David Bohm, um físico heterodoxo…

Monografias.comPoderíamos imaginar o místico como alguém em contato com as espantosas profundezas da matéria ou da mente sutil, não importa o nome que lhes atribuamos. ~David Bohm~

Físico norte-americano, David Bohm foi aluno de J. Robert Oppenheimer e durante a Segunda Guerra Mundial estudou os efeitos do plasma nos campos magnéticos, e trabalhou para o desenvolvimento da bomba atômica. Trabalhou também com Einstein, na Universidade de Princeton. Suas contribuições para a física, principalmente na área da mecânica quântica e teoria da relatividade, foram significativas. Ainda como estudante de pós-graduação em Berkeley, chegou a uma teoria que desempenha papel importante nos estudos da fusão – fenômeno hoje conhecido como “difusão de Bohm”. Seu primeiro livro, Teoria quântica, publicado em 1951, foi considerado por Einstein a exposição mais clara que ele já havia visto sobre o assunto.

Em colaboração com Karl Pribram, neurocientista de Stanford, estabeleceu a fundamentação para a teoria de que o cérebro funciona de forma similar a um holograma, segundo princípios matemáticos e padrões de ondas.

As visões científica e filosófica e Bohm são inseparáveis. Em 1959, lendo um livro do filósofo indiano Krishnamurti, realizou o quanto suas próprias idéis sobre mecânica quântica se fundiam com as idéias filosóficas de Krishnamurti, com que atou uma forte amizade. Juntos, promoveram palestras e debates sobre assuntos importantes e que depois foram publicados em livros. Em seu livro Totalidade e Ordem Implícita, de 1980, trouxe a teoria sobre as variáveis ocultas e a interpretação superficial da mecânica Quântica, propondo que uma ordem oculta atua sob aparente caos e falta de continuidade das partículas individuais de matéria descritas pela mecânica quântica. Bohm, a exemplo de Einstein, mas por razões diferentes, nunca aceitou as interpretações correntes da teoria quântica.

A Teoria da Ordem Implícita…

A idéia básica da ordem implícita: “Em geral, a totalidade da ordem abrangente não pode se tornar manifesta para nós; somente um certo aspecto dela se manifesta. Quando trazemos essa ordem abrangente para o aspecto manifesto, temos uma experiência de percepção. Mas isso não quer dizer que a totalidade da ordem seja apenas aquilo que se manifesta. Na visão cartesiana, a totalidade da ordem, pelo menos potencialmente, é manifesta, embora não saibamos como manifesta-la por nós mesmos. Precisaríamos de microscópios, telescópios e outros instrumentos mais”.

A sugestão básica da teoria de Bohm, de início, é a de que vivemos num mundo multidimensional e a nossa moradia está situada no nível mais óbvio e superficial: o mundo tridimensional dos objetos, espaço-tempo, ou seja, na ORDEM EXPLÍCITA. Neste nível, explica Bohm, “a matéria é de graduação densa, e embora possa ser descrita em relação a si mesma, não é a maneira de explicá-la e entendê-la com clareza. Infelizmente, nesse nível, é que muitos físicos trabalham hoje em dia, apresentando suas descobertas na forma de equação de significado obscuro“.

Então, o que fazer? Bohm indica o caminho: avançar para um nível mais profundo, para a ORDEM IMPLÍCITA, a fonte ou fundo abrangente de toda a nossa experiência física, psicológica e espiritual. Esta fonte está situada numa dimensão de extrema sutileza, ou seja, na ORDEM SUPERIMPLÍCITA. E não termina aí, pois além dela pode-se postular muitas ordens semelhantes “mergulhando numa fonte ou esfera infinita n-dimensional“. A filósofa Renèe Weer perguntou a Bohm em entrevista se isso ocorreria como na teoria de campo de Einstein. Bohm respondeu: “Na ordem implícita, não somente lidamos sempre com o todo (como faz a teoria de campo), mas também dizemos que as conexões do todo nada têm a ver com a localização no espaço e no tempo, mas com uma qualidade inteiramente diversa, denominada abrangência”. A entrevistadora pediu maiores explicações: “em outras palavras, o importante é inexistência de locais de cruzamento ou travessia?”, perguntou ela. A resposta de Bohm: “Nos modelos antigos, ou uma partícula cruza um lugar, ou uma força ou campo de energia cruza esse lugar; portanto, do ponto de vista da ordem implícita, não vemos distinção fundamental entre Einstein e Newton. Dizemos que são diferentes, mas ambos diferem na mesma medida da ordem implícita”.

