema estiver no estado brilhante, a maneira como a luz se espalha na cavidade muda. Toda vez que o estado luminoso decai pela emissão de um fóton, o detector emite um sinal semelhante ao “clique” de um contador Geiger.

A chave aqui, disse Oliver, é que a medição fornece informações sobre o estado do sistema sem sondar esse estado diretamente. Na verdade, ele pergunta se o sistema está ou não no estado básico e escuro ao mesmo tempo. Essa ambigüidade é crucial para manter a coerência quântica durante um salto entre esses dois estados. A esse respeito, disse Oliver, o esquema que a equipe de Yale usou está intimamente relacionado àqueles empregados para correção de erros em computadores quânticos. Lá, também, é necessário obter informações sobre bits quânticos sem destruir a coerência na qual a computação quântica se baseia. Novamente, isso é feito não olhando diretamente para o bit quântico em questão, mas sondando um estado auxiliar acoplado a ele.

A estratégia revela que a medição quântica não é sobre a perturbação física induzida pela sonda, mas sobre o que você sabe (e o que você deixa desconhecido) como resultado. “A ausência de um evento pode trazer tanta informação quanto a sua presença”, disse Devoret. Ele compara com a história de Sherlock Holmes em que o detetive infere uma pista vital do “incidente curioso” em que um cachorro não fazia nada durante a noite. Emprestando de uma diferente (mas freqüentemente confusa) história de Holmes relacionada a cães, Devoret chama de “O Cão de Baskerville encontra o Gato de Schrödinger”.

Pegando um salto…

A equipe de Yale viu uma série de cliques do detector, cada qual significando uma queda do estado de brilho, chegando tipicamente a cada poucos microssegundos. Esse fluxo de cliques foi interrompido aproximadamente a cada poucas centenas de microssegundos, aparentemente ao acaso, por um hiato no qual não havia cliques. Depois de um período de aproximadamente 100 microssegundos, os cliques continuaram. Durante esse tempo silencioso, o sistema presumivelmente passou por uma transição para o estado escuro, já que é a única coisa que pode impedir o movimento de vaivém entre os estados.

Então, aqui, nessas trocas de “clique” para “sem clique”, os estados são os saltos quânticos individuais – assim como aqueles vistos nas experiências anteriores de átomos aprisionados e similares. No entanto, neste caso, Devoret e seus colegas puderam ver algo novo.

Antes de cada salto para o estado escuro, normalmente haveria um curto tempo onde os cliques pareciam suspensos: uma pausa que agia como um prenúncio do salto iminente. “Assim que a duração de um período sem clique excede significativamente o tempo típico entre dois cliques, você tem um bom aviso de que o salto está prestes a ocorrer”, disse Devoret.

Esse aviso permitiu que os pesquisadores estudassem o salto em maior detalhe. Quando eles viram essa breve pausa, eles desligaram a entrada de fótons que conduziam as transições. Surpreendentemente, a transição para o estado escuro ainda aconteceu mesmo sem fótons acionando-o – é como se, no momento em que a breve pausa começasse, o destino já estivesse traçado. Portanto, embora o salto em si ocorra em um momento aleatório, também há algo determinista em sua abordagem.

Com os fótons desligados, os pesquisadores aumentaram o zoom com uma resolução de tempo refinada para vê-lo se desdobrar. O salto quântico repentino de Bohr e Heisenberg acontece instantaneamente? Ou acontece sem problemas, como Schrödinger insistiu que deveria? E se sim, como?

A equipe descobriu que os saltos são de fato graduais. Isso porque, embora uma observação direta possa revelar o sistema apenas como estando em um estado ou outro, durante um salto quântico, o sistema está em uma superposição, ou mistura, desses dois estados finais. À medida que o salto progride, uma medida direta seria cada vez mais provável de produzir o estado final em vez do inicial. É um pouco como a maneira como nossas decisões podem evoluir com o tempo. Você só pode ficar em uma festa ou deixá-la – é uma escolha binária – mas à medida que a noite avança e você se cansa, a pergunta “Você vai ficar ou ir embora?” torna-se cada vez mais provável.

