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Horácio Frazão – O Salto Quântico Genético – A Cura Holográfica…

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“A expressão da vida demonstra que a harmonia é um fenômeno manifestado a partir da diferença. Esta é a mensagem fundamental subjacente à essência da natureza universal. No universo nada é igual a nada. Ao observarmos a vida, perceberemos que a mesma se comunica conosco através do funcionamento das coisas. O universo se expande e se torna cada vez mais exótico e infinitamente belo, a partir do surgimento de novas estruturas cósmicas, cada uma portando sua diferença e miraculosamente contribuindo para o funcionamento harmônico do cosmos.” – Prof. Horácio Frazão

– Uma breve Biografia

Ativista quântico, sensitivo, holographic healer, palestrante, professor e pesquisador. Membro do Institute of HeartMath na Califórnia, USA. Estudou ciências biológicas e possuí formação em Cinesiologia Aplicada. Pesquisador da consciência humana, biofísica e mecânica quântica, conviveu em tempo integral com monges da Índia, África, Europa e Filipinas, com os quais estudou e vivenciou processos e métodos de desenvolvimento da consciência e de uma nova percepção por meio de técnicas de meditação e controle da energia vital. Desenvolveu o Sistema de Cura Holográfica – Uma ativação consciencial a partir da aplicação da mecânica quântica, do modelo holográfico & da Geometria Sagrada. Tal proposta visa modificar a estrutura da consciência humana e impulsionar o indivíduo à transformação por meio do genuíno Salto Quântico.

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– Você não é Pessoal e, sim Universal – Prof. Horácio Frazão

“Por mais que isso te choque, o universo não lhe codifica como uma pessoa, como um eu isolado.

“Ele” te interpreta como parte Dele.

Para o universo você é cósmico, é universal e não pessoal.

Sempre que focar para criar uma nova realidade é necessário ter um momento em que você deixa de ser pessoa para Ser Universal.

Um momento em que você e a possibilidade se tornem um só.

A pessoa existe em você como uma corrente contínua de pensamentos e memória que montam a crença de um eu.

Isto lhe mantém preso na crença de que você é uma pessoa.

Toda vez que você se permite relaxar e aquietar a sua mente a um nível que sente o silêncio, você deixa o modo pessoal e entra no modo universal.

Neste modo cósmico por um momento você se percebe sem fronteiras.

É neste momento que você deve, gentilmente, sentir a possibilidade que quer existir”.

Sistema de Cura Holográfica – Prof.Horácio Frazão

O Sistema de Cura Holográfica é um sistema que se utiliza do entrelaçamento quântico, para ativar informações entre consciências por meio de uma holo-interferência construtiva. Como o processo está embasado no paradigma quântico, a ativação se dá no nível da não-localidade, logo, fora do eixo espaço-tempo. A partir de uma série de estímulos psi-quânticos, é possível ativar um “gene” consciencial, ou seja, um potencial vivo no “DNA” da consciência, de modo a potencializar uma informação, resultando gradualmente no colapso quântico de uma probabilidade em realidade. O sistema visa levar-nos a provocar o genuíno Salto Quântico na percepção, para que então o indivíduo literalmente acesse uma nova realidade de acordo com os seus objetivos.

– Pressupostos do Sistema de Cura Holográfico

Cada entidade viva é parte de um sistema inteligente com conexões infinitas com o universo. Este sistema é o coordenador da vida e o gerador infinito de possibilidades. Cada ser vivo, porta acesso irrestrito a esta inteligência a partir de pontos de conexão singular. Quando a conexão está bem ativa, pode-se criar e recriar absolutamente qualquer coisa.

– Contextualizando

Se pudéssemos traçar uma analogia para entendermos o sistema de cura holográfica, poderíamos considerar 4 aspectos envolvendo o sistema de programação. São eles: o computador, o Hardware, o software e o programador. O computador seria o cérebro com todas as suas ramificações pelo o corpo, o Hardware seria a mente com os seus múltiplos níveis, o software, todo o conjunto de crenças que literalmente estão “rodando” decorrentes dos downloads que fizemos ao longo de uma vida e, finalmente, o programador, aquele que é a parte ativa, a consciência não-local, o princípio ativo de inteligência atemporal e infinito.

– O Problema da Suto-sabotagem

Um dos maiores dramas humanos é o mecanismo inconsciente de auto-sabotagem. O Sistema de Cura Holográfica tem como foco direto a desativação do mecanismo de auto-sabotagem. Numa perspectiva dentro da mecânica quântica entende-se que a auto-sabotagem é um reflexo psicológico de um fenômeno quântico envolvendo uma espécie de “blindagem” contra o salto quântico. O elétron que está muito próximo do núcleo, polarizando com o próton, entra em blindagem contra o salto quântico. O mesmo precisará de um alto nível de energia para vencer a blindagem e saltar para uma camada mais externa. Da mesma forma, podemos polarizar com uma estrutura mental, nos apegando ao núcleo da mente, criando da mesma forma uma blindagem contra o salto quântico, isto é, uma auto-sabotagem. A consciência necessitará de um alto nível de energia para desapegar-se do velho, do antigo e se permitir saltar para uma nova possibilidade.

Palestra Você É O Alfa E Ômega – BY Prof Horácio Frazão

– Estrutura Trina do Sistema

a) Rearranjo informacional: Eliminação e limpeza de registros, dados e memórias dolorosas do passado e de ancestrais.

b) Interferência Holo-Construtiva: Ativação do Holograma / GEN Consciência.

c) Tecnologias Holográficas: Após a ativação, há a aplicação de holo-frequência (frequências em áudio). Tais frequências atuam como veículos de informação que acelera e fornece suporte àquele que passou pela ativação. Dentre as tecnologias aplicada temos: holo-frequência (áudio), glóbulos bioquânticos ativados e hologramas/imagens (espaços holográficos de cura).

Recomendações para o processo: Durante o processo de cura holográfica, são prescritas orientações pré e pós ativação. Algumas das Aplicações do Sistema de Cura Holográfica

O Sistema de Cura Holográfica pode ser aplicado para os mais diversos objetivos, entre eles:

1. Prosperidade – Desativação de registros subconscientes e da memória celular que estão provocando o bloqueio da prosperidade

2. Atingir estados internos almejados como: autoestima, foco, coragem, ousadia, determinação, amor-próprio, serenidade.

3. Transformação de estados emocionais erráticos/reativos: Depressão, síndrome do pânico, ansiedade, mágoas, ressentimentos, vitimismo, procrastinação, conformismo, auto-piedade, apego, orgulho, dentre outros.

4. Catalisar e ativar processos de Cura Espontânea.

5. Atingir objetivos sejam eles pessoais, profissionais, afetivos.

6. Sensibilização Afetiva: Desenvolvimento do potencial afetivo e otimização das relações tanto intra-pessoais (você consigo mesmo) como interpessoais (você com o outro).

A partir de uma série de estímulos psi-quânticos, é possível ativar um “gene” consciencial, ou seja, um potencial vivo no “DNA” da consciência, de modo a potencializar uma informação, resultando gradualmente no colapso quântico de uma probabilidade em realidade.

O sistema visa levar-nos a provocar o genuíno Salto Quântico na percepção, para que então o indivíduo literalmente acesse uma nova realidade de acordo com os seus objetivos.

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– Está pronto para dar o seu Salto Quântico?

A ativação quantum-holográfica da informação no Sistema de Cura Holográfica obedece a um protocolo que envolve etapas que podem ser executadas em uma sessão presencial ou à distância. Por se tratar de um processo fundamentado na mecânica quântica e física micro-vibratória, a ativação é realizada de maneira não-local seguindo as três qualidades da não-localidade: Não-mediada, Não Atenuada e Imediata. O Sistema de Cura Holográfica considera a Cura como um fenômeno de ampla magnitude envolvendo todas as esferas do ser humano, sejam elas: saúde física, profissional, afetivo, prosperidade e social. Na visão da Holo-cura, cura envolve a mudança de realidade a partir do salto quântico genuíno. Na Ativação holográfica transfere-se a informação desejada no ponto de consciência e aumenta-se a energia interna do ativado para que haja o salto quântico genuíno para uma nova camada de realidade, na qual o colapso da onda já ocorreu.

Os 3 Holo-passos da ativação holográfica. Numa sessão, a consciência que irá ser ativada passa por três holo-passos. São eles:

Holo-Passo 1: Organização Psico-física, Potencialização e Neutralização do Biocampo;

Holo-Passo 2: Ativação e emissão de ondas de forma;

Holo-Passo 3: Suplementação Holográfico: Uso de suplementos holográficos que poderão ser glóbulos (de sacarose) bio-quânticos ativados, Biogel – Holoquanta ativado (à base de água) e Holo-frequência (frequências sincro-neuroreguladoras).

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– Linha Quantizada: Criando a Melhor Realidade a partir do Emaranhamento Quântico com o Prof. Horácio Frazão

O mundo está alcançando uma transição avançada para os níveis mais elevados de consciência e este é um tempo difícil para muitos, à medida que as mudanças interiores acontecem. As pessoas da Terra estão sendo convidadas a deixarem ir embora todas as suas expectativas anteriores, em relação a como deveriam ser as suas vidas, no que tange ao reino material e de não serem mais tão obsessivas com isto. Cada pessoa necessita ter um tempo para ficar sozinha, para poder reajustar e reavaliar estas áreas em suas vidas, observando, particularmente, onde a sua energia pessoal está sendo usada.

É um tempo para olhar para si mesmo, sendo o criador de tudo daquilo que se está experimentando. É um tempo para assumir a responsabilidade por todas as escolhas feitas, individualmente e coletivamente. Isto pode ser muito complicado para uma pessoa que queira viver de acordo com a sua verdade, e ainda assim, viver a sua vida material e interagir com os outros ao redor dela. É difícil mover-se as coisas além do ego e das limitações impostas pela sociedade que a cercam, para realmente focar em criar uma vida próspera e pacífica. No entanto, isto é o que está sendo abordado para vocês, a partir deste ponto. À medida que a pessoa escolhe viver de acordo com o que dita o seu coração, em vez de seu intelecto, isto lhe trará maior satisfação em todas as áreas de suas vidas. As pessoas irão começar a ter prazer em cada momento que elas estiverem experimentando a vida, e ai, começarão a desfrutar a vida, em vez de ficarem focadas “em algum dia ou em algum momento”.

Haverá uma reavaliação de suas buscas, no que tange a adquirir as coisas que o mundo lhes oferece para que possam ser felizes, depois, de possuí-las. Em vez disto, o foco das pessoas se deslocará para o seu mundo interior, estendendo e expandindo para as suas crenças anteriores sobre o que era possível, e elas irão desta forma, encontrar a sua liberdade pessoal. As pessoas irão libertar-se por utilizarem as suas energias pessoais através de realidades que elas queiram experimentar e irão dar os passos necessários para fazerem isto se tornar possível, sem sentenciarem-se com maiores dívidas e carga de trabalho. Isto irá ser uma experiência libertadora, à medida que elas perceberem que elas não necessitam de todas as coisas que pensavam que precisavam ter, para poderem encontrar a felicidade em suas vidas pessoais. Todas as vezes que cada pessoa se liberta da ilusão da necessidade de adquirir coisas para que ela possa ser feliz, um maior emponderamento acontece, no que tange à experiência coletiva. Em tempo, isto irá libertar a sociedade como um todo, dos limites rígidos da necessidade de adquirir mais itens, à medida que as pessoas perceberem através da suas próprias experiências, de que elas não necessitam mais disto, para que possam viver uma vida feliz.

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As pessoas irão perceber que é muito mais importante para elas, tirarem um tempo para conviverem com as suas famílias e amigos por caminhos prazerosos e cheios de significado. Esta mudança na consciência está em processo agora, à medida que as pessoas crescem e expandem os seus conceitos, do que é possível para elas. Elas estão percebendo que o que lhes empondera, é aquilo que chega através de suas experiências. Elas irão manifestar-se através de níveis de consciências mais elevados do que antes, à medida que elas transcenderem as limitações antigas de pensamentos e expectativas, movendo-se além das possibilidades ilimitadas. À medida que isto acontecer no interior de cada pessoa, criará o desejo, em seu interior, de dar-se aos outros, por caminhos cheios de significado, naquilo que irá os enriquecer e os emponderar, para que os outros também, se movam para diante, para as possibilidades infinitas de suas próprias vidas. Quando a mudança da consciência, para um nível mais elevado de funcionamento, acontecer no interior do coração de cada humano, muitas manifestações milagrosas irão começar a ocorrer, isto é, uma rápida aceleração da evolução e expansão da espécie humana irá começar a acontecer. O que levou muitos anos para acontecer, irá começar a acontecer do dia para a noite. Quando coletivamente a humanidade focar na criação de uma visualização sua de um mundo melhor, mais pacífico e próspero para todos, quando a visão coletiva for o emponderamento e o dar para o seu vizinho, aquilo que ele necessita para se mover para frente, ai então, uma realidade melhor irá se manifestar para todos rapidamente. Este limite está agora diante de todos vocês, para manifestarem aquilo que traga maior iluminação de ser para cada coração humano, pois, é a abertura do coração que é o catalisador que irá trazer a maior mudança na sociedade. O barômetro do futuro irá ser a beleza interior do coração, e a sua expressão externa para o mundo. A verdadeira luz de cada pessoa irá irradiar cada vez mais e com mais brilho, e irá expandir a consciência dos reinos mais elevados da existência. Cada pessoa irá sentir e expressar mais alegria, riso e boa vontade em suas atividades mundanas do dia a dia. Aquilo que foi chamado altruísta no paradigma do antigo mundo, irá se tornar norma na nova consciência que está amanhecendo. Tudo está na consciência. Logo, aquilo que se sente na consciência do ativador repercute na consciência focalizada daquele que está sendo ativado holograficamente. A onda da consciência é a informação e o próprio meio de propagação. A ativação da informação por interferência holo-construtiva é instantânea e imediata. A holo-ativação aciona um código do DNA consciencial e  a partir deste ponto o ativado passa a expressar a qualidade ou potencial, provocando assim a mudança de realidade.

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– A Lei Metafísica da Manifestação – Visão Holográfica sobre a Cura

O universo não funciona numa lógica humana e, sim, cósmica. A lei é muito simples e prática. Tudo que quer receber seja dos outros ou do “universo” segue um princípio básico: você precisa manifestar primeiro em você. Manifestar é o que antecede o materializar. O que quero dizer é que a manifestação é o modelo interno que você cria de como quer estar e se sentir em sua vida. Isto também vale para as emoções e comportamentos. Se você não se respeitar, se aceitar, se apoiar, se acolher, dificilmente sua realidade refletirá isso de volta para você e muito menos as pessoas lhe darão aquilo que você ainda não se permite manifestar em você. É importante se dar primeiro para que o outro reflita de volta para você. Não espere o outro lhe apoiar, seja o seu próprio apoio. Se quiser viver uma realidade próspera ou manifestar um ótimo relacionamento afetivo, é necessário por um momento manifestar dentro de você com clareza e foco. Lembre-se a materialização de um evento segue a sua manifestação e ela é sempre interna. Seja sempre o primeiro para você e se dê tudo.

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– Visão Holográfica sobre a dinâmica de cura e a ação do Todo Benevolente

Na perspectiva holográfica o universo o codifica como parte dele e não como uma pessoa ou um eu. Na verdade para o universo só existe você e nada mais. Você é para o universo a sua TOTALIDADE. Quando você se permite ser você, isto implica em simplesmente se perceber relaxado e liberado, espontaneamente a cura acontece, pois cura é sempre um retorno à condição natural. Portanto, há um processo universal altamente inteligente e dinâmico que está neste exato momento promovendo cura o tempo todo. Infelizmente a maioria das pessoas não recebem a cura promovida pelo Todo, pois não se dão conta que estão se opondo. Oposição em termos holográficos é TENSÃO EMOCIONAL. Sim, aprendemos da cultura este péssimo hábito que promove a perpetuação do desequilíbrio e obstrui o acesso da cura até nós.

Um outro ponto derivado da tensão é a tentativa de controlar a vida ao invés de confiar no TODO. O TODO É INTELIGÊNCIA PURA E BENEVOLENTE. “ELE” é parte de quem somos e nós o constituímos. Esta inteligência atua sobre você para entrar em equilíbrio pois só assim o universo se mantém em harmonia dinâmica. Quando você está em relaxamento profundo internamente, você está em fase com o universo e tudo acontece. Pois relaxamento e liberação significa confiança máxima no Todo. Esta é a chave. Este é o princípio básico para uma vida expandida.

O Sistema de Cura Holográfica visa levar a pessoa a uma grande modulação frequencial de modo que haja o alinhamento do pensamento, do sentimento e da energia para que a cura nos alcance.

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Vemos o desenvolvimento das espécies sendo estimulado pela diversidade, criando novas e diferentes formas de vida, que juntas, compõem a estética natural do ecossistema. Dos corpos cósmicos até a vida natural, propaga­-se o eco de que a harmonia se expande quando a diferença se expressa. De todas as espécies, talvez sejamos a única cujos seus integrantes, desrespeitam e menosprezam suas diferenças. Imagine um leão tentando ser um elefante? Ou uma rosa revoltada por não ser uma margarida? Estamos sempre tentando nos tornar aquilo que não somos, pois assimilamos a idéia de que é preciso ser alguma outra coisa para correspondermos à expectativa do meio. É muito comum ouvir os pais dizerem aos seus filhos e, certamente você também já ouviu de seus genitores, a seguinte frase: ”Você precisa ser alguém na vida…” como se já não fôssemos e não tivéssemos uma expressão própria. É incrível perceber como a qualidade de ser sempre esteve diretamente ligada a um esquema mental, através do qual esquecemos de nós mesmos para tentarmos ser igual aos outros. Somos dotados de uma constelação de forças ou de funções que se auto-­organizam de acordo com a nossa singularidade. Este arranjo constitui uma beleza interior sem igual, determinando o nosso temperamento e uma forma de ser, de sentir e de funcionar única e rara. Quando aprendemos a promover a nossa estética interior ao invés de contê-­la ou negá­-la, naturalmente entramos em alinhamento com a harmonia universal. Não raro, uma inversão existencial emerge em meio a uma onda de desilusões, de dores emocionais, de quebra de estabilidade em todos os sentidos, como num parto em que o feto é tirado de um ambiente confortável sentindo a dor física e emocional do abandono da estabilidade do meio, o útero materno, o qual acreditava ser o seu ambiente ideal. O encontro com a verdade é doloroso quando a nossa identidade com a ilusão é profunda. Por mais dolorosa que seja a desilusão, a recompensa da vida é inestimável: o poder que habilita o domínio da existência, o poder de ser Real. O poder da realidade é um poder que existe intrinsecamente, pois somos mais reais para nós no nosso universo interno do que no externo. Mesmo ao fazer uma escolha para agradar as pessoas, internamente sabemos qual é a escolha melhor para nós. Tal poder começa a fluir, no momento em que percebemos e promovemos a nossa estética interior. Aprender a assumir a nossa diferença é o passo fundamental para começarmos a sentir a beleza interna. Sempre que nos sentimos belos internamente entramos no estado de força. Nos sentimos aptos, capazes, confiantes e corajosos para desenvolver a vida com graça. Da mesma forma, quando permitimos que nossa estética interna se desarranje, nos sentimos “feios” internamente. Nesses momentos dizemos: “Estou me sentindo péssimo.” O que leva ao comprometimento da estética interior é a penetração de parâmetros, valores, normas no nosso espaço interno, que imprimem uma pressão de organização sobre as forças que nos constituem. Pressão esta que nos força a assimilar o igual, que nos obriga a fazer parte de um padrão, normatizando­-nos no desequilíbrio.

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– Sutras da Consciência Livre – By Prof. Horácio Frazão

Os Sutras é uma forma muito antiga (oriental) de transmitir conhecimento espiritual e as grandes verdades. É uma prática espiritual poderosa. Normalmente são frases curtas com muita informação concentrada. Procure em silêncio penetrar e se aprofundar em cada um dos sutras abaixo. Faça isso antes de dormir ou ao acordar. Eles tocam o âmago, pois entram em ressonância com a essência. Não tente entendê-los pelo intelecto e lógica racional. Sinta-os. Eles estão carregados de força espiritual. Veja quais ressoam mais fortes em você e saberá o que mais precisa neste momento da sua vida.

1 – “Silêncio não é ausência é presença.”
2 – “Perder o medo do Vazio é a Chave para a Felicidade.”
3 – “Conflito é a tentativa de estar no mundo sem estar em você.”
4 – “Não preencha o vazio, pois é ele que irá lhe preencher. Este vazio é o Todo, a única coisa de fato Real.”
5 – “Não assuma e nem se identifique a uma forma psicológica. A espontaneidade é a ausência de forma psicológica.”
6 – “Não deseje e nem busque, apenas aumente sua intensidade interior. Seja pura intensidade consciencial.”
7 – “Bem-estar é o momento em que você se “toca”. Estar com você é estar no mais puro bem.”
8 – “Ao estar preparado para perder tudo, estará pronto para ter tudo.”
9 – “A liberdade é o estado de auto-realização.”
10 – “A mente é um complexo em si, o Ser é simples.”
11 – “Nada é Seu, a única coisa que é sua é Você.”
12 – “Quando você for capaz de sentir e permanecer em silêncio interno, você se sentirá e encontrará o sentido da existência.”
13 – “O silêncio é a linguagem do Ser.”
14 – “Transcender não é abandonar. É a máxima Entrega.”
15 – “Renuncie ao tempo (passado e futuro) e encontrará a plenitude.”
16 – “A fórmula do Ego é: Identificação + Resistência.”
17 – “Ego é um hábito Crônico de contração da consciência.”
18 – “Evolução é um movimento de retorno e não de ida.”
19 – “Você é a porta.”
20 – “Felicidade é a ausência de busca.”
21 – “Ser espontâneo é ser perfeito.”
22 – Quanto maior for o seu relaxamento mais sua consciência se expandirá.”
23 – “A renúncia de si mesmo é a chave para abrir a porta.”

Nota: Canalizados pelo prof. Horácio Frazão

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– Sobre “Salto Quântico Genético” – Horácio Frazão – Terapias e Procedimentos

Potencialização e Ativação, a Verdadeira Comunicação com seu Eu-Superior para um autoconhecimento Real.