O Holomovimento…

Ao fundo vasto e dinâmico desta teoria, Bohm chamou Holomovimento. Segundo Bohm, o holomovimento está situado na esfera do que é manifesto. O movimento básico do holomovimento é o recolhimento e o desdobramento.

“Afirmo que toda a existência é, basicamente, um holomovimento que se manifesta numa forma relativamente estável”

Bohm explica que o fluxo está, pelo menos, numa condição de equilíbrio “fechando-se como vórtice que se fecha sobre si mesmo, embora continue a mover-se”. 

A entrevistadora quis saber mais:
– O senhor disse que essas seriam formas mais densas de matéria e não mais sutis ou menos estáveis.

Bohm: “Digamos que são formas mais estáveis de matéria. Veja, até a nuvem conserva uma forma estável, de modo a ser vista como uma manifestação do movimento do vento. Da mesma maneira, a matéria como que formaria nuvens no interior do holomovimento e elas manifestariam o holomovimento aos nossos sentidos e pensamentos comuns”. 
– Seriam todas as entidades e… nós mesmos, com todas as nossas faculdades, formas do holomovimento?
Bohm: “Sim, e também as células, os átomos. Acrescento que isso começa a favorecer a compreensão da mecânica quântica: esse desdobramento constitui uma idéia direta do que é entendido pela matemática da mecânica quântica. Estamos falando precisamente sobre o que é chamado de transformação unitária ou descrição matemática básica do movimento na mecânica quântica. Trata-se simplesmente da descrição matemática do holomovimento”.

Você não vê o vento, apenas os efeitos do vento. ~Robert Kirshner~

Relação entre o Holomovimento e a Matemática da Moderna Teoria Quântica…

Bohm: “A matemática moderna da teoria quântica considera a partícula como um estado quantizado do campo, isto é, um campo espalhado no espaço, mas, de alguma forma misteriosa, dotado de um quantum de energia. Cada onda do campo apresenta um certo quantum de energia proporcional à sua freqüência. Considerando-se o campo eletromagnético no espaço vazio, por exemplo, verá que cada ponto possui aquilo que se chama energia em ponto zero, abaixo do qual não pode descer, mesmo não havendo energia disponível. Se se pudesse juntar todas as ondas em uma região qualquer, se descobriria que estão dotadas de uma quantidade infinita de energia já que é possível um número infinito de ondas. Entretanto, talvez se esteja certo em supor que a energia não pode ser infinita, que não é possível continuar adicionando infinitamente ondas cada vez mais curtas, cada qual contribuindo para a energia. Deverá haver uma onda de comprimento mínimo, caso em que o número total de ondas saia finito, como finita também seria a energia.

Qual seria o comprimento mínimo? Parece existir razão para suspeitar que a teoria gravitacional será capaz de proporcioná-lo, de acordo com a relatividade geral, o campo gravitacional também determina a significação de comprimento e mensuração. Quando afirmamos que o campo gravitacional é constituído de ondas quantizadas dessa forma, descobre-se que existe um determinado comprimento abaixo do qual o campo gravitacional se tornaria indefinível em virtude do movimento em ponto zero; não se poderia, então, definir o comprimento. Assim, pode-se afirmar que a propriedade da mensuração, o comprimento, desaparece a curtas distâncias, num local em torno de 10-33 cm. É uma distância bem pequena, pois as distâncias mais curtas que os físicos demonstraram são de 10-16 cm, mais ou menos, ou seja, um longo caminho a percorrer. Caso se avaliasse a quantidade de energia no espaço, com essa onda de comprimento mínimo, concluir-se-ia que a energia existente num centímetro cúbico ultrapassa e muito a energia total da matéria conhecida no universo. Como entender tal coisa?