As técnicas desenvolvidas pela equipe de Yale revelam a mudança de mentalidade de um sistema durante um salto quântico. Usando um método chamado reconstrução tomográfica, os pesquisadores puderam descobrir as ponderações relativas dos dois estados na superposição. Eles viram esses pesos mudarem gradualmente ao longo de um período de alguns microssegundos. Isso é muito rápido, mas certamente não é instantâneo.

Além disso, esse sistema eletrônico é tão rápido que os pesquisadores poderiam “pegar” a troca entre os dois estados conforme acontecem, depois invertê-lo enviando um pulso de fótons para a cavidade para impulsionar o sistema de volta ao estado escuro. Eles podem persuadir o sistema a mudar de ideia e permanecer na festa.

Flash de compreensão…

A experiência mostra que os saltos quânticos “não são instantâneos se olharmos bem de perto”, disse Oliver, “mas são processos coerentes”: eventos físicos reais que se desdobram com o tempo.

A gradualidade do “salto” é exatamente o que é previsto por uma forma de teoria quântica chamada teoria das trajetórias quânticas, que pode descrever eventos individuais como este. “É reconfortante que a teoria combine perfeitamente com o que é visto”, disse David DiVincenzo, especialista em informação quântica na Universidade de Aachen, na Alemanha, “mas é uma teoria sutil, e estamos longe de focarmos completamente nela”.

A possibilidade de prever saltos quânticos antes que eles ocorram, disse Devoret, os torna parecidos com as erupções vulcânicas. Cada erupção acontece de forma imprevisível, mas algumas grandes podem ser antecipadas, observando o período atipicamente quieto que as precede. “Até onde sabemos, esse sinal precursor [para um salto quântico] não foi proposto ou medido antes”, disse ele.

Devoret disse que a capacidade de detectar precursores de saltos quânticos pode encontrar aplicações em tecnologias de sensoriamento quântico. Por exemplo, “em medições de relógio atômico, alguém quer sincronizar o relógio com a freqüência de transição de um átomo, que serve como referência”, disse ele. Mas se você puder detectar logo no início se a transição está prestes a acontecer, em vez de ter que esperar que ela seja concluída, a sincronização pode ser mais rápida e, portanto, mais precisa a longo prazo.

DiVincenzo acha que o trabalho também pode encontrar aplicações na correção de erros para a computação quântica, embora ele veja isso como “muito longe da linha”. Para atingir o nível de controle necessário para lidar com tais erros, porém, será necessário uma coleta exaustiva de dados de medição – parecida com a coleta intensiva de dados na física de partículas, disse DiVincenzo.

O valor real do resultado não é, no entanto, nenhum benefício prático; é uma questão do que aprendemos sobre o funcionamento do mundo quântico. Sim, é aleatório – mas não, não é instantâneo. Schrödinger, com razão, estava certo e errado ao mesmo tempo.

Singularidade refracionante – Buracos Negros…

Representação visual de uma singularidade: onde componentes reais se confundem. Imagem por Functor Salad (Own work) [GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html) or CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/)], via Wikimedia CommonsRepresentação visual de uma singularidade: onde componentes reais se confundem. Imagem por Functor Salad (Own work) [GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html) or CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/)%5D, via Wikimedia Commons

A singularidade é uma forma de aberração, para os físicos. Mas, para mim, é onde a dualidade A e B, o físico e o não-físico, se refraciona no real. Isso porque as duas faces da realidade são consubstanciais.

A singularidade primordial abrigava tudo aquilo que viria a ser o Universo inteiro. Mas há muitas delas espalhadas por ele, tanto no núcleo das galáxias como resultantes da explosão de alguns tipos de estrelas, notadamente as muito pesadas, ou de grande massa. Por singularidade se convencionou designar os buracos negros, mas trato, aqui, do termo em si, da singularidade em si, não de buracos negros.