“Homem, conheça-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo.”
(Os Sete Sábios – Oráculo de Delfos)

– Prólogo:

Os deuses dormem profundamente… Vocês vivem um terrível pesadelo… O pesadelo de acharem que não são Deuses! Um estranho e bizarro pesadelo onde vocês poderosos e potentes Seres habitantes do Universo infinito vivem uma situação inusitada… A situação de se sentirem fracos, vacilantes e impotentes… vivendo uma vida sem sentido num Mundo  limitado e perdido no cosmos… Tudo por conta de “outros” deuses…

Iniciação ao “Salto Quântico Genético”, O Despertar do Seu Deus Interior

O “Salto” é uma operação espiritual, uma iniciação como as praticadas no Egito Antigo, dentro das míticas “Escolas de Mistérios” daquela civilização. Nós, os aplicadores da Iniciação na atualidade, trouxemos de volta á luz esse recurso que fora perdido por milênios… A Iniciação visa desbloquear o sistema de chakras do corpo humano; com essa operação é possível desfazer o curto circuito que foi provocado deliberadamente na base da genética da humanidade desde tempos imemoriais… Desfazendo essa sabotagem a ligação (ponte) entre o “Elemental” ( o pequeno eu, ou seja: você aqui na Terra) e sua Supra-consciência (seu espírito imortal, sua verdadeira identidade) volta a funcionar. O “Eu Superior” a partir daí, vai pegar no leme e conduzir seu Elemental da melhor maneira possível.

Suas Memórias de Vidas Passadas vão ser despertadas como se fosse mágica.

Será um “despertamento” perpétuo. Terá acesso as memórias de suas vidas passadas continuamente sem precisar usar de hipnose, indução ou substâncias que alteram a consciência. O “Eu Superior” (apelido usualmente usado para se referir à Centelha Divina) é seu Espírito, sua essência real e quem você é na realidade, essa sua personalidade cotidiana é apenas uma sombra da sua real luz (ou seja da sua verdadeira natureza) esse “eu menor” é como um personagem que o espírito usa para agir num cenário (Universo Material) e pode ser chamado de “Elemental”, isto é:

“Ligado aos elementos, precisa do material…”

Todos temos os nosso “Eu Superior” (que prefiro chamar de Supra-consciência) mas poucos nesse mundo são os que tem contato direto com esse seu Eu REAL de forma contínua; estes privilegiados nós costumamos chamar de Iluminados. Uma vez que o curto circuito do sistema de chakras seja desfeito, as suas memórias de vidas anteriores vão vir à tona. Primeiro, serão aquelas memórias mais problemáticas (que tem a ver com traumas e programações que estão te prejudicando agora) depois de resolvidos esses traumas e programações negativas, você terá acesso às suas memórias de vidas mais felizes, e depois finalmente poderá empreender uma verdadeira viagem pelo universo, através de memórias de existências que você viveu em outros planetas.

– “Penso 99 vezes e nada descubro… deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio… e eis que ‘algo’ me revela a Verdade.” (Albert Einstein, resposta dada a um jornalista quando este perguntou como ele conseguia ser tão inteligente)

Ao longo da coluna vertebral, existe o que podemos identificar como “pontos fortes”, um tipo de núcleo de energia que processa e espalha a energia Prana (Energia vital, sem ela o corpo morre). A Energia Prana é como os Orientais chamam toda substancia energética que mantém os seres vivos e o universo, (também chamada por outros termos tais como: Ki – Chi – Aywara – Orgone cósmico – energia vital – energia Universal – Fluido cósmico universal – força cósmica – etc…) ela pode ser dividida em um infinito número de categorias e qualificações, mas isso só serve para um melhor entendimento e estudo. No final, e basicamente falando, a energia Prana é uma só, ela é “uma unidade” e não pode ficar sem uma de suas qualidades, por que todas as qualidades fazem o que é o Prana. Pelo entendimento que significa o “Salto” os chakras são como buracos negros… Estesburacos negrostransportam a energia Prana de níveis mais elevados da existência até os níveis mais baixos, eles “captam” a energia de nível mais sutil e de vibração mais elevada (centelha divina) e vai espalhando essa luz por todos os níveis corporais do ser até chegar no corpo físico. Sem os chakras, não é possível haver vida, todos os seres vivos tem chakras, até mesmo as plantas, os minerais e a própria Terra/Gaia .

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Os chakras são como corações. O coração material bombeia o sangue e rega as veias/artérias que por sua vez alimentam as células, ele então “suga” o sangue de volta e o direciona para os pulmões, onde o sangue é oxigenado, e então manda de volta o sangue para as células, as células então recebem o oxigênio, e o processo se reinicia. O sangue é um meio de transporte que leva tudo o que as células precisam para conseguir viver e se multiplicar, (complexidade da Célula Aqui). O Prana é igualmente importante, pois sem ele nem a sua consciência pode existir. Sua alma, memórias, sentimentos, e tudo o que você é, o que te faz existir no Universo (material) vai deixar de ser, a única coisa que vai sobrar é sua essência última, que é seu espírito (Centelha Divina). São os chakras que espalham desde a sua centelha, até o corpo material, a energia Prana. O Prana se origina do Criador Primordial e vem “baixando” a frequência, atravessando todos os níveis do seu corpo Universal (muitos níveis de existência, é como um Bolo com varias camadas) até o material (Estes são os Chakras Principais, mais sobre elesAqui). Acredito podemos perceber a importância dos chakras, não é mesmo? Agora, imagine se eles estivessem funcionando mal… Que consequências poderiam advir para um sistema que estivesse funcionando mal assim? É só olhar para os aspectos  da sua vida e a vida das pessoas a sua volta…

– Desfazendo a Sabotagem

– “O ser humano é um Deus (ser transcendental) confinado dentro de um corpo animal”. – “Temos corpo animal, instintos… mas a essência vem do Criador/Plenum Cósmico/Deus.”

Na Base de todos os principais chakras, existe o que se costuma chamar de Chakra “Raiz”, e esse chakra é justamente isso. A Raiz de todo o sistema. Mexa com a Raiz da árvore e você afetará todo o resto. Assim, mexa com o chakra Raiz e você afeta todos os outros chakras automaticamente. Algo básico não é mesmo? Desde tempos imemoriais o nosso chakra raiz está modificado, ele se encontra em polaridade oposta aos outros, com isso, causando um curto-circuito em todo o sistema. Mas por que? Por que o chakra Raiz está em curto com relação aos outros? Saber quem foi que fez essa sabotagem na humanidade há milênios atrás, não vai adiantar muito no inicio, essa informação é inútil para quem está começando. O que interessa agora é você saber que é por causa desse curto circuito que as pessoas geralmente não se lembram de suas vidas passadas, e também não possuem capacidades psíquicas. Saiba  que todas as formas de vida racionais do Universo possuem capacidades psíquicas. Assim deveria ser aqui na Terra também, e só não é por causa desse curto circuito no Chakra Raiz. Falando com simplicidade,  podemos dizer que o ser humano e seu sistema de chakras é como um computador… Esse “computador” está com um bloqueio de senha, e para poder usar esse PC é necessário ter a senha, se não tiver a senha você não poderá entrar no sistema. No caso, o nosso bloqueio foi feito sabotando o sistema; inseriram uma senha para que não fosse possível desfazer o curto circuito facilmente.

Palestra – Sistema ee Equilíbrio Cósmico – By Prof Horácio Frazão

– O Coração – O Cérebro da Consciência – Prof. Horácio Frazão

Você foi treinado para lidar consigo mesmo e com a sua realidade a partir da sua cabeça apenas. Ao lidar com o mundo pela cabeça, tudo estará resumido a uma ideia que você tem das coisas e de si mesmo. Você sentirá que algo está faltando e, de repente, a sua realidade parecerá pálida, árida e desprovida de sentido. Por quê? Porque falta a presença do fluxo afetivo que só o coração pode provocar. O coração é a interface de contato com a consciência e com o sentido do existir. Ele é a ponte de conexão com o seu Eu não-local. Ele é o teu verdadeiro cérebro, o cérebro da consciência. Ative-o. Como? Expandindo o seu afeto por tudo, apreciando a realidade.

Apreciar é um ato de permissão para que tudo possa ser o que é. É pelo afeto que realmente você se relaciona consigo mesmo e com a vida.

Aprecie. Do apreço por tudo, vem a reverência por tudo. Da reverência por tudo, vem o reconhecimento do espaço que nos liga. Reverenciar é dar espaço, dar espaço para que tudo possa ser o que é. Quando damos espaço nos tornamos espaçosos por dentro, oceânicos. Este espaço interno é o campo de paz, de onde vem todas as curas, soluções e transformações. Ele é a presença do amor imortal em você. Pois amor é paz em movimento…

– Preencha-se de Vida, preencha-se de si mesmo – By Prof. Horácio Frazão

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Vida não é o que se vive lá fora mas o que se sente aqui dentro. Vida é o que você sente quando você ocupa todos os espaços do seu próprio corpo e se percebe realmente presente Aqui-Agora aberto e receptivo para envolver este momento em sua presença. Se tentar estar no mundo sem estar em você, serenamente presente, você será controlado pela sua cabeça, pelos outros, pelo mundo e inevitavelmente se sentirá sozinho e já estará em sofrimento. Desta forma, o ato de viver parecerá chato, entediante, cansativo e limitante. Não há nada mais sem graça do que tentar estar no mundo sem estar em você. As pessoas carecem de vida e, por isso, deprimem, perdem a capacidade de sentir a existência e se desesperam desnecessariamente. Não estar suficientemente presente para interromper o fluxo psicológico do tempo nos faz vagar como corpos que apenas reagem movidos por simulações mentais do passado e do futuro. Saiba que o fator de cura que traz o sentido, que ativa a energia e que devolve a vida é a sua presença em si. Você é a vida. Quando descobrir isso e conscientemente se conectar de forma completa com o seu corpo estará livre de necessidades emocionais e descobrirá que a serenidade e a felicidade sempre estiveram em você. Pense nisso!

– Um Novo Você – Para viver novas possibilidades é necessário um novo Você

Caso você tenha se sentido atraído pelo título acima, então leia o que tenho a dizer sobre alguns aspectos sutis que talvez estejam impedindo você de manifestar a realidade que sempre sonhou e de se sentir de forma incrível. O Sistema que venho aplicando, A Cura Holográfica, visa desalojar e neutralizar formas-pensamento viciadas, bem como, crenças e padrões mentais negativos, os verdadeiros “vilões” da sua vida. Como resultado o fluxo interior retorna ao seu ritmo natural, ou seja, voltamos a nos sentir cheios de alegria, energia e afetivamente plenos, condição esta para dar o salto quântico.

Veja como os aspectos que citei agem em você em nível prático:

1 – Formas pensamentos viciadas:

São estruturas mentais que muitas vezes se alojam e lastreram a Aura, assumindo formas diversas. Elas retroalimentam ideias fixas, são responsáveis por nos aprisionar em dramas que envolvem o passado. Nos forçam inconscientemente a sabotar toda e qualquer forma de mudança. Livres de formas-pensamento nos sentimos renovados e a nossa mente se abre para novas possibilidades.

2 – Crenças e padrões mentais negativos:

Crenças implícitas e padrões mentais determinam em 98% a forma como pensamos, sentimos e agimos. Isto quer dizer que, a menos que consigamos desalojar e neutralizar as crenças negativas no inconsciente, os 2% da sua boa vontade de querer mudar algo em você ou em sua realidade atual, será completamente insuficiente. Esta é a razão pela qual a grande maioria das pessoas não conseguem mudar efetivamente suas vidas.

3 – Fluxo emocional errático:

Quando as emoções não fluem adequadamente ou seguem um curso desvirtuado, adotamos comportamentos auto-destrutivos e ficamos reativos. Ou seja, passamos a reagir a tudo ao invés de agir. O fluxo emocional errático fomenta cada vez mais um sentimento de separação, causa raíz de todos os padrões emocionais negativos (insegurança, orgulho, vaidade, revolta, inveja, desânimo, vitimismo, etc….) Lembre-se, um fluxo emocional saudável, é um fluxo natural que intensifica um sentimento cada vez mais forte de unidade e integração. A partir desse sentimento de unidade, nos sentimos integrados e capazes de fazer novas escolhas e nos abrirmos à novas possibilidades.

O Sistema de Cura Holográfico possui um raio de ação que irá atuar de forma integral neutralizando os três aspectos sutis acima causadores de múltiplos desequilíbrios. Fonte

Holo-Transmissão – 3 – Libertação Do Medo

– Medicamentos Evolutivos para a Consciência

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– A Aura

A aura é então uma luminosidade que envolve o corpo humano como se fosse a luz de uma lâmpada. Mas será que você sabia que as emoções se manifestam nessa aura como manchas de variadas cores? As emoções são visíveis aos clarividentes por que elas são como descargas elétricas ou luzes que aparece na Aura. Cada emoção que você tem, seja boa ou ruim aparece na Aura, mas como eu disse a aura está atrelada aos chakras, se estão atrelados, então o que afetar um afetará o outro. E os chakras são como corações de energia que processa o Prana, a aura é Prana, mas esse Prana fica afetado pelas emoções que a pessoa tem ou sofre. Cada emoção que uma pessoa tem se manifesta na aura, um sentimento de ódio por exemplo aparece na aura de uma pessoa como se fosse uma tempestade. Essa tempestade tem a aparência de raios vermelhos e nuvens escuras ou cinzas. Já uma forte emoção de alegria se manifesta como fortes luminosidades de dourado, branco ou vermelho (e outras cores vivas, vai depender do tipo de alegria). Mas seja de alegria ou ódio, ou ainda tristeza ou satisfação, seja qual for a emoção ela vai aparecer na aura como uma luminosidade forte que domina o “cenário” pelo tempo que a emoção durar.

Mas quando a “tempestade da emoção” passar ela vai deixar um estrago, esse estrago é um tipo de marca ou cicatriz que fica na aura. É visível aos clarividentes como uma mancha, que pode ter qualquer cor, ai vai depender do tipo de emoção forte que a pessoa sentiu ou alimentou. Pode-se dizer também que a cada emoção forte que alguém tem é como se o corpo áurico pegasse fogo. Depois que o fogo passa fica o que seria um tipo de “carvão”, o carvão é o que sobra daquela emoção que consumiu o Prana Puro. O Prana puríssimo que vem da centelha divina é algo como fótons de luz. Esse é o “combustível” que será consumido toda vez que a pessoa sente uma emoção. Se a pessoa sentir uma emoção com muita intensidade (seja boa ou ruim) ou então por muito tempo, ela vai “queimar” muito Prana, essa queima gera detritos, os detritos são o “carvão”, esse carvão é as manchas na aura (o fótons de luz pura são qualificados numa frequência baixa). Essas manchas vão ficar então naquela parte da aura (ou corpo das emoções) onde se relaciona com o que sentiu, é uma programação negativa. Por exemplo:

Você sente vergonha… onde então as “sobras” dessa emoção vai se fixar quando a “tempestade” ou “fogo” passar? No rosto! E se for um sentimento como a gratidão?… No peito! E a felicidade depois de uma conquista?… Braço direito ou Plexo (chakra do poder, da carreira, do dinheiro, fica um pouco abaixo das costelas antes do estômago). Assim amigos(as) toda vez que você tiver uma emoção, você vai “queimar” Prana. Mas na verdade esse termo “queimar” está errado, pois a energia não queima e depois desaparece, na verdade a energia sempre se Transforma. Esse Prana que é nada mais do que Fótons de Luz Pura vindo da centelha divina, vai ser “qualificado” (mudar de frequência) pela emoção que você sentiu, sua vibração (do Prana) que antes era alta vai “descer” (diminuir) e passará a ser mais lenta, a energia pura que seria como vapor vai se “solidificar” e vibrar com menos intensidade (ficar mais sólida, próxima a matéria bruta) assim ela se tornará algo mais “pesado”, por tanto mais “sólido” do que os fótons de luz originais vindos da centelha divina.

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Essa energia mais pesada vai se alojar na aura formando uma programação negativa (corrompida) em uma parte especifica do corpo astral, será como um objeto, um fragmento de programação errada que perturba a programação original que inicialmente era perfeita e harmoniosa. E na aura tem os Chakras. E os chakras são como corações que fazem circular a energia. Você tem problemas com o seu coração? Conhece alguém que tem? Já ouviu falar de pessoas que tem problemas cardíacos? Se você já se informou sobre o assunto deve saber que boa parte dos problemas no coração estão ligados a gordura no sangue. O sangue com um teor alto de colesterol (Gordura-Trans) forma placas nas paredes das veias, se essas camadas de gordura se tornarem muito grossas então elas entopem essas “vias”, quando uma via entope o coração sofre um baque. Pois ele como uma bomba só pode funcionar direito se a circulação do sangue estiver acontecendo normalmente, mas se a circulação é interrompida ou dificultada então ele passa a dar “ataques”, sofrer pequenos “trancos” e assim a pessoa perde a sua saúde, fica fraca, sem fôlego e as suas células passam a ser mal alimentadas, daí em diante é só sofrimento e dor… Então voltando para os chakras:

Eles são como “corações” que fazem a energia circular por todo o corpo, a energia alimenta as células tanto do corpo físico (carnal) como também os outros corpos (4 corpos de energia que são como camadas um do outro) mas a energia está com um baixo nível de vibração (o equivalente a dizer que o sangue está cheio de colesterol) o que acontece então? O óbvio… Os chakras passam a funcionar mal. Sua verdadeira vibração fica alterada por causa da energia de nível mais baixo (vibração mais lenta), essa energia de vibração mais lenta desacelera os chakras… qual é o resultado? Bem… vamos nomear alguns efeitos:

Doenças – Perda da inteligência (capacidade intelectual diminui) – Perda das capacidades psíquicas naturais que todos deveriam ter (tais como clarividência, telepatia, telecinésia, materialização de pensamentos, etc….) – Gosto por coisas/lugares/pessoas de baixo nível vibratório (os semelhantes se atraem) – Situação de vida cada vez pior (falência financeira e moral) – Intuição (voz da supra-consciência ) cada vez mais ausente e por fim bloqueada .

Depois de tudo você conclui que é melhor ter problemas no coração do que nos chakras. Se bem que na verdade, você não teria o problema no coração se os seus chakras estiverem bem. Os “carvões” resultantes da “queima” de energia Prana pura ficam alojados na aura da pessoa, eles são apelidados por nós que fazemos o “Salto” de *Imprints Negativos” (*Inglês: quer dizer uma impressão, uma marca, um carimbo, algo que marca um objeto). Esses “objetos” energéticos ficam ali na aura da tal pessoa como “crostas” de sujeira que se acumulou em um certo lugar… e pior. Essa sujeira vai atrair mais sujeira. Pois esses “imprints” são como um tipo de “imã” que atrai energias de vibração semelhante do ambiente. Esses imprints então baixam a vibração geral da pessoa, e como já dito acima.

– “Os semelhantes se atraem”

Isso é uma lei do Universo, e pode ser verificada em qualquer laboratório científico. O que talvez você não saiba é que essa lei vale para os outros níveis de matéria, mesmo aquela que é “invisível” para os seus olhos materiais.

– Set Back, o Sistema em Colapso

Set Back – (algo que atrasa, dificulta o progresso), é quando a programação dá loop, e fica girando em volta, fazendo você repetir os mesmos erros da programação que está inserida em você.

Esse era um problema comum dos computadores há alguns anos atrás. Dizia-se que um computador estava em “Set Back” quando ele ficava repetindo a execução de um software sem nunca terminar, era como ver um DVD com problema, quando ia passar de uma parte do filme para outra ele não passa, ele repete novamente a parte anterior, e depois de novo, e de novo, e de novo, sem nunca ir a diante. O corpo humano em geral é como se fosse um computador bem sofisticado. Nele existe vários “softwares”. Nosso corpo (em vários níveis e não só na matéria grosseira) é todo constituído de programações, são essas programações que mantém a “coesão” das células. Você deve saber que o DNA é como um livro de receitas,  com centenas de capítulos que “ensinam” as células de como devem fazer para formar e manter um corpo humano. Pois como devem saber também, todo o ser vivo é feito de células, um cão por exemplo, tem coração, pulmões, olhos e pode sangrar (sangue vermelho como dos humanos) então como as células que formaram o cão não se “confundem” e criam um humano? As duas maquinas biológicas não são tão parecidas?

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A resposta obviamente é por que segue um “programa” isto é, uma receita, um manual que  ensina como fazer as diferentes componentes, depois como uni-los. O mesmo acontece na construção de uma máquina biológica.  Mas de onde vem essa programação… esse livro de instruções? Dos Pais? (informação genética). Mas não existe vários casos em que irmãos do mesmo Pai e Mãe são bem diferentes? Um segue mais a biologia do Pai, outro da Mãe… E tem aqueles ainda que “puxam” a genética de um parente distante, e ainda tem os casos em que um filho é perfeito e o outro nasce com problemas congênitos (problemas físicos, má formação, problemas neurológicos, etc….) sem qualquer motivo aparente (materialmente falando) como é o caso da Síndrome de Turner, como se explica tudo isso? Por que tantas diferenças entre pessoas cujos Pai e Mãe são os mesmos? Bem a “*Ciência Materialista/Ateísta” (Leia-se *Pseudociêncianão tem uma boa explicação, eles dizem simplesmente – “…se trata de uma fatalidade, uma infeliz coincidência, um jogar de dados que caem aleatoriamente sem seguir um padrão, a tal pessoa teve má sorte (ou boa sorte)… só isso!” – Mas claro que essa “resposta” evasiva e inconsistente não convence as pessoas mais inteligentes. É lógico que existe “algo mais” …E esse algo mais é a Alma.

– Curso Psicologia da IluminaçãoAssistam as aulas no canal 1/21

– Programação inconsciente, os arquivos corrompidos…

É a alma que trás o “manual” (materializado no DNA) que as células usam para construir o corpo, as programações que criam as individualidades estão na alma. Esse manual pode ser chamado de “células permanentes”, são “Células” de natureza astral que arquivam programações e não são destruídas com a morte do corpo físico. Já ouviu dizer que a emoção plasma a realidade? E que o universo é feito de números, sons e cores? Como se fosse um programa de computador, um Holograma Gigante?

A linguagem da Supra-Consciência é por meio de Cores, Números e Símbolos. Como eu já expliquei, a cada emoção forte, o corpo astral é como se pegasse fogo. Depois que esse “fogo” cessa, uma sequela da forte emoção, permanece. Essa sequela pode ser chamada de “imprint”, (“Uma Impressão, uma Cópia” que aparece no corpo áurico, corpo emocional eletro-magnético) como uma mancha de cor variada (a cor depende do tipo de emoção que a pessoa teve), essa mancha é como um arranhão ou um hematoma, mas muito pior que um machucado no corpo físico. Pois essa lesão no corpo emocional não é uma simples “lesão”, mas sim uma programação corrompida.