A teoria moderna afirma que o vácuo contém toda a energia até então ignorada (pelos físicos) por não poder ser mensurada por instrumentos. Ora, nos termos da filosofia, apenas o que pode ser mensurado por instrumentos dever ser considerado real, em que pese o fato de alguns físicos informarem a existência de partículas absolutamente não-mensuráveis por qualquer instrumento. Só o que se pode dizer é que o atual estágio da física teórica implica a aceitação de que o espaço vazio possui essa energia, sendo a matéria tão somente um pequenino desdobramento dela. Assim, a matéria não passa de uma minúscula onda nesse portentoso oceano de energia, embora dotada de relativa estabilidade e revestida de caráter manifesto. Adianto, pois, que a ordem implícita aponta para uma realidade que ultrapassa de muito aquilo que denominamos matéria. A matéria é apenas uma ondazinha nesse contexto (…) Nesse oceano de energia, precisamente, que não está primordialmente no tempo e no espaço, mas na ordem implícita (…) Não manifesta. E pode manifestar-se nessa pequenina porção de matéria (…) Supõe-se que a fonte última é imensurável, fora do alcance de nosso conhecimento. São estes os termos da física contemporânea.”

Bohm faz uma importante descoberta, esclarecendo como a energia que emana do TODO, da ordem implícita, pode assumir aspectos diferentes em indivíduos diferentes. Ele esclarece as dúvidas dizendo que “o Todo é enriquecido pela introdução da diversidade e pela realização da unidade da diversidade (…) A individualidade só é possível enquanto desdobramento do todo. Seria ela, então, um egocentrismo?” O cientista-filósofo afirma que o egocentrismo não pode ser confundido com individualidade, o primeiro é baseado na auto-imagem, um erro, uma ilusão. A segunda desdobra-se a partir do todo de maneira particular e num momento particular”.

A Evolução…

A natureza, sob determinados aspectos, cria através da evolução. Bohm já havia manifestado, na sua teoria, assertivas que nos lembram muito a filosofia budista:
“Somos capazes de ordenar o que fazemos. Podemos desempenhar um papel funcional na produção de uma ordem superior, que seria inviável sem nós. Não apenas a modificamos levemente, mas, principalmente, embora provoquemos minúsculas mudanças no todo, isso é crucial para que essa ordem possa transformar-se em algo novo, capaz de por em ação o seu potencial… Somos parte do movimento, não há separação entre eu e ele; somos parte da maneira com que se molda a si próprio.”

O Gênesis – A Criação do Universo…

“A idéia atual do universo pode representar algum estágio de um universo maior, um universo de luz. Até onde podemos perceber, esse universo de luz é eterno. Entretanto, a certa altura, alguns desses raios luminosos se juntaram e produziram a grande explosão – o Big-Bang. Isso desencadeou o nosso universo, que também terá um fim”.
O cientista especifica onde está situado este universo luminoso – além do tempo – o que pode significar que existam outros universos além do nosso, com várias idades, várias eternidades e, necessariamente, não serão sucessivos.

Descartes, na física, vê o movimento como sendo uma entidade ou qualquer coisa que se mova de um ponto a outro. O holomovimento de Bohm não concorda com o pensamento cartesiano, o seu holomovimento é MANIFESTAÇÃO e NÃO-MANIFESTAÇÃO. Nele, a ordem implícita se torna manifesta e não-manifesta, e assim por diante.

Algo que nos lembra a filosofia hindu da Criação…

As pessoas intuem uma forma de inteligência que, no passado, organizou o universo, e a personalizam chamando-a Deus. ~David Bohm~

O Universo Pensa? Criação e Seleção…

“Sendo a ordem explícita – o universo de luz – a FONTE de toda a manifestação, podemos supor que, talvez, o universo PENSA, ou algo assim (…) O universo tenta uma variedade de formas. A seleção natural explica como as coisas sobrevivem depois de sua emergência ou aparição, mas não explica porque tantas formas surgiram. Parece existir uma tendência em produzir formas e estruturas, sendo a sobrevivência ou seleção natural um mero mecanismo que escolhe as formas destinadas a durar. Toda forma incompatível consigo mesma ou com o meio ambiente está fadada ao desaparecimento. Penso que o universo aprende.”