Em uma singularidade, as leis da física não funcionam e impera o caos. Contudo, a teoria refracionária diz que, nessa região do espaço-tempo, o físico e o não-físico são uma coisa só. É onde ambas as faces da realidade se confundem, pois são feitos da mesma substância, são consubstanciais. Vou explicar.

Como dito antes, o real hexadimensional funciona de tal forma que ora é atraído e cai em uma singularidade, chamada buraco negro. Em seguida, sai de lá, agora buraco branco.

Na singularidade o real está no âmago do Criador

A realidade dual física-não-física evolui em plena singularidade, que do ponto de vista refracionário. A singularidade, assim, nada mais é que a unificação da dualidade ordenada.

Uma vez na singularidade, a hexadimensionalidade se encontra no âmago de Deus. Como? Ora, o físico é um agregado consciencial, que gera força gravitacional, que atrai, mas também, repulsa.

Sim, a gravidade também repulsa e a astronáutica usa esse principio nas viagens interplanetárias, fazendo uma sonda exploratória passar veloz próximo a um planeta para roubar um pouco de seu momento, ganhar velocidade e, literalmente, estilingar para as profundezas do espaço.

Teoria refracionária expande a compreensão

Mas, a consciência cósmica se refraciona no espectro hexadimensional em plena singularidade, após passar pela fronteira singular, o horizonte de eventos, localizado a 10-43 de segundo do instante refracionário zero.

O instante refracionário zero é um conceito próprio dessa teoria. É o zero não-absoluto, indeterminado, a meio caminho entre o menos (-) infinito e o mais (+) infinito, na escala de tempo refracionária.

O ciclo infinito se fecha na singularidade, que também evolui, por ser consciencial. Para a astrofísica, meramente racional ao desprezar a fé e considerar somente a razão, a singularidade é um caminho sem volta. Mas, para a teoria refracionária, que expande a compreensão e leva em conta, também, a fé, o real funciona de modo diferente.

Tempo refracionário não-absoluto é o consensual

Imagine um corpo físico, que nada mais é que um pulso de consciência, uma dualidade física-não-física A e B. O pulso se aproxima de um buraco negro. Ao se aproximar do horizonte de eventos, o pulso consciencial viaja à velocidade do pensamento, carregado com a dualidade A e B. Em seu percurso, atinge o horizonte de eventos 10-43 de segundo antes do instante refracionário zero, ou zero não-absoluto.

Em seguida, atravessa o horizonte e a dualidade se refraciona, isto é, se confunde, e se torna indeterminada. Não é mais possível identificar A ou B, isoladamente. O tempo refracionário não-absoluto, onde se encontra, é o âmago da questão, o consensual. A singularidade é tanto aqui quanto lá e o real refracionário se evidencia como tal. Contudo, o tempo flui e algo acontece. Fonte

Buraco Negro: Singularidade Infinitamente Densa ou Portal Para Outro Universo?