Uma programação corrompida plasmada (materializada) por causa de uma emoção… pois as EMOÇÕES PLASMAM A REALIDADE. Por isso é necessário ter cuidado com as emoções. Não permita que fortes emoções negativas tome conta de sua mente, pois se você deixar, elas vão corromper a programação “original de fabrica” e a partir daí esse “computador” que é seu corpo (nos 4 níveis) vai passar a funcionar mal, e pior. Isso se transporta para outras vidas… É realmente certo falar de “manchas” no corpo, pois é exatamente isso. É como se fosse uma mancha em um livro de receitas, a pessoa que estiver lendo o livro não vai saber qual é o próximo passo a ser dado por causa da mancha que está impedindo de ler as palavras corretamente. Mas o que realmente preocupa é que não será uma pessoa que vai ler esse livro cheio de manchas, mas sim um “software automático” que interpretará da melhor forma possível aquele arquivo corrompido e produzirá o “produto” segundo a leitura que fez. É ai que acontece os casos de pessoas que nascem com problemas congênitos e de má formação, então vamos entender isso com mais clareza:

– Mas o que seria afinal de contas esse tal de Set Back?

Todo corpo humano leva consigo a informação celular acumulada de todas as diversas vidas daquela consciência (alma) através dos tempos. Essas células são as “Células Permanentes”, elas ficam no nosso 3° corpo, o corpo da Memória, (são 4 corpos sobrepostos um ao outro como se fosse capas… camadas de um mesmo Bolo) e não são afetadas pela mortes sucessivas de seu dono(a). Sendo boas ou sendo negativas, essas memórias permanecem indeletáveis e ditam como serão as vidas futuras de seu proprietário(a). É então que acontece um fenômeno interessante, mas terrível, ele é chamado de – Set Back

– Matéria do Universo

Você pode ver as ondas de radio emitido por seu celular? E as ondas de emissão emitidas pela TV ou emissoras de Radio, você pode ver? E senti-las? Você pode sentir as ondas de transmissão da TV passando pelo seu corpo? E você consegue pegar essas ondas com as mãos? E você consegue cheirá-las? Ouvi-las sem a ajuda de um aparelho de TV? Qual gosto tem essas ondas? Não sabe? Por que? Por que não pode por uma onda de Radio/TV/Celular na boca e mastigá-las? Não? E por tudo isso você concluiria que elas não existem? Sim pois se você não pode:

Cheirá-las, não pode ver, não pode tocar, não pode ouvi-las, não pode saber o gosto… Então nesse caso não existe?

Mas você sabe que existe. Pois se não existisse então todos esses aparelhos modernos não poderiam funcionar, certo? Então podemos concluir aqui que apesar dessas ondas de emissão vibracional escaparem de nossos 5 sentidos básicos, elas existem. Mas não a percebemos simplesmente por que não possuímos sentidos para isso.

Aqui está uma analogia que vai nos ajudar a entender esse ponto:

Vejamos – a matéria do universo se distribui por vários níveis de vibração diferentes, a matéria que podemos perceber usando apenas os nossos 5 sentidos básicos é:

“1) – Som, 2) – Cheiros, 3) – Cores/Luz, 4) – Sólido/Liquido, 5) – Sabores”

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Tudo que não estiver nesse segmento da vibração é “invisível”, e para as pessoas simplistas: “não existe”. Mas a matéria do universo é muito mais do que apenas o que os nossos 5 sentidos conseguem perceber. Veja essa figura acima e suponha então que ela representa toda a matéria do universo. Mesmo aquela matéria que está fora do alcance de nossos sentidos básicos. No caso então grande parte dessa matéria seria invisível para nós, pois o ser humano da Terra só pode ver uma fração de toda essa vibração. Assim, o ser humano só pode perceber alguns milímetros dela. Isso acontece porque “aqueles” que causaram a sabotagem em nosso sistema de chakras assim resolveram. Pois as humanidades de outros mundos tem seus sentidos mais ampliados e podem ver, tocar, cheirar, ouvir, provar, “coisas” que para nós seria invisível em todos os sentidos. Mas mesmo as pessoas na Terra podem reativar sentidos que as permite perceber mais dessa matéria universal. São os clarividentes e pessoas com capacidades psíquicas ampliadas. Pessoas que dentre outras coisas dizem poder ver almas, perceber a energia de um lugar, ou de uma pessoa, ouvir sons inaudíveis para os outros, contatar entidades que vivem em outras dimensões, ler a mente de seus semelhantes, prever o futuro, etc…. Você também poderá. Pois o “Salto” é um meio de limpar a aura, limpar o chakras e reativar capacidades psíquicas. Pois as capacidades psíquicas vem dos chakras, (que são órgãos dos outros níveis de nosso corpo) cada chakra pode (uma vez ativado e limpo) fornecer novas habilidades. Assim como o olho material pode nos permitir ver. Se ele estiver sujo ou ferido ou ainda removido então obviamente que não poderemos ver, ou veremos com dificuldade (dependendo do tipo de lesão), assim são os chakras. Eles são como órgãos feridos, ou com sérios problemas. Aqueles que possuem os chakras em melhor situação, tem por consequência sentidos “superiores” que os fazem se destacar da maioria.

– Ajustamento Holográfico – Meditação com os Sólidos Platônicos – A Orgânica do Universo

Meditação Visual com os sólidos platônicos. Esta meditação promove harmonização interna a partir dos sólidos platônicos. Os sólidos platônicos são objetos tridimensionais primários completamente simétricos. São os únicos poliedros compostos de polígonos regulares. São tidos como símbolos visíveis e demonstrativos da Orgânica do Universo e conhecidos desde a antiguidade por Platão. Eles atuam diretamente no nível inconsciente, desarmando mecanismos contrários à expansão e auto-realização (auto-sabotagem, inércia, resistência, medos psicológicos infundados e sub-estimação) o colocando em fase com a natureza do universo. Experimente.

Leia mais: Memória holográfica demonstrada pela primeira vez – O Cérebro Holográfico – Neuro-Holografia: O Cérebro como uma Projeção

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– Conclusão e Nota do Blog Prof. Horácio Frazão – Mais uma consciência expandida iluminando o caminho na Transição Planetária

A consciência cresce e se amplia à medida em que vamos nos tornando reais para nós mesmos. Para tanto, “materializar-se” nesta dimensão implica em perdermos totalmente o medo de ser quem somos e assumirmos que somos singularidades do campo unificado (campo quântico). Portanto, assumir a sua diferença é ponto central no entrosamento com este campo. Pois quando você é simplesmente você, você já está em contato íntimo com este campo. No entanto, quando você se rejeita, você rejeita a singularidade que você é. Consegue perceber o nível de desarmonia que irá provocar em sua vida? Certamente nada poderá fluir com harmonia e graça. Não se retraia, não se encolha e não se aperte para caber nos ideais que os outros esperam que você corresponda. Toda vez que você tenta ser aquilo que o outro quer, inevitavelmente você perde a sua força e o seu nível de energia decai pelo simples fato de você está contrariando a sua natureza. Quando você se opõe a si mesmo e tenta ser uma outra coisa, você entra num eclipse espiritual, sua luz se apaga e só você fica no escuro da sua vida. Ofuscado pela sombra daquilo que você se tornou para agradar o outro ou o que quer que seja. Neste estado a inteligência do campo não consegue lhe atingir e subitamente você se sente perdido emocionalmente. Seja você. Pois você é a criação mais importante do universo. Você é singular. Ao invés de se retrair se expanda por meio da sua ousadia. Assuma o seu espaço. Você é tão grande e tão vasto, não tem começo e não tem fim. Portanto, você nunca poderá caber em nada, muito menos dentro de um pensamento que fizeram ao seu respeito. Quanto mais você se der espaço para Ser quem você é, maior será o seu magnetismo e por meio dele você poderá conquistar e manifestar absolutamente o que quiser. Assuma o seu espaço de vida e se assuma. Assumir-se é a chave que conecta todas as outras partes suas que se perderam em momentos do tempo em que se rejeitou em prol de alguma coisa. EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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Leia mais: Horácio Frazão – Artigos
Horácio Frazão – Canal do Youtube

– 300 Documentários disponíveis para expansão da sua consciência – HIGH PERSPECTIVE. Excelente site que disponibiliza 300 documentários sobre ampliação de consciência e evolução humana. Vale  muito à pena conferir. Para acessar, basta clicar no link abaixo:

http://higherperspective/2014/02/300-mind-expanding-documentaries.html

Facebook Prof. Frazão

Horácio Frazão: Sistema de Cura Holográfica – Facebook – DVDs

Consciência, Inteligência e Realidade – 9/10

Life-Centered AI: uma abordagem sistêmica e consciente — Nindoo

Consciência, Inteligência e Realidade – 9 Comecemos por recordar que toda informação nos é passada sob uma perspectiva. A informação é entendida quando se percebe a razão lógica da informação sob a perspectiva dada. Se a informação entendida for aceita como verdade, dizemos que houve compreensão. A Compreensão determina o rumo da Percepção e esta dá o nível de Conscientização.

Uma mudança de perspectiva pode mudar tudo e o intelectual experiente analisa a
informação sob outras perspectivas, obtendo entendimento, compreensão e percepção diferenciados, saindo então do usual, analisando e questionando antes de perceber qual o resultado mais razoável e provável.

Quando uma informação é tida como verdadeira, passa a fazer parte da Realidade
interior do indivíduo que a aceitou da forma como veio. Por essa razão dizemos: “aquilo que você acredita que é verdade, é verdade para você”, e passou a ser uma Crença.

A tendência dos indivíduos é defender as suas verdades relativas à suas Crenças. Então as crenças adquiridas e fixadas têm importância no rumo dos pronunciamentos de idéias, pensamentos e ações de um indivíduo, seja político religioso, ou, político social, ou, um banqueiro, ou, um cidadão comum.

Informação passada de modo equivocado em idade em que o indivíduo ainda não aprendeu a raciocinar de modo indutivo e dedutivo, e ainda não tem um cabedal
adequado de informações lógicas, razoáveis e prováveis, (de zero a sete anos) pode
determinar crenças equivocadas e muitas vezes limitantes, bitolando com engramas o rumo dos pensamentos e das ações futuras. O indivíduo não amadurece psicologicamente em alguns aspectos, e não sabe conviver com as incertezas.

Se um indivíduo tem um nível de consciência comum, básico, onde as informações e
os pensamentos são limitados às percepções do mundo físico e objetivo, a Realidade em que ele vive é relativa ao nível físico, objetivo e material, podendo desenvolver o intelecto de modo mais simples, e podemos denominá-lo de Homem Natural, como o fez o Apóstolo Paulo. Tende a viver enfatizando o que seja emocional, sensual, dando importância às fantasias.

Se um indivíduo tem uma realidade relativa ao mundo físico, e tem mais outra realidade, que é devida à percepção dos efeitos práticos e ecientes resultantes da
projeção de energia quântica por enfoque mental adequado, efeitos esses tanto
subjetivos como objetivos, ele vive em uma realidade de Consciência expandida
para outra dimensão, a qual não pode ser entendida pelos indivíduos de um nível de
consciência somente relativa ao mundo físico e intelectual, mesmo que seja abstrato. Este indivíduo pode ser chamado de Homem Carnal (Apóstolo Paulo), ou de Lono (Código da Huna). Ele tem uma noção rme do mundo material e percebe que há um mundo de energia alem do material, tem uma vida psíquica e descona da existência de outros seres nesse seu mundo psíquico, mas não vivencia as práticas das habilidades psíquicas, não tem a experiência que dá o conhecimento nessa área.

Se um indivíduo soma o nível de consciência relativa ao mundo físico, com o nível de
consciência relativa ao poder de ação por enfoque mental em nível psíquico, e se ele ainda tem Consciência das possibilidades de percepção e de decodicação de informações que chegam ao cérebro de modo direto e subjetivo, a sua Realidade
difere totalmente da realidade dos dois tipos anteriores.

Os Polinésios o denominavam Kahuna, ou, o dono do segredo. Esse tipo é mais raro.
Percebe as causas dos males subjetivamente, e faz projeção de energia quântica por enfoque mental adequado, corrigindo os problemas detectados.

Para quem não tem a experiência da realidade psíquica expandida, não entende, não percebe, e resta curtir o conceito de Mistério. 1ª Epístola de Paulo aos de Corinto, Capítulo 2, versos 14, 15 está absolutamente certa quanto a isso.

Geralmente quem sabe faz acontecer!

Quem não faz acontecer quer explicar como se faz com um sem número de suposições baseadas em pressuposições, repetidas “com autoridade” intelectual, e isso resulta em Crenças Inecientes e Limitantes, que são como as impostas pelos intelectuais mais cultos aos imaturos, inseguros e carentes de informações exatas, ou seja, carentes de informações que sejam resultantes de experiências pessoais e eficientes.

Quem não faz, nem sabe explicar, gosta de mandar, ou, conduzir os demais dentro de seus próprios limites de percepção e de intelectualidade. Gosta de mostrar autoridade e usa de prepotência, e ou impostura. Sorria!

O apóstolo Paulo define bem essa situação em 1º aos de Corinto, capítulo 2, versos 14 e 15: – “porque o que é espiritual tudo discerne, mas não é discernido pelos demais”. Paulo está certo em suas observações, mas discutimos o seu entendimento e sua percepção e linguagem, adequados ao nível de informações de sua época.

Em função do que conhecemos através dos resultados das ações psíquicas relativas ao mundo subjetivo, podemos dizer que “o poder vem de dentro”, e poderia ser dito, como realmente o foi pelo mestre Jesus, que ele vem “do reino dos céus que está dentro de vós”. J.C. “Aquele que crê em minhas palavras (instruções), fará as coisas que eu faço, e coisas maiores do que estas farão”, J.C. segundo João 14:12. Quem acredita na instrução e põe fé na doutrina, faz, e ao ver resultado ganha em conhecimento, e entende o porquê da armação do Mestre Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Os intelectuais mal informados a respeito das ações nas áreas do psiquismo e sem experiência propalam suas suposições baseadas em pressuposições e suposições provenientes de terceiros.

Sendo que “a ecácia é a medida da verdade”, o indivíduo que se liberta das informações que são simples suposições baseadas em pressuposições, sob uma só perspectiva, está livre para agir de acordo com o seu próprio conhecimento, o qual é revelado pelo resultado das suas próprias experiências que têm resultados eficientes.

A oratória baseada em pressuposições que sustentem outras suposições e que, são usadas para sugestionar os imaturos, que não pensam por conta própria, deixa de ter sentido para os que entenderam e usaram a revelação, também dada pelo Senhor Jesus.

Vivemos em um Universo pluri dimensional.

Perceber as diferentes dimensões relativas ao Mundo Objetivo, é uma questão de educação objetiva.

Perceber de modo Subjetivo as diferentes dimensões do Universo Subjetivo em que estamos mergulhados é uma questão de aprender a fazer mudanças de enfoque Mental, e a ter experiências com resultados ecientes. Mudanças de enfoque Mental determinados pela Consciência, sendo eficientes, dão uma percepção de que há diferentes níveis de conscientização, um nível de consciência para cada dimensão na escala de oitavas de energia que pode ser percebida de modo subjetivo.

Portanto, de um modo geral, sempre há alguma forma de Consciência atuando em algum nível. Quando a consciência atua por enfoque mental com intenção, surge uma forma de força (força é energia aplicada em um ponto).

A energia que se move como função do enfoque mental é uma “Substância” sutil; Espírito? Virtude? Energia Quântica? Não importa o rótulo! Alberto Barbosa Pinto Dias. Especialista em Fisiologia, USP. 1955. diasmind@uol.com.br (11) cel. 9 9919-1476.

4 энергетических волны 2017 года. Как справиться с мощными энергиями

Consciência, Inteligência e Realidade – 10

Reforço: – Nossa Consciência nos faz sua presença a cada momento em que fazemos enfoques mentais no banco de memória e conseguimos lembranças sob a forma de imagens, elas nos dão uma noção do passado. Quando imaginamos o espaço que separa dois ou mais objetos temos a noção de espaço. Quando imaginamos o futuro, são apenas alguns projetos “em suposição”. Todo futuro é apenas uma suposição até o momento em que o projeto mental seja efetivado.

Em relação à força que surge ao fazermos um enfoque mental adequado, ela está
relacionada com a Energia Vital. A energia vital de um corpo depende da somatória das moléculas de trifosfato de adenosina (ATP) que se encontra em cada célula de cada tecido e em cada órgão. Essas moléculas fornecem energia para o metabolismo quando passam por um processo de hidrólise enzimática, liberando os radicais livres de fosfato e pelo menos 8.000 calorias por etapa, com 16.000 calorias liberadas por molécula de ATP. Essa energia tem a ver com a energia acumulada nas ligações químicas de alta energia nas trocas de elétrons entre camadas eletrônicas de duas substâncias durante a combinação química.

Parece que a natureza escolheu o ATP para fornecer a energia que mantém a evolução biológica planetária, pois as moléculas de ácido fosfórico se condensam naturalmente com a energia do ambiente em uma molécula maior de pirofosfato que, encerra a energia da condensação nas ligações entre os radicais fosfatos. Assim uma molécula de base orgânica que, é uma das letras do código genético existente em todos os seres vivos, a Adenina, se combina com o pirofosfato e constitui o ATP.

A molécula de ATP é um dos pontos de convergência evolutiva entre todos os seres
vivos, pois, das bactérias ao Homem, é a fonte de energia que funciona como se fosse uma bateria em todas as células. Quando há desgaste de ATP, a recarga se faz com energia proveniente das reações de respiração. Estas são conhecida como Ciclo de Krebbs no homem. Um hormônio da Hipóse, conhecido como ACTH, funciona como catalisador nas reações de condensação e reconstrução do ATP.

Esse fenômeno de reconstrução molecular é mais intenso quando o indivíduo está em relaxamento, e o cérebro produz predominância de ondas Tetha, as quais estimulam a Hipóse a produzir e liberar mais hormônio ACTH. O ACTH também estimula as glândulas suprarrenais a produzir corticoides, que em circulação ajudam na eliminação das toxinas geradas pelo metabolismo. Relaxamento é total descontração física mantendo-se o tônus muscular equilibrado, e estando o indivíduo desperto, sem entrar em sono. O físico “dorme” enquanto a mente está ativada pela Consciência.

Quem relaxa por vinte minutos recarrega as baterias celulares e elimina as toxinas do cansaço, sendo que uma delas é o excesso de ácido láctico produzido durante o esforço muscular. Exercícios de concentração com respiração ritmada e temporizada introduzem oxigênio no sangue e facilitam a produção de energia pela respiração.

Este processo pode ser entendido como o acúmulo da “Substância” energética, Prana, ou, Mana, dos exercícios de algumas disciplinas. Mana – É fácil entender que se pode com enfoque mental consciente e adequado, fazer projeção de energia vital convertida em movimentação de energia quântica. Também é possível direcionar de modo consciente energia quântica que preenche os espaços do Universo para nosso organismo e acumular como energia vital.

A energia “Mana” dos Polinésios corresponde ao “Manah” do povo de Israel, povo
resultante da associação dos adoradores de Isis, dos adoradores de Ra e dos
adoradores de El (Isis, Ra, El = Israel) os que saíram do Egito, conduzidos por Moisés.
Moisés, supostamente adotado pela princesa egípcia, ainda bebê, foi criado como
príncipe e frequentou as escolas de Mistério do Egito, de onde saiu tendo conhecimento a respeito das ações mentais em diferentes dimensões de energia.
Aprendeu que Deus é Amor e como agir com Amor.
Moisés estudou no livro dos Mortos as Leis de Deus, e depois as transcreveu nas tábuas da Lei no Monte Sinai. Moisés copiou uns escritos da tumba de um dignatário
egípcio, e depois alguém colocou como Salmo de Moisés no Livro dos Salmos.

Os Egípcios já conheciam os processos que desencadeiam habilidades psíquicas, como acúmulo de energia e projeção mental de energia há 3.000 anos antes do Senhor Jesus, bem como já tinham a noção de que Deus é Amor e de que o Amor é a energia que constrói.

Inhotep, sábio egípcio, ou, também denominado Hermes Trimegisto, segundo a língua grega, três vezes Mestre, deixou tudo registrado para a posteridade por volta de 2.800 a. C.

Coincide com a presença de Melquizedeque, conhecedor desses processos mentais em 2.700 a. C. quando então surpreendeu Abrão em Salem. Melquizedeque deixou discípulos que fundaram uma Ordem. O Senhor Jesus, possivelmente, dos doze aos
trinta anos freqüentou a Ordem de Melquizedeque, de onde saiu como Sumo Sacerdote. Confira em Hebreus, Capítulos 5, 6, 7.

Atualmente, depois de algumas horas de exercícios, o indivíduo aprende a fazer
acúmulo de energia e projetá-la com enfoque mental adequado, com ou sem mística. Os exercícios são cientificamente dosados para chegarmos lá, e uma vez que é treinada a pessoa sabe como fazer a energia ser acumulada no corpo em geral, ou, direcionada para algum órgão em particular, do seu próprio corpo, ou, para terceiros, desde que haja amor ao próximo.

Os órgãos internos têm um campo de energia eletromagnética própria de cada órgão, e é por essa razão que eles reetem de diferentes maneiras as ondas eletromagnéticas dos aparelhos de Ressonância, permitindo observação em uma tela, e também que se fotografem os detalhes.

O Corpo Humano e o aparelho de Ressonância estão sujeitos às influências da gravidade, do campo eletromagnético da Terra que pulsa a 10,5 ciclos por segundo. O aparelho de ressonância está calibrado nessas condições e mais as de temperatura e pressão. A energia do corpo humano está em equilíbrio quando mostra saúde. Quando há doença há desequilíbrio energético na parte doente, e o aparelho mostra.

Há pessoas que conseguem perceber essas diferenças de freqüência vibratória que
são provenientes dos diferentes campos eletromagnéticos dos diferentes órgãos. Essa percepção se dá nas diferentes regiões sensoriais do cérebro e coincide com as áreas e zonas onde se dá as percepções objetivas, mas que funcionam para os enfoques mentais introspectivos e subjetivos como sentidos psíquicos.

Os enfoques mentais adequados dependem da intenção de perceber. Se a pessoa já tem armazenado no cérebro informações relativa à estrutura e siologia do órgão em questão, pode haver facilitação na acuidade da percepção das causas pela sua Consciência.

Se souber perceber onde está o desequilíbrio, e tem condições psíquicas de direcionar energia quântica por enfoque mental para o órgão doente, ajuda na revitalização e na recuperação até com regeneração dos tecidos.

A condição para que haja transferência de energia para ajuda, é a de que o receptor deseje e acredite no processo (“a tua fé te salvou”) e, ambos tenham os cérebros em sintonia, pela predominância de pulsos tipo Alfa, (10,5 c/seg.), freqüência em que está pulsando o Campo Eletromagnético da Terra.

Depois com predominância de ondas Tetha de alto potencial por parte do “curador”. A sintonia ocorre quando há conança e empatia. Alguma diculdade nesse sentido pode ser contornada se a aplicação se der enquanto o paciente dorme.
Alberto Barbosa Pinto Dias, Especialista em Fisiologia, USP, 55

Wayne Dyer – O Poder da Manifestação – Consciência e Espiritualidade – O Propósito de Vida – Vivendo a Sabedoria do Tao…

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“Se ainda não conseguiu criar o que deseja é porque crê numa ideia errada. O seu passado é uma ilusão. É o trilho que fica para trás e que não o leva a lado nenhum, independentemente daquilo em que possa acreditar. Só lhe resta o agora e nunca tentou nada. Simplesmente ainda não o fez. Já pode extrair esse raciocínio do seu mundo interior.” – Dr. Wayne Dyer.