Algo que nos lembra a Teoria das Idéias de Platão, onde o universo seria o Demiurgo…

A Produção de Formas…

“Observando a natureza, veremos que formas elaboradas e complexas não podem ser explicadas pela mera exigência da sobrevivência. Se nossa noção de tempo postula a criatividade de cada momento, então, a todo o momento, é possível que surjam novas estruturas, coexistindo com algumas antigas. Podemos então dizer que a natureza está constantemente explorando novas estruturas de maneira intencional, e, quando estas se mostram capazes de sobreviver (mediante processo de reprodução), tomam corpo e se tornam estáveis”.

“A semente: energia e nutrientes vêm do sol, do ar, da terra, da água e do vento, mas a própria semente tem pouquíssima energia. No entanto, possui a forma da planta e essa minúscula energia ou forma se imprime em todos os outros fatores para produzir a planta. Essa pitada de energia governa, de algum modo, o desenvolvimento subseqüente, de modo que o sistema inteiro se destina à produção e uma planta e não de um cão, de um gato ou de outra coisa qualquer… Pensamento e matéria são ordens muito parecidas. Podemos dizer que a natureza ou a matéria também é criatividade e pensamento intuitivo. Assim, num certo sentido, a natureza tem vida. E inteligência. Ela é mental e material, como nós. Se alguém é percebido como inimigo, a matéria se organiza de maneira diferente do que o faria caso se tratasse da percepção de alguém amistoso. O elétron faz praticamente o mesmo que nós, ao reagir a determinada situação. Ele observa o ambiente.”

Leia abaixo para melhor entender:

O DNA E AS EMOÇÕES…

A seguir três experimentos com o DNA (ADN) que provam as qualidades e auto-cura do mesmo em consonância com os sentimentos da pessoa, como foi relatado por Gregg Braden em seu programa intitulado Curando Corações/Curando Nações: A Ciência da Paz e o Poder das Orações:

EXPERIMENTO #1

O primeiro experimento foi realizado pelo Dr. Vladimir Poponin, da Academia Russa de Ciência. Nesta experiência começou-se por esvaziar um recipiente (quer dizer que se criou um vazio em seu interior) e o único elemento deixada dentro foram fótons (partículas de luz). Foi medida a distribuição destes fotons e descobriu-se que estavam distribuidos aleatoriamente dentro deste recipiente. Este era o resultado esperado.

Então foi colocada dentro do recipiente uma amostra de DNA e a localização dos fótons foi medida novamente. Desta vez os fótons haviam se ORGANIZADO EM LINHA com o DNA. Em outras palavras, o DNA físico produziu um efeito nos fótons não-físicos.

Depois disto, a amostra de DNA foi removida do recipiente e a distribuição dos fótons foi medida novamente. Os fótons PERMANECERAM ORDENADOS e alinhados onde havia estado o DNA. A que estão conectadas as partículas de luz?

Gregg Braden diz que estamos impelidos a aceitar a possibilidade que exista um NOVO campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio deste campo.

EXPERIMENTO # 2

Este experimento foi levado a cabo pelos militares. Foram recolhidas amostras de leucócitos (células sanguíneas brancas) de um número de doadores. Estas amostras foram colocadas em um local equipado com um aparelho de medição das mudanças elétricas. Nesta experiência, o doador era colocado em um local e submetido a “estímulos emocionais” provenientes de vídeoclips. O DNA era colocado em um lugar diferente do que se encontrava o doador, mas no mesmo edifício.

Ambos, doador e seu DNA, eram monitorados, e quando o doador mostrava seus altos e baixos emocionais (medidos em ondas elétricas), o DNA expressava RESPOSTAS IDÊNTICAS e AO MESMO TEMPO. Não houve lapso e retardo de tempo de transmissão. Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATAMENTE com os altos e baixos do doador.