O seguinte artigo foi divulgado no site fromquarkstoquasars.com, abordando uma duvidosa questão sobre um dos misteriosos eventos que existem no universo – os buracos negros que nada deixa escapar, nem mesmo a luz de sua terrível atração gravitacional.
Os buracos negros são um dos objetos mais peculiares do universo. Além do horizonte de eventos de um buraco negro nossas equações são viradas de cabeça para baixo – elas também viram do avesso quando tentamos entender a singularidade no centro desses objetos ao usar as equações dadas a nós por Einstein.
gravidade quântica é uma tentativa da física teórica em explicar a gravidade e o comportamento dos campos gravitacionais em escala quântica. Em outras palavras, a gravidade quântica é uma possível “teoria de tudo” sonhada por Einstein, mas que nunca foi consolidada pelo famoso físico. Quando você aplica a gravidade quântica a um buraco negro, algumas coisas muito interessantes acontecem, como o desaparecimento da singularidade.
Em vez de uma singularidade, a gravidade quântica substitui o centro de um buraco negro com o melhor elemento da ficção científica – um portal para outro universo. Quantas vezes já vimos nosso herói (ou vilão) cair em um buraco negro e ser transportado para um outro universo? Esse modelo ajuda os físicos a resolverem o paradoxo das informações em um buraco negro.
De acordo com a relatividade, as forças de maré do buraco negro vão alongar a matéria em um processo carinhosamente chamado ‘espaguetificação’ – e tudo isso acontece antes da matéria atravessar o horizonte de eventos. Depois que ela passa por esse ponto de não retorno, ela vai continuar a cair para a singularidade (o ponto no centro do buraco negro onde a gravidade é infinitamente forte e toda matéria é esmagada em um ponto infinitamente denso). O que acontece a seguir? Nós não temos nenhuma idéia. A relatividade geral simplesmente para de funcionar e se rompe quando se tenta descrever a singularidade.
Singularidades não são a única coisa que tem problemas com a relatividade. A coroação de Einstein também se decompõe ao descrever o Big Bang. Em 2006, uma equipe de físicos utilizou a gravidade quântica em uma tentativa de explicar o Big Bang e os seus resultados foram muito interessantes. Mais uma vez, a singularidade comumente pensada para existir no início do universo desapareceu e foi substituída por algo que a equipe descreveu como uma “ponte quântica” que revelou um universo mais velho que existia antes do nosso.
A relatividade é uma teoria fascinante que não é nada menos do que notável, mas talvez ela esteja jogando com um baralho incompleto quando se trata de buracos negros e suas singularidades internas. Talvez uma teoria abrangente de tudo possa revelar portais escondidos dentro de uma das criações mais temíveis da natureza – os buracos negros. [From Quarks to Quasars] Fonte
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Você pode recuperar algo que caiu em um buraco negro?

Os buracos negros têm uma reputação justificadamente aterrorizante. Se você deixar cair suas chaves lá dentro, as esqueça, porque elas sumiram. Mas um buraco negro pode se “lembrar” do que ele comeu? Será que podemos reconstruir um objeto que nele caiu? Em outras palavras, a informação de um objeto é totalmente perdida quando ele é engolido por um buraco negro? Só entender a questão em si exigirá um pouco de abstração, e uma boa quantidade de contexto. Mas vamos começar com alguns lembretes úteis sobre buracos negros.

Os buracos negros – ou pelo menos os não-rotativos – são objetos extremamente simples. Eles têm um ponto de não retorno, chamado horizonte de eventos, uma singularidade incompreensível no centro, e estruturalmente, é só. Qualquer coisa, até mesmo a luz, se ultrapassar o horizonte de eventos, mesmo que por um instante, não terá mais volta. Mas você é o que você come. O mesmo pode ser dito de um buraco negro? De acordo com a relatividade geral, existem apenas 3 parâmetros para sabermos tudo sobre um buraco negro: sua massa, sua carga elétrica, e seu momento angular e, na maioria das vezes, apenas o primeiro número realmente importa.  Você coloca um objeto lá, e poof! Não importa o quão complicado ou o quão simples o objeto seja, ele foi embora. Isto parece violar uma das ideias mais fundamentais da física: a2 ª da lei da termodinâmica.

A essência da segunda lei termodinâmica é que a entropia –  uma medida da desordem do universo – irá aumentar ao longo do tempo perpetuamente. Mas parece que despejar toda a entropia de um objeto em um buraco negro permite violar a segunda lei inteiramente.

Felizmente (pelo menos para o nosso relacionamento contínuo hipotético com nosso objeto que a gente jogou dentro do buraco negro), os buracos negros são um pouco mais complexos. A aleatoriedade do universo faz dos horizontes de eventos lugares espantosamente interessantes. Mas, para entender o porquê, precisamos mergulhar no mundo da informação.