Dr. Wayne W. Dyer é carinhosamente chamado de “pai da motivação” por seus fãs, e foi um dos mais respeitados no campo da auto-capacitação. Ele nasceu em 10 de março, 1940, em Detroit, Michigan. Sua infância foi passada em orfanatos e lares adotivos, e superou muitos obstáculos para tornar seus sonhos em realidade. Passou muito do seu tempo mostrando aos outros como fazer o mesmo. Dyer foi psicoterapeuta e tinha um doutorado em psicologia na Wayne State University e da Universidade de Michigan e ensinou em muitos níveis, do ensino médio para a faculdade. Ele foi co-autor de três livros, colaborou com vários jornais e palestras em todo o mundo. Sua inspiração foi o ramo da chamada psicologia humanista, em particular, Abraham Maslow. Isto foi planejado para ser o quarto paradigma, após a psicanálise, a psicologia comportamental e psicologia cognitiva. Em seus livros anteriores, esta influência mostra a sua crença nas possibilidades de desenvolvimento da pessoa além do “normal” para começar a desenvolver todo o nosso potencial como ser humano (pessoa “ilimitada”), ao invés de focar no tratamento da doença ou distúrbio a ser colocado no estado normal, tal como as outras teorias psicológicas.

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Seus livros “Destino Manifesto” e “Suas Zonas Errôneas” têm sido bestsellers sendo lidos até hoje. Dyer ensinou também e através da Universidade de Cornell, e foi um professor de aconselhamento psicologia da Universidade de Nova York.

Em 2009 ele anunciou que tinha leucemia linfocítica crônica/LLC – um câncer das células brancas do sangue. Não há cura para este tipo de câncer e seu tratamento não é recomendado para as fases iniciais, que basicamente consistem de um “esperar para ver”. Dr. Dyer faleceu em 30 /08/2015, vítima da doença. Com “Seus pontos fracos”, sua obra de estreia lançada em 1976, o escritor vendeu mais de 35 milhões de cópias em todo o mundo, figurando entre os 50 livros mais vendidos da história. Constam em sua bibliografia cerca de 30 títulos, entre obras de auto-ajuda para adultos e crianças – 19 deles traduzidos para português. “Wayne deixou seu corpo, vindo a morrer durante a noite. Ele sempre disse que não podia esperar pelo começo desta próxima aventura e não tinha medo de morrer. Nossos corações estão quebrados, mas sorrimos ao pensar o quanto ele vai apreciar o outro lado”, diz um comunicado assinado pela família de Dyer em sua página no Facebook.

– Como Wayne Dyer reagiu quando soube da doença

Depois do choque inicial, ele tratou isso como todos os outros contra-tempos em sua vida. Acredita-se que todo grande avanço espiritual na vida é precedido por uma espécie de dificuldade que nos fornece energia e uma nova perspectiva para impulsionar-nos para um lugar mais alto. É essa crença fundamental que o ajudou a se mover rapidamente para um estado de aceitação, livre da reação normal de raiva, frustração e questionamento – “Por que isso está acontecendo comigo?

Dr. Dyer dizia que nunca usava palavras como luta ou ataque porque a luta nos enfraquece. Ele aceitava que em algum nível, o câncer é uma resposta de ”cura do corpo”. Explicando, em alguns casos, o corpo pode ser necessário para curar um nível mais profundo emocional ou energético. No seu caso, ele dizia que a cura estava relacionada a um trauma psicológico profundo experimentado como resultado do sentimento de que falhou em lidar com relacionamentos na sua vida. Ele admitia ter experimentado muitos relacionamentos difíceis em sua vida, com sua mãe e seu pai o abandonou e suas três ex-esposas, que ele estava em uma frequência semelhante à de sua vibração câncer, e suspeito que essas experiências difíceis pode ter tido alguma influência sobre ele. Felizmente, a nossa frequência de energia está em constante mudança, com base na forma como pensamos, sentimos e agimos. Além disso, à medida que avançamos para níveis mais elevados de consciência e experiência da nossa verdadeira essência, nosso estado vibracional pode mudar.

– Os Mantras do Dr. Dyer

“Eu estou bem.” “Eu estou em perfeita saúde.“

A parte da prática diária do Dr. Dyer é a repetição desses dois mantras. Mantras podem se tornar ferramentas poderosas de cura, mas nós temos que realmente acreditar nelas e levar os sentimentos ao fim desejado, mesmo antes de se materializar. Para ele, estas palavras são baseadas em uma crença profundamente arraigada de que o corpo tem sabedoria perfeita, o corpo sabe o que fazer. Seu conselho é confiar e acreditar no poder de cura invisível e infinito do corpo. Fundamentalmente, devemos mudar nosso conceito de nós mesmos. Isso envolve afastar-se de qualquer tipo de diálogo interno, como, por ex: ”eu estou deprimido, eu me sinto fraco, eu estou doente” e substituí-lo com o estado saudável queremos manifestar.

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– A importância do Mantra Pessoal

O Mantra afeta nossos sentimentos, nossa energia e nossas ações.

Ele ensinou a arte da manifestação para os anos que ele acredita que os mesmos princípios usados ​​para ajudar as pessoas a curá-lo. A premissa geral é colocar os holofotes sobre o que criar e viver a partir daí. Vivemos a partir daí, não só intelectualmente, mas mais importante ao nível dos sentimentos. Temos de agir com sentimentos de querer nos tornar uma realidade em nosso campo de energia. Isso ajuda a mudar a energia ou frequência vibracional e, posteriormente, facilita a cicatrização do nível corpo físico. A boa notícia é que não é necessário compreender como funciona para que ele funcione! Ao mesmo tempo que nos convida a lembrar que não somos o nosso corpo físico. No nosso âmago, somos puro amor. Para curar verdadeiramente, temos de reconhecer nossa própria magnificência e viver a partir desse lugar de poder infinito. Uma das mudanças mais importantes que o Dr. Dyer falava com respeito a quem tem tido câncer é …o despertar do desejo de servir, ser mais amoroso e generoso, precisa ser agradecido ou apreciado. Ele a descreve como “crescer o Divino dentro de você.”

Mude seus pensamentos, mude sua vida: Dr. Wayne Dyer (legendado em português-BR):

– A maneira como encaramos a prova, define o quanto estamos evoluídos

Viver com Câncer para os meios de viver de um lugar de puro, amor incondicional e gratidão. Essa nova perspectiva é, em grande parte para o que o Dr. Dyer acredita que seu câncer tenha tomado e que agora pode compartilhar com o mundo. O amor puro é provavelmente a ferramenta mais poderosa de cura e ele diz que é e, mais importante, sentir-se melhor do que o habitual.

“Temos muitas possibilidades e tudo que você tem a fazer é se lembrar.”

– Frases do Dr. Dyer

  1. “Você pode olhar para si mesmo com novos olhos e abrir-se a novas experiências que nunca chegou a pensar que poderia ser dentro do seu meio como um ser humano, ou você pode continuar fazendo as mesmas coisas da mesma maneira, para enterrá-lo.”
  2. “Se você acredita em si mesmo completamente, não há nada que esteja além de seus meios.”
  3. “Há uma grande mentira, e isso é que estamos limitados. Os únicos limites que temos são os limites que acreditamos.”
  4. “O momento é tudo o que existe, e o futuro é apenas mais um presente para ser vivida quando chega a hora.”
  5. “O último terno que você veste, não têm bolsos”
  6. “A mais elevada forma de ignorância é quando você rejeita algo que você não sabe nada.”

The Shift – Ambition to Meaning – Wayne Dyer (legendado – português-BR):

– Como viver no Tao – por Dr. Wayne Dyer

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Neste livro eu mostro como temos a oportunidade de internalizar e diretamente experimentar a grande sabedoria do Tao Te Ching, uma coleção de versos de autoria do profeta chinês Lao-tzu. As palavras Tao Te Ching traduzem como viver e aplicar o Grande Caminho. Embora sejam apenas 81 versos curtos, o Tao incentiva você a mudar a sua vida, literalmente, mudando a maneira como você pensa. Através da leitura através dos versos apresentados aqui (que eu tenho reunido depois de analisar centenas de traduções) – acompanhado com a afirmação correspondente eu criei para cada verso, você pode embarcar em um caminho que engloba as idéias profundas que Lao- tzu pretendia transmitir.

O Tao Te Ching oferece orientação Divina em praticamente todas as áreas da existência humana. É uma nova maneira de pensar, em um mundo que precisa recuperar seus antigos ensinamentos. Trabalhe com os versos e afirmações regularmente e você vai saber a verdade por trás da antiga observação do Tao: Quando você mudar a maneira como você olha as coisas, as coisas você olha a mudança.

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– Alguns versos analisados pelo Dr. Dyer

  1. Viver em contentamento

O terceiro verso do Tao Te Ching aconselha a que se reordenem as prioridades para garantir o contentamento. Se nos concentrarmos na obtenção de mais objetos de desejo, seremos controlados por fatores que nos são externos. A procura de estatuto, seja ele monetário ou baseado numa posição de poder, cega-nos na nossa relação com o Tao eterno e impede‑nos de ver a vida de contentamento que está disponível para nós vivermos. A necessidade de dar maior valor ao que possuímos e ao que conseguimos obter provém da fixação do nosso ego na necessidade de ter mais – riqueza, objetos, estatuto, poder, etc. O Tao recomenda que sejamos contidos perante esta espécie de modo de vida que tem por base um descontentamento e que conduz ao roubo, ao conflito e à confusão. Em oposição à tentativa de ter sempre mais, a prática da gratidão do Tao é que nos conduz à vida em contentamento. Devemos substituir os desejos pessoais pela questão, centrada no Tao, que é esta: Como posso servir? Se nos limitarmos a mudar este tipo de pensamento, começaremos a ver as grandes mudanças que começarão a ter lugar nas nossas vidas. O conselho para praticar o “não fazer”, e confiar em que tudo ocupará o lugar perfeito que lhe está destinado, pode ser interpretado como uma receita que conduz à preguiça e a uma sociedade falhada, mas não me parece que seja isso que Lao-Tzu neste caso nos oferece. Lao-Tzu não diz para sermos preguiçosos ou inativos, pelo contrário, sugere que confiar no Tao é a maneira de podermos ser conduzidos pela Origem da nossa criação e de sermos guiados por um princípio mais elevado do que aquilo que são os desejos orientados pelo nosso ego. Estes desejos podem tornar‑se obstáculos à essência divina, pelo que devemos fazer com que o ego saia da nossa frente e seja guiado pelo Tao em tudo aquilo que fizermos. O leitor sente‑se muito agitado? Confie no Tao. Dê ouvidos àquilo que o faz seguir em frente, livre da dominação do ego, e sentir‑se‑á, paradoxalmente, mais produtivo. Deixe sair de dentro de si o que lá se encontra, suspendendo a determinação mundana que o tolhe. Deste modo, já não será só o leitor a conduzir a orquestração a que chama a sua vida.

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  1. Viver infinitamente

O Tao é a Origem de toda a vida e, no entanto, é vazio e ilimitado e não pode ser retido, quantificado ou medido. Esta energia criativa geradora de vida dá origem a uma Origem de alegria, cheia de significado, que está sempre acessível. Se vivermos numa perspectiva infinita, iremos renunciar à idéia de que a nossa única identidade é o corpo físico em que progredimos, desde o nascimento até à morte. Na nossa totalidade, somos um ser infinito, disfarçado como uma pessoa que existe no mundo de “gumes afiados” e de “nós apertados” a que este verso se refere. Fundindo-se dentro de nós e à nossa volta, em todos os momentos, está a força invisível, geradora de vida, do Tao. É inesgotável. É insondável. E não pode ser esvaziado. O 4º verso do Tao convida-nos a considerar a reordenação dos nossos pensamentos relativamente a quem somos. Este verso diz que cultivar a consciência do nosso aspecto infinito, é a forma de nos ligarmos à Origem ilimitada da energia criativa que flui através de nós. Você pode, por exemplo, querer ajudar pessoas menos afortunadas a melhorarem a sua existência quotidiana, sem acreditar que tenha tempo ou energia para o fazer, por causa daquilo que é e do que faz, neste momento. Se atenuar a maneira como se agarra à idéia que tem de si no trabalho que está desenvolvendo, ou na sua vida, e tentar familiarizar‑se com a energia criativa ilimitada que faz parte de si, o tempo e a energia de que necessita hão de aparecer. Imagine-se a ajudar os outros, guiado pelo seu próprio aspecto infinito, a gerar o comportamento e as ações que complementem a sua visão por meio do “antepassado comum” do Tao. Irá, no final, cultivar um conhecimento absoluto de que a assistência de que pode necessitar está mesmo aqui, e neste preciso momento – diante, atrás, por cima e por debaixo de si. É vazia mas está muito presente. É, como recorda Lao-Tzu, “inesgotável, insondável, e é o antepassado de tudo”.

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Ter noção da omnipresença do Tao significa que os pensamentos de que falta alguma coisa ou de que necessita alguma coisa já não são dominantes. Deixam de ser sustentadas convicções como “Isto nunca poderá acontecer”, “É o meu destino” ou “Com a sorte que tenho, as coisas nunca darão resultado”. Em vez delas, começará a ter a esperança de que aquilo que imagina para si já não está só a caminho, mas já chegou! Este novo auto-retrato, baseado na presença colaborante do Tao invisível, eleva‑o a uma vida inspirada – isto é, uma vida em que está “no espírito” ou em contato interminável com o Tao. Ao viver infinitamente, as recompensas que obtém estão na sensação de alegria pacífica porque sabe que tudo está em ordem. É isto que acredito que significarão as palavras de Lao-Tzu aplicadas aos nossos dias. Veja pela perspectiva do Tao eterno todas as coisas que parecem ser um problema. Acreditar que há uma escassez de prosperidade é um sinal de que devemos pensar em termos da Origem inesgotável: o Tao. Como quase tudo o resto que existe no nosso planeta, o dinheiro está disponível em quantidades ilimitadas. Tenha a noção disto e ligue-se a esta ideia de recursos sem limites. Faça-o, primeiro, nos seus pensamentos: “Tudo aquilo de que necessito está aqui.” Os pensamentos de prosperidade são instruções cheias de energia que permitem o acesso à sua identidade infinita e, por isso, as ações irão segui‑los. Parta desta mesma abordagem – estar em harmonia com o Tao – para encarar todos os seus problemas, porque existe um fornecimento de bem-estar que tudo abrange com que nos devemos identificar. Por isso, em vez de dar energia à idéia de doença e ao que pensa serem infortúnios, fique com o Tao. Fique com aquilo que nunca pode ser esgotado. Fique com aquilo que é o pai de todas as coisas, a Origem que tudo cria. Ela trabalhará consigo e para si, tal como a terá nos seus pensamentos, depois nos seus sentimentos e, finalmente, nas suas ações. Seja um observador infinito. Quando vista como um sinal de mudança, a preocupação é transitória – faz, apenas, parte do mundo do que muda. Se encarar a sua vida do ponto de vista de um observador infinito, as preocupações, as ansiedades e os conflitos misturam‑se numa mescla eterna. Desta perspectiva intemporal, imagine como poderão ser importantes, dentro de cem, mil, um milhão ou um número incontável de anos, as coisas que o fazem sentir deprimido neste momento. Lembre-se de que faz parte de uma realidade eterna, como o Tao infinito de que é oriundo. Reorganize os seus pensamentos de modo a raciocinar em harmonia com o Tao. Com a assistência do Tao eterno, todos os gumes afiados da vida ficarão macios, os nós soltar-se-ão e a poeira assentará. Tente! Pratique o Tao agora, escolha uma situação hoje (seja ela qual for) e, em vez de reagir verbalmente, mantenha‑se em silêncio e dê ouvidos aos seus pensamentos. Numa reunião social ou de negócios, por exemplo, opte por procurar o vazio que se encontra no silêncio para poder ter consciência do seu eu infinito. Convide‑o a dizer‑lhe quando deve responder ou, mesmo, se deve responder. Se vir que o seu ego mundano está a interpretar ou a julgar, observe apenas o que está a passar‑se mas sem criticar ou mudar o que quer que seja. Começará, com isto, a descobrir um número maior de situações onde encontrar a paz e a alegria na ausência de uma reação, deixando‑se permanecer na infinidade oculta, mas sempre presente. E talvez queira reproduzir este conselho do meu professor Nisargadatta Maharaj e expô-lo em local bem visível, para o poder ler todos os dias: O conhecimento é saber que nada sou, o amor é saber que tudo sou, e, entre os dois, flui a minha vida. Assim, enquanto vive, mantenha‑se tão perto do amor quanto possível.

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  1. Viver o mistério

Neste verso que abre o Tao Te Ching, Lao-Tzu diz‑nos que “o Tao tem nome e não tem, ao mesmo tempo”. Para o nosso intelecto ocidental, uma afirmação destas pode parecer um paradoxo… e é um paradoxo! O pensamento paradoxal faz parte de conceitos orientais como as dualidades yin e o yang ou masculino e feminino, onde as coisas são, confortavelmente, descritas como sendo, ao mesmo tempo, isto e aquilo. Nós, no Ocidente, pelo contrário, tendemos a ver os opostos como conceitos incompatíveis que se contradizem. No entanto, este livro pede‑nos que mudemos a nossa maneira já tão entranhada de pensar e que, em consequência, vejamos a nossa vida mudar. O Tao é um domínio incognoscível e que não se pode ver, onde tudo tem origem. E, ao mesmo tempo, o Tao está dentro de tudo, invisível. Quando desejamos ver essa invisibilidade (mistério), tentamos defini‑la em termos do nosso mundo exterior onde predomina a forma – aquilo a que Lao-Tzu chama “as 10 mil coisas”. Lao-Tzu diz‑nos que desistirmos de tentar ver o mistério nos permitirá, na realidade, vê‑lo. Ou seja, como gosto de pensar, “afastamo‑nos e deixamos que Deus se aproxime”. Mas como podemos nós fazê‑lo? Uma maneira é permitir‑nos praticar mais o pensamento paradoxal, reconhecendo que desejar (querer) e ter a ausência de desejo (permitir) são diferentes e não são… como se fossem os extremos misteriosos de um contínuo. Desejar é a expressão física da criação das condições que nos permitem sermos receptivos, ou seja, é a preparação, no mundo real, para recebermos. Segundo Lao Tzu, querer conhecer, ou ver, o mistério do Tao revelará as provas de que o Tao existe, por meio de diversas manifestações, mas não o próprio mistério. Isto não é, no entanto, um beco sem saída! É a partir deste estado de desejo que floresce o misterioso Tao. É como se o querer se transformasse, sem esforço, no ato de permitir. Quando desejamos, vemos as manifestações, se não desejamos, podemos ver o próprio mistério. Quando nos sintonizamos com o que nos diz Lao Tzu, torna‑se fácil ver que o nosso mundo produz exemplos abundantes deste processo paradoxal. Pense o leitor na atividade de jardinagem e no desejo que tem dos suculentos .

– Novos Pensamentos para uma Nova Vida

Tomates caseiros ou dos narcisos da primavera: o que acontece, quando faz jardinagem, é que lhes permite crescerem. Agora, pense nas coisas da vida que envolvem o ato de querer e como elas diferem do ato de permitir: querer ir dormir, por exemplo, mais do que ir dormir, querer fazer dieta, mais do que, efetivamente, fazer dieta. Querer amar, mais do que amar. Nesta referência ao Tao, a ausência de desejo significa confiar, permitir e deixar acontecer. O desejo é, ao mesmo tempo, o começo e o fundamento da ausência de desejo tal como o querer é, ao mesmo tempo, o começo e o fundamento do ato de permitir. São a mesma coisa e, no entanto, são diferentes. Tome atenção aos momentos em que, no seu corpo, sente que se encontra no contínuo entre o desejar e o permitir (ou entre o tentar e o fazer). Tentar tocar piano, guiar o carro ou andar de bicicleta é a mesma coisa, embora seja diferente, de tocar piano, guiar o carro ou andar de bicicleta, na realidade. Quando estas atividades do mundo exterior são desejadas e as aprendemos, chega uma altura em que aquilo que fazemos é permitir. A questão, aqui, é reconhecer, no corpo, a diferença entre tentar e permitir e ter, então, consciência da sensação, que não requer esforço, desta última ação. Esta prática irá conduzir à uma muito maior consciência do mistério invisível e das 10 mil coisas, que são os fenômenos visíveis do nosso mundo.

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As 10 mil coisas a que Lao-Tzu se refere representam os objetos terrestres que estão classificados e divididos em categorias e que têm um nome científico, o que nos ajuda a comunicar e a identificar aquilo de que estamos falando e em que estamos pensando. No entanto, apesar de toda a nossa sabedoria tecnológica e da categorização científica, nunca conseguimos criar, verdadeiramente, um olho ou um fígado humanos ou mesmo um grão de cereal. Cada uma destas coisas – juntamente com a recordação que engloba o mundo conhecido ou que tem nome – emerge do mistério que é o Tao eterno. Mas, tal como o mundo não é feito apenas dos elementos com nome que o integram, nós também não somos, exclusivamente, a pele, o osso e os fluídos de que somos feitos, em termos físicos. Nós somos, também, o Tao eterno, animando, de forma invisível, a nossa língua para podermos falar, os ouvidos para podermos ouvir e os olhos para podermos ver e experimentarmos, assim, o que se manifesta e o próprio mistério. Permitir, de forma consciente, que se manifeste este mistério sem nome é a forma definitiva de praticar o Tao. Isto faz‑nos correr algum risco? Claro que não. Significa confiar no mistério no momento em que somos assaltados ou maltratados? Provavelmente, não. Significa que nunca tentaremos mudar as coisas? Não. Significa cultivar uma prática: estar dentro do mistério e deixar que este flua através de nós.

– Viver o Mistério sem qualquer impedimento

Significa permitir o paradoxo de estarmos, materialmente, no momento em que permitimos que o mistério se desenrole. Pratique o Tao e descubra a sua maneira de viver no mistério. Como diz Lao-Tzu neste seu primeiro verso: “E o próprio mistério é a porta aberta a toda a compreensão”. Eis os meus conselhos para traduzir este excerto para a prática diária do século XXI: Em primeiro lugar, e acima de tudo, desfrute do mistério! Deixe que tudo se desenrole à sua volta sem estar sempre tentando compreendê‑lo. Deixe, por exemplo, que as relações existam, porque tudo se desenvolverá segundo a ordem divina. Não tente, tão esforçadamente, fazer com que alguma coisa aconteça – limite‑se só a deixar que aconteça. Não se esforce sempre por tentar compreender a pessoa com quem partilha a sua vida, os seus filhos, os seus pais e o seu chefe, ou seja quem for, porque o Tao está sempre em ação. Quando as suas expectativas se desmoronarem, pratique o tentar aceitar que assim seja. Descontraia‑se, não se preocupe, permita que as coisas aconteçam e reconheça que alguns dos seus desejos são sobre o que pensa como deve ser o seu mundo e não sobre aquilo que ele, de fato, é, nesse momento. Torne‑se um observador astuto: julgue menos e ouça mais. Utilize algum tempo para deixar a mente abrir‑se ao mistério e à incerteza, que são tão fascinantes e que todos nós experienciamos. Pratique o abandono relativamente à necessidade de estar sempre dando nome e etiquetando as coisas.