Os militares queriam saber o quão distantes podiam ser separados o doador e seu DNA e continuarem observando este efeito. Pararam de experimentar quando a separação atingiu 80 kilometros entre o DNA e seu doador e continuaram tendo o MESMO resultado. Sem lapso e sem retardo de transmissão.

O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo. Que significa isto? Gregg Braden diz que isto significa que as células vivas se reconhecem por uma forma de energia não reconhecida anteriormente. Esta energia não é afetada pela distância e nem pelo tempo. Esta não é uma forma de energia localizada, é uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo. 

EXPERIMENTO #3

O terceiro experimento foi realizado pelo Instituto Heart Math e o documento que lhe dá suporte tem este título: Efeitos locais e não locais de freqüências coerentes do coração e alterações na conformação do DNA (Não se fixem no título, a informação é incrível!)

Este Experimento relaciona-se diretamente com a situação do Antrax. Neste experimento tomou-se o DNA de placenta humana e colocou-se em um recipiente onde se podia medir as alterações do mesmo. Vinte e oito amostras foram distribuídas, em tubos de ensaio, ao mesmo número de pesquisadores previamente treinados. Cada pesquisador havia sido treinado a gerar e sentir sentimentos, e cada um deles podia ter fortes emoções. O que se descobriu foi que o DNA MUDOU DE FORMA de acordo com os sentimentos dos pesquisadores.

  1. Quando os pesquisadores sentiram gratidão, amor e apreço, o DNA respondeu RELAXANDO-SE, e seus filamentos esticando-se. O DNA tornou-se mais grosso.
  2. Quando os pesquisadores SENTIRAM raiva, medo ou stress, o DNA respondeu APERTANDO-SE. Tornou-se mais curto e APAGOU muitos códigos.

Você já se sentiu alguma vez “descarregado” por emoções negativas?Agora já sabe porque seu corpo também se descarrega! Os códigos de DNA conectaram-se novamente quando os pesquisadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão e apreço.

Esta experiência foi aplicada posteriormente a pacientes com HIV positivo. 

Descobriram que os sentimentos de amor, gratidão e apreço criaram RESPOSTAS DE IMUNIDADE 300.000 vezes maiores que a que tiveram sem eles. Assim, o que temos aqui é uma resposta que nos pode auxiliar a permanecermos com saúde, sem importar quão daninho seja o vírus ou a bactéria que esteja flutuando ao redor. Mantendo os sentimentos de alegria, amor, gratidão e apreço.

Estas alterações emocionais foram mais além de seus efeitos eletromagnéticos. Os indivíduos treinados para sentirem amor profundo foram capazes de mudar a forma de seu DNA. Gregg Braden diz que isto ilustra uma nova forma de energia que conecta toda a criação. Esta energia parece ser uma REDE ESTREITAMENTE TECIDA que conecta toda a matéria. Podemos influenciar essencialmente esta rede de criação por meio de nossas VIBRAÇÕES. 

O que tem a ver os resultados destas experiências com nossa situação presente? Esta é a ciência que nos permite escolher uma linha de tempo que nos permite estar a salvo, não importa o que aconteça. Como Gregg explica em seu livro O efeito Isaías, basicamente o tempo não é apenas linear (passado, presente e futuro) mas também é profundidade. A profundidade do tempo consiste em todas as linhas de tempo e de oração que possam ser pronunciadas ou que existam. Essencialmente, suas orações já foram respondidas. Simplesmente ativamos a que estamos vivendo por meio de nossos SENTIMENTOS.

É assim que criamos nossa realidade, ao escolhermos nossos sentimentos. Esses sentimentos estão ativando a linha do tempo por meio da rede de criação, que conecta a energia e a matéria do universo. Lembre-se que a lei do Universo é que atraímos aquilo que colocamos em nosso foco. Se focas em temer qualquer coisa seja lá o que for, estás enviando uma forte mensagem ao Universo para que te envie aquilo a que mais temes. Em troca, se puderes manter-te com sentimentos de alegria, amor, apreço ou gratidão, e focar em trazer mais disto para tua vida, automaticamente irás afastar o negativo.