Em 1948, o cientista Claude Shannon fundou um ramo de pesquisa conhecido como teoria da informação. Assim como a mecânica quântica fez da computação moderna fisicamente possível, a teoria da informação revolucionou a criptografia e comunicação, e ajudou a tornar inovações como a Internet possíveis.

Um dos princípios da teoria de informação é que a informação e a entropia estão intimamente relacionadas. Assim como a entropia de um gás descreve o número de maneiras diferentes que os átomos podem ser trocados uns com os outros, a informação de um sinal descreve o número de diferentes mensagens que podem ser transmitidas.

Mas a informação e a entropia não são a mesma coisa, embora matematicamente sejam muito parecidas. Em muitos aspectos, elas são opostas. Um sistema com alta entropia contém muito pouca informação, porque não sabemos quase nada sobre ele. Mas, por outro lado, um sistema que parece ter entropia muito alta também pode ser pensado como um dispositivo com potencial para armazenar uma grande quantidade de informações, se você estiver disposto a olhar de perto o suficiente.

Isso nos leva de volta aos buracos negros, e de volta à pergunta original. Se os buracos negros contêm quase nenhuma informação, como eles podem lembrar o que caiu neles?

Em 1974, Stephen Hawking percebeu que os buracos negros devem, finalmente, liberar radiação. Por quê? Porque o vácuo do espaço é constantemente inundado com a criação de partículas e antipartículas, e algumas são engolidas pelo buraco negro, e algumas escapam dele.

Há algumas grandes diferenças entre os buracos negros “clássicos” (como foram entendidos por Einstein), e buracos negros “quânticos” (estendidos por Hawking).

Por um lado, os buracos negros clássicos duram para sempre, então a informação do que está dentro não é realmente um problema (o que cai lá dentro, fica lá dentro). Da mesma forma, os buracos negros clássicos (como vimos) tem apenas 3 parâmetros de informação.

Mas uma vez que você introduz a mecânica quântica, as coisas tornam-se muito mais interessantes. Por um lado, buracos negros quânticos irradiam radiação (e, em última instância, evaporam) e liberam calor. O calor é o pão com manteiga da termodinâmica e, com isso, surge a possibilidade de codificar a informação.

Os buracos negros têm uma enorme quantidade de entropia. Para colocar as coisas em perspectiva, há tanta entropia na superfície de um único buraco negro supermassivo (como no centro da nossa galáxia), como havia em todo o universo observável no início do tempo. Todas esses possíveis “microestados” carregam com eles a possibilidade de armazenar grandes quantidades de informação. Devemos observar, porém, que no momento, não é totalmente claro como a informação pode ser codificada sobre a superfície de um buraco negro.

Além do mais, uma vez que os buracos negros evaporarão completamente (daqui a alguns quatrilhões de anos), a radiação que ele envia para o espaço contém informações suficientes para reconstruirmos o nosso objeto?

Não temos certeza. Dizemos isso porque  a compreensão de como a mecânica quântica e os buracos negros interagem de uma maneira fundamental precisa de uma teoria da gravidade quântica que, infelizmente, ainda não temos.

Mas isso não nos impede de especular. O próprio Stephen Hawking disse: “Se você pular em um buraco negro, sua energia e massa será devolvida ao nosso universo, de uma forma mutilada que contém as informações sobre como você era, mas em um estado onde você não pode ser facilmente reconhecido. É como queimar um livro. A informação não se perde, se mantém na fumaça e nas cinzas. Mas é difícil de ler. Na prática, seria muito difícil voltar a construir um objeto macroscópico como um livro que caiu dentro de um buraco negro.”

O que isto significa é que, quando os buracos negros evaporam, a radiação que eles emitem não é perfeitamente aleatória. Em vez disso, as informações são criptografadas, de modo que é possível reconstruir o que caiu lá dentro, embora não seja fácil.

Fonte: http://www.scienceblux.com.br/