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Estudamos arduamente para sermos capazes de definir corretamente as coisas e obter aquilo a que chamávamos “notas altas”. A maioria das instituições de ensino insistiu em identificar tudo, o que levou a que pudéssemos ser classificados como diplomados, tendo o conhecimento de certas categorias específicas. Porém, sabemos, sem que ninguém nos diga, que não existe título, grau acadêmico ou etiqueta específica que, verdadeiramente, nos defina. Do mesmo modo que a água não é a palavra água – tal como não é water, Wasser ou H2O -, nada no Universo é aquilo que é o seu nome. Apesar da interminável categorização que fazemos, nenhum animal, flor, mineral ou ser humano pode ser descrito com verdade. Do mesmo “18 Novos Pensamentos para uma Nova Vida”, o Tao diz‑nos que “o nome que pode ser pronunciado não é o nome eterno”. Devemos rejubilar na magnificência do que é visto e apreciado pelos nossos sentidos, em vez de estarmos sempre a memorizar e a categorizar. Pratique o Tao agora em um dado momento do dia de hoje, tome nota do episódio de aborrecimento ou de irritação que tenha tido com outra pessoa ou perante uma dada situação. Decida praticar o Tao (ou o Caminho) nesse momento, voltando‑se para dentro com a curiosidade de saber em que ponto está, no contínuo entre o desejar e o permitir. Permita‑se o paradoxo de querer que desapareça o que o irrita e de permitir que ele exista. Procure‑o dentro de si, nos seus pensamentos, e permita‑se senti‑lo, qualquer que seja o ponto do seu corpo em que ele se encontra e seja qual for a forma como se move. Concentre toda a atenção na abertura do seu espírito, aceitando a sua capacidade de receber de braços abertos o mistério que existe dentro de si. Note como essa sensação se manifesta: provocando‑lhe, talvez, contrações no estômago, rigidez no esqueleto, batidas aceleradas do coração ou um nó na garganta. Seja onde for que a sensação se faça sentir, aceite‑a como a um mensageiro enigmático que está dentro de si e conceda‑lhe uma atenção isenta de qualquer juízo de valor. Repare no desejo que existe de que essa sensação desapareça e deixe‑o ser monitorizado compassivamente por si. Aceite o que aparece. Vá ao encontro desse mistério interior, sem o etiquetar, explicar ou defender. É uma distinção sutil, de início, cuja identificação é da sua responsabilidade. Só o leitor é que pode preparar o terreno, que é o seu próprio ser, para a experiência de viver o mistério.

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– Crie seu próprio Destino

Quantas vezes se pensa que não se consegue escapar ao seu próprio destino? Sente com frequência que a vida tem um rumo próprio e que não consegue controlar aquilo que lhe acontece? Gostaria de mudar tudo, mas não sabe como fazê-lo? “Crie o seu próprio destino” é um dos grandes bestsellers de Wayne W. Dyer e abrange toda a linha de pensamento que o autor tem vindo a desenvolver ao longo do seu trabalho. De acordo com a sua obra, somos sempre aquilo em que acreditamos. Detemos a autoria das nossas vidas e a responsabilidade pelo rumo que oferecemos ao nosso destino. Realize os seus sonhos, leve em frente projetos fundamentais, obtenha aquilo que é realmente importante, seja no domínio do trabalho, da saúde ou em relação a questões pessoais.

O conhecimento que permite a cada um ser o autor da sua vida, o grande construtor do seu próprio destino, assenta apenas em nove princípios fundamentais:

. Ganhe consciência do seu Eu superior;

. Confie em si e na sabedoria que criou;

. Integre-se no seu ambiente;

. Atraia aquilo que deseja para si;

. Honre o mérito de receber;

. Entre em contato com a fonte divina munido de amor incondicional;

. Medite ao som da criação;

. Desligue-se pacientemente de alguns resultados;

. Receba aquilo que construiu com gratidão e generosidade;

Todos temos em nós a divina capacidade para criarmos e atrairmos tudo o que precisamos ou desejamos. Tamanho é o poder desta afirmação que deve relê-la e saboreá-la antes de começar esta viagem. Quase tudo o que nos é ensinado sobre a nossa realidade contradiz esta asserção. Sei, contudo, que ela é muito verdadeira e valiosa. Aconselho-o a deixar-se de hesitações e a permitir que esse pensamento penetre na sua consciência: tenho a divina capacidade para criar e atrair o que preciso ou desejo! Não será através do esforço físico que vai ganhar consciência do seu Eu superior. Também não encontrará nenhuma técnica sobrenatural, como por exemplo invocar os anjos, que faça esse trabalho celestial por si. É essencial que o leitor perceba que é um corpo físico num mundo material e, ao mesmo tempo, um ser não físico com acesso a um nível superior. Um nível superior que se encontra no seu interior e ao qual pode ter acesso passando por todas as etapas do desenvolvimento adulto. Vários escritores exploraram as etapas do desenvolvimento desde o nascimento até à adolescência, mas poucos escreveram sobre as etapas da idade adulta. Aparentemente, todos os adultos passam por quatro etapas. Todas representam mentalidades, mas não estão necessariamente associadas à idade ou à experiência. Alguns atravessam-nas rápidamente, aprendendo bastante cedo que somos um ser físico e, ao mesmo tempo, um ser superior. Há quem nunca passe das primeiras etapas. Na obra, “O homem à Descoberta da sua Alma”, Carl Jung faz uma análise crítica das tarefas do desenvolvimento do adulto. Na sua opinião, uma dessas tarefas era ganhar consciência do Eu superior. Escrevo acerca dessas etapas com um certo grau de conhecimento, porque passei muitos anos em cada uma delas. Foram os degraus que conduziram à consciência do meu Eu superior. Todas implicaram experiências que me permitiram avançar em termos de mentalidade e de consciência. O culminar deu- se neste nível, em que posso utilizar os nove princípios para co-criar a minha vida. Ou seja, para criar o meu próprio destino. Ao ler esses princípios, analise as etapas pessoais e únicas do seu desenvolvimento como adulto, contrastando-as com os arquétipos de Jung. O seu objetivo é ganhar consciência do seu Eu superior como dimensão do seu ser que transcende as limitações do mundo físico.

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– As quatro etapas para o desenvolvimento adulto – O atleta

O termo “atleta” não serve para denegrir os atletas ou o comportamento de atleta. Tem como intuito descrever o período de tempo nas nossas vidas adultas em que a identificação principal assenta no corpo físico e no seu funcionamento no mundo quotidiano. É nesta fase que medimos o nosso valor e a nossa felicidade pelas nossas capacidades e aparência física. São inúmeras essas capacidades absolutamente pessoais e únicas. Podem ser coisas como a velocidade a que corremos, a distância a que lançamos uma bola, a altura a que saltamos e o volume dos nossos músculos. Julgamos o valor da nossa aparência física por um padrão de poder de atração que se baseia na forma, no tamanho e na textura das partes corporais, do cabelo e da pele. Numa cultura consumista como a nossa, esse julgamento chega mesmo a abarcar a aparência dos nossos carros, casas e roupa. Essas são as preocupações que uma pessoa tem quando se encontra na fase mais precoce do desenvolvimento adulto. Nessa altura, a vida parece-nos ser impossível sem um espelho e uma dose constante de aprovação para nos sentirmos seguros. A etapa do atleta é a etapa do nosso desenvolvimento adulto em que nos identificamos totalmente com o nosso desempenho, o nosso poder de atração e os nossos feitos. Muitas pessoas ultrapassam essa etapa do atleta e passam a ter considerações mais significativas. Dependendo das suas circunstâncias pessoais, algumas pessoas entram e saem várias vezes desta etapa. Há quem nunca a deixe. Para perceber se ultrapassamos a etapa do atleta, temos de perceber até que ponto nos identificamos sobretudo pelo nosso corpo. É evidente que devemos cuidar do corpo, tratando-o bem, exercitando-o e alimentando-o o melhor que pudermos. Ter orgulho da sua aparência física e apreciar os elogios que lhe dirigem não implica que tenha uma fixação pelo seu corpo. Se, no entanto, as suas atividades físicas diárias girarem em torno de padrões predeterminados de desempenho e aparência, isso significa que o leitor se encontra na etapa a que chamo “o atleta”. Nessa etapa, não pode praticar a arte da criação. Para conseguir conhecer e utilizar a sua energia divina interior terá de deixar de se identificar exclusivamente como um corpo físico.

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– O Guerreiro

Quando deixamos para trás a etapa do atleta tendemos a entrar na fase do guerreiro. Nessa altura, o ego domina a nossa vida e faz-nos sentir necessidade de demonstrar a nossa superioridade, compelindo-nos a conquistar o mundo. Para mim, o ego é a ideia que temos de nós próprios como sendo importantes e diferentes de todas as outras pessoas. O objetivo do guerreiro movido pelo ego é subjugar e derrotar os outros, numa corrida pelo primeiro lugar. Nesta etapa, só pensamos em concretizar objetivos e feitos numa competição com os outros. Orientados pelo ego, sentimos muita ansiedade e estamos permanentemente a comparar os nossos êxitos. Os nossos feitos são registados por troféus, galardões, títulos e acumulação de objetos materiais. O guerreiro preocupa-se muitíssimo com o futuro e com quem o possa travar ou interferir no seu estatuto. A motivação dele são frases de ordem como: “Se não sabe para onde vai, como há de saber quando lá chegar?”; “O tempo é dinheiro e o dinheiro é tudo”; “Ganhar não é tudo – é a única coisa”; “A vida é uma luta constante”; “Se não o fizer, outra pessoa o fará”. O guerreiro é obcecado pelo estatuto e pela posição na vida. O tema deste período da existência comandado pelo ego e centrado nos outros é convencê-los acerca da sua superioridade. É nesta etapa que tentamos fazer o que fazem os guerreiros: conquistar e reclamar a propriedade dos espólios das batalhas que travamos. Para saber se já ultrapassou esta etapa, tente perceber qual é a força motriz da sua vida. Se for a conquista, a derrota, a aquisição, a comparação e a vitória a todo o custo, é evidente que ainda está na etapa do guerreiro. Talvez entre e saia regularmente dela, para melhor funcionar no mercado. Só o leitor poderá determinar a intensidade com que esta atitude domina e rege a sua vida. Se vive sobretudo a esse nível, não poderá criar, no sentido que aqui descrevo.

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– O Estadista

Na etapa de vida do estadista já dominamos o ego e mudamos a nossa consciência. Passamos a querer saber o que prezam os outros. Em vez de estarmos obcecados com o que temos, sentimo-nos realmente interessados no que têm os outros. Começamos a perceber que o nosso principal objetivo é dar e não receber. O estadista ainda é um vencedor e, em geral, um atleta. A diferença é que a sua motivação interna é servir os outros. Só se pode sentir verdadeiramente livre quando aprender a dominar o ego e deixar de pensar apenas em si próprio. Se der por si transtornado, ansioso e fora da sua rota, digamos assim, tente perceber até que ponto permite que o seu estado emocional dependa da forma como julga que o tratam e consideram. Encontrará a liberdade quando deixar de dar peso à opinião que os outros têm de si e conseguir passar algum tempo sem pensar na sua pessoa. A experiência de sair da etapa do guerreiro e entrar na etapa do estadista foi extremamente libertadora para mim. Antes de o fazer, tinha de satisfazer todas as necessidades do meu ego, quando dava conferências em público, o que significava que era atormentado por receios sobre o modo como seria recebido e aceite, ou se iria perder o meu lugar e sentir embaraço. Foi então que, sem fazer qualquer esforço concertado, comecei a meditar antes das conferências. Nessas meditações, recitava silenciosamente um mantra, em busca da melhor forma de servir. Depois de me ter destacado do ego, o meu discurso melhorou significativamente e entrei na etapa do estadista. A etapa do estadista no desenvolvimento do adulto assenta no serviço e na gratidão por tudo o que nos aparece na vida. Neste nível, aproximamo-nos muito do nosso Eu superior. A força primordial na sua vida deixa de ser o desejo de ser o mais poderoso ou o mais atraente, ou de dominar e conquistar. O leitor penetra num domínio de paz interior. É sempre ao serviço dos outros, independentemente do que fizer ou de quais forem os seus interesses, que encontra a tão almejada beatitude. Uma das histórias mais comoventes que alguma vez ouvi foi a da Madre Teresa que, já octogenária, ainda cuidava dos mais desfavorecidos das ruas de Calcutá. Uma amiga minha de Phoenix entrevistou-a para uma rádio. Enquanto conversavam antes de irem para o ar, Pat perguntou-lhe: “Posso fazer alguma coisa para a ajudar na sua causa, Madre Teresa? Acha que posso ajudar, angariando fundos ou fazendo publicidade?” Madre Teresa respondeu-lhe: “Não, Pat, não precisa de fazer nada. A minha causa não tem que ver com publicidade ou dinheiro. Tem que ver com algo de muito superior.” Pat insistiu: “Não há nada que possa fazer por si? Sinto-me tão impotente.” E Madre Teresa retorquiu: “Se realmente quer fazer alguma coisa, Pat, amanhã de manhã levante-se às quatro e percorra as ruas de Phoenix. Descubra uma pessoa que se sinta sozinha e convença-a de que não está sozinha. É isso que pode fazer.” Eis uma verdadeira estadista a dar de si própria todos os dias. Ao ajudarmos os outros a perceberem que não estão sozinhos, que também eles têm um espírito divino, independentemente das circunstâncias das suas vidas, avançamos para um Eu superior que nos proporciona uma sensação de paz e propósito inacessível ao atleta e ao guerreiro. É nesta fase que nos poderemos lembrar das palavras da Madre Teresa: “Vejo Jesus Cristo todos os dias, em todos os seus perturbadores disfarces.”

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Há uma etapa ainda mais elevada do que a do estadista. É para a quarta etapa que o conduzo cuidadosamente, nesta viagem de desenvolvimento da consciência. Tenha a idade que tiver e ocupe a posição que ocupar é nesta etapa da vida, você reconhece a sua verdadeira essência e o Eu superior. Conhecer o seu Eu superior é o primeiro passo no caminho para se tornar co-criador de todo o seu mundo, aprendendo a gerir as circunstâncias da sua vida e participando com segurança no ato da criação. Você torna-se, literalmente, um criador. A etapa do espírito carateriza-se pela consciência de que este local chamado Terra não é o seu lar. Você sabe que não é um atleta, um guerreiro, nem talvez um estadista e sim uma energia eterna universal, imortal, ilimitada e infinita a residir num corpo. Sabe que nada morre e que tudo é energia em constante mutação. Enquanto alma com um corpo, sente-se apaixonadamente atraído pelo seu mundo interior. Deixa os receios para trás e começa a sentir uma espécie de desapego em relação a este plano físico. Torna-se observador do seu mundo e tem acesso a outras dimensões da consciência. Essa energia interior infinita não se encontra apenas em si, mas está presente em todas as coisas e todas as pessoas que estão e estiveram vivas. Começa a saber tudo isso intimamente. Para evoluir para além do plano terreno, tem de aprender a deixá-lo quando lhe apetecer, descobrindo a fonte dessa energia infinita responsável pela entrada de ar nos seus pulmões, pelas suas batidas cardíacas, pelo crescimento do seu cabelo e pela capacidade para ler as palavras deste livro. Não é o seu eu físico que lhe faz crescer o cabelo, é a natureza.

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A energia em que você consiste trata de tudo. Esse espírito que você é não está, de modo algum, contido no domínio físico. Não tem fronteiras, forma ou limites exteriores. Tem consciência da verdadeira fonte da sua vida, apesar de você ter sido condicionado para não acreditar em nada disso. Quando alcança este nível, entra no espaço que considero ser o de estar neste mundo, sem ser deste mundo. Essa energia que você é, chame-lhe o que quiser – o espírito ou a alma -, nunca morre e nunca morreu. A maioria das pessoas entende o mundo espiritual como uma ocorrência futura a conhecer após a morte. Em geral, ensinaram-nos que nos é impossível conhecer o Eu superior enquanto estivermos encerrados num corpo neste planeta. Mas o espírito é o agora. É você, neste momento, e a energia não é uma coisa que virá a conhecer e sim aquilo que é, aqui e agora. A energia invisível que outrora esteve presente em Shakespeare, Picasso, Galileu ou em qualquer forma humana também nos é acessível a todos, porque a energia do espírito nunca morre – apenas muda de forma. Muito embora a nossa mente racional do lado esquerdo do cérebro tenha sido ensinada a crer que, quando uma pessoa morre, o espírito desaparece, a verdade é que não podemos destruir energia. O seu Eu superior é o espírito que tem presentemente em si. A energia que foi Picasso não era o corpo dele, tal como a energia que foi Shakespeare não era o corpo dele. Eram os sentimentos interiores e o gênio criativo que assumiram a forma de corpo e de criação na tela ou no papel. Isso nunca morreu. Não pode, porque não tem fronteiras, fim ou características físicas a que possamos chamar forma. Essa energia existe em si, leitor. Se quiser conhecê-la, pode sintonizar-se com ela. Ao fazê-lo, deixará as limitações deste plano terrestre e entrará numa dimensão de infinidade que lhe permitirá criar e atrair tudo o que quer ou precisa nesta viagem. Neste nível, consegue um maior desapego emocionalmente em relação ao que considera ser a sua realidade. A esse desapego segue-se o conhecimento de que o observador em si que repara em tudo o que o rodeia e em todos os seus pensamentos, não passa da fonte do seu mundo físico. É com essa consciência e vontade de entrar nesse domínio, que começa a aprender a atrair tudo o que deseja e precisa, enquanto estiver aqui, num corpo físico. Até agora, não terá provavelmente conseguido desapegar-se do mundo material. Talvez lhe pareça que não existe outro mundo. Se assim for, é porque abandonou a sua capacidade divina, sendo essa a causa do mundo sensorial que tanto abraça. Ganhar consciência do seu Eu superior universal e eterno permite-lhe mais facilmente ter acesso a esse mundo e participar no ato de manifestar todos os seus desejos.

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Cientistas-Post-01.12.2015-15

– O Visível e o Invisível

Pare um pouco e pondere acerca do mundo das formas que vê ao seu redor, incluindo o seu corpo. Qual é a causa de tudo o que observa? Pense quem é que observa e repara em todas as coisas. Quem é esse Eu invisível dentro de todos os ossos, veias, artérias e pele que lhe constituem a forma física? Para se conhecer efetivamente, deve compreender que tudo o que observa à sua volta foi e é causado por qualquer coisa no mundo invisível. Essa qualquer coisa é o mundo do espírito. Quando vir um carvalho gigante, pergunte-se o que levou essa árvore a tornar-se o que é. Começou de uma pequena bolota, um rebento que se desenvolveu numa árvore imponente. A sua mente racional e lógica diz que essa bolota deve ter qualquer coisa parecida com arboreza. Mas, se abrir a bolota, não encontrará nela nada que se pareça com uma árvore. Apenas uma massa castanha e poeirenta. Se analisar melhor essa coisa castanha que compõe a bolota, descobrirá pedaços mais pequenos de coisa castanha e, por fim, moléculas distintas. Depois, encontrará átomos, elétrons e partículas subatômicas, por esta ordem, até chegar ao mais ínfimo, na magnitude máxima do microscópio. Então verá, não as partículas, mas sim ondas de energia que vão e vêm misteriosamente. Chegará à conclusão de que a bolota e a própria árvore têm um criador invisível, incomensurável e a que as pessoas com necessidade de classificar tais coisas chamam espírito ou alma.

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A fonte de tudo é, portanto, uma não-coisa, porque não se encontra na dimensão do comensurável. Esse mundo invisível, fonte do mundo visível, também está na sua origem. Observe-se cientificamente e descobrirá que não é criação sua. Se o leitor não se criou a si próprio, o que o criou? Podemos regressar à concepção e explicar a criação como a colisão entre duas gotas de protoplasma humano que resulta na sua aparência, na forma de um diminuto ponto que se desenvolveu no corpo que o leitor é hoje. Se, porém, analisar melhor essas gotas de protoplasma humano e ajustar o microscópio para aumentar ao máximo, e fizer o mesmo com o pontinho que constituiu a sua primeira experiência de forma, descobrirá a mesma verdade que descrevia a bolota. No princípio está a energia – energia sem dimensões e que não se encontra no mundo visível. É o nosso eu original. É uma potencialidade e não um objeto. Um ímpeto futuro, se quiser, que é o potencial para se tornar mais qualquer coisa e não-coisa. O conceito genérico de alma ou espírito é que os possuímos, mas não precisamos muito deles no nosso dia-a-dia. Talvez se tornem importantes depois de o corpo morrer. Assumo aqui outra posição no cerne deste primeiro princípio da criação. É o que o conduz ao Eu superior e, daí, a uma vida milagrosa de cocriação com Deus do estado de ser ideal. Para além disso, este espírito é permanente e incapaz de se perder ou eliminar.

