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Até há pouco tempo, do ponto de vista científico, médiuns só poderiam ser classificados na categoria de doentes mentais. Não havia desta forma outro recurso, além do tratamento psiquiátrico. Hoje, embora estas ideias ainda sejam dominantes e a fenomenologia espírita seja vista como uma doença ou algo “imaginário”, “não científico”, “crendice”, estudos de casos têm demonstrado que a mediunidade não é transtorno mental. O psiquiatra Alexander Moreira realizou uma pesquisa que comprova que, embora em algumas situações possam apresentar semelhanças de comportamentos, mediunidade não é doença mental. Em seu trabalho, os médiuns estudados não demonstraram transtornos ou problemas de saúde. Pelo contrário, a grande maioria era representada por pessoas bem resolvidas psicologicamente, socialmente, cognitivamente. Em transe, manifestavam ideias, conteúdos e estilos de linguagem diferentes daqueles que os caracterizavam, porém fora do transe, não havia consequências negativas ou distorções em seu universo psíquico.
Vale notar que, em algum momento de sua história pessoal, o médium pode parecer uma pessoa em desequilíbrio mental, pois sua sensibilidade ampliada o torna vulnerável a influencias espirituais diversas, até que consiga, com ajuda específica, conhecer e dominar seu potencial sensitivo.
Todo transtorno ou desequilíbrio gera sofrimento não só à pessoa, mas desestabiliza os laços afetivos, gerando dor, insegurança e estresse nos familiares e amigos mais próximos (e amados). Entretanto, é preciso destacar que existem formas de diferenciação entre transtornos mentais e manifestações mediúnicas, O psiquismo humano é complexo e não se pode improvisar a solução de problemas intrincados, que se refletem em comportamentos alterados O acompanhamento de médicos e psicólogos é muito importante. Porém, a assistência espiritual é sempre indicada, seja para solucionar os distúrbios de natureza espiritual, seja para potencializar os resultados do tratamento médico, ou para apoiar os familiares, inspirando a melhor maneira de atuar em cada desafio.
Observando os médiuns experientes, que em seu trabalho generoso fazem a ponte de luz por onde transita a inspiração superior, esperamos que a sociedade aprenda a temperar a lida terrena com o aroma do sagrado, assumindo assim uma visão abrangente e profunda sobre o significado da vida. Suzana agradece.