Estarias escolhendo uma LINHA DE TEMPO diferente com estes sentimentos. Sendo assim, esta é uma proteção para o que vier: Busque algo pelo qual estar alegre todos os dias, cada hora se possível, momento a momento, ainda que sejam alguns poucos minutos. Esta é a mais fácil e melhor das proteções que podes ter.

Fonte:Gregg Braden

A matéria…

Bohm, falando sobre a metáfora existente no misticismo (iluminado, iluminação, fez-se a luz):
“Quando um objeto se aproxima da velocidade da luz, segundo a relatividade, seu espaço interno e seu tempo interno mudam; o relógio se atrasa em relação a outras velocidades e a distância é encurtada. Descobre-se que as duas extremidades do raio luminoso não guardam tempo ou distância entre si, representando conseqüentemente um contato imediato (esclarecido pelo físico G. N. Lewis nos anos 20). No ponto de vista da moderna teoria de campo, os campos fundamentais são os dotados de energia superior, em que a massa pode ser negligenciada; eles poderiam se mover à velocidade da luz. A massa é um fenômeno originado da conexão dos raios luminosos em seu avanço e recuo, uma espécie de consolidação num dado esquema. Então, é como se a matéria fosse luz consolidada, congelada. A matéria não se constitui apenas de ondas eletromagnéticas, mas, num certo sentido, de outros tipos de ondas que avançam à mesma velocidade. Portanto, toda a matéria é condensação de luz em esquemas que avançam e recuam a velocidades médias, inferiores à da luz. O próprio Einstein teve vislumbres dessa idéia. Diríamos que vir à luz, significa assumir a atividade fundamental onde a existência se embasa, ou, pelo menos, aproximar-se disso. A luz é o meio através do qual o universo inteiro se concentra em si mesmo… É uma condição real, pelo menos no quadro da física… A luz é energia, informação. Conteúdo, forma e estrutura. É o potencial de tudo”.

A física…

“A física moderna não passa de um sistema destinado a computar e fornecer resultados empíricos. De fato, considero que toda a idéia nova deve pressupor o livre jogo da mente, sem demasiada consideração pelos resultados empíricos”.

Bohm acreditava na consciência como algo não separado da matéria e do processo neurofisiológico. Perguntado se os físicos convencionais aceitariam a sua teoria, Bohm respondeu – “Eles já aceitaram”, mas acrescentou também que eles diziam-lhe o seguinte: “Para que serve? Não produz nada diferente daquilo que já fizemos. Só nos interessam resultados empíricos. Levaremos isso em consideração quando começar a fazê-lo, levaremos tudo em consideração”.
O físico lamentou então “um dos erros da ciência”, também os estendendo à nossa sociedade: “O resultado empírico como principal objetivo é o que se apresenta como verdade, desde que tenha por trás de si argumento lógico-matemático”.

“O ensino da física decaiu muito; foi se tornando cada vez mais dogmático e mecânico, o que é lamentável. Todas as questões candentes dos anos 30 se desvaneceram completamente. O que se faz hoje é apresentar fórmulas aos estudantes e declarar: ‘Isso é a mecânica quântica’. E assim a nova geração vai escrevendo livros sem uma base sólida, esquecendo as profundas questões filosóficas que sempre foram o sustentáculo da abordagem total da física”.

Além de clara e profunda, a teoria de Bohm tem o mérito de poder ser considerada a primeira, em todos os tempos, a revelar e provar no plano científico algumas verdades seculares que até então podiam apenas ser aceitas e compreendidas pela fé. ~Eduardo C. Borgonovi~

Bibliografia:
· Diálogos com Cientistas e Sábios –Renèe Weber ed. Cultrix
· O livro das Revelações – Eduardo Castor Borgonovi – ed. Alegro
· Krishnamurti, & D. Bohm – Truth and Actuality – Victor Gollanez Ltd.
· A Totalidade e a Ordem Implicada – David Bohm – São Paulo – Cultrix.

Referência:
Jornal Infinito;
Wikipedia;
Expressionismo nas ciências;
Holocosmologia

Deixe um comentário