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O seu destino é tornar-se co-criador com Deus e prezar a santidade de tudo o que chega a este mundo das formas a que chamamos lar, mas que não passam de um ponto de paragem transitório. A sua capacidade criativa tem origem na mente invisível. Começa no mundo invisível das ondas e da energia. Tal como os planetas, as estrelas, as flores, os animais, as pedras, o leitor, as suas posses e as suas criações – tudo, sem exceção. Analise tudo e mais alguma coisa e verá que, no fundo, não existem formas, mas apenas uma qualidade invisível que as traz do mundo invisível para o mundo observável. É o mundo invisível que gostaria que tomasse em consideração ao ler esta obra. Imagine que existiam dois mundos em que coexistíamos em simultâneo. Olhe agora mesmo à sua volta, para o mundo das formas. Em seguida, volte-se para dentro e perceba que esse mundo das formas começou na dimensão invisível que nem de longe conseguimos compreender. Então, dê o grande passo no sentido de ganhar consciência de que o leitor é esses dois mundos em simultâneo. Não se destaca do mundo invisível, da mesma maneira que não se destaca do mundo visível. É uma combinação de ambos, em todos os momentos da sua vida, até mesmo se passar a crer que reside exclusivamente no mundo visível e que nada tem que ver com o invisível. O problema que a maioria de nós encontra no percurso para a criação e para aprender a gerir as circunstâncias da vida é ter perdido a capacidade para oscilar entre o mundo das formas e o mundo invisível. Imagine que existe uma linha a marcar o meio da sala em que se encontra neste momento. Faça de conta de que tudo à direita da linha representa o mundo visível. Tudo o que se encontra à esquerda da linha é a causa de tudo o que está do lado direito. O mundo invisível fica à esquerda e o mundo visível à direita. Agora, reflita sobre a crença que tem de que a sua pessoa (integralmente) não pode entrar no mundo à esquerda da linha imaginária. Se atravessasse ocasionalmente essa linha, entraria no mundo do criador. Não lhe ensinaram que o criador é algo que existe fora de si? Nesse caso, o seu mundo interior (o mundo invisível) está cheio de noções que o impedem de participar no processo criativo. Segundo alguns dogmas, a participação no processo criativo é blasfêmica, loucura ou significa que nos atribuímos demasiada importância. Mas recue à primeira frase deste primeiro princípio e releia-a as vezes que forem necessárias para que faça ressonância consigo: Tem dentro de si a divina capacidade para criar e atrair tudo o que precisa ou deseja. Está mais do que dentro de si. É a sua própria pessoa e são os seus condicionalismos que tem de superar para poder ter acesso a esse mundo. Atravesse ess a linha que separa o eu físico do eu igualmente real mas invisível. Assim que ultrapassar os obstáculos da sua mente que o impedem de transpor a linha, o seu eu invisível abrir-lhe-á as portas para a criação da sua vida.

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– Conclusão e Nota do Blog Carinhosamente chamado de “pai da motivação” por seus fãs, Dr. Wayne W. Dyer era um autor de renome internacional, palestrante e pioneiro no campo do auto-desenvolvimento. Ao longo das quatro décadas de sua carreira, ele escreveu mais de 40 livros (21 dos quais se tornaram best-sellers do New York Times), criado inúmeros programas de áudio e vídeos, e apareceu em milhares de programas de televisão e de rádio. Nos seus livros, “Manifestar seu Destino” e “Sabedoria das Eras”, há uma solução espiritual para todos os problemas, e os best-sellers do New York Times, “10 Segredos para o Sucesso e Paz Interior”, “O Poder da Intenção”, “Inspiração”, “Mude seus Pensamentos” “Mudar Sua Vida”, “Excuses Begone!”, “Desejos Atendidos”, e “Eu posso ver claramente agora” foram todos apresentados como especiais na National Television Public. Entrar em contato com esses ensinamentos e conhecimentos do Dr. Dyer, é como reencontrar um velho amigo, um irmão, uma pessoa íntegra, sensível, positiva, coerente, aberta e profundamente humilde em toda sua sabedoria. É interessante perceber o quanto ele evoluiu desde seus primeiros livros, em permanente transformação, tendo finalmente encontrado A Fonte, passando a viver uma vida realmente nova, que fizesse mais e mais sentido, conseguindo se livrar das limitações do ego e do controle externo que ainda o levavam a competir com outros autores, balizado pela cobiça dos editores e pelos números das vendas de seus livros que o viam cada vez mais em evidência na lista dos best­sellers. De repente, num momento de iluminação, Wayne inicia sua viagem espiritual, afastando-­se de vez dos valores distorcidos do ego, de todos os tipos de apego e dogmas passados pela família, pela sociedade, pelas religiões, que visam principalmente o sucesso que está ligado à fama, ao realizar, ao competir, ao lutar por mais coisas, a conquistar mais notoriedade, a acumular mais dinheiro, a exercer sempre o controle total das situações. A ser o número um em tudo. Enfim, o salto quântico acontece e ele, insatisfeito em seu íntimo, finalmente pronto para a grande mudança, procura com perseverança encontrar e realizar sua missão de vida, buscando inspiração na Natureza, integrando-se ao Todo, sentindo-­se parte ativa da Criação, tornando­-se um ser gentil, suave, flexível, leve, simples, vivendo da melhor forma o presente, sem expectativas ou planejamentos, inspirado unicamente pela voz interior a viver o Agora em toda sua plenitude, sentindo-­se guiado por algo superior, livre de medos e com renovado entusiasmo, a magia de fato acontecendo, ele iniciava, deste modo, uma jornada que não admitia desistências ou recuos, cheia de momentos inesquecíveis, de bem ­aventurança, de novas sensações, aromas, imagens e muita Luz, onde tudo o que é preciso virá até nós, bastando apenas que estejamos disponíveis, abertos, conectados. Wayne Dyer toca direto na alma e muitos também sentirão algo especial, indescritível, principalmente se já se encontrarem maduros e vacinados contra as ilusões do mundo, mas em busca de algo que possa fornecer um propósito para nossa existência, um chamado para mudar, transformar, dar um sentido a cada um de nossos dias, doando-­se e servindo à Luz, finalmente vibrando a Unidade e não mais a separação do Todo. Somos A Fonte, seres divinos com propósito divino e podemos confiar Nela sabendo que tudo quanto é necessário ao nosso desenvolvimento acontecerá no devido tempo, desde que estejamos abertos, sem que tenhamos de lutar, de sofrer para conseguir. O silêncio, a introspecção nos conectam com a Fonte, com a inspiração, sentindo ou recuperando a confiança, a certeza de que tudo, tudo mesmo, tem seu propósito e que vem para melhorar, ainda que pareça ser algo que não merecíamos ou que consideremos improvável de acontecer. Tudo, absolutamente tudo, está sempre em divina ordem. E isso é retratado na obra de forma magistral, sutil, cativante e alegre. Várias histórias paralelas ­todas com final feliz­, formam um fio condutor que agrada, entretém e mostra exemplos bem focados de mudanças possíveis e de como o Universo conspira para que nossa caminhada seja pontuada pela magia, o amor incondicional, a paz, a felicidade e o perdão. Vamos fazer nossa vida valer a pena. Fazer dela uma obra de arte. Tudo sempre começa com um primeiro passo. E, de um dia para outro, acontece o grande salto. Merecemos vivenciá-­lo Agora, já. A Fonte nos encoraja, apóia, sustenta e deseja que logo celebremos e compartilhemos juntos. EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

Cientistas-Post-01.12.2015-19

Website – www.DrWayneDyer.com

Leia mais: Dr. Wayne W. Dyer in Change Your Thoughts – Change Your Life: Living the Wisdom of the Tao

Livros em português e inglês do Dr. Dyer, Aqui

DR WAYNE DYER – Lições para uma vida plena (áudio e legendas):

Fritjof Capra e o Tao da Física – A Teia da vida e a sabedoria incomum…

Cientistas-Post-21.02.2016

“Uma verdadeira ciência da consciência ocupar-se-á mais com qualidades do que com quantidades, e basear-se-á mais na experiência compartilhada do que nas medições verificáveis. Os tipos de experiências que constituem os dados de tal ciência não podem ser quantificados ou analisados em seus elementos fundamentais, sendo sempre subjetivos, em graus variáveis” – “A Teia da Vida” – Fritjof Capra.

— Uma breve biografia

Doutor em Física, cientista, ambientalista, educador e ativista: este é Fritjof Capra, austríaco que escreveu “O Tao da Física”, “O Ponto de Mutação”, “A Teia da Vida”, “As Conexões Ocultas”, dentre outros livros que abordam temas relacionados à ecologia e sustentabilidade, reconhecendo esta última como sendo a consequência de um padrão complexo que envolve a interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade. Capra defende que as sociedades urbanas, assim como os ecossistemas – ambos sistemas vivos que contém os mesmos princípios de organização – podem alcançar a sustentabilidade. Ele pontua que em qualquer sistema vivo há relações de interdependência entre seus componentes, de cooperação generalizada, de reciclagem da matéria, tendendo sempre ao equilíbrio, mas que, no entanto, nossa economia e nosso sistema industrial são lineares. Assim, para reverter este quadro, ele acredita que deve haver uma mudança de paradigmas, concebendo o mundo como um todo integrado, um conjunto de sistemas interconectados, e não como uma coleção de partes dissociadas. Capra defende a agricultura orgânica, o uso de partículas de hidrogênio como combustível, em detrimento dos de origem fóssil, o eco-design, a mudança do nosso sistema de impostos, fazendo com que estes sejam proporcionais ao gasto de energia e matéria prima, a educação de qualidade, e o uso da internet como ponte para mobilização e informação. Sobre nosso país, Capra diz que precisamos investir na energia solar e desenvolver técnicas agrícolas que respeitem a saúde do solo, como as rotações de cultura e agroecologia. Para ele, estas últimas medidas, empregando muitas pessoas em pequenas propriedades, resolveriam problemas relacionados ao êxodo rural.

Cientistas-Post-21.02.2016-1

— O desenvolvimento sustentável seria insustentável?
No próximo Milênio, a importância da consciência ecológica para transformar a forma como entendemos o crescimento econômico; entrevista com o físico e ativista ambiental Fritjof Capra, para a Globo News.

No último século, ocorreu uma aproximação gradual do capitalismo com a profunda dependência de combustíveis fósseis, com uma noção de crescimento linear e com mercados financeiros desregulados e afastados de qualquer noção de ética. A resposta a isso veio em várias frentes. Nos últimos 40 anos, o Relatório Bruntland da ONU lançou as bases do conceito de desenvolvimento sustentável e a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, em 1992, aprofundou a busca por uma relação mais saudável com o planeta que habitamos. Outras iniciativas aconteceram, mas Fritjof Capra ressalta que “a corrupção é tão sistêmica que, por meio de contribuições financeiras, a indústria dos combustíveis fósseis corta toda a discussão sobre uma política climática.” Capra lançou o livro “O Tao da Física” em 1975 e, desde então, virou um dos gurus do ativismo ambiental. Criou, em 1994, uma organização para educação ambiental das crianças. Ensina a importância da consciência ecológica e promove o contato dos jovens com a natureza. Voz ativa na busca por uma mudança em nossa relação com o planeta, critica o desenvolvimento sustentável por ser uma contradição. Não podemos pensar em crescimento no sentido econômico – infinito e linear – em um mundo de recursos finitos. A solução seria um desenvolvimento qualitativo que respeitasse a vida e a não-linearidade dos processos na natureza. Segundo ele, “o que é sustentável em uma sociedade sustentável não é o crescimento econômico ou fatias de mercado, mas é a rede da vida, da qual a nossa vida depende.”

Cientistas-Post-21.02.2016-2

— O Tao da Física – Uma exploração dos paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental – Por Fritjof Capra

A física moderna nos conduz a uma visão do mundo similar às sustentadas pelos místicos de todos os tempos e tradições. As tradições místicas estão presentes em todas as religiões, tal como os elementos místicos se podem encontrar em muitas escolas da filosofia ocidental. Os paralelos com a física moderna aparecem não só nos Vedas do hinduísmo, no I Ching ou nos Sutras budistas, mas também nos fragmentos de Heráclito, no Sofismo de Ibn Arabi, ou nas lições do mágico de Yaqui, Don Juan. A diferença entre o misticismo oriental e ocidental é que as escolas místicas sempre tiveram um papel marginal no Ocidente, considerando que constituem o veículo principal do pensamento filosófico e religioso oriental. Se a física nos conduz atualmente a uma visão do mundo essencialmente mística, retrocede, de certo modo, aos seus primórdios de há 2500 anos. É interessante seguir a evolução da ciência ocidental ao longo do seu caminho em espiral, desde as filosofias místicas do dealbar grego, progredindo e cimentando um impressivo desenvolvimento do pensamento intelectual, sucessivamente desligado das suas origens místicas para desenvolver uma visão do mundo em nítido contraste com a do Extremo Oriente. Nos seus mais recentes desenvolvimentos a ciência ocidental ultrapassou finalmente esta visão, e retomou os antigos gregos e a filosofia oriental. Este retorno não é, no entanto, intuitivo, mas baseado em experiências sofisticadas e de grande precisão, e num rigoroso e consistente formalismo matemático.

— A Grécia Antiga e a Física

O termo “físico” provém deste mundo grego e significava, portanto, originariamente, a tentativa de ver a essência das coisas. Este é, obviamente, o objetivo central de todos os místicos, e a filosofia da escola de Tales de Mileto teve, de fato, um acentuado “perfume místico”. Os milésios eram apelidos pelos gregos posteriore de hilozoístas (ou aqueles que concebem na matéria dotada de vida), porque não distinguiam entre animado e inanimado/espírito. Com efeito, nem sequer concebiam um mundo de matéria, já que encaravam todas as formas de existência como manifestações da “física”, dotada de vida e espiritualidade. Deste modo, declarou Tales estarem todas as coisas animadas por deuses, e Anaximandro viu o universo como uma espécie de organismo sustentado pela respiração cósmica, do mesmo modo que o corpo humano é sustentado pelo ar. A visão monística e orgânica dos milésios era muito aproximada à da antiga filosofia indiana e chinesa, e os paralelos com o pensamento oriental são ainda mais fortes na filosofia de Heráclito de Éfeso. Heráclito acreditava num mundo de contínua mudança, de eterno devir. Para ele, todo o ser estático se fundava na decepção, e o seu princípio fundamental era o fogo, um símbolo do contínuo fluir e mudança de todas as coisas. Heráclito ensinou que todas as mudanças no mundo provêm da conjugação dinâmica e cíclica dos opostos, e concebia qualquer par de opostos como uma unidade (a esta unidade, que contém e transcende todas as forças opostas, chamava o Cogos). A ruptura desta unidade começou com a escola de Eleia, que sustentou um Princípio Divino estável acima dos deuses e dos homens. Este princípio foi inicialmente identificado com a unidade do universo, mas foi encarado como ”um Deus inteligente e personalizado, que permanece acima do mundo e que comanda”. Assim começou uma tendência de pensamento de que resultou na separação entre espírito e matéria, e o dualismo que se tomou característica da filosofia ocidental.

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Consolidada a ideia da visão entre espírito e matéria, os filósofos concentraram a sua atenção no mundo espiritual, mais que no material, na alma humana e nos problemas éticos. Estas questões ocupariam o pensamento ocidental durante mais de dois mil anos depois do apogeu da ciência e cultura grega nos séculos V e IV a.C. O conhecimento científico da antiguidade foi sistematizado e organizado por Aristóteles, criador do esquema que se tomou a base da visão ocidental do universo por dois mil anos. Mas mesmo Aristóteles acreditava que as questões concernentes à alma humana e à contemplação da perfeição divina eram sinais importantes que as investigações do mundo material. A razão pela qual o modelo aristotélico do universo permaneceu inalterado durante tanto tempo foi precisamente esta falta de interesse no mundo material, bem como o forte apoio da Igreja Cristã que sustentou, na Idade Média, as teses de Aristóteles. Novos desenvolvimentos da ciência ocidental teriam de esperar até o Renascimento, quando os homens se começaram a libertar da influência de Aristóteles e da Igreja, bem como a mostrar um renovado interesse na natureza. No fim do século XV, o estudo da natureza foi, pela primeira vez, procurado num verdadeiro espírito científico, e foram efetuadas experiências para testar as ideias teóricas. Por ser este desenvolvimento paralelo a um interesse crescente na matemática, conduziu por fim à formulação de teorias científicas corretas, baseadas na experiência e expressas em linguagem matemática. Galileu foi o primeiro a combinar conhecimento empírico com matemática, e é portanto considerado o pai da ciência moderna.

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nascimento da ciência moderna foi precedido e acompanhado por um desenvolvimento do pensamento filosófico que conduziu a uma formulação extrema do dualismo espírito-matéria. Esta formulação apareceu no século XVI na filosofia de René Descartes, que fundava a sua visão da natureza numa divisão fundamental em dois domínios separados e independentes: o da mente (res cogitans) e o da matéria (ires extensa). A divisão “cartesiana” permitiu aos cientistas tratar a matéria como morta, e completamente separada de si próprios, e ver o mundo material como uma multiplicidade de objetos diferentes, reunidos numa máquina imensa. Esta visão mecanicista do mundo foi sustentada por Isaac Newton que construiu a sua mecânica naquela base e a tomou o alicerce da física clássica. Da segunda metade do século XVII ao final do século XIX, o modelo mecanicista newtoniano do universo dominou todo o pensamento científico. Foi comparado à imagem de um deus monárquico que regulava o mundo de cima, impondo nele as suas regras divinas. As leis fundamentais da natureza procuradas pelos cientistas eram então como leis de Deus, invariáveis e eternas, às quais o mundo estava submetido. A filosofia de Descartes foi não só importante para o desenvolvimento da física clássica como teve, também, uma tremenda influência na maneira ocidental, em geral, de pensar, até aos nossos dias. A famosa afirmação cartesiana, “Cagito ergo sum” – “Penso, logo existo” – levou os ocidentais a equivaler sua identidade com a sua mente, em lugar de com todo o seu organismo. Como consequência da divisão cartesiana, muitos indivíduos concebem-se como “egos” isolados existindo “dentro” dos seus corpos. A mente tem sido separada do corpo e caracterizada pela fútil tarefa de o controlar, assim se causando um conflito aparente entre a vontade consciente e os instintos involuntários. Cada indivíduo tem sido cada vez mais considerado como um grande número de compartimentos separados, de acordo com as suas atividades, talentos, sentimentos, crenças, etc., gerando intermináveis e contínuas confusões e frustrações.

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— O Padrão que Une – Por Fritjof Capra

O “Tao da Física” foi publicado no final de 1975, sendo recebido com grande entusiasmo na Inglaterra e nos Estados Unidos e gerando um enorme interesse pela “nova física” entre as mais variadas pessoas. Uma decorrência desse enorme interesse foi o fato de que passei a viajar constantemente, proferindo palestras para platéias leigas e especializadas, e discutindo com homens e mulheres de todos os ramos e profissões os conceitos da física moderna e suas implicações. Nessas palestras, pessoas das mais variadas disciplinas com frequência me diziam que uma mudança na visão de mundo, à semelhança do que ocorria na física, também vinha se processando em seus campos e que muitos dos problemas que deparavam em suas disciplinas estavam, de alguma forma, ligados às limitações da visão de mundo mecanicista. Essas discussões me levaram a examinar mais de perto a influência do paradigma newtoniano sobre vários campos do conhecimento, e no início de 1977 eu pretendia escrever um livro sobre o assunto com o título provisório de “Beyond the mechanistic world view” (“Além da visão mecanicista de mundo”). Só mais tarde vim a compreender o papel primordial de Descartes no desenvolvimento da visão mecanicista de mundo, adotando então o termo “paradigma cartesiano”. A ideia básica desse livro seria a de que todas as nossas ciências – as ciências naturais e também as humanas e sociais – estariam fundamentadas na visão de mundo mecanicista da física newtoniana, que as graves limitações dessa visão de mundo estavam agora tornando-se evidentes, e que cientistas de diversas disciplinas seriam, portanto, forçados a ir além da visão mecanicista, como ocorrera conosco na física. Na realidade, eu concebia a nova física – a estrutura conceitual abrangendo a teoria quântica, a teoria da relatividade e especialmente a física bootstrap – como o modelo ideal para os novos conceitos e as novas abordagens das outras disciplinas. Esse raciocínio continha uma grave falha, que só fui percebendo aos poucos e que levei muito tempo para superar. Ao apresentar a nova física como modelo para uma nova medicina, uma nova psicologia ou uma nova ciência social, caíra na mesma armadilha cartesiana que gostaria que os cientistas evitassem. Descartes, como eu viria a aprender mais tarde, usou a metáfora de uma árvore para representar o conhecimento humano, suas raízes eram a metafísica, o tronco, a física, e os ramos e galhos, todas as outras ciências. Sem saber, eu adotara essa metáfora cartesiana como o princípio norteador de minha investigação. O tronco de minha árvore não era mais a física newtoniana, porém eu ainda via a física como o modelo para as outras ciências e, portanto, supunha que os fenômenos físicos fossem de alguma forma a realidade primordial e a base para todo o resto. Não que eu acreditasse nisso explicitamente, mas essas ideias estavam implícitas quando propus a nova física como modelo para as outras ciências. Com o passar dos anos, meus pensamentos e percepções sobre esse assunto sofreram uma profunda transformação, e no livro que por fim escrevi, “O Ponto de Mutação”, não mais apresentei a nova física como modelo para as outras ciências, e sim como um importante caso especial de uma estrutura muito mais geral, a estrutura da teoria dos sistemas. A importante passagem de meu pensamento do “raciocínio físico” para o “raciocínio sistêmico” ocorreu gradualmente, e resultou de muitas influências. Mais que tudo, porém, foi a influência de uma só pessoa, Gregory Bateson, que modificou minhas perspectivas. Pouco depois de nos conhecermos, Bateson comentou brincando com um amigo comum: “Capra? Esse cara é maluco! Pensa que somos todos elétrons”. Esse comentário foi a sacudidela inicial, e meus encontros subsequentes com Bateson nos dois anos seguintes modificaram profundamente meu pensamento, fornecendo-me os elementos-chave para uma visão radicalmente nova da natureza, que vim a chamar de “visão sistêmica da vida”. Gregory Bateson será considerado um dos pensadores mais influentes de nossa época por historiadores futuros. A singularidade de seu pensamento decorre de sua amplitude e generalidade. Numa época caracterizada pela fragmentação e pela sua especialização, Bateson desafiou os pressupostos básicos e os métodos das várias ciências ao buscar os padrões que se articulam por trás dos padrões e os processos subjacentes às estruturas. Ele declarou que a relação deveria ser a base para toda definição, e sua meta principal seria a de descobrir os princípios de organização em todos os fenômenos que observava, “o padrão que une”, como ele diria.

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— Paralelos entre a Física e o Misticismo – Por Fritjof Capra

Ao travar meu primeiro contato com as tradições do Oriente, descobri paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental quase que imediatamente. Lembro-me de haver lido em Paris um livro francês sobre o zen-budismo, por meio do qual fiquei conhecendo pela primeira vez o importante papel do paradoxo nas tradições místicas. Aprendi que os mestres espirituais do Oriente não raro recorrem, com grande habilidade, a enigmas paradoxais para fazer seus estudantes perceberem as limitações da lógica e do uso da razão. A tradição zen, em particular, desenvolveu um sistema de instruções não-verbais que utiliza enigmas à primeira vista sem sentido, chamados “koans”, que não podem ser resolvidos pelo raciocínio. Eles visam precisamente interromper o processo de pensamento, preparando assim o estudante para uma experiência não-verbal da realidade. Li que todos os koans têm soluções mais ou menos peculiares que um mestre competente logo reconhece. Uma vez encontrada a solução, o koan deixa de ser paradoxal e torna-se uma asserção muito significativa, feita a partir do estado de consciência que ele próprio ajudou a despertar. Quando li pela primeira vez a respeito do método dos koans no treinamento zen, senti algo estranhamente familiar. Eu passara muitos anos estudando outro tipo de paradoxo que parecia desempenhar papel semelhante no treinamento dos físicos. Havia diferenças, é claro. A minha própria formação como físico com certeza não tinha a mesma intensidade de um treinamento zen. Lembrei-me do relato de Heisenberg sobre o modo como os físicos dos anos 20 vivenciaram os paradoxos quânticos, esforçando-se para compreender uma situação onde o único mestre era a natureza. O paralelo mostrou-se óbvio e fascinante, e posteriormente, quando já havia aprendido mais sobre o zen-budismo, verifiquei que era de fato muito significativo. Como no zen, as soluções dos problemas dos físicos permaneciam ocultas em paradoxos que não podiam ser resolvidos pelo raciocínio lógico, mas apenas entendidos em termos de uma nova capacidade perceptiva que incorporasse a realidade atômica. Os físicos só tinham a natureza para lhes ensinar. E ela, como os mestres do zen-budismo, não afirmava nada, apenas apresentava os enigmas.

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A similaridade entre as experiência dos físicos quânticos e dos zen-budistas marcou-me profundamente. Todas as descrições do método koan enfatizam que a resolução de tal enigma exige um esforço supremo de concentração e de envolvimento da parte do estudante. O koan, diz-se, toma conta do coração e da mente do aluno, criando um verdadeiro impasse mental, um estado de tensão constante em que o universo inteiro se torna uma enorme massa de dúvidas e indagações. Quando comparei essa descrição com aquela passagem do livro de Heisenberg, de que eu me lembrava tão bem, tive a nítida sensação de que os fundadores da teoria quântica vivenciaram exatamente a mesma situação: “Lembro-me de discussões com Bohr que se prolongavam por muitas horas, até alta madrugada, e terminavam num estado que beirava o desespero. E quando, ao final de uma discussão, eu saía sozinho para passear num parque das redondezas, ficava me perguntando sem parar: ‘Pode a natureza ser assim tão absurda quanto nos parece em nossos experimentos atômicos?’” Tempos depois, eu também vim a compreender por que os físicos quânticos e os místicos orientais depararam com problemas semelhantes e passaram por experiências semelhantes. Sempre que a natureza essencial das coisas é analisada pelo intelecto, ela parecerá absurda ou paradoxal. Isso foi sempre reconhecido pelos místicos, mas só muito recentemente tornou-se um problema para a ciência. Durante séculos, os fenômenos estudados pela ciência faziam parte do mundo cotidiano dos cientistas e, portanto, pertenciam ao domínio da sua experiência sensorial. Como as imagens e conceitos da linguagem que usavam provinham exatamente dessa experiência dos sentidos, eles eram suficientes e adequados para descrever os fenômenos naturais. No século XX, contudo, os físicos penetraram a fundo no mundo submicroscópico, em regiões da natureza muito afastadas do mundo macroscópico em que vivemos. O nosso conhecimento da matéria nesse nível já não provém da experiência sensorial direta, em consequência, a linguagem comum já não é mais adequada para descrever os fenômenos observados. Os físicos nucleares proporcionaram aos cientistas os primeiros vislumbres da natureza essencial das coisas. Como os místicos, os físicos passaram a lidar com experiências não-sensoriais da realidade e, também como eles, tiveram de enfrentar os aspectos paradoxais dessas experiências. A partir desse momento, os modelos e as imagens da física moderna tornaram-se vinculados aos da filosofia oriental. A descoberta do paralelismo entre os koans do zen e os paradoxos da física quântica, que eu mais tarde chamaria de “koans quânticos”, estimularam muito meu interesse pelo misticismo oriental, aguçando minha atenção.

— Entrevista exclusiva com o físico e ambientalista Fritjof Capra, considerado um mais renomados – Legendado em português:

Autor de “O Tao da Física” e ”A Teia da Vida”, Capra é também um dos fundadores do Centro de Eco-Alfabetização, na Califórnia, Estados Unidos, onde promove a divulgação do pensamento ecológico nas redes de ensino.

Nos anos seguintes, à medida que me envolvia mais na espiritualidade oriental, deparava repetidas vezes com conceitos que me eram relativamente familiares em virtude de minha formação em física atômica e subatômica. A princípio, a descoberta dessas similaridades não foi muito mais que um exercício intelectual, ainda que muito emocionante. Mas ao entardecer de um dia de verão de 1969, vivi uma poderosa experiência que me fez levar os paralelos entre a física e o misticismo muito mais a sério. A melhor descrição dessa experiência é a que está na página inicial de “O Tao da Física”: “Eu estava sentado na praia, ao cair de uma tarde de verão, e observava o movimento das ondas, sentindo ao mesmo tempo o ritmo da respiração. Nesse momento, de súbito, me apercebi intensamente do ambiente que me cercava: este se me afigurava como se participasse de uma gigantesca dança cósmica. Como físico, eu sabia que a areia, as rochas, a água e o ar a meu redor eram feitos de moléculas e átomos em vibração, e que tais moléculas e átomos, por seu turno, consistiam em partículas que interagiam entre si por meio da criação e da destruição de outras partículas. Sabia do mesmo modo que a atmosfera da Terra era permanentemente bombardeada por chuvas de ‘raios cósmicos’, partículas de alta energia que sofriam múltiplas colisões à medida que penetravam na atmosfera. Tudo isso me era familiar em razão de minha pesquisa em física de alta energia, até aquele momento, porém, tudo isso me chegara apenas por intermédio de gráficos, diagramas e teorias matemáticas. Sentado na praia, senti que minhas experiências anteriores adquiriam vida. Assim, ‘vi’ cascatas de energia cósmica, provenientes do espaço exterior, cascatas em que, com pulsações rítmicas, partículas eram criadas e destruídas. ‘Vi’ os átomos dos elementos – bem como aqueles pertencentes a meu próprio corpo – participarem dessa dança cósmica de energia. Senti o seu ritmo e ‘ouvi’ o seu som. Nesse momento compreendi que se tratava da Dança de Xiva, o deus dos dançarinos, adorado pelos hindus”.

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— O encontro com o Tao

Nos anos 60, eu experimentara diversas técnicas de meditação e lera vários livros sobre o misticismo oriental sem de fato me dispor a seguir qualquer um de seus caminhos. Mas agora, estudando as tradições do Oriente com mais cuidado, senti-me particularmente atraído pelo taoísmo. Dentre as grandes tradições espirituais, o taoísmo oferece, a meu ver, as mais belas e profundas expressões de uma sabedoria ecológica, enfatizando a unicidade fundamental de todos os fenômenos e a imersão de todas as pessoas e sociedades nos processos cíclicos da natureza. Diz Chuang-Tzu: “Na transformação e crescimento de todas as coisas, cada broto e cada atributo têm sua forma própria. Nisso temos a sua maturação e corrupção graduais, o constante fluir da transformação e da mudança”. E Huai-Nan-Tzu: “Aqueles que seguem a ordem natural fluem na corrente do tao”. Os sábios taoístas concentravam toda a atenção na observação da natureza, a fim de discernir os “atributos do tao”. Assim, desenvolveram uma atitude que é em essência científica apenas sua profunda desconfiança acerca do método analítico de raciocinar, o que impediu-os de formular teorias científicas propriamente ditas. Não obstante, sua meticulosa observação da natureza, associada a uma forte intuição mística, levou-os a percepções profundas que são hoje confirmadas pelas teorias científicas modernas. A profunda sabedoria ecológica, a abordagem empírica e o tom especial do taoísmo – que eu talvez pudesse descrever melhor como “êxtase sereno” – eram-me tremendamente atraentes, de modo que o taoísmo, de forma bastante natural, tornou-se para mim o caminho a ser seguido.

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Castañeda também exerceu forte influência sobre mim naqueles anos, e seus livros mostraram-me mais uma maneira de abordar os ensinamentos espirituais do Oriente. Constatei que os ensinamentos das tradições Índias americanas, expressos pelo lendário brujo yaqui Don Juan, estão muito próximos aos da tradição taoísta transmitidos pelos lendários sábios Lao-Tse e Chuang-Tzu. O saber-se imerso no fluir natural das coisas e a habilidade de agir em harmonia com isso são fundamentais em ambas as tradições. Enquanto o sábio taoísta flui na corrente do Tao, o “homem de sabedoria” yaqui tem de ser leve e fluido para “enxergar” a natureza essencial das coisas. O taoísmo e o budismo são tradições que lidam com a própria essência da espiritualidade, que não é restrita a nenhuma cultura em particular. O budismo, em especial, tem mostrado em toda a sua história ser adaptável a diversas situações culturais. Ele se originou com o Buda na Índia, espalhou-se pela China e sudoeste da Ásia, chegou ao Japão e, muitos séculos depois, atravessou o Pacífico, desembarcando na Califórnia. A influência mais forte da tradição budista sobre o meu pensamento foi sua ênfase no papel vital da compaixão para se obter sabedoria. De acordo com o pensamento budista, não pode haver sabedoria sem compaixão, o que para mim significa que a ciência não tem valor se não for acompanhada de preocupação social.

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— O Ponto de Mutação – Fritjof Capra

Como o nosso atual estado de desequilíbrio é, em grande parte, uma consequência do crescimento indiferenciado, a questão de escala desempenhará um papel central na reorganização de nossas estruturas econômicas e sociais. O critério de escala tem que ser a comparação com as dimensões humanas. O que é vasto, rápido ou congestionado demais, em comparação com as dimensões humanas, é grande demais. As pessoas que têm de lidar com estruturas, organizações ou empresas de dimensões tão inumanas sentir-se-ão invariavelmente ameaçadas, alienadas, oprimidas, despojadas de sua individualidade, e isso afetará de modo muito significativo a qualidade de sua vida. A importância da escala está ficando cada vez mais evidente, até de um ponto de vista estritamente econômico, na medida em que um número cada vez maior de grandes empresas é prejudicado por uma excessiva centralização e por vulnerabilidade de tecnologias complexas, interligadas. No processo de descentralização, muitas das grandes companhias norte-americanas, obsoletas, consumidoras vorazes de recursos, terão forçosamente que passar por transformações profundas e, em alguns casos, fechar as portas. Em todas essas considerações, a tarefa mais importante será atingir o equilíbrio. Nem tudo precisa ser descentralizado. Alguns grandes sistemas, como a telefonia e outros sistemas de comunicação, devem ser mantidos, outros, como o transporte de massa, precisam crescer. Mas todo esse crescimento deve ser limitado, mantendo-se um equilíbrio dinâmico entre crescimento e declínio, para que o sistema como um todo permaneça flexível e aberto a mudanças.

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Entre os muitos exemplos de crescimento excessivo, a expansão das cidades é uma das maiores ameaças ao equilíbrio social e ecológico, a desurbanização será, portanto, um aspecto crucial do retorno a uma escala mais humana. Numerosas pesquisas de opinião mostraram que apenas uma pequena minoria de habitantes citadinos vive na metrópole porque gosta. A maioria esmagadora prefere as pequenas cidades do interior, as áreas residenciais suburbanas ou as fazendas, mas não dispõe de meios para isso. O que precisamos fazer, portanto, é refrear o crescimento das cidades, criar incentivos econômicos adequados, tecnologias e programas de assistência que permitam às pessoas que assim o desejem passar da vida urbana para a rural.

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— Considerações análogas são aplicáveis à descentralização do poder político.

Durante a segunda metade do século passado, tornou-se cada vez mais evidente que a nação-Estado já não é viável como unidade eficaz de governo. É grande demais para os problemas de suas populações locais e, ao mesmo tempo, confinada por conceitos excessivamente estreitos para os problemas de interdependência global. Os governos nacionais altamente centralizados de hoje não são capazes de atuar localmente nem de pensar globalmente. Assim, a descentralização política e o desenvolvimento regional tornaram-se necessidades urgentes de todos os grandes países. Essa descentralização do poder econômico e político terá de incluir a redistribuição da produção e da riqueza, para que haja um equilíbrio entre alimentos e populações dentro dos países e entre as nações industriais e o Terceiro Mundo. Finalmente, no nível planetário, o reconhecimento de que não podemos “gerir” o planeta, mas temos que nos integrar harmoniosamente em seus múltiplos sistemas auto-organizadores, exige uma nova ética planetária e novas formas de organização política.

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— Um Retorno ao Passado?

Regressar a uma escala mais humana não significará um retorno ao passado, mas exigirá, pelo contrário, o desenvolvimento de novas e engenhosas formas de tecnologia e organização social. Grande parte de nossa tecnologia convencional, consumidora intensiva de recursos e altamente centralizada, é hoje obsoleta. Energia nuclear, carros de alto consumo de gasolina, agricultura subsidiada pelo petróleo, instrumentos computadorizados de diagnóstico e muitos outros empreendimentos de alta tecnologia são antiecológicos, inflacionários e perniciosos para a saúde. Embora essas tecnologias envolvam frequentemente as mais recentes descobertas na eletrônica, na química e outros campos da ciência moderna, o contexto em que são desenvolvidas e aplicadas é o da concepção cartesiana da realidade. Elas devem ser substituídas por novas formas de tecnologia, que incorporem princípios ecológicos e sejam compatíveis com o novo sistema de valores. Muitas dessas tecnologias alternativas já estão sendo desenvolvidas. Tendem a ser descentralizadas e a operar em pequena escala, a ser sensíveis às condições locais e planejadas para aumentar a auto-suficiência, propiciando, assim, um grau máximo de flexibilidade. São frequentemente qualificadas de tecnologias brandas, porque seu impacto sobre o meio ambiente é substancialmente reduzido pelo uso de recursos renováveis e por uma constante reciclagem de materiais. Coletores de energia solar, geradores eólicos, lavoura orgânica, produção e processamento regional e local de alimentos, e reciclagem de produtos residuais, são exemplos de tais tecnologias brandas. Em vez de se basearem nos princípios e valores da ciência cartesiana, elas incorporam os princípios observados nos ecossistemas naturais, refletem, pois, a sabedoria sistêmica.

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— Tecnologia X Humanidade

Tal redirecionamento da tecnologia oferece enormes oportunidades para a criatividade, o espírito empreendedor e a iniciativa da humanidade. As novas tecnologias não são, em absoluto, menos sofisticadas do que as antigas, mas seu refinamento é de uma espécie diferente. Aumentar a complexidade deixando simplesmente que tudo cresça não é difícil, mas recuperar elegância e flexibilidade requer sabedoria e visão criativa. À medida que os nossos recursos físicos se tornam mais escassos, também se evidencia que devemos investir mais nas pessoas – o único recurso que possuímos em abundância. Com efeito, a consciência ecológica torna óbvio que temos de conservar nossos recursos físicos e desenvolver nossos recursos humanos. Em outras palavras, o equilíbrio ecológico requer o pleno emprego. É isso, precisamente, o que novas tecnologias facilitam. Operando em pequena escala e sendo descentralizadas, elas tendem a se tornar consumidoras intensivas de mão-de-obra, ajudando, portanto, a estabelecer um sistema econômico não-inflacionário e ambientalmente benigno. A mudança de tecnologias pesadas para brandas é mais urgentemente necessária nas áreas relacionadas com a produção de energia. Como foi enfatizado num capítulo anterior, as raízes mais profundas de nossa atual crise energética situam-se nos modelos de produção e consumo perdulário que se tornaram característicos de nossa sociedade. Para resolver a crise não necessitamos de mais energia, o que apenas agravaria nossos problemas, mas de profundas mudanças em nossos valores, atitudes e estilos de vida. Entretanto, ao mesmo tempo em que perseguimos essa meta a longo prazo, também precisamos mudar nossa produção de energia dos recursos não-renováveis para os renováveis, e das tecnologias pesadas para as brandas, a fim de alcançarmos o equilíbrio ecológico. A política energética da maioria dos países industrializados reflete o que Amory Lovins, físico e consultor energético de numerosas organizações, chamou o “caminho da energia pesada” (hard energy path), em que a energia é produzida a partir de recursos não-renováveis – petróleo, gás natural, carvão e urânio – por meio de tecnologias altamente centralizadas, que são rigidamente programadas, antieconômicas e nocivas à saúde. A energia nuclear é, de longe, o componente mais perigoso do caminho da energia pesada. Ao mesmo tempo, está se convertendo rapidamente na mais ineficaz e antieconômica fonte energética. Um eminente técnico em investimentos em empresas de serviços públicos concluiu uma investigação minuciosa da indústria nuclear com a seguinte e arrasadora declaração: “A conclusão a que podemos chegar é que, de um ponto de vista estritamente econômico, confiar na fissão nuclear como fonte primária de nossos suprimentos de energia estável constituirá uma loucura econômica em escala sem paralelo em toda a história”.

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À medida que a opção nuclear está ficando cada vez mais irrealista e a maciça dependência dos países industrializados em relação ao petróleo aumenta o risco de confrontações militares, governos e representantes da indústria energética estão procurando ansiosamente numerosas alternativas. Assim fazendo, entretanto, eles ainda se apegam cegamente aos princípios obsoletos do caminho da energia pesada. A produção de combustíveis sintéticos a partir do carvão e do xisto betuminoso, que tem sido vigorosamente incentivada nestes últimos tempos, envolve ainda uma outra tecnologia que consome um excesso de recursos, é extremamente antieconômica e causa perturbações ambientais em grande escala. Fala-se com frequência na fusão nuclear, mas ela é por demais incerta para ser uma solução aceitável. Além disso, parece estar na mira da indústria nuclear principalmente com o propósito de produzir plutônio, que seria depois usado em reatores de fissão. Todas essas formas de produção energética requerem maciços investimentos de capital e usinas centralizadas com tecnologias complexas. São ineficientes e altamente inflacionárias e não criam um número significativo de empregos. As medidas de conservação e a energia solar poderiam gerar um número de empregos muitas vezes superior àquele oferecido pela indústria nuclear, enquanto cada nova usina de eletricidade elimina cerca de 4.000 empregos líquidos. A única saída para a crise energética é adotar um “caminho de energia branda” (soft energy path), o que tem três componentes principais: conservação de energia através de um consumo mais racional, utilização inteligente das atuais fontes de energia não-renovável como “combustíveis de ponte” durante o período de transição, e rápido desenvolvimento de tecnologias brandas para a produção energética a partir de fontes renováveis. Essa tríplice abordagem, além de ambientalmente benigna e ecologicamente equilibrada, seria também a política energética mais eficiente e mais barata.

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Um estudo recente da Harvard Business School afirmou categoricamente que uma melhoria na eficiência de consumo e tecnologias brandas são as mais econômicas de todas as fontes de energia disponíveis, além de fornecerem mais e melhores empregos do que qualquer uma das outras opções. O caminho da energia branda deve ser adotado sem mais demora. Como o papel dos combustíveis fósseis como ponte para as novas fontes energéticas renováveis é um elemento vital da transição necessária, será crucial iniciar o processo de transição enquanto ainda dispomos de suficientes combustíveis fósseis para assegurar uma passagem sem tropeços. A longo prazo, a maior conservação de energia será conseguida com o abandono de nossos atuais modelos nocivos e antieconômicos de produção e consumo, em favor de um modo de vida ecologicamente harmonioso. Mas enquanto tem lugar essa profunda mudança, enormes poupanças energéticas podem ser obtidas melhorando-se a eficiência do consumo de energia em toda a economia. Isso pode ser feito desde já, por meio das tecnologias existentes, ao mesmo tempo em que se mantêm os níveis atuais de atividade econômica. De fato, a conservação é nossa melhor fonte de energia a curto prazo, superando todos os combustíveis convencionais combinados. Isso foi espetacularmente confirmado pela observação de que, no período de 1973-1978, 95% de todos os novos suprimentos de energia na Europa provieram de um consumo mais eficiente. Assim, milhões de medidas de conservação individual adicionaram ao suprimento quase vinte vezes mais energia do que todas as outras novas fontes combinadas, incluindo todo o programa nuclear europeu.

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Uma importante parte do consumo mais eficiente de energia consiste em utilizar o tipo apropriado para cada tarefa, o que significa aplicar o tipo de energia que permite a execução dessa tarefa do modo mais barato e eficaz. Não é de mais eletricidade que precisamos, mas de uma maior variedade de fontes energéticas que possam harmonizar-se mais adequadamente com nossas necessidades. Uma vez que usamos mais da metade de nosso suprimento energético para aquecimento ou resfriamento, as maiores economias podem ser conseguidas mediante o isolamento térmico mais eficiente de nossos edifícios. É hoje tecnicamente possível e altamente efetivo, no tocante aos custos, construir edifícios tão bem calafetados por exemplo, que virtualmente dispensem o aquecimento de seu interior, mesmo em climas frios, e pode-se dizer que muitos edifícios existentes estão bem perto desse padrão. Um outro importante meio de aumentar a eficiência do consumo energético é a chamada co-geração de calor e eletricidade úteis. Um co-gerador é um dispositivo que aproveita o calor produzido na geração de eletricidade, em vez de o lançar perdulariamente no meio ambiente. Qualquer máquina que produza movimento queimando um combustível também pode ser usada como um co-gerador. Instalado num edifício, pode operar eficientemente os sistemas de aquecimento e refrigeração e, ao mesmo tempo, fazer funcionar seus aparelhos elétricos. Desse modo, a energia contida no combustível pode se tornar útil com até 90 por cento de eficiência, ao passo que a geração convencional de eletricidade usaria, no máximo, apenas 30 ou 40 por cento da energia do combustível.

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Numerosos estudos recentes apuraram que o efeito combinado da co-geração e do isolamento aperfeiçoado, a par de uma maior eficiência em carros e máquinas, resultaria numa economia de energia de 30 ou 40 por cento sem quaisquer mudanças em nossos padrões de vida e atividades econômicas. A longo prazo, necessitamos de uma fonte energética que seja renovável, economicamente eficiente e ambientalmente benigna. A energia solar é a única espécie de energia que satisfaz a todos esses requisitos. O Sol tem sido a principal fonte de energia do planeta há bilhões de anos, e a vida, em sua miríade de formas, tornou-se primorosamente adaptada à energia solar durante o longo curso da evolução planetária. Toda a energia que usamos, exceto a nuclear, representa alguma forma de energia solar armazenada. Quer queimemos madeira, carvão, petróleo ou gás, usamos energia originalmente irradiada para a Terra a partir do Sol e convertida quimicamente através da fotossíntese. O vento que impele os barcos a vela e impulsiona os moinhos de vento é um fluxo de ar causado pelo movimento ascendente de outras massas de ar aquecidas pelo Sol. A queda-d’água que aciona nossas turbinas é parte do ciclo contínuo de água sustentado por radiação solar. Assim, virtualmente todas as nossas fontes energéticas fornecem-nos energia solar sob uma ou outra forma. Entretanto, nem todas essas formas de energia são renováveis.

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No atual debate energético, a expressão “energia solar” é usada mais especificamente em referência às formas de energia que provém de fontes inexauríveis ou renováveis. A energia solar, nesse sentido, está acessível em formas tão variadas quanto o próprio planeta. Em áreas florestais está presente como combustível sólido (madeira); em áreas agrícolas, como combustível líquido ou gasoso (álcool ou metano derivados de plantas); em regiões montanhosas, como energia hidrelétrica, e em lugares onde venta muito, como energia gerada pelo vento; em áreas ensolaradas, pode ser transformada em eletricidade por células fotovoltaicas, e em quase toda parte pode ser captada como calor direto. A maioria dessas formas de energia solar foram exploradas por sociedades humanas ao longo dos tempos por meio de tecnologias que o próprio tempo consagrou. O Departamento de Energia dos Estados Unidos adora chamar a energia solar de uma “exótica” nova fonte energética, mas, de fato, a transição solar não requer quaisquer inovações tecnológicas de vulto. Ela envolve simplesmente a integração judiciosa de processos agrícolas e tecnológicos usados já há muito tempo em muitos setores de atividade de uma sociedade moderna. Contrariamente a uma concepção errônea muito divulgada, o problema do armazenamento de energia dessas fontes renováveis já foi resolvido, e numerosos estudos mostraram que as tecnologias brandas existentes são suficientes para satisfazer todas as nossas necessidades energéticas a longo prazo. De fato, muitas delas já estão sendo usadas com êxito por comunidades conscientes do poder solar. A característica mais evidente dessas tecnologias é sua natureza descentralizada. Como a energia irradiada do Sol se difunde por todo o planeta, usinas centralizadas de energia solar não teriam sentido algum, por serem inerentemente antieconômicas. As mais eficientes tecnologias de aproveitamento da energia solar envolvem dispositivos em pequena escala, a serem usados por comunidades locais, o que gera uma grande variedade de empregos e só apresenta efeitos benignos. Certas formas de energia solar já são competitivas, outras podem sê-lo em poucos anos. Isso pode ser comprovado até mesmo sem que se questione a estreita noção de competitividade econômica, que despreza a maioria dos custos sociais gerados pela produção de energia convencional. Uma forma de energia solar que já pode ser utilizada com grande vantagem é o aquecimento solar. Tanto pode ser “passiva”, quando o próprio edifício capta e armazena o calor, quanto “ativa”, quando são usados coletores solares especiais.

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A energia proveniente do Sol também pode ser empregada para refrigerar edifícios durante o verão. Os sistemas de aquecimento e refrigeração solar foram desenvolvidos intensamente nos últimos anos, e representam hoje uma indústria vibrante e em rápida expansão, conforme documentado no relatório da Harvard Business School: “Muitas pessoas ainda supõem que a energia solar seja algo para o futuro, à espera de um decisivo avanço tecnológico. Essa suposição representa um grande equívoco, pois o aquecimento solar ativo e passivo é uma alternativa aqui-e-agora para fontes energéticas convencionais”. Uma outra tecnologia solar com grande potencial é a produção local de eletricidade por meio de células fotovoltaicas. Uma célula fotovoltaica é um dispositivo silencioso e imóvel que converte a luz solar em eletricidade. A principal matéria-prima usada na sua construção é o silício, que está presente em abundância na areia comum, sendo os processos de manufatura semelhantes aos usados pela indústria de semicondutores para construir transistores e circuitos integrados (“chips”). No momento, as células fotovoltaicas ainda são demasiado caras para uso residencial, mas o mesmo ocorria com os transistores, no início. De fato, a indústria fotovoltaica está passando agora pelos mesmos estágios da indústria de semicondutores duas décadas atrás. Quando os programas espaciais e militares americanos precisaram de equipamento eletrônico leve, investimentos federais maciços acarretaram uma grande redução dos custos de produção. Foi esse o começo da indústria que está agora produzindo milhões de rádios transistorizados, calculadoras de bolso e relógios digitais de baixo custo.

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O termo “fotovoltaico” refere-se à geração de uma voltagem elétrica, o que ocorre quando a luz incide sobre a célula. Do mesmo modo, as células fotovoltaicas foram usadas primeiramente para fornecer eletricidade aos satélites espaciais em órbita, e eram muito caras nessa época. Outras estimativas semelhantes mostraram que a geração de eletricidade pelo vento poderia ser iniciada quase imediatamente, a custos economicamente competitivos, se fossem investidas verbas suficientes na tecnologia eólica. Essas conquistas ocasionariam mudanças estruturais fundamentais na indústria de serviços de utilidade pública, uma vez que os geradores fotovoltaicos e eólicos, tal como o aquecimento solar, são usados com a máxima eficiência in loco, sem a necessidade de usinas centralizadas. O poder político das companhias de serviços públicos, relutantes em renunciar ao monopólio na produção de eletricidade, é hoje o principal obstáculo ao rápido desenvolvimento das novas tecnologias solares. Qualquer programa realista de energia solar terá de produzir combustível líquido suficiente para abastecer aviões e, pelo menos, parte de nosso transporte terrestre, e combustível líquido ou gasoso para ser usado em co-geradores onde o suprimento local de energia solar for inadequado. A tecnologia solar de mais fácil acesso para a obtenção desses combustíveis é também a mais antiga – a produção de energia a partir da biomassa. O termo “biomassa” refere-se à matéria orgânica produzida por plantas verdes, que representam energia solar armazenada. Essa energia não só pode ser recuperada sob a forma de calor, queimando-se o material, como pode também ser convertida em combustíveis líquidos ou gasosos, destilando-se álcool de cereais ou frutos fermentados, ou captando-se o metano que as bactérias geram a partir de estéreo, lixo ou esgotos. Esses dois combustíveis podem ser usados para acionar motores de combustão interna sem provocar qualquer poluição, e por métodos bem conhecidos e relativamente simples.

— O Brasil e a Biomassa

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O maior centro de produção de álcool a partir da biomassa é o Brasil, onde toda a gasolina contém até 20 por cento de álcool, e geradores simples de metano, produzindo combustível a partir de estéreo e esgotos, têm sido construídos aos milhões na Índia e na China. De todas as tecnologias solares, a produção de metano – um componente importante do gás natural – com a ajuda da atividade bacteriana parece ser a que mais se aproxima dos princípios observados em ecossistemas naturais. Envolve a cooperação de outros organismos – um aspecto característico de toda a vida – e pode ser usada com muita eficácia para reciclar lixos, esgotos e lodo subaquático, que constituem alguns dos nossos maiores poluentes. O resíduo orgânico da produção de metano é um excelente fertilizante, perfeitamente adequado para substituir pelo menos parte de nossos fertilizantes sintéticos, consumidores de recursos e poluidores. Tal como outras formas de energia solar, a biomassa está largamente dispersa, sendo portanto apropriada para a produção local, em pequena escala, de combustível. Neste ponto, cumpre ter em mente que a produção de combustíveis líquidos a partir de produtos agrícolas não alimentará nosso sistema de transportes em seu nível atual. Para tanto, seria imprescindível uma produção maciça de álcool a partir da agricultura, o que significaria o uso irresponsável do solo, pois isso causaria sua rápida erosão, como argumentou Wes Jackson de forma convincente. Embora a biomassa seja um recurso renovável, o solo. onde ela cresce não o é. Certamente podemos esperar uma significativa produção de álcool a partir da biomassa, incluindo o cultivo de plantas para esse fim, mas um programa maciço de álcool para alimentar as necessidades atuais de combustível líquido esgotaria nossos solos no mesmo ritmo em que estamos hoje exaurindo o carvão, o petróleo e outros recursos naturais. A saída para esse dilema será um completo replanejamento de nosso sistema de transportes, especialmente nos Estados Unidos, em conjunto com muitos outros aspectos de nosso estilo de vida perdulário e dilapidador de recursos. Isso não significará reduzir nossos padrões de vida. Pelo contrário, melhorará a qualidade de nossas vidas. Os competentes estudos de nossas opções energéticas acima citadas mostram que está aberto o caminho para um futuro solar. Embora significativos avanços tecnológicos sejam esperados em muitas áreas, não temos que esperar por quaisquer progressos tecnológicos decisivos para dar início a essa transição histórica. O que mais necessitamos é de uma acurada informação pública acerca do potencial da energia solar, a par de uma correspondente política social e econômica que facilite a passagem para a era solar. Qualquer um desses dois caminhos, que terão quase certamente que ser trilhados, encurtaria e facilitaria de maneira significativa o período de transição.

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— Sabedoria Incomum – Diálogos Notáveis – Meu encontro com J. Krishnamurti -por Fritjof Capra.

Um dos primeiros contatos diretos que tive com a espiritualidade do Oriente foi meu encontro com J. Krishnamurti no final de 1968. Quando ele proferiu uma série de palestras na UC de Santa Cruz, estava com setenta e três anos e a sua aparência era absolutamente estonteante. Seus traços indianos bem marcados, o contraste entre a pele escura e os cabelos brancos impecavelmente penteados, a elegância dos trajes europeus, a dignidade do semblante, o inglês medido e perfeito, e – acima de tudo – a intensidade da concentração e da presença dele deixaram-me encantado e perplexo. Os ensinamentos de Don Juan, de Carlos Castañeda, acabara de ser publicado, e ao ver Krishnamurti não pude deixar de comparar sua aparência com a da figura mítica do sábio yaqui. O impacto do carisma e da aparência física de Krishnamurti foi intensificado e aprofundado pelas coisas que disse. Pensador muito original, rejeitava toda autoridade espiritual e todas as tradições espirituais. Seus ensinamentos eram muito semelhantes aos do budismo, mas ele jamais empregava algum termo budista ou de qualquer outro ramo de pensamento tradicional do Oriente. A tarefa a que se propusera (usar a língua e o raciocínio racional para levar seus ouvintes além da linguagem e do uso da razão) era extremamente difícil, mas o modo como ele se desincumbia dela era impressionante. Krishnamurti escolhia algum problema existencial bem conhecido – medo, desejo, morte, tempo – como tópico de uma palestra, e principiava a falar usando palavras parecidas com estas: “Entremos nisso juntos. Não vou lhes dizer nada; não possuo autoridade alguma; vamos explorar essa questão juntos”. Em seguida, mostrava a futilidade de todos os modos convencionais para se eliminar, por exemplo, o medo, e perguntava, lenta e intensamente, com um senso acurado do impacto dramático de suas palavras: “É possível que vocês, neste exato momento, aqui neste lugar, possam se livrar do medo? Não suprimi-lo, não negá-lo, nem opor resistência a ele, mas sim eliminá-lo de uma vez por todas? Esta será a nossa tarefa hoje à noite: eliminarmos o medo por completo, de uma vez por todas. Se não conseguirmos isso, minha palestra terá sido em vão”.

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A cena já estava armada, a platéia, arrebatada, dominada pelo enlevo, e absolutamente atenta. “Examinemos então a questão”, prosseguia Krishnamurti, “sem julgarmos, sem condenarmos, sem justificarmos. O que é o medo? Examinemos isso juntos, vocês e eu. Vejamos se conseguimos realmente nos comunicar, estar no mesmo plano, na mesma intensidade, no mesmo momento. Usando-me como espelho, será que vocês conseguirão encontrar a resposta a esta pergunta extraordinariamente importante: o que é o medo?” E Krishnamurti passava então a tecer uma teia imaculada de conceitos. Mostrava que, para compreendermos o medo, temos de compreender o desejo; que para compreendermos o desejo, temos de compreender o pensamento; e, consecutivamente com o tempo, o conhecimento, o ser, e assim por diante. Apresentava uma análise brilhante de como tais problemas existenciais básicos estão interrelacionados – não na teoria, mas na prática. Krishnamurti não só confrontava cada membro da platéia com os resultados da sua análise, como também instava e convencia cada um a se envolver no processo de análise. No final, ficava uma sensação nítida e forte de que o único meio para se resolver qualquer um de nossos problemas existenciais é ir além do pensamento, além da linguagem, além do tempo – é “libertar-se do conhecido”, como diz no título de um de seus melhores livros, “Freedom from the known”. Lembro-me de que fiquei fascinado, mas também profundamente perturbado, com as palestras de Krishnamurti. Após cada uma delas, Jacqueline e eu permanecíamos acordados durante várias horas, sentados junto à nossa lareira, discutindo o que Krishnamurti dissera.

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  • Esse foi meu primeiro encontro direto com um mestre espiritual radical, e logo me vi em face de um grave problema. Eu mal iniciara uma promissora carreira científica, com que estava bastante envolvido emocionalmente, e então vinha Krishnamurti, com todo o seu carisma e persuasão, dizendo para eu parar de pensar, para eu me libertar de todo o conhecimento, para eu deixar o raciocínio lógico para trás. O que isso significava no meu caso? Deveria desistir da carreira científica nesse estágio inicial, ou deveria continuá-la, abandonando toda esperança de alcançar a auto-realização espiritual? Eu ansiava por me aconselhar com Krishnamurti, porém ele não permitia nenhuma pergunta em suas palestras e recusava-se a receber quem quer que fosse depois delas. Fizemos diversas tentativas para vê-lo, mas foi-nos dito, com firmeza, que Krishnamurti não queria ser perturbado. Foi uma feliz coincidência – ou não? – que finalmente nos propiciou um encontro com ele. Krishnamurti tinha um secretário francês e, após a última palestra, Jacqueline, que nasceu em Paris, conseguiu estabelecer um diálogo com esse homem. Eles se entenderam bem e, como resultado, terminamos por nos encontrar com Krishnamurti em seu apartamento na manhã seguinte. Senti-me um tanto intimidado quando finalmente vi o mestre cara a cara, mas não quis perder tempo. Eu sabia por que estava ali. “Como posso ser um cientista”, perguntei-lhe, “e ainda assim seguir seu conselho para interromper o pensamento e libertar-me do conhecido?” Krishnamurti não hesitou sequer um instante. Ele respondeu a minha pergunta em dez segundos, e de um modo que resolveu completamente o meu problema. “Primeiro você é um ser humano”, disse ele, “e depois um cientista. Antes você tem de se tornar livre, e essa liberdade não pode ser atingida por meio do pensamento. Ela é atingida pela meditação – a compreensão da totalidade da vida, em que cessam todas as formas de fragmentação.” Uma vez que eu alcançar tal compreensão da vida como um todo, explicou, poderia me especializar e trabalhar como cientista sem problema algum. E evidentemente nem se cogitava na abolição da ciência. Passando para o francês, Krishnamurti acrescentou: “J’adore la science. C’est merveilleux!” Após esse rápido mas decisivo encontro, só vi Krishnamurti de novo seis anos depois, ao ser convidado, juntamente com vários outros cientistas, a participar de uma semana de discussões com ele em seu centro educacional no Brockwood Park, ao sul de Londres. Sua aparência ainda era extremamente marcante, embora houvesse perdido um pouco da intensidade. No decorrer daquela semana fiquei conhecendo Krishnamurti muito melhor, inclusive alguns de seus defeitos. Quando falava, ele ainda era muito poderoso e carismático, mas fiquei desapontado pelo fato de jamais podermos realmente incluí-lo numa discussão. Ele falaria, mas não se disporia a ouvir. Por outro lado, mantive muitas discussões excitantes com meus colegas cientistas – David Böhm, Karl Pribram e George Sudarshan, entre outros. Depois disso praticamente perdi contato com Krishnamurti. Nunca deixei de reconhecer sua influência decisiva sobre mim, e com frequência ouvia falar dele por meio de várias pessoas, porém, não compareci a nenhuma outra palestra sua, nem li qualquer um de seus outros livros. Então, em janeiro de 1983, me vi em Madrasta, no sul da Índia, participando de uma conferência da Sociedade Teosófica Mundial, que ficava em frente à propriedade de Krishnamurti. Como ele estava lá e ia dar uma palestra naquela noite, resolvi aparecer para apresentar-lhe meus cumprimentos. O belíssimo parque, com suas gigantescas árvores seculares, estava repleto de gente, quase todos indianos, sentados em silêncio no chão, aguardando o início de um ritual de que a maioria já participara muitas vezes antes. Às oito horas Krishnamurti apareceu, vestido com trajes indianos, e caminhou lentamente mas com enorme segurança até uma plataforma que fora erguida. Foi maravilhoso vê-lo, aos oitenta e oito anos de idade, fazendo sua entrada como durante mais de meio século, subindo as escadas da plataforma sem ajuda de ninguém, sentando-se numa almofada, e unindo as mãos no tradicional cumprimento indiano para iniciar sua palestra. Krishnamurti falou durante setenta e cinco minutos sem nenhuma hesitação, e quase com a mesma intensidade que eu presenciara quinze anos antes.
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O tópico dessa noite era o desejo, e ele teceu sua teia com a clareza e habilidade de sempre. Foi uma oportunidade única para eu avaliar a evolução de meu próprio entendimento desde a época em que o conhecera, e senti pela primeira vez que eu realmente compreendia seu método e sua personalidade. A sua análise do desejo foi bela e cristalina. A percepção causa uma reação sensorial, disse ele, o pensamento então intervém – “Eu quero…“, “Eu não quero…“, “Eu desejo…“ -, e assim é gerado o desejo. O desejo não é causado pelo objeto de desejo, mas persistirá com diversos objetos enquanto intervier o pensamento. Portanto, não nos libertaremos do desejo suprimindo ou evitando a experiência sensorial (o modo do asceta). O único meio para nos libertarmos do desejo é libertando-nos do pensar. O que Krishnamurti não disse é como podemos nos libertar do pensamento. Como Buda, ele ofereceu uma análise brilhante do problema, mas, à diferença dele, não mostrou um caminho claro para a libertação. Talvez, pensei, o próprio Krishnamurti não houvesse avançado o suficiente por esse caminho… Talvez não houvesse se libertado o suficiente de todo o condicionamento para poder levar seus discípulos à plena auto-realização. Depois da palestra, fui convidado para jantar com Krishnamurti e várias outras pessoas. Compreensivelmente ele estava bastante exausto devido a seu esforço e sem ânimo para qualquer discussão. Nem eu pretendia algo assim. Fora ali apenas para mostrar-lhe a minha gratidão, sendo ricamente recompensado. Contei a Krishnamurti a história de nosso primeiro encontro, e agradeci-lhe mais uma vez por sua influência e ajuda decisivas, estando consciente de que esse talvez fosse o nosso último encontro, como de fato acabou sendo. O problema que Krishnamurti resolvera para mim, à maneira zen, de um só golpe, é o problema com que a maioria dos físicos se deparam quando confrontados com as ideias das tradições místicas – como é possível transcender o pensamento sem abandonar um compromisso com a ciência? Esse é, acredito, o motivo pelo qual tantos de meus colegas sentiram-se ameaçados por minhas comparações entre a física e o misticismo. Talvez lhes seja proveitoso saber que eu também já senti a mesma ameaça. E a senti com todo o meu ser. No entanto, isso foi no início de minha carreira, e tive uma enorme felicidade: a mesma pessoa que me fez perceber a ameaça foi também a que me ajudou a transcendê-la.

— Discussão Online – Fritjof Capra – Português
O físico austríaco Dr. Fritjof Capra, autor de best-sellers como “O Ponto de Mutação” e “A Teia da Vida”, conversou com os professores participantes do concurso cultural “Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade”

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Fritjof Capra Website — Fritjof Capra Books — Fritjof Capra Courses

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— Conclusão e Nota do Blog Fritjof Capra é um dos mais recentes pensadores que emergiu juntamente com o pensamento científico, social e filosófico, abordando por isso em suas obras, perspectivas que incluem como ponto chave a ciência aliada à sustentabilidade. Sua obra propõe uma nova compreensão científica em todos os níveis dos sistemas vivos, sejam organismos, sistemas sociais e ecossistemas, baseando-se em uma nova percepção da realidade. A Ecologia Profunda, tema extensivamente abordado em seus livros e palestras acerca da crise de percepção pela qual passa a ciência e a sociedade aponta soluções, as quais precisam estar atreladas a uma profunda mudança radical na percepção, no pensamento e nos valores, em uma dimensão política, cultural, social e científica. Segundo o autor, os problemas da época não podem ser compreendidos isoladamente como foi e ainda é proposto por muitos, pois são sistêmicos e estão interligados, sendo interdependentes. Propondo, então, uma mudança de paradigma, a qual, como esperado, não é facilmente aceita, por se tratar de uma visão estranha e inesperada da realidade. Uma mudança do paradigma mecanicista preconizado por Newton e Descartes por uma nova forma de pensar a ciência, a filosofia e mesmo as leis que regem a vida em toda sua complexidade, um novo paradigma. O novo paradigma proposto pelo autor permeia uma visão de mundo holística, a qual concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas, podendo ainda ser definido e entendido como uma visão ecológica, a qual reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos e na qual indivíduos e sociedades encaixam-se nos processos cíclicos da natureza e dependem desses processos. Por conseguinte, a mudança de paradigmas requer uma expansão não apenas de nossas percepções e maneira de pensar, mas também de mudanças nos valores. A visão emergente do pensamento holístico no sentido de ecologia profunda enfatiza que a vida se encontra em sua própria essência, o que é particularmente importante para a ciência, pois no velho paradigma, a física (baseada no paradigma mecanicista) foi o modelo e fonte metafórica para todas as ciências, a física, aos poucos perdeu o seu papel como a ciência que fornece a descrição mais fundamental da realidade. Na atualidade, a mudança de paradigma na ciência implica em uma mudança da física para as ciências da vida. No século XX, a perspectiva holística passa a ser conhecida como “sistêmica” e a principal característica do pensamento sistêmico esteve presente em várias disciplinas de modo simultâneo, sendo os biólogos os pioneiros a abordar esse pensamento, enfatizando a concepção dos organismos vivos como totalidades integradas, sendo posteriormente enriquecida pela nova ciência da Ecologia. São os ecologistas como Capra, no seu livro “A Teia da Vida”, que introduzem a concepção de sistemas vivos como redes, fornecendo uma nova perspectiva sobre as chamadas hierarquias da natureza. A saber, essa nova perspectiva, vem explicar que na natureza não há hierarquias, não há “acima” ou “abaixo”. Há somente redes alinhadas dentro de outras redes. Essa concepção de rede representou avanços na compreensão científica não apenas dos ecossistemas, mas também da própria natureza da vida. A essência da obra de Capra mostra de uma forma bastante coerente que não é pela fragmentação das ciências, da filosofia, da sociedade e da natureza que se tem uma compreensão geral das mesmas, não é por partes que a vida e toda a complexidade que esta palavra carrega em seu significado, devem ser analisadas, mas pelo todo que faz compreender a essência. O ser humano tomado como um ser complexo em relação aos demais organismos vivos, não pode ser visto como um ser controlador obrigatório da natureza e superior às demais distintas formas de vida, pois não se trata de um ser externo à natureza, ele faz parte dela, é a natureza. Não há partes isoladas que funcionam independentemente nesse complexo sistema que é a vida, vista aqui não apenas em sua forma biológica, mas social, política, cultural e científica, essa é uma teia, da qual o ser humano é apenas um fio.
